sábado, 31 de outubro de 2015

ESTUDO TEOLÓGICO Nº 22



Estudo do Livro Fundamentos da Fé Cristã  - Nº 22
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
           Autor: James Montgomery Boice
    
CAPÍTULO 13 – APAZIGUANDO A IRA DE DEUS.

Dividir os ofícios do Senhor Jesus Cristo na categoria de Profeta, Sacerdote e Rei é, aparentemente, uma forma vantajosa de dar conta de Seu ministério em um capítulo inteligível. A desvantagem é que isso não mostra de forma adequada como os vários ofícios se relacionam uns com os outros, nem indica qual deles é o mais importante.
De acordo com a Bíblia o propósito de Jesus era morrer em nosso lugar (Mc 10:45), o que nos leva a uma discussão mais profunda sobre o significado de Seu sacrifício. Quando a questão em análise é, torna-se mais difícil, para as  pessoas da sociedade atual, aceitar o que foi feito por Ele na cruz como aspecto central de Seu ministério.
Os conceitos centrais para compreensão desse tema são propiciação e redenção, mas cada um deles é, além de difícil é ofensivo para muitos. A propiciação se relaciona ao sacrifício, por meio do qual a ira de Deus contra o pecado é aplacada.  A redenção, por sua vez, refere-se à libertação de um escravo.
É fácil acreditar que Deus nos salva pagando um preço por nossa redenção? Isso não nos remete às ideias medievais que retratavam Cristo como um preço do resgate pago pelo Pai ao diabo?  É certo afirmar que o conceito propiciação está fora de moda?  Podemos realmente acreditar que a ira influencia de algum modo, a questão da salvação? Se a resposta for sim, como pode ser que a morte de um homem, por mais significativa que seja, possa desviar o furor divino de nós?
Essas são perguntas que precisamos ter em mente quando começamos analisar a questão da morte de Cristo. É também relevante perguntar: “o quê exatamente Sua morte conquistou? E como conquistou?”
Para responder essas perguntas examinaremos, neste capítulo, a ideia de propiciação e, no próximo, a da redenção.

PROPICIAÇÃO: O PRÓPRIO DEUS APLACANDO SUA IRA.
A propiciação é um conceito pouco entendido, que tem a ver com sacrifícios, visto ao que Jesus conquistou junto a Deus com a Sua morte. A redenção, por sua vez, está ligada ao que Cristo conquistou em relação à nós.
Ao redimir-nos o cordeiro nos libertou da escravidão do pecado. Por outro lado, o foco da propiciação é Deus, de modo que podemos dizer: “Por meio de Sua morte Jesus Cristo aplacou a ira do Pai contra o pecado e, assim, tornou possível ao Senhor ser propício ao Seu povo.
Isso requer uma explicação. Em primeiro lugar, precisamos observar que o conceito da propiciação pressupões o conceito da ira divina. Se o pecado não provoca a ira de Deus, não há necessidade de propiciá-lo, o que faz com que o significado da morte de Cristo deva, portanto, ser expresso em outras categorias.
Esse ponto chamaria a atenção de muitos pregadores modernos que argumentariam ser precisamente por essa razão que o termo não deve ser usado ou, se for, deve receber outro significado.
Alguém poderia dizer ”Conseguimos entender como a ideia da propiciação seria adequada ao paganismo, visto que, de acordo com essa linha de pensamento, considerava-se que Deus era caprichoso, ofendia-se com facilidade e, ficava com raiva freqüentemente. Mas esse não é o retrato bíblico do Senhor. De acordo com a revelação cristã, Ele não está com raiva. Em vez disso, é amoroso e cheio de graça. Não é o Pai que está separado de nós por causa do nosso pecado, mas, na verdade, somos nós que estamos separados dele. Assim, não é Ele que deve ser propiciado, mas nós mesmos.”
Os que fazem esse tipo de argumentação seguem uma das duas linhas de pensamento: ou rejeitam completamente a ideia de propiciação, considerando sua presença na Bíblia como um resquício pagão de uma maneira imperfeita de pensar sobre Deus, ou então interpreta o significado da palavra grega para propiciação não como a propiciação de Cristo da ira divina, mas sim como um encobrimento ou expiação de nossa culpa pelo Seu sacrifício. Em outras palavras, eles consideravam a obra voltada diretamente ao homem em vez de em direção a Deus. A influência do falecido C. H. Dodd, de Cambridge, Inglaterra, acadêmico especialista nesse conceito, fez com que a palavra propiciação fosse traduzida como expiação nos textos relevantes da versão Revised Standard Version da Bíblia (Rm 3:25; Hb 2:17; 1 Jo 2:2; 4:10).
Devemos apreciar a obra daquele que fizeram distinção entre o conceito de propiciação pagão e cristão, visto que, biblicamente, o Senhor não é caprichoso nem se ira facilmente, não sendo, portanto, um Deus a quem devemos propiciar, a fim de mantermos sob sua graça. Essa visão é totalmente oposta à posição cristã, já que, de acordo com ela, o Pai é visto como um Deus de graça e amor.
Entretanto, por mais solidários que pensamos ser com a apreciação desses acadêmicos, não podemos ignorar a amplitude da abrangência dessa questão.
Primeiro, não podemos nos atrever a esquecer o que a Bíblia afirma sobre a ira divina contra o pecado com a qual ele será punido em Cristo ou na pessoa do pecador. Podemos sentir, devido aos nossos preconceitos culturais e particulares, que a ira e amor do Senhor são incompatíveis. Porém, a Bíblia ensina que Deus é ira e amor ao mesmo tempo.
Além disso, Sua ira não é apenas um pequeno e insignificante elemento que, de alguma forma, está junto ao Seu muito mais significativo e incrível amor. Na verdade, a ira divina é o maior elemento que pode ser observado nas Escrituras, desde o julgamento de Deus sobre o pecado do Édem até os cataclísmicos julgamentos finais registrados em Apocalipse (esse assunto já foi estudado de modo mais abrangente no capítulo 7).
Segundo, embora a palavra propiciação seja usada em escritos bíblicos, ela não tem a mesma conotação que assume nos escritos pagãos. Em rituais pagãos, era o meio pelo qual as pessoas acalmavam uma divindade ofendida. No cristianismo, nunca são as pessoas que tomam a iniciativa ou fazem o sacrifício, mas o próprio Deus que, graça ao Seu grande amor pelos pecadores, providenciou o caminho pelo qual Sua ira contra o pecado pudesse ser desviada. Além disso, ele mesmo é o caminho – em Jesus. Essa é a verdadeira expiação do fato do Senhor nunca ser o objeto explícito da propiciação nos escritos bíblicos. Ele não é mencionando como objeto dela porque é, também, Seu sujeito, função muito mais importante. Em outras palavras, o próprio Deus aplaca Sua ira contra o pecado para que Seu amor possa receber e salvar os pecadores.
A ideia da propiciação é muito mais observada no sistema sacrifical do Antigo Testamento, já que, por meio do mesmo, Deus ensinou o caminho pelo qual os pecadores poderiam aproximar-se dele.
O pecado implica a morte, como foi assinalado anteriormente. Contudo, os sacrifícios ensinam que há uma maneira de escapar dele e aproximar-se de Deus. Outro pode morrer em lugar do pecador. Isso pode parecer assustador, até mesmo imoral, como alguns tem injustamente afirmado, mas é isso que o sistema sacrifical ensina.
Desse modo, o indivíduo israelita era instruído a realizar sacrifícios toda vez que se aproximava de Deus. A família devia matar e consumir o animal um animal em observância anual à Páscoa, e a nação devia ser representada anualmente pelo sumo sacerdote no Dia da Expiação, quando o sangue da oferta seria aspergido sobre o propiciatório da arca da aliança dentro do Santo dos Santos do templo judaico. A final desse processo, Jesus surgiu como a oferta que tiraria o pecado do mundo (Jo 1:29).
A progressão é essa: um sacrifício por uma pessoa, por uma família, por uma nação, pelo mundo. O caminho para a presença de Deus está, agora, aberto a qualquer um que queira vir ao Senhor, fato simbolizado, na morte de Cristo, pelo rasgar do véu que separava o Santo dos Santos do resto do templo.

