segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CAMINHOS ERRADOS

CAMINHOS ERRADOS

"Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte." Provérbios 14:12

Pensamento: Quantas pessoas que conduzem a sua vida como lhe bem entendem não se importando com as conseqüências e nem se as suas atitudes vão prejudicar ou magoar o próximo. Para alguns este tempo já chegou, pois foi machucado ou injustiçado pelas atitudes dos outros. Estamos vivendo um momento em que as pessoas só pensam em si e no seu prazer, que nem sempre é o mesmo que o meu ou que o seu. Por isso, irmão e irmã, que está recebendo esta mensagem, vamos começar por nós. Vamos mostrar as pessoas que não conhecem a Jesus que existe um caminho que nos leva direto ao Senhor nosso Deus. Um caminho sem atalho ou desvio. Um caminho que não bifurca. Um caminho certo e reto que é o da justiça, do amor ao próximo e da generosidade.

Oração: Pai, oramos em nome de Jesus e peço que o Senhor nos mostre o melhor caminho, pois queremos caminhar por ele, não nos deixe desviar, por que sabemos que só há um caminho que nos leva a Tua Santíssima presença. Em nome de Jesus. Amém.
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domingo, 30 de agosto de 2015

ATÉ QUE PONTO É A SUA CONFIANÇA EM DEUS?

ATÉ QUE PONTO É A SUA CONFIANÇA EM DEUS?

Abram suas bíblias e leiam comigo: Romanos 8:31.35.37-39.

31. Que diremos pois estas coisas? Se Deus é por nós quem será contra nós. 35. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? 37. Mas em todas essas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. 38. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, 39. nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos separará do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”!

OREMOS AO SENHOR: Pai de amor, Deus de bondade e de misericórdia, como constantes aprendizes dos seus ensinamentos, contidos em vossa Palavra; cremos, Pai Santo, que enquanto tivermos vida em nosso corpos estaremos aprendendo sempre, do Senhor, coisas novas. Mande teu Santo Espírito para nos revelar o que o Senhor quer nos falar nesta palestra de agora.
Amados, fomos constituídos pessoas humanas, com mente e capacidade de viver uma vida de santidade, enquanto estivermos residindo nesta tenda, que é esse nosso corpo mortal. O ser santo, não depende do querer de cada um, mas, é alguém, que os olhos de Deus, que vêem alem do agora, e nos escolhe para a santidade. Com bem nos fala James Motegomery Boice, no Livro Fundamentos da Fé Cristã, Manual de Teologia: “Santo, não é uma pessoa que atingiu certa grande bondade, porém, alguém separado por Deus. Santos são os chamados que compõe a Igreja”.

Não restam dúvidas, quando a gente tem esse encontro com Deus, como bem diz o Padre José Fernandes no bojo de uma das suas canções: “Quando a gente encontra Deus quer ficar cada dia melhor, quer ver Deus cada dia maior, no coração de cada pessoa...”. Assim, eu, você, nós, escolhidos ou não por Deus para sermos santos vivamos nesta vontade. “Mas como”? Tu podes me perguntar. Vivendo de um jeito, com Deus; confiando que tens a santidade e não deixando que nada venha burlar, mudar, modificar em você essa sua maneira de ser bom, amoroso, compassivo e com vida de oração.
O que lemos em Efésios 3:20-21? “Ora, aquele (Deus), que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos segundo o poder que em nós opera (Espírito Santo), a esse (Deus) glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre”.
Não deixemos que nada venha burlar em nós essa confiança que temos no poder de Deus. Nada deve nos fazer retroceder de crer no amor e na proteção de nosso amado Deus. Não é isso que vimos nos versículos 37 e 38 da leitura de abertura? Nada nos separa desse amor, como J. Neto diz em uma das suas canções. Em Jesus somos mais do que vencedores (Rm 8:37).

Buscando essas confirmações vemos lá em Apocalipse 15:4ª “Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome”?
Esse temor de Deus não é medo, como afirma ao Aurélio em seu dicionário; mas sim, é um cuidado, um zelo, vontade constante de nunca desagradar à pessoa de nosso amado Deus. Deus nos quer fieis a Ele. J. Montegumery Boice afirma em seu manual de teologia que: “Uma pessoa casada não deve permitir que uma terceira pessoa entre em seu relacionamento íntimo. Assim, de forma semelhante, Deus rejeita qualquer ataque a Seus direitos exclusivos como Senhor de sua criação humana”.

Nossa crença amados, é em um Deus bom, justos e acima de tudo fiel ao que diz em sua Palavra Revelada na Bíblia. Vejamos o que o que nos diz Moisés em seu cântico, em Êxodo 15:11 “Ó Senhor, que é tu entre os deuses (estátuas de adoração)? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível (grandioso) em louvores, obrando (realizando) maravilhas?