QUATRO TEXTOS DO NOVO TESTAMENTO
Apenas quatro textos do Novo Testamento usam, de fato, o termo propiciação, embora a ideia de sacrifício à qual ela é ligada seja dominante em quase toda a Bíblia. A passagem crítica em Romanos 3:23-26:
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé em seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça nesse tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.”
Com a propiciação deve ser interpretada na afirmação de Paulo sobre a natureza da obra de Cristo na justificação: no sentido de apaziguar a ira de Deus contra o pecado, ou como descobrimento da culpa, significando que se refere em algumas traduções, dentre as quais se encontra a RVS (Revised Standard Version)?
Se não houvesse nenhuma referência a não ser nessa passagem, talvez ficássemos sem resposta. Porém, temos um contesto inteiro na seção de abertura da carta de Paulo aos Romanos, que, bem argumentada, exerce influência sobre a natureza da obra de Cristo declarada aqui. O começo desse contexto está em Romanos 1:18, texto por meio do qual o apóstolo introduz seu argumento formal com a afirmação de que “do céu se manifesta a ira de Deus sobre [...] homens que detêm a verdade em justiça.”
A passagem continua afirmando que recebemos um conhecimento de Deus na criação, mas, deliberadamente, afastamo-nos dele, a fim de rejeitar o Senhor e de estabelecer um falso Deus. Isso é impiedade e injustiça.
É por causa disso que a ira divina de Deus é dirigida a eles. No restante do capítulo, Paulo mostrou como isso funciona. Deus decretou que, se eles não O recebessem, deveriam sofrer as conseqüências de seu próprio viver e pensar aviltante. Assim, eles se entregariam a uma mentira (a fim de que suas mentes se tornassem obscurecidas) e a um viver depravado, sendo como resultado a inveja, o engano, a malícia, a fofoca, a calúnia, o ódio e todo tipo de maldade.
No segundo capítulo, Paulo deixou de lado a discussão sobre o modo pelo qual a ira divina é resolvida, a fim de começar a analisar a extensão da mesma. Ele sabe que somos freqüentemente muito rápidos para acusar outros embora não deixemos de dar desculpas para nós mesmos. Assim, surge a pergunta: estaria alguém isento da ira de Deus? A resposta é não. Portanto, tendo mostrado como esta afeta o mundo pagão (no capítulo 1 de Romanos), Paulo ressaltou, neste segundo capítulo, que as pessoas ditas morais e religiosas também são afetadas pelas conseqüências do pecado.
Indivíduos com boa moral são afetados porque, independente de qual seja a imaginada capacidade moral que cada um julga ter, todos estão longe de satisfazer o alto padrão de Deus. Para piorar, os que vangloriam de sua religiosidade e não se arrependem, ignorando que a graça e o perdão de Deus servem para levá-los ao arrependimento (Rm 2:4), e deixando de reconhecer que suas valiosas práticas limpam apenas o exterior de sua vida, enquanto deixam intocada a grave corrupção interior (Rm 2:28,29).
A conclusão de Paulo, no capítulo 3, foi que todos estamos debaixo da ira de Deus, porque todos pecamos. Todavia, nesse ponto, a justiça e a graça do Senhor são reveladas, visto que, na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, o Pai providenciou um meio pelo qual os que crêem nele possam ser salvos. Embora todos tenham pecado,
[Nós, que estamos em Cristo, fomos] justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus” (Romanos 3:24, 25).
Isso significa que a ira divina direcionada a nós por causa de nosso pecado foi apaziguada pela ação do Senhor por intermédio da morte de Cristo.
“O sangue – isto é, a morte sacrificial – de Jesus Cristo aplacou a ira de Deus contra nós e assegurou-nos de que Seu tratamento para conosco será sempre propício e favorável. Daqui em diante, em lugar de mostrar-se contra nós, Ele será por nós, em nossa vida e experiência. O que então indica a expressão e propiciação [...] pelo Seu sangue? Ela expressa, no contexto da argumentação de Paulo, precisamente este pensamento: que, por intermédio de Sua morte sacrificial por nossos pecados, Cristo acalmou a ira de Deus.” (Packer, 1973, p.172-3).