O primeiro passo em confiarmos em Deus restritamente, é saber que fomos criados por Ele desde o ventre de nossa mãe como bem vemos isso em Salmo 139:16a “Teus olhos viram o meu corpo ainda informe (em formação)”.
A gente, irmãos, mantendo essa confiança em Deus, logicamente O conhecendo; não podemos de jeito algum voltar  as futilidades do mundo, desse mundo pervertido pelas drogas, pelos assassinatos, pela mentira, pelos vícios, pelo sexo desordenado... Seríamos, os piores criminosos de nossas almas, fazendo-as voltar, em nossos corpos, ainda em vida, a fazer aquilo (que antes fazíamos) e que nosso Deus abomina, que é o pecado. Vejam o que nos diz São Pedro em sua 2ª Carta Capítulo 2:21b-22 “Desviaram do santo mandamento que lhes fora dado; e desse modo sobreveio um verdadeiro provérbio que diz: O cão voltou ao seu próprio vômito e a porca lavada (limpa volta) ao seu espojadouro de lama”. Só Deus nos concede a santidade, mas buscá-la a cada momento é e deve ser sempre o nosso desejo.

Aprendamos a ver em Deus três elementos fundamentais:
TREMENDO: - um Deus estarrecedor, que nos dá medo.
PODER SUPREMO: - Frente a grandeza de Deus nos sentimos impotentes.
ENERGIA: -  Deus é dinâmico, na visão do crente. Nada escapa do seu “olho” de observador, que quer de nós cristãos dinamismo e perfeição. Logo, o adorador, (o crente) é atraído pelo sagrado, todavia, ao mesmo tempo é aterrorizado por Ele. É a energia admirável e dominadora do sagrado, que nos torna impotentes.

Irmãos, “o temor do Senhor é o principio da sabedoria”. Como bem vemos e Provérbios 9:10. A mulher não faz bem a comida, arruma direitinho a casa, se enfeita colocando uma roupa bonita, uma pintura, um perfume, para receber o seu marido na sua volta do trabalho, por medo (por temor) dele. Mas sim porque o ama e quer agradá-lo. Assim é em nós o temor de  Deus, queremos sempre receber um sorriso de aprovação de Deus, porque fomos gratos, obediente e cuidadoso no trato das coisas de nossa fé.
Nossa confiança em Deus nos leva a observar três pontos importantes de buscar a santidade:

1º: Aprender a odiar o pecado. Não odiá-lo, é contrário a verdade que é Deus, já que Deus odeia o pecado mas ama o pecador. Em geral amamos o pecado e relutamos em deixá-lo; já que nossa carne é a favor do pecado e contra Deus.      
2º: Entender o sentido da palavra SER SANTO; de ser um escolhido por Deus, mesmo sem saber; viver crendo, que será um escolhido para a santidade.
3º: Aguardar com obediência o Dia De Deus. Ser agradecido a Deus por tê-lo conhecido pela fé em Jesus Cristo.
Senão for assim o D.D.D. será para muitos terrível. Pois, o chegar sem culpa no D.D.D. significa, na verdade, a concretização de nossas buscas de salvação e sermos iguais a Jesus Cristo em pureza d’alma.

Deixo com cada um de vocês um versículo que tem feito recordações constantes à mim, nesses tempo em que me aproximo do limiar dos meus setenta anos vividos aqui neste planeta Terra em 2ª Timóteo 4:7-8 que diz: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a (minha) fé. Resta-me agora, a coroa da justiça, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia (D.D.D); não somente à mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda (Volta de Jesus para buscar a sua igreja obediente e santa). Deus abençoe a cada um de vocês que deram ouvidos a estas palavras que Deus me mandou lhes falar.
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Se entre vocês, há alguém que ainda não se decidiu por Jesus. Faça isso agora: Se estás na igreja, me ouvindo, levante uma das suas mãos. Mas, se estás em casa, lendo; pelas redes social, fica de pé, ou dobre seus joelhos e diga a Jesus agora: “Senhor eu te aceito como me Senhor e Salvador. Prometo procurar uma igreja (evangélica) e farei minha opção por Jesus Cristo, buscarei o meu batismo e farei a minha profissão de fé.
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Deus te abençoe, te guarde e lhe dê a sua paz. Amem?

sábado, 29 de agosto de 2015

ESTUDO DE TEOLOGIA - Nº 12

Estudo Do Livro Fundamentos da Fé Cristã  Nº 12
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
          James Montgomery Boice – Cap. 05
      OS DEZ MANDAMENTOS E O AMOR A DEUS.
                            3ª Parte
SÉTIMO MANDAMENTO: NÃO COMETER ADULTÉRIO
Esse mandamento é muito direto: “Não adulterarás” (Ex 20:14).
No Sermão do Monte, o senhor também o amplificou, explicando que este mandamento tem a ver com os pensamentos e as intenções do coração, tanto como as ações exteriores. Alem disso. Ele associa este mandamento a uma visão adequada para o casamento ao permitir o divórcio que normalmente se segue ao adultério. Jesus declarou:
“Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo,  que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela [...]. Também foi dito: qualquer que deixar a sua mulher, que lhe dê carta de desquite (divórcio, atualmente). Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério” (Mateus 5:27,28, 31 e 32).
De acordo com a visão de Jesus da Lei, luxúria é equivalente a adultério, da mesma forma que ódio é equivalente a assassinato. O padrão de Deus é pureza no leito conjugal e fidelidade fora dele. A mídia usa a luxúria para fortalecer a materialismo e  estimular a busca do prazer. A televisão enche nossas salas e quartos de propagandas recheadas de sexo. Nos cinemas, é ainda, pior, até as áreas mais nobres de nossa cidade estão infestadas de filmes pornográficos e de terror. Os jornais anunciam filmes de imagens que seriam consideradas escandalosas há pouco tempo, os telejornais descrevem os crimes sexuais nos mínimos detalhes.
O hedonismo (prazer, vontade) dos séculos 20 e 21 está sintetizado na chamada filosofia do prazer. As revistas como a Playboy entrou já há anos, na venda de nudez. O hedonismo faz do prazer pessoal o objetivo número um. Revistas como a Playboy e dezenas de outras ainda mais sórdidas apregoam a importância de escolher um bom vinho, o mais potente aparelho de som, bem como o melhor tipo de parceiro sexual.
O problema não é a revista em si, mas a ideologia do prazer em primeiro lugar que ela capitalizou e difundiu, que se resume em: o que contribui para o prazer é a prioridade máxima e, na busca desenfreada desse prazer, vale tudo. Muitos afirmam que a coisa está certa se não ferir a outra pessoa. Todavia, se isso vai ferir a outra pessoa ou não, é conclusão para ser tirada só no contexto da situação. Na mesma linha de raciocínio, mentir, roubar, burlar a lei e outras ações consideradas erradas necessariamente, não precisam ser evitadas.
Um casal pode decidir que o sexo antes do casamento  será bom para eles e que ninguém sairá ferido. Todavia, não pode ter certeza disso, e muitos, senão todos, que pensaram dessa maneira se deram mal. Há muita culpa envolvida, muitos modelos de infidelidade profundamente entranhados, e até muitos bebês indesejados, para que a “nova moralidade’ seja uma opção válida.
Sob o impacto do movimento da mídia, do hedonismo (prazer) e da “nova moralidade”, o chavão de: se parecer bom faça, tornou-se a palavra de ordem de nosso tempo. Esse novo padrão deve ser aceito? Com base nos mandamentos de Deus, no Decálogo e no Sermão do Monte os cristãos devem responder não.
Devemos reconhecer que somos todos pecadores e que nem os cristãos são automaticamente vitoriosos sobre os pecados e perversões sexuais.
Nós não seremos puros no leito nem fieis fora dele se os pensamentos não forem levados em conta, pois os pecados começam no pensamento (Tg 1:14,15). É impressionante como estamos longe dos padrões de Deus! E quanta miséria atraímos para a nossa vida e a vida de outros como resultado disso.

OITAVO MANDAMENTO: NÃO ROUBAR.
A visão de que não se deve roubar é normalmente aceita como padrão em toda a humanidade, mas apenas a doutrina bíblica demonstra porque isso é errado. A razão é porque tudo o que uma pessoa possui por direito e justiça foi concedida vêm do alto, descendo do Pai das Luzes, em quem não há mudanças, nem sombra de variação” (Tiago 1:17). Portanto, roubar alguma coisa de alguém, é pecar contra Deus.
É claro que roubo também é um abuso contra os outros. Ele pode prejudicar muito se a pessoa lesada não puder repor a perda. Um roubo sempre causa danos, pois ele trata a pessoa roubada como alguém que não é digno de respeito ou amor (ou confiança). E até nisso nós pecamos contra Deus já que foi Ele que concedeu valor à pessoa (ou colocou isso em sua guarda).
Roubamos a Deus quando deixamos de adorá-lo como deveríamos ou quando colocamos os nossos próprios conceitos ou interesses na frente dos dEle. Roubamos-lhe quando gastamos o nosso tempo em ocupações preguiçosas [...], em vez de falar aos outros de Sua graça.
Roubamos de um empregador quando não fazemos o melhor de que somos capazes, quando estendemos demais a hora do lanche ou saímos do trabalho antes de hora de encerrar o expediente. Roubamos quando gastamos com negligências os produtos com os quais trabalhamos, usamos o telefone ou a internet para longas conversas pessoais, em vez de assuntos de trabalho.
Roubamos quando, como comerciantes, cobramos caro demais por um produto ou tentamos levar vantagens em algum negócio. Roubamos ao vender um produto inferior com a imagem melhor do que de fato é.
Roubamos quando administramos mal o dinheiro dos outros, quando pegamos emprestado e não pagamos na data combinada ou simplesmente deixamos de pagar.
Recordemos o ato de Ananias e Safira em Atos 5:1-11. No entanto, o pecado deles não foi possuir uma propriedade, mas terem mentido tanto à igreja (a qual eles prometeram vender e entregar todo o valor) como ao Espírito Santo. Eles fingiram (mentiram) estar dando tudo, na verdade estavam retendo uma parte para si. (Imaginemos se isso fosse hoje e viessem (a igreja e o Espírito Santo) exigir dos cristãos (membros) lealdade nos dízimos?
O fato da Bíblia estabelecer o direito à propriedade privada não nos torna mais fácil para nós cumprirmos o oitavo mandamento. Torna as coisas ainda mais difíceis. Não há como escapar do fato de que muitas vezes nós roubamos dos outros, aquilo que lhes é devido, tornando-nos ladrões perante o tribunal de Deus.