A passagem mostra que a ira do Senhor, ao contrário da raiva caprichosa, presunçosa e, atualmente, irrelevante dos deuses pagãos, é, na verdade, uma oposição inflexível e terrível do Altíssimo a tudo que se opõe à santidade. Ele é dirigida sobre todos nós, pois todos somos impuros. Ao mesmo tempo, mostra como o Pai, por Seu grande amor, que também é uma parte fundamental de Sua natureza, agiu pessoalmente para propiciar sua ira e, assim, salvar a humanidade.
A segunda passagem do Novo Testamento que usa a palavra propiciação está na carta aos Hebreus. Ela não tem a mesma ênfase que o texto em Romanos, pois nele Paulo falou explicitamente da obra de Cristo em propiciar a ira de Deus, enquanto que, em Hebreus, o autor estava mais preocupado como o modo pelo qual a propiciação é feita, a saber, com o tipo de natureza que Cristo precisava ter, a fim de realizar a propiciação. Seu argumento é que Jesus se tornou um com a humanidade, a fim de representá-la como fiel sumo Sacerdote: “Pelo qual convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote daquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo” (Hb 2:17).
Apesar de não mencioná-la explicitamente, esse texto não diz nada contrário à ideia da propiciação da ira de Deus contra o pecado e, de fato, podemos até mesmo afirmar que o autor, ainda que indiretamente, chega a sugeri-la. Por exemplo, o texto se refere a Cristo como Sacerdote misericordioso.
Ter misericórdia significa mostrar favor a alguém que não merece. Então, fica implícito que, se aqueles pelos quais Jesus é Sacerdote não merecem misericórdia, o que claramente merecem é a ira de Deus, a qual, entretanto, foi desviada deles pelo seu sacrifício.
O versículo se refere a Cristo como Sacerdote naquilo que é de Deus (literalmente, em referência às coisas que são pertinentes ao Pai). Então, uma obra mais direcionada ao Senhor do que a humanidade é proeminente.
Por fim, a passagem também sugere o sistema sacrificial antigo. A referência do autor a um misericordioso sumo Sacerdote é explicada, posteriormente, nas categorias do sacerdócio de Aarão e Melquisedeque. Jesus é superior a esses profetas anteriores porque oferece o sacrifício perfeito e, portanto, final e totalmente inclusivo.
Os dois últimos usos da propiciação no Novo Testamento estão na Carta de João:
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis: e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. Ele é a propiciação por nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo [...]. Nisto está a caridade: não em que nós, tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 2:2; 4:10).
Qual a preocupação central desse texto? Mais uma vez, nenhuma fala de maneira explícita sobre a ira de Deus, mas no primeiro versículo, o dilema humano é transmitido, no mínimo, indiretamente, como acontece em Hebreus.
Nesse caso sugere-se a necessidade da propiciação por meio da referência a Jesus como nosso Advogado. Porque precisamos de um advogado ou ajudador se, na verdade, não estamos em posição de dificuldade diante do Senhor? A razão, sem dúvida é, que estamos com sério, problema.
João destacou desde o versículo precedente (1 Jo 1:1-10) que somos pecadores e, portanto, estamos condenados e precisamos de um advogado. Nesse contexto, é compreensível que o autor escolhesse falar sobre o papel sacerdotal de desviar a ira divina, destacando-o como base sólida por meio da qual podemos nos aproximar de Deus e ter certeza de Seu favor.
Outra indicação do que João tinha em mente é sua afirmação de que a morte de Jesus não foi apenas por nossos pecados, mas pelos pecados do mundo inteiro (1 Jo 2:2b). É provável que o apóstolo estivesse pensando no fato de que, no judaísmo, o sacrifício propiciatório oferecido pelo sumo sacerdote no Dia da Expiação servia apenas para judeus.  No entanto, desde a morte de Jesus, o sacrifício passou a valer para gentios e judeus da mesma forma.
A menção final (1 Jo 4:10) não esclarece o significado da propiciação, mas o associa com a ideia do amor de Deus, suprindo-nos, dessa forma, com “um desses retumbantes paradoxos que significam tanto para a compreensão da visão cristã de sacrifício” (Morris, 1956, p. 179).
Assim, a morte de Cristo é uma propiciação genuína da ira divina, mas, paradoxalmente, é o amor do Pai que faz a propiciação.
Chegamos, então, ao coração do Evangelho. No ato da propiciação descobrimos as grandes boas novas de que aquele que é nosso Criador, mas de quem nos desviamos em pecado, é, ao mesmo tempo, nosso Redentor. Packer resumiu essa questão da seguinte forma:
“A descrição básica da morte salvadora de Cristo na Bíblia é como uma propiciação, isto é, como aquilo que aplaca a ira de Deus contra nós, ocultando de Seus olhos os nossos pecados. A ira do Senhor é Sua justiça reagindo contra a injustiça; ela mostra em si, a justiça primitiva. Jesus Cristo, porém, protege-nos do pesadelo da expectativa da justiça punitiva ao tornar-se nosso substituto, em obediência à vontade de Seu Pai, recebendo em nosso lugar o salário do nosso pecado. Desse modo, a justiça foi feita e os pecados de todos que serão perdoados foram julgados e punidos na pessoa de Jesus, o Filho. É nessa base que o perdão é oferecido a nós, pecadores. O amor redentor e a justiça punitiva juntaram as mãos, por assim dizer, no Calvário, pois lá Deus se mostrou justo e justificador dos que crêem em Jesus.” (Packer, 1973, p. 178,179).
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Deus está clareando as mentes dos que estão bebendo desse conteúdo teológico profundo; eu creio. Chegamos aqui ao estudo nº 22. Tenho buscado digitar na integras, quase todos os capítulos. Pois os assuntos são, de fato, muito esclarecedores. Quer receber todos os números dos estudos anteriores? Basta mandar o seu E-mail para mim que eu te enviarei. Anote o meu E-mail:
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No próximo sábado estaremos (eu e Deus) postando o estudo nº 23 – Capitulo 14 do “Livro de Teologia ao Alcance de Todos”, que trará por título:
                  “INTEGRALMENTE PAGO”

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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

PORQUE O SENHOR É BOM.

PORQUE O SENHOR É BOM

"Porque o SENHOR é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração." Salmos 100:5

Pensamento: Olhando bem ao nosso redor, podemos ver inúmeras demonstrações da grande bondade do Senhor! Deus é bom e deu-nos vida! Deus é bom e tem cuidado de nós! Deu-nos família, saúde e o sustento diário! Deu-nos Jesus Cristo, seu maior presente, e nEle, a nossa salvação! Quando andávamos desgarrados pelos desertos, em caminhos solitários, famintos e sedentos, clamamos ao Senhor e ele nos livrou das nossas angústias.