NONO MANDAMENTO, NÃO MENTIR.
Ao falarmos de roubo e da reputação de alguém no tópico anterior, antecipamos o nono mandamento. “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20:16). Esta é a ultima seqüência de mandamentos que tem a ver com a preocupação com os direitos dos outros, como uma expressão adequada do mandamento para amar. Ao difamarmos uma pessoa, nós espoliamos o seu bom nome e a sua posição social.
Jonh Stott afirmou:
“Esse mandamento não é aplicável apenas às cortes e aos tribunais. Isso não inclui perjúrio. Contudo, inclui também toda forma de escândalo e difamação, toda conversa ociosa e disse me disse todas as mentiras, os exageros ou distorções da verdade. Podemos prestar falso testemunho simplesmente ouvindo os maus rumores, assim, como passando eles adiante, ou fazermos gracinhas à custas de alguém, ao criamos impressões falsas, por não corrigirmos as declarações incorretas; por nosso silêncio e por nossa fala” (Stott).
Nosso dever para com a outra pessoa é só a metade da história. Não se trata apenas de ferirmos a outra pessoa pelo falso testemunho ou por palavras ásperas. Nós também desonramos a Deus por faltarmos com a verdade. Ele é o Deus da verdade e detesta mentira (Is 65:16; Jo 14:6).
A Bíblia afirma: “que alguém que é obediente a Deus ama e não folga (não se alegra) com a injustiça mas folga (se alegra) com a verdade” (1Co 13:6). Ela (a Bíblia) nos exorta: “Falai a verdade cada um com o seu próximo” (Ef 4:25).
Isso não é nada fácil para qualquer um que esteja consciente e preocupa-se com a sua integridade pessoal. Em algumas situações, contar uma mentira ou omitir verdade parece quase imperioso. Em outras situações, falar a verdade parece impossível. Para o homem pode até ser impossível, porém para Deus tudo é possível (Lc 18:27).
Como nós começamos a crescer nessa área? Quando começamos a perceber que “a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 13:24) e que o coração pode ser transformado quando habitado pelo Senhor Jesus Cristo. Se o nosso coração estiver entronizado no nosso eu, então será inevitável escondermos a verdade para tirar algum proveito. Todavia, se a verdade encher o coração, o que acontece quando Jesus passa a controlá-lo, o que dissermos será cada vez mais verdadeiro e edificante.

DÉCIMO MANDAMENTO: NÃO COBIÇAR COISAS ALHEIAS.
Este talvez seja o mandamento mais revelador e devastador de todos, pois trata em especial da natureza anterior à Lei. Cobiçar é uma atitude da natureza inferior que pode ou não ser expressa num ato aquisitivo exterior. Além disso, a cobiça pode ser direcionada para praticamente tudo. O texto do Decálogo esclarece:
“Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma de seu próximo” (Ex 20:17).
É impressionante como esse mandamento é atual e como ele atinge em cheio a raiz de nossa cultura  ocidental materialista. Um elemento repugnante de nosso materialismo é a insensibilidade para com a necessidade do próximo, que se reproduz na indiferença pelo pobre, tanto nas nossas cidades como no resto do mundo. Todavia, ainda mais repugnante que isso é a nossa insatisfação com as nossas riquezas e oportunidades.
É verdade que nem todos no Ocidente são prósperos e não há nada errada em tentar melhorar nossa vida material numa justa medida. Contudo, é errado desejar alguma coisa simplesmente porque vemos outra pessoa desfrutar daquilo. É errado desejar mais, quando não há necessidade disso. É errado aborrecer-se com a limitação de nossos recursos.
A cobiça é o que a mídia parece  determinada e insuflar em nós, para que a nossa economia nacional extravagante e esbanjadora continue a crescer, mesmo que isso cause dano à economia das nações menos desenvolvidas.
Não há outra maneira como passarmos a enxergar nossa cobiça. Muitos, principalmente os cristãos, contentam-se com o que Deus dá. Não são materialistas em demasia. No entanto, são cobiçosos em relação aos filhos. Sempre querem que eles tenham o melhor e, em muitos casos, sentem-se magoados e até rejeitado quando os filhos, já crescidos, respondem de forma positiva ao chamado de Deus para renunciarem à vida de abundância material e dedicam-se à obra missionária ou a outro serviço cristão.
CONCLUSÃO DOS DEZ MANDAMENTOS:
O SALÁRIO DO PECADO E O DOM DE DEUS.
Não posso encerrar este estudo sobre a Lei de Deus como está exposta nos Dez Mandamentos sem aplicá-la de em forma pessoal. Examinemos, pois, dez áreas em que Deus exige certos padrões de conduta do homem.
Ao depararmos com os mandamentos de Deus, sentimo-nos julgados por não por não o adorarmos como deveríamos, e elegemos ídolos; por não honrarmos por completo o nome de Deus; não nos  regozijarmos no Dia do Senhor nem o servirmos bem. Além disso, somos falhos no trato como os nossos pais. Matamos nosso próximo, por ódio e com o olhar, quando não, de forma literal. Cometemos adultério por pensamentos e, quem sabe, alguma vez por atos. Não temos sido verdadeiros. Desejamos e cobiçamos coisas que são de nossos vizinhos..
Deus nos vê em nosso pecado, “pois todas as coisas são nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Prestar contas) (Hb 4:13). Então qual a reação de Deus? Ele não nos desculpa automaticamente, pois Ele não pode compactuar com o pecado. Ele nos esclarece que, de forma alguma, Ele nos purificará de culpa [se não nos arrependermos de verdade]. Ele nos ensina “que o Salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). Logo, o julgamento em breve será executado.
O que podemos fazer? Por nós mesmos, nada. Contudo, a glória do evangelho é que não fomos deixados sozinhos. Em vez disso, Deus interveio para fazer o que não podíamos. Fomos julgados pela Lei, e achados culpados. Ele morreu em nosso lugar recebendo sobre si a justa condenação que nos cabia, para que o caminho fosse aberto e Deus nos revestisse com a Sua justiça.
Todavia, a Bíblia vai além de lembrar “que o salário do pecado é a morte”. Ela declara “que o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus Nosso Senhor” (Rm 6:23). A Lei faz o trabalho certo. Ela não justifica ninguém, [Antes, expõe o pecado de quem não a observa]. Mas somos justificados por Cristo, ao arrepender-nos das nossas obras perversas e voltarmos para o Salvador, que é nossa única esperança [de perdão e justificação diante de Deus]