Oração: Pai querido, obrigado pela prova maior do Seu amor por nós, o Seu próprio filho o Senhor enviou para morrer em nosso lugar e nos livrar de todo pecado. Obrigado, porque o Senhor não se cansa de demonstrar seu amor, todos os dias tenho motivos para adora-lo. Obrigado Pai. Eu vos oro em nome de Jesus. Amém.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ESTUPIDEZ E VERGONHA

ESTUPIDEZ E VERGONHA

"Responder antes de ouvir é estupidez e vergonha." Provérbios 18:13

Pensamento: Salomão conhecia os efeitos devastadores de palavras inapropriadas. As palavras podem produzir vida ou morte ao nosso redor. Ninguém nesta terra compreendia melhor o poder das palavras do que Salomão. Todos aqueles que encontravam com Salomão ouviam palavras de consolo, de incentivo e de estimulo. Era exatamente por isso que as pessoas vinham de todos os lugares para falar com ele. E ele nos ensina que não devemos responder antes de ouvir, sem conhecer todos os detalhes da situação.

Oração: Pai querido, ajuda-me a refrear a lingua, ensina-me usar a boca com sabedoria. Quero que as minhas palavras sejam edificantes na vida das pessoas ao meu redor. Perdoa pelas vezes que falei aquilo que não deveria. Eu oro em nome de Jesus. Amem!

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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O SENHOR DIRIGE OS PASSOS

O SENHOR DIRIGE OS PASSOS

"O coração do homem planeja o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos." Provérbios 16:9

Pensamento: Nossos planos para o futuro tem que ser feitos no Senhor; temos que reconhecer que Ele é o Senhor absoluto da nossa vida e do nosso futuro. Temos que pacientemente aguardar que Ele nos dirija os passos, e traçar nossos planos à luz da revelação especial das Escrituras.

Oração: Pai querido por favor ajuda-me a traçar meus planos com humildade, debaixo da Sua luz divina, reconhecendo que o Senhor é quem dirige meus passos. Perdoa pelas vezes que tomei o caminho errado, muitas vezes me afastando do Senhor. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

CONFIE NO SENHOR

CONFIE NO SENHOR

"Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas." Provérbios 3:5-6

Pensamento: A confiança do cristão está baseada na fé depositada em Deus. Não importa se o nosso próprio entendimento mostra um caminho diferente, somente Deus pode guiar nossos passos na direção certa. À medida que confiamos e reconhecemos sua vontade, o sentimento de bem-estar e realização se fortalece. A pessoa confiante é segura e positiva. Vê o futuro com uma certeza interior que o impulsiona para frente. Uma pessoa confiante sabe como encarar as derrotas da vida. Otimismo e alegria são frutos naturais de pessoas confiantes.

Oração: Senhor Deus, reconheço que os meus pensamentos podem acabar me levando a atitudes precipitadas, por isso confio a minha vida e os meus caminhos ao Senhor, meu coração é totalmente Seu, minha mente é totalmente Sua, pois eu vivo para te adorar e te servir. Revela Seu propósito para minha vida, e abençoa-me com discernimento e sabedoria para que o meu caminhar seja segundo a Sua vontade. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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Um nova mensagem em cada dia.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O PODER DA LÍNGUA

O PODER DA LÍNGUA

"A morte e a vida estão no poder da lingua; o que bem utiliza come do seu fruto." Provérbios 18:21

Pensamento: Todo fruto precisa esperar um tempo de cultivo até sua colheita. Quando um lavrador efetua o plantio, ele não retorna no mesmo dia com o fruto, e nem nos dias seguintes, pois toda semente tem um tempo para cultivo, podendo esse tempo ser de um, dois, três meses ou até quase um ano inteiro. Da mesma forma ocorre no mundo espiritual quando lançamos nossas palavras nele: se lançarmos sementes de benção, o fruto será de benção e se lançarmos sementes de maldição, os frutos serão de maldição; todos colhidos dentro de um determinado tempo no mundo espiritual. Portanto, se utilizarmos bem nossas palavras, saborearemos o fruto de vida que isso nos trará, por outro lado, se utilizarmos nossas palavras de forma ruim, experimentaremos um fruto amargo e podre.

Oração: Pai amado e querido, me perdoe pelas palavras de maldição que lancei voluntaria ou involuntariamente contra a vida de quem quer que seja. Eu anulo agora toda a maldição que lancei e abençoo todas essas vidas em nome de Jesus. Que minha boca seja testemunho de benção e edificação. Ámem.
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domingo, 25 de outubro de 2015

AMIGOS DEFENDEM SEUS AMIGOS

AMIGOS DEFENDEM SEUS AMIGOS
Pr. Alejandro Bullón


"Quando o inimigo de Jesus tenta destruir uma vida, ele direciona todos seus esforços para a conquista da mente humana, porque ela significa a vontade. O território de nossa mente é o campo de batalha. Se ele conquista a nossa mente, conquista também nossa vida. Por isso, ele fará de tudo para capturá-la. Usará drogas, álcool, cigarro, promiscuidade, teorias, filosofias. O método não importa, também não importa o preço, o que importa é nos vencer, derrotar e arruinar.

Você pode perceber que a luta não é fácil e que há momentos na vida em que você se sentirá como uma plantinha em meio ao deserto tentando resistir a um furacão que o levará para a destruição. O que fazer? Deus tem alguma solução?

O apóstolo Paulo escreveu em Efésios, capítulo 6, versos 10 a 12 o seguinte: "No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."

Segundo a promessa que o apóstolo Paulo traz neste texto, podemos ser revestidos do poder de Deus. Mas a luta na vida espiritual não cessará porque nosso inimigo é um inimigo astuto, persistente e traiçoeiro. Nunca mostra o rosto. Ele se disfarça, se esconde e usa como instrumento para chegar ao controle de nossa vida algo muito sutil chamado tentação.

O que é tentação? É todo esforço que o inimigo faz para levar-nos a pecar. Mas tentação não é pecado. Ninguém precisa se sentir um pecador pelo fato de experimentar a tentação. Se você está deitado na cama e de súbito aparece um pensamento pecaminoso em sua mente, você não precisa pensar que está perdido e se condenar pelo fato de um pensamento negativo aparecer por um ou dois segundos. Martinho Lutero tem uma ilustração muito simples a respeito: "Você não pode impedir que os passarinhos voem em cima de sua cabeça, mas você pode impedir que eles façam seu ninho nela."

Existem muitos tipos de tentação. Na realidade Satanás tem uma fábrica delas. Uma fábrica onde são elaboradas tentações personalizadas, uma especialmente preparada para cada indivíduo. Isso acontece porque o inimigo conhece muito bem o lado fraco de cada ser humano. Para um será o álcool, para outro a inveja, para outro as drogas, para outro a deturpação do sexo. Enfim, a nossa luta é contra um ser inteligente. Ele conhece as nossas origens, o ambiente que crescemos, a herança que recebemos de nossos pais. E através desse conhecimento fará de tudo para nos enganar. Ele se esconderá atrás de uma música sensual, atrás de uma mulher bonita, de um rapaz maravilhoso, de uma teoria fascinante. Ele se vestirá de luz, se for preciso. Para os propósitos dele, vale tudo. O fim justifica os meios.