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ENSINEI AOS VOSSOS FILHOS

ENSINAI AOS VOSSOS FILHOS

"Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos. Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos." Deuteronômio 11:18-19


Pensamento: Moisés nos dá três mensagens cruciais sobre os mandamentos de Deus. Primeiro, como pais, é nossa responsabilidade ensiná-los aos nossos filhos – não é responsabilidade do governo, ou das escolas, nem das nossas igrejas. Segundo, devemos ensiná-los no dia-a-dia da nossa rotina como família. Terceiro, devemos ensiná-los continuamente, tanto com as nossas palavras, assim como, com as nossas vidas enquanto os estamos criando.


Oração: Ó Senhor Deus, por favor, abençoe-me na minha busca de compartilhar a minha fé com outros, especialmente os da minha família. Por favor, abençoe-me com um testemunho fiel a eles, as palavras certas na hora certa e a coragem e sensibilidade de dar meu testemunho com um respeito amoroso e a coragem de viver como um forte exemplo cristão para meus filhos e netos. No nome de Jesus eu oro. Amém.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CORINE

CORINE

Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. —1 Pedro 4:9

Leitura: 1 Pedro 4:7-11
Alguns de nós estávamos ajudando a montar pacotes de material em nosso evento do Pão Diário no inverno passado em Orlando, EUA, quando a Corine nos cumprimentou. Era o meio da manhã e ela tinha certeza de que estaríamos com fome e sede. Eu disse a ela que estávamos “bem”, e ela respondeu: “Eu sei que vocês estão bem, mas precisam comer algo.” Alguns minutos depois ela voltou com água gelada e petiscos.
Durante os dois anos em que estivemos lá, Corine vinha para verificar como estávamos, e trazia comida ou água e levar nosso lixo. Em certa ocasião, eu a agradeci e disse: “Você tem o dom da hospitalidade, não tem Corine?!” Ela olhou para baixo e respondeu, “Não sei. Mas você escreve as mensagens devocionais e eu farei a limpeza; e assim Deus será glorificado.”
O desejo de Corine é glorificar a Deus ao ajudar as pessoas. Definitivamente, ela tem o dom da hospitalidade e o pratica bem. Deus agraciou cada um de Seus filhos com habilidades e competências para que Ele possa ministrar aos outros por nosso intermédio. Você encontra esses dons listados nos livros de Romanos 12:4-13; 1 Coríntios 12:27-31; Efésios 4:7-12 e 1 Pedro 4:9-11.
O Senhor nos dotou “…para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos…” (1 Pedro 4:11).

Você é singular — criado para glorificar a Deus como ninguém mais poderia.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

COISAS PURAS PARA OS PUROS.

COISAS PURAS PARA OS PUROS


"Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados." Tito 1:15

Pensamento: Se você conhece alguém que não consegue confiar em ninguém, acha que todo mundo está mentindo, fica só julgando as outras pessoas, vê pecado em tudo, pensa que tudo é proibido, e diz que tudo pertence ao inimigo, então é bem provável que esta pessoa esteja com sua consciência contaminada. As pessoas que carregam estes fardos cada vez mais pesados, fazem isso porque se deixam dominar pela idéia de que o amor de Deus precisa ser conquistado. Ninguém é merecedor do amor do Pai, mesmo assim Ele nos ama, e manifestou Sua Graça e Seu amor através de Jesus Cristo.

Oração: Pai querido eu entendo que não há nada que eu possa fazer, ou que eu precise fazer para conquistar o Seu amor. Obrigado porque o Senhor me amou primeiro, e derramou a Sua graça sobre mim. Ajuda-me a ser santo, mas sem 
hipocrisia e falso moralismo. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

OVELHAS ENTRE LOBOS.

OVELHAS ENTRE LOBOS.

"Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas." Mateus 10:16

Pensamento: Ser astuto como uma serpente não quer dizer ser esperto ou enganador. Significa ser atento e prudente. Como Cristão, buscando viver de forma honesta e correta, não faltarão ocasiões em que outras pessoas tentarão tirar proveito da sua honestidade. Mas ser Cristão não quer dizer ser bobo. Contudo, nada que o inimigo faça justifica recorrer às mesmas atitudes. Quando tentamos revidar, ou até às vezes apenas nos defender, há um perigo de cair no pecado, é por isso que também é preciso saber agir como as pombas. Peça a Deus o controle do Espírito em situações de confronto ou ataque. Ele é fiel e atenderá.

Oração: Pai, eu preciso tanto deste conselho. Nosso inimigo é tão esperto. Peço ao Senhor a bênção do equilíbrio de Jesus. Dê-me o discernimento de saber quando falar e quando me calar, quando agir e quando me retirar. Que no meio disso, eu me preocupe apenas com a aprovação de um – seu filho Jesus. Em nome dele eu oro. Amém.
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MENSAGEM DO BLOG DO ERLEU FERNANDES

sábado, 22 de agosto de 2015

NINGUÉM PERDE POR DAR AMOR

NINGUÉM PERDE POR DAR AMOR
       Esboço - Erleu Fernandes (23/04/2013)

Leitura: Jo 15:12-14.17 

“12. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo.
13. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos.
14. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.
17. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros”.
Amar. É uma palavra que está muito em uso por todos os seguimentos. Mas, será que as pessoas sabem amar do jeito que Jesus diz no V.17? Amar! Esse sentimento que faz as pessoas se aproximarem uma das outras e dar-lhes atenção, cuidado, amparo, companheirismo. Amar é querer bem.
Como que você está amando as pessoas? Porque dizer que eu amo a quem me quer bem e me é simpáticos é muito fácil; mas, querer bem a todas as pessoas isso é muito difícil. Já experimentou amar aquela pessoa que lhe causou mal? Que tentou denegrir seu nome e sua moral?
Observemos em 1Co 13: 1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que não soa, ou como o címbalo que não retine.
2. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, não sou nada. 3. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada valeria!
4. O amor é paciente, o amor é bondoso. O amor não tem inveja. 0 amor não é orgulhoso. Não é arrogante.
5. Nem escandalisa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.
6. O amor não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.
7. O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8. A amor jamais acabará.

Vemos 1Co 13:1 que se eu não tiver amor serei como um bronze que não ressoa e como um sino rachado, sem serventia alguma.
Como bem vemos em 1Jo 4:7 João está nos dizendo que devemos amar uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Nos dando assim o entender de que o cristão convertido, renascido pela água e pelo Espírito e, que conhece a Deus, e que sabe, que se tornou um filho de Deus, gosta e tem alegria em amar, independente de quem quer que seja.
Em 1ª João 4:8 diz que: “quem não ama é porque não conhece a Deus, pois Deus é amor”.
O nome Deus se traduz por amor. Só não ama aquele que não conhece a Deus. Não é o que nos testemunha Jesus em Jo 3:16? “Que Deus amou o  mundo de tal maneira que nos deu o seu Filho Unigênito para todo o que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna”?
Ainda sobre o amor João nos fala em 1Jo 4:19 “Nós amamos porque Ele (Deus) nos amou primeiro”.
Amamos porque o gesto de Jesus na cruz, nos diz, que devemos amar e, por mais que amemos nunca chegaremos a igualar o seu gesto, já que Ele deu a sua vida na Cruz, por amor, para que fôssemos salvos nEle e por Ele.
Em 1ª João 4:20b nos diz que: “Aquele que não ama o seu irmão, a quem vê como pode dizer que ama a Deus, a quem não vê”? Quem fala assim é mentiroso
João nos diz nessa sua primeira carta no Capítulo 5:2 que: “Nisso conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos”.
Em João 15:13 que: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida em favor dos seus amigos”.
Enfatizamos aqui que: DAR VIDA POR SEUS AMIGOS é uma forma de amar, se desprendendo de tudo (que seja tempo, disponibilidade, doação de bens, sem medir valores ou impossibilidades).
Amar é querer bem sem se importar a quem.
Vemos em 1Co 13:4 “O amor não é arrogante. O amor é benigno, o amor não arde em ciúme, não se envaidece e não não se ensoberbece”.
É como já vos disse: quem ama é cheio de bondade, só sente completo depois que o outro tenha o mesmo que a si. Não quer ver o outro passando dificuldades. Quem ama quer ajudar.
Quem ama não se escandaliza com algumas atitudes do outro como nos mostra 1Co 13:5.
Quem ama, irmãos, não se alegra com a injustiça, mas está sempre alegre com a verdade.
Recordemos que Deus ama a qualquer pecador por mais atolado que esteja no lamaçal do pecado. Deus ama o pecador, mesmo odiando o pecado.
A frase "Deus odeia o pecado, mas ama ao pecador", entretanto, por mais que seja proferida e repetida, é uma forma simples de expressar uma situação complexa. Pois realmente é impossível separar o pecado do pecador, como se o pecado fosse uma entidade com vida independente, que apenas se utiliza do corpo e da mente do praticante.
Só pra gente encerrar irmãos: O Verso 7 de 1Co 13 nos diz “Que o amor tudo sofre”, nos dizendo que quem ama sofre o que for de ultrajes, maldades, difamações sem odiar. “Que quem ama, crê em tudo e em todos”. Quem ama, “espera com paciência” e não fica aborrecido murmurando e reclamando. Que quem ama “tudo suporta”, mesmo em grande dor, em sofrimentos, se desprezado por alguém suporta, perdoando.
Quais foram as palavras de amor que Jesus pronunciou na Cruz em seus últimos instantes? “Perdoai-lhes, Senhor, porque não sabem o que fazem”. Isso é amor. Isso é amar sem reservas.
Amemos irmãos. Mas amemos como Jesus nos amou. Pois só quem ama, conhece a Deus, e é de fato Filho de Deus. Amem, irmãos?