Mas tudo que ele fizer para enganar você é apenas tentação, e tentação não é pecado. O inimigo nunca poderá vencer, a menos que conte com a colaboração do ser humano. Aí ele pode fazer o que quiser. Pode rodear a nossa vida de tentações. Dinheiro, glória, fama, prazer, luzes. O que quiser. Mas tudo não passa de tentação. Ele não pode obrigar-nos a pecar. Se cairmos é porque aceitamos cair. É porque cedemos voluntariamente aos feitiços da tentação. Por maior que seja a pressão exercida sobre a alma, a transgressão é o nosso próprio ato. Satanás ataca nossos pontos fracos, mas não precisamos ser vencidos. Por mais severo ou inesperado que seja o ataque, Deus proveu auxílio e em Sua força podemos vencer.

Podemos ilustrar a diferença entre tentação e pecado com o telefone: o telefone pode chamar (a tentação é o telefone chamando). O pecado acontece se você atender. Se você não atender, não existe pecado. Mas o telefone continua chamando. Incomoda? Claro que incomoda, mas não passa de simples tentação.

Consideremos agora alguns conselhos que podem ser úteis ao enfrentarmos a tentação: "quando a tentação vier, procure pensar em outra coisa". Já explicamos que a luta é para ocupar o território da mente, então coloque em sua mente promessas bíblicas. Há uma lei física que diz: "um espaço vazio só pode ser ocupado por um corpo ao mesmo tempo". O espaço é a nossa mente. Ela nunca pode estar em branco, a não ser quando estamos dormindo. Toda vez que a tentação vier, peça socorro divino, relembre um salmo, cante um hino, repita o verso da meditação daquele dia, coloque pensamentos e promessas bíblicas em sua mente. De acordo com a lei física, a tentação não terá vez.

O que não podemos é permitir que o pensamento negativo, chamado de tentação, permaneça em nossa mente mais de dois segundos. Não devemos acariciá-lo, não devemos deleitar-nos com ele, porque aí a tentação vira pecado. Primeiro em forma de desejo pecaminoso, que depois nos levará ao ato pecaminoso, e se repetido pode conduzir-nos ao vício.

Outro conselho que devemos lembrar é que: "o período crítico da tentação não dura mais de 3 minutos". Toda tentação tem um processo. Começa aos poucos e vai batendo cada vez mais forte à porta da cidadela de nossa mente. Há um momento que parece que não vai dar para resistir. Mas toda tentação chega ao ponto máximo de sua intensidade num período de 3 minutos. Lembra do exemplo do telefone? Ele toca, toca e se você não atender, ele pára de tocar.

O bom de tudo é que após passar a investida da tentação, você pode ficar muito mais forte. Cada vez que somos tentados, vencemos ou fracassamos, conquistamos ou somos conquistados. A resposta que dermos à tentação pode deixar-nos mais fortes ou mais fracos. Se nos entregarmos nos braços de Cristo e vencermos, estaremos melhor preparados para a próxima tentação. Se pelo contrário lutarmos sozinhos e fracassarmos, estaremos mais fracos e vulneráveis quando vier a próxima tentação.

E agora o conselho mais importante de todos: "não olhe para você, por favor olhe para Cristo". Isto é básico porque o resultado final dependerá de quem ocupa os nossos pensamentos. Olhar para nós mesmos só trará fracasso e frustração. Aí está a tragédia da humanidade. O mundo diz: "olhe para você, descubra seu potencial, concentre-se para conseguir a força mental, descubra a si mesmo, explore sua energia interna."

Mas dentro de nós, querido amigo, só existe angústia, vazio, desequilíbrio e muitas vezes desespero. Deus tem um caminho melhor. Ele pede que você olhe para Cristo, que é um caminho simples, porém seguro.

Conta-se a história de certo faquir da Índia, que um dia chegou a uma pequena vila declarando que podia fabricar ouro. As pessoas correram para ver o estranho visitante. O homem colocou num prato grande um pouco de água, algumas gotas de tinta e começou a mexer o prato em círculos, repetindo algumas palavras mágicas. Num momento em que a atenção do público estava distraída, o faquir deixou escorregar da manga um pedaço de ouro dentro do prato, e depois tirou a água da vasilha e mostrou a todos o pedaço de ouro. Todo mundo olhava incrédulo.

Um comerciante esperto da cidade quis comprar a fórmula por 500 dólares e o faquir vendeu. Só que disse o seguinte para o comprador:

- Você não pode pensar no macaco de rosto vermelho quando mexer o prato, porque se você pensar nele o ouro nunca aparecerá.

O comerciante prometeu que "lembraria sempre que devia esquecer o macaco" mas quanto mais se esforçava por esquecer, tanto mais forte ficava em sua mente a imagem do macaco de rosto vermelho. E ele jamais conseguiu o ambicionado ouro.

Não lhe parece familiar este fato? Quanto mais queremos esquecer nossos erros, quanto mais queremos jogar fora a tentação, mais firme ela fica. Amigo querido, olhe para Cristo. Que Ele ocupe o território completo de sua mente através de promessas bíblicas.

Tenho uma experiência que marcou minha vida de garoto. Devia ter seis ou sete anos de idade naquela época. Na escola todas as crianças tinham mais ou menos a minha idade. Só havia dois rapazes grandes, de dezesseis anos. Um deles era muito mau, batia nas crianças e tirava as coisas delas à força.

Minha mãe costumava me dar 20 centavos para o lanche. Com 20 centavos naquele tempo dava para comprar um sorvete de morango e ainda restava troco para comprar amendoim. Tenho a impressão de que cada dia eu me levantava com uma ansiedade tremenda de ir à escola por causa do sorvete e do amendoim e não por causa da aprendizagem. Um sorvete era a maior alegria que um garoto de seis anos podia ter.

Um dia, no caminho da escola, aquele rapaz mau saiu ao meu encontro e me pediu a moeda. Resisti, mas ele me dobrou o braço e à força tirou a minha moedinha.

Depois ele disse:

- Você está vendo aquele homem sem braço?

Lá no bairro havia um rapaz que não tinha um braço.

- Sabe por que não tem braço? Eu cortei o braço dele. E se você contar para sua mãe ou para a professora que tirei sua moeda, corto também seu braço.

Foi aí que a minha tragédia começou. Dia após dia eu entregava a moedinha para ele. Isso causava uma revolta dentro de mim. O pior de tudo era que não podia avisar ninguém, porque não queria perder o braço. Tornei-me uma criança triste, chorava à noite sozinho. Não tinha mais motivação para ir à escola. Às vezes, na hora do recreio, aquele rapaz mau comprava um sorvete e com meu dinheiro tomava esse sorvete perto de mim, zombando de mim e me fazendo sofrer. O que podia fazer uma criança de seis anos contra um rapaz de dezesseis?

Certo dia, na hora do recreio, eu estava contemplando as crianças brincando, quando aquele rapaz mau bateu numa delas. Naquele momento apareceu o outro rapaz grande da escola e deu-lhe um tapa. E para minha surpresa o rapaz mau não teve coragem de enfrentá-lo. Naquele momento uma idéia brilhou na minha mente. Procurei o outro rapaz e disse:

- Você gostaria de ganhar 10 centavos todo dia?

E contei a história para ele. O rapaz prometeu me proteger. Combinamos que no dia seguinte ele me esperaria no lugar onde o rapaz mau me aguardava diariamente.

Aquela noite quase não dormi. "Amanhã", pensava, "será meu grande dia. Nunca mais ninguém vai me tirar a moeda".

No dia seguinte levantei-me cedo. Recebi a moeda de minha mãe e me dirigi para escola. Lá, no lugar de sempre, o rapaz perverso estava me aguardando. Dessa vez não olhei para ele. Segui meu caminho, mas ele me alcançou e me pediu a moedinha.

- Nunca mais, ouviu? Nunca mais vou lhe entregar a moeda - disse olhando para os olhos dele desafiadoramente.

Meu inimigo quase não podia acreditar no que estava ouvindo. Começou a me dobrar o braço. Mas, naquele instante, do outro lado da rua saiu meu amigo e nós dois demos uma surra nesse grandão.

Você achou engraçado? Eu também acho isso engraçado, mas tremo pensando nas horas de angústia e de impotência que uma criança de seis anos viveu.

Nós somos a criança e o diabo é aquele rapaz de dezesseis anos. Às vezes ele vem e nos tira, não a ilusão de um sorvete, mas a alegria da vida. Derruba nossos castelos, nossos sonhos, estraçalha nossos planos. Rouba-nos os valores morais, o respeito próprio, arranca de nós a paz, o equilíbrio interno e ri, ri porque se considera vitorioso. Sua gargalhada é como uma bofetada no rosto de Cristo.

Às vezes brinca conosco, como o gato com o rato. Deixa-nos sair um pouco, quando pensamos que estamos livres, ele nos traz de novo com força para nos ferir, machucar e humilhar.

Por quê? Por que tem que ser assim? Do outro lado da rua, lá na montanha solitária foi pendurado um Deus-homem não só para nos dar perdão, mas também para nos dar poder. Quando Ele morreu, o inimigo pensou que tinha vencido, mas ao terceiro dia, Jesus ressuscitou das entranhas da terra completamente vitorioso. E hoje vive. Vive para dar poder.

Por favor querido amigo, olhe para a tumba vazia. Olhe para o Céu e veja o gigante da História disposto a vencer em seu favor. Cristo venceu! Venceu Seu inimigo no deserto. Venceu-o na cruz. Venceu-o na morte. Só resta vencer em nosso coração. E aí a decisão é nossa. Ele não pode vencer em nosso coração se não permitirmos.

Nosso inimigo é um inimigo vencido. E está lutando desesperadamente tentando vencer. A Bíblia diz: "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. (I Pedro 5:8).

Como leão buscando a quem devorar sabendo que tem pouco tempo porque ele reconhece que está vencido.

Conta uma lenda antiga que um guerreiro estava lutando na batalha com a cabeça decepada, mas estava tão envolvido na luta que mesmo sem cabeça estava matando muita gente, até que alguém olhou para ele e disse:

- Você está sem cabeça. Você está morto. Aí o guerreiro caiu e parou de lutar.

Estamos lutando contra um inimigo sem cabeça. Cristo já o venceu. Justamente por isso ninguém tem o direito de estar derrotado para sempre. Ninguém tem o direito de pensar que já é tarde demais para começar de novo.

Clame a Deus agora mesmo e reclame dEle a promessa de perdão e de poder. Ele sabe que as inclinações de seu coração são fortes e o ajudará na hora da tentação.
  
ORAÇÃO

Pai querido, não permita que eu fique com a sensação de fracasso na vida. Cristo derrotou o inimigo para que eu pudesse conhecer o maravilhoso sabor da vitória. Não importa a tentação; não importa o tempo que permaneci escravo do pecado. Posso ser vitorioso. Agradeço por isso em nome de Jesus. Amém.
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EM CADA DIA UMA NOVA MENSAGEM

Blog Jerusalém É Aqui.

sábado, 24 de outubro de 2015

ESTUDO TEOLÓGICO Nº 21

Estudo do Livro Fundamentos da Fé Cristã - Nº 21
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
           Autor: James Montgomery Boice
    CAPÍTULO 12 – PROFETA, SACERDOTE E REI
       Continuação do Capítulo 12 – Do Nº 19
      Sub-Título: REINO DE DEUS: REI – 3ª Parte.