ESTUDO DO LIVRO FUNDAMENTOS DA FÉ CRISTÃ - Nº 11

Estudo Do Livro Fundamentos da Fé Cristã  Nº 11
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
          James Montgomery Boice – Cap. 05
      OS DEZ MANDAMENTOS E O AMOR A DEUS.
                            2ª Parte
Ao lidar com a Lei do Antigo Testamento, o ponto em que os cristãos tem mais dificuldade é a interpretação do quarto mandamento. Este mandamento prescreve o sábado como dia do descanso [após seis déias de trabalho]. Entretanto, a grande maioria dos cristãos não cumpre isso. Apesar, de o dia separado para adorar o Senhor pela maioria dos cristãos ser o domingo, estes, sequer guardam esse dia de acordo com as regras reveladas no Pentateuco para o dia de descanso.
Isso está certo? Não!  O que não pode ser feito é tratar esse assunto com displicência! De todos os mandamentos, esse que lida com o descanso é o mais longo e, talvez, o mais formal:
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a obra, mas no sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu nem teu filho, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro de suas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus, a terra, o mar e tudo o que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoe o SENHOR  o dia do sábado e o santificou. ( Êxodo 20:8-11).
Em geral, há três abordagens para a questão do sábado.
Primeiro – tem sido ensinado por alguns que os cristãos devem guardar o Sábado. Esta é a posição, por exemplo dos adventistas do sétimo dia e também de outros.
Segundo – há visão de que o domingo é o equivalente ao Novo Testamento, e, portanto, é para ser guardado de maneira similar.
A Confissão de Fé de Westminster chama o Dia do Senhor de Sabbath cristão, acrescentando que:
“Esse Sabbath é para ser santificado ao Senhor quando os homens, após a devida preparação de seus corações e do ordenamento de seus afazeres de antemão, não apenas guardam um santo descanso, o dia todo,  de suas próprias obras, palavras e pensamentos, como também ocupam todo esse tempo em práticas públicas e privadas de adoração, assim como nos deveres de ajuda e misericórdia. (Parag. XXI. 7,8).
Mais tarde, a teologia reformada e puritana corroborou essa posição.
Terceiro – há a visão de que o Sábado foi abolido pela morte e ressurreição de Jesus, e que um novo dia, o Dia do Senhor, que tem por características próprias, substituiu-o. Essa foi a visão de Calvino, que disse com clareza “o dia sagrado pelos judeus foi descartado e que outro [dia)  foi colocado em seu lugar”.
Os defensores do Sabbath costumam apelar para Gênesis2:2-3 (mencionado no quarto mandamento) como demonstração do contrário. Estes versículos declaram que Deus descansou no sétimo dia de toda sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera. Todavia, para sermos exatos, esses versículos não mostram que Deus instituiu o Sabbath no ato da criação; no entanto, existem outros versículos para parecem indicar que Ele o fez. Dois deles estão em Neemias 9:13,14.
“E sobre o monte de Sinai descestes, e falastes com ele desde os céus, e deste-lhes juízos retos, leis verdadeiras, estatutos e  mandamentos bons. E seu santo Sábado lhes fizestes conhecer; preceitos, estatutos e leis lhes mandastes pelo ministério de Moisés. Teu servo.
Se lermos ativamente os versículos contidos em Êxodos 31:12-17, veremos que esses versículos retratam o Sábado como um sinal da aliança em Deus e Israel; isso é  importante, pois é repetidos duas vezes (sétimo dia é o sábado de descanso). É difícil enxergar, no entanto, como a separação e guarda do Sábado como dia sagrado pode ser aplicada em outras nações. Ao contrário, era a advertência do Sábado que diferenciava Israel das outras nações, da mesma forma como a circuncisão mantinha os judeus à parte.
E em relação ao domingo? [de acordo com alguns teólogos] o domingo, seria outro dia estabelecido por Deus, para a Igreja, e não para Israel, e mesmo assim  com características bem diferentes.
Observemos, ao contrário, o domingo cristão é um dia de alegria, atividade e comunhão, marcas relacionadas tanto ao dia em que Cristo ressuscitou como àquele em que reencontrou seus discípulos, instruiu-os e assoprou sobre eles o Espírito Santo.
Nas narrativas sobre a Igreja primitiva, vemos que o domingo, em vez de sábado, foi estabelecido pelos cristãos como o dia de reunião e adoração a Deus.
Em suma, na Bíblia, não é sugerido que a Igreja se reunisse no Sábado ou meso que se contemplasse esse dia como alguma atenção especial. O sábado era um dia para lembrar de Deus como Criador e Libertador de Seu povo. Já o Domingo cristão é um dia que celebra a ressurreição de Jesus Cristo.