O terceiro aspecto da obra de Cristo é o reinado. Diferentes dos dois outros ofícios – quem tem uma base limitada, explícita e textual – há um extenso material bíblico sobre o reinado de Cristo.
Primeiro, existe o imperioso tema da soberania de Deus sobre sua criação. Uma vez que Jesus é Deus, isso influencia Seu próprio governo ou soberania. Há profecias messiânicas específicas sobre o reinado majestoso de Cristo, como Deus prometeu ao Rei Daví: “Porém a sua casa e teu reino serão firmados para sempre diante de ti; seu trono será firme para sempre (2 Sm 7:16).Mais tarde, quando a casa de Davi estava em evidente declínio, o profeta Isaias intensificou as promessas e apontou para o Messias que ainda estava por vir:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe de Paz. Do incremento desse principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre, o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto” (Isaías (;6,7).
Há muitos salmos sobre o tema (por exemplo, nos Salmos 45; 72; 110). Em Miquéias 5:2, dito o local de nascimento desse futuro rei: “E tu, Belém Efrata, posto em pequena entre milhares de Judá, de ti sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”
Em Daniel contém uma visão daquele “a quem foi dado o domínio, e a honra, e o reino para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído” (Dn 7:14).
O nascimento de Jesus foi anunciado nessas categorias e, e quando iniciou Seu ministério Terreno, ele mesmo tocou nesses temas. O anjo que anunciou a sua chegada a Maria de Nazaré, disse: “Este será grande e será chamado Filho de Deus; e o Senhor Deus lhe dará o Trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó (povo de Israel), e o Seu reino não terá fim” Lucas 1:32,33).
Mais tarde João Batista falou da eminência do Reino de Deus por meio da vinda de Cristo. Um pouco depois, o próprio Jesus começou Seu ministério com a surpreendente proclamação: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt 4:17b).
No final do Novo Testamento, encontramos a culminância desse tema, mostrando o Senhor assentado sobre um trono, Seus inimigos sujeitando-se a Ele e um novo nome lhe sendo dado: “E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19:16).
Contudo temos um problema aqui. Se esse tema é tão dominante quanto parece, e se Jesus realmente é o Rei dos reis e Senhor dos senhores, como é que o mundo mudou tão pouco e por que o Seu Reino é tão desconhecido? Esse é o futuro? Essa seria uma maneira de lidar com o problema, mas como faremos para lidar com a afirmação do próprio Cristo de que o Reino de Deus está sobre vós” (Lc 17:21)? Ele (o reino) é especial?
Se é, como podemos entender as profecias explícitas sobre a continuação do trono de Davi ou mesmo das promessas de justiça que fariam parte do Reino do Messias?
Observemos, por exemplo, que a falta de justiça e paz no mundo é uma razão dada pela comunidade judaica de hoje pra justificar sua recusa a crer que Jesus de Nazaré seja seu verdadeiro Messias. Podemos eliminar esses elementos da nossa compreensão do governo de Cristo? Ou limitamos o reinado de Jesus apenas à Igreja? A resposta para cada uma dessas questões é complexa, mas apenas fazendo essas perguntas e começando a buscar respostas na Bíblia, é que chegamos gradualmente a entender o conceito o reinado de Cristo.
Umas vez, perguntaram-me se o Reino de Cristo era passado, presente ou futuro. O argüidor tinha em mente o debate sobre o assunto que estava em voga em círculos acadêmicos teológicos durante alguns anos, envolvendo nomes como: T. W. Manson e C. H. Dodd, da Inglaterra, Martin Dibelius, da Alemnaha, Rudolf Bultman e Albert Shweitzer.
Respondi com um resumo do debate e, depois, com a afirmação de que a visão bíblica, mesmo nesses três termos, não poderia ser expressa adequadamente. De certa forma, o Reino certamente já chegou, pois Deus sempre reinou sobre as pessoas e a história. Mas, ao mesmo tempo, mas também é presente e futuro. Assim, Deus governa hoje e continuará a reinar. Quanto mais se olha para as declarações da Bíblia sobre o Reino, mais sentimos que ele transcende qualquer um desses conceitos temporais.
Talvez a coisa mais importante a ser dita sobre o Reino de Deus é que ele é, o Reino de Deus. Isso significa que ele esta muito além dos reinos de homens e é infinitamente superior a eles.
Estudamos as páginas da história e vemos os reinos deste mundo ascendendo e declinando ao longo dos séculos. Historiadores nos dizem que o mundo conheceu três grandes civilizações, todas elas perduraram apenas por um tempo, e, depois, desapareceram sem cerimônia.
Em um momento, o Egito era uma poderosa potência ao mundo, mas hoje está fraco. É incapaz de lutar contra o diminuto Estado de Israel. A Babilônia era poderosa. Hoje, ela se foi, e seu território é dividido. A Síria, que já foi forte, hoje é uma curiosidade arqueológica. Grécia e Roma caíram. Além disso, sabemos que até mesmo os Estados Unidos da América e a União Soviética, embora hoje no pináculo do poder mundial, não conseguirão se livrar da Lei inexorável de Deus para a história: “A justiça exalta as nações, mas o pecado é opróbrio dos povos” (Pv 14:34). O orgulho pode fazer com que cada uma delas caia.
O curso normal dos reinos deste mundo é descrito com grande impacto no livro de Daniel; Belsazar, rei da Babilônia, havia oferecido uma festa no seu palácio, no decorrer da qual desonrou as taças tiradas do templo de Deus, em Jerusalém. No meio daquela festa, escritos apareceram na parede do palácio, e Belsazar ficou horrorizado. Os escritos diziam:
“Esta, pois, é a escritura que e escreveu: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PEREZ (PARSIN): Dividido foi o seu reino e deu-se aos medos e aos persas“ (Daniel 5:25-28).
Daniel disse ao rei: “Ó rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino, e a grandeza, e a glória e magnificência [...]. Mas, enquanto o seu coração se exaltou e o seu espírito se endureceu em soberba, foi derribado de seu trono real, e passou dele a sua glória. E foi tirado dentre os filhos dos homens, e o seu coração foi feito semelhante  ao dos animais, e a sua morada foi com os jumentos monteses; fizeram-no comer erva como os bois, e pelo orvalho do céu foi molhado o seu corpo, até que reconheceu que Deus, o Altíssimo, tem domínio sobre os reinos dos homens e a quem quer constitui sobre eles. E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso” (Daniel 5: 18, 20 e 22).
Naquela noite, Belsazar foi morto, e Dário reinou em seu lugar.
Esse é o curso dos reinos humanos. Deus permite que um indivíduo ou grupo seja levantado acima dos seus com poder, o triunfo deles traz orgulho, e Deus os destitui. Os poderes humanos ascendem e caem, porém, sobre toda essa agitação da história humana, Deus reina. Ele é soberano sobre a história humana, mesmo sobre domínios que estão em rebelião contra Ele. Esse aspecto do Reino de Deus traz conforto para aqueles que, de outro modo, estariam angustiados com os inquietantes eventos mundiais. Jesus disse: “Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida” (Mt 6:25a), acrescentando que, independente de guerras e de rumores de guerras, Seus seguidores não deveriam assustar-se (Mt 24:6).