QUINTO MANDAMENTO: HONRAR PAI E MÃE.
O primeiro platô diz respeito a Deus e é o topo de escada que alcança o céu: segundo platô diz respeito aos superiores ou inferiores e é o pé a escada, que repousa sobre a terra. Pelo primeiro platô, caminhamos com reverência em direção a Deus, pelo segundo, caminhamos com zelo em direção aos homens. Não podemos ser bons no primeiro e ruins no segundo. (Watson).
O segundo platô da Lei como começa com o relacionamento de uma pessoa com seus pais. Isso é proposital, pois, ao tratar com os pais, o mandamento se concentra na menor célula da sociedade, a família, que é fundamental para todas as outras relações e estruturas sociais.
Outros tipos de pais estão incluídos na intenção desse mandamento. Comentaristas bíblicos observam que “há pais políticos” (aqueles em posições seculares de autoridade), “pais espirituais” (pastores ou pastoras e outros conselheiros cristãos) e aqueles que são chamados de pai ou de mãe em virtude de sua idade em virtude de sua vasta experiência.
O quinto mandamento, entretanto, refere-se de forma específica aos pais naturais. O quinto mandamento de Deus é: “Honra teu pai e a tua mãe, para que prolongue os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus, te dá (Êxodo 20:12).
Se os filhos desobedecem a seus pais, algum dia desobedecerão as leis. Se não respeitarem seus pais, não respeitarão os professores, aqueles dotados de sabedoria, nem os policiais e outras pessoas investidas de autoridade em alguma área. E pior, se não honrarem seus pais, eles não honrarão a Deus. Assim, o quinto mandamento pode requerer dos pais disciplinar seus filhos e filhas, uma responsabilidade sobre a qual a Bíblia é clara:
“Instrui o menino (e a menina) no caminho em que devem andar, e, até quando envelhecer, não se desviarão dele” (Provérbios 22:6).
E se for preciso:
“Castiga teu filho (e tua filha) enquanto há esperança...” (Provérbios 19:18a).
Uma vez que os filhos possam honrar e obedecer por completo aos pais que são delicados, honestos, trabalhadores, fieis, compassivos e sábios, o quinto mandamento encoraja todos que são pais se serem dignos. Além disso, exige esse padrão de todos os que estão em posição de autoridade: políticos, patrões, chefes, educadores e líderes que exercem influência sobre os outros.
SEXTO MANDAMENTO: NÃO MATAR.
O sexto mandamento tem sido mal compreendido por muitos devido às traduções ruins da palavra hebraica ratsach = a matar. A palavra, na verdade, significa assassinar ou destruir; a forma substantiva da palavra significa homicídio culposo (quando se mata sem intenção premeditada) . Esse mandamento deverei ser entendido não assassinarás. A falta de compreensão sobre isso levou alguns a entender que a Bíblia condena todas as formas de matança.
No entanto, afirmar que a palavra ratsach significa assassinar, e não matar é bastante desconfortável, pois nas perspectiva bíblica, assassinar tem um alcance amplo e contém indícios de que todos nós somos culpados. Aqui, o ensinamento do Senhor Jesus no Sermão da Monte é em particular importante. Na época de Jesus e muitos anos antes, assassinato havia sido definido pelos líderes de Israel, como um ato externo, e eles ensinavam que o mandamento se referia tão somente ao ato. Todavia Jesus questionou: “Assassinato é só isso? O ato de matar de forma injusta? É o que mostra as atitudes? O que dizer de uma pessoa que planejou matar outra, mas foi impedida de fazê-lo por circunstâncias externas? Ou daquele que deseja matar alguém, entretanto não o faz por medo de ser presa? E a pessoa que mata por olhares e palavras”?
Os homens fazem distinção usando esses parâmetros, e até estão certos pelas perspectivas humanas da lei. Deus, no entanto enxerga o coração e, por isso preocupa-se também com as intenções. Jesus diz em Mateus 5:21: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo”.
Vejamos, portanto, o quê, que Jesus continua dizendo em Mateus 5:22 “Eu porém, vos digo que qualquer que sem motivos, se encolerizar contra o seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar seu irmão de raça será réu do Sinédrio; e qualquer que chamar seu irmão de louco será réu do fogo do inferno”.
No texto grego, esse versículo contem duras palavras chaves: Raca e Moros. Raca é um termo pejorativo que significa vazio; entretanto, o insulto vai além do significado da palavra. Isso poderia ser traduzido como: “você é um Zé ninguém, um nada, um zero a esquerda  ou um merda”. Moros, por sua vez, significa bobo (moroso, lerdo, preguiçoso, encostado, chupa sangue, explorador, etc). É como que chamasse moralmente uma pessoa de: Retardado. Alguém que faz sempre o papel de bobo, ou na verdade é um “João sem braço”, que se faz de bobo para viver levar vantagem.
Em geral, o que nos provoca ira (nos aborrece) é alguma injustiça, real ou imaginária, que outros cometem contra nós.
Neste caso, ao darmos lugar à ira cometemos assassinatos? Sim, cometemos, de acordo com padrão de Jesus. Guardamos rancor; fofocamos e caluniamos, perdemos a calma (damos o troco) matamos pelos:  menosprezo, maldade e inveja. E, sem duvida, fazemos coisa ainda piores que reconheceríamos se pudéssemos ver o interior de nosso coração como Deus vê (Boice).

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Permaneçam sempre alertas nos sábados seguintes, pois entraremos nos próximos quatro mandamentos, partindo do: SÉTIMO MANDAMENTO: NÃO COMETER ADULTÉREO.
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Só quero ser um pouco de Deus em sua vida.
Deus te abençoe e te guarde.