Um segundo fator importante sobre o governo de Cristo é a Sua dimensão presente. Jesus primeiro exerce o seu governo sobre uma alma individualmente, ao trazê-la à fé nele mesmo e, depois, direcionando=a; segundo, ao governar e dirigir a Sua Igreja, para que os princípios do Reino para que os princípios do Reino em meio aos que crêem, para, então.influenciarem o mundo descrente.
Quando oramos: “Venha o Teu Reino”, como fazemos no Pai Nosso, é esse governo presente (e não simplesmente uma vinda futura) que temos em mente. Paulo define o Reino de Deus como uma realidade do tempo presente: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17).
Infelizmente alguns partiram de uma consciência do domínio de Cristo sobre Sua Igreja e, sobre o mundo, que está constantemente em expansão, para chegar à errônea conclusão de que, visto que o Reino de Deus chega onde quer que as pessoas creiam em Cristo e respondem ao evangelho, este continuará, inevitavelmente, expandindo-se até que todo ou quase todo mundo creia.
Essa visão era popular no século 19. Hoje, a realidade de duas guerras mundiais, de uma guerra fria e do reconhecido declínio da influência do cristianismo no mundo ocidental tirou, de muito cristãos, o entusiasmo por esse tipo de raciocínio.
É surpreendente que tal linha de pensamento tenha até mesmo seguida. O Senhor advertiu sobre isso nas parábolas sobre o reino (Mt 13), ensinando que grande parte do mundo não se converteria, que os filhos do diabo estariam presentes até o fim, mesmo dentro da Igreja,  que Seu reino viria com totalidade apenas no momento final, e que, então, esse reino seria estabelecido somente pelo Seu poder, apesar da animosidade amarga e contínua.
Há sete parábolas neste capitulo de Mateus, começando com a do semeador, e terminando com a da rede. Elas falam dos últimos 19 séculos da história da Igreja.
A primeira parábola é a do semeador, Jesus diz que o homem saiu a semear. Algumas sementes caíram em uma superfície (solo) dura, onde foram devoradas por pássaros; outras caíram em solo superficial (terra com muitos pedregulhos, sem adubagem e preparo para cultivo) e brotaram rápido, apenas para serem ressecadas pelo sol, outras ainda caíram entre espinhos e foram sufocadas por eles; algumas, porém, caíram em solo bom, onde produziram, em alguns casos, centenas de grãos, 60 por um, ou 30 por 1.
Depois, Jesus explicou a parábola, mostrando que a semente era a Palavra de Deus, que teria resultados diferentes nas vidas das pessoas que a ouvissem. Alguns corações seriam tão duros que a aceitariam de jeito nenhum, e os servos de Satanás (os passarinhos) logo as roubariam. Outros a receberiam como uma novidade, mas logo perderiam interesse, particularmente diante da perseguição. O terceiro grupo (dos espinheiros) seria formado por todos que permitem que a Palavra seja sufocada por preocupações mundanas e por seu deleite (prazer) nas riquezas. Somente o quarto grupo (o solo produtivo) seria composto por aqueles  em que o evangelho cria raiz e daria fruto.
A parábola (do semeador) significa que apenas parte da pregação (um quarto) da mensagem sobre o Reino de Deus dará fruto, acabando de vez com a idéia de que proclamação do evangelho será cada vez mais eficaz e, inevitavelmente, trará um triunfo total da Igreja, à medida que história avança.
A segunda parábola reforça o ponto ainda mais claramente. É a história do joio e do trigo. Jesus disse que um homem saiu a semear grãos (sementes de trigo), mas, após ter feito isso, um inimigo veio e semeou o joio. Os dois tipos de plantas cresceram juntos, o trigo verdadeiro e o joio porque parecia com o trigo, mas que seria imprestável como comida.
Na história, (do joio e do trigo) os servos queriam arrancar o joio, mas o dono lhes disse para não fazê-lo para que não arrancasse parte do trigo também. Em vez disso, eles deveriam deixar ambos crescerem juntos até a colheita, quando os grãos de trigo seriam armazenados no celeiro. E o joio seria queimado.
Quando Jesus ficou sozinho com os discípulos, Ele explicou que o campo é o mundo (o planeta Terra), o trigo representava todos os que pertenciam a Ele, e o joio, os filhos do diabo. Isso significa que sempre haveria no mundo os que são os verdadeiros filhos de Deus e aqueles que são filhos do diabo. Isso seria verdade por toda a história da Igreja. Além disso, uma vez que os filhos do diabo imitaram tanto os filhos de Deus, ninguém deveria separar os dois nesse mundo, para que alguns cristãos não perecessem com os outros. O ponto principal da parábola é que essas condições insatisfatórias permanecerão até o fim dos tempos.
As outras palavras trazem argumentos semelhantes, isto é, a expansão do Reino de Deus será acompanhada pela influência do diabo e sempre será imperfeita. Deve ficar evidente que, diante da realidade do Reino de Deus como vemos hoje, ainda está por vir um momento em que o domínio do Senhor Jesus Cristo será plenamente reconhecido. Isso é o terceiro ponto importante que deve ser estabelecido acerca do reinado de Cristo.
Jesus disse aos Seus discípulos que haverá um Reino espiritual por toda a era da Igreja. Entretanto, Ele ensinou que haverá um reino lateral e futuro também. Em uma parábola Ele se comparou a um nobre (homem rico) que viajou para um país distante para receber um reino (ser investido rei) e depois voltou.  Nesse meio tempo, Ele deixou talentos (dinheiro) nas mãos dos seus servos (administradores), ordenando que fossem fiéis e que estivessem prontos para dar conta de tudo quando Ele voltasse (Lc 19:11-17).
Em outra ocasião, após o ressurreição, os discípulos perguntaram a Jesus: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino de Israel?” (Atos 1:6b). Ele respondeu: “Não vos pertence saber o tempo ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. [Em outras palavras, vocês estão certos em relação ao Reino, mas não é da conta de vocês saber os tempos do Pai]. “Mas recebereis o Espírito Santo, que há de vir sobre vós; ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra (V.7,8).
IMITADORES DE CRISTO.
Para nós, a obra do Reino de Deus recai na última dessas declarações. Somos testemunhas de Cristo. Temos de levar a mensagem de Teu poder por nossas cidades, estados, nações e pelo mundo.
Quando fazemos isso, percebemos que, por meio da autoridade que recebemos de Cristo, estamos especialmente equipados para nossa tarefa. Ele é nosso profeta, sacerdote e rei – Ele nos fez profetas, sacerdotes e reis.
Somos profetas no sentido de que somos porta-vozes de Deus neste mundo.
Nos dias de Moisés, esse era apenas um desejo acalentado: “Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta” (Nm 11:29). Mas, em nossos dias, como o resultado do derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja no Pentecostes, ele se realizou. Dessa forma, como Pedro afirmou, as palavras do profeta Joel em relação aos últimos dias foram cumpridas:
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus,  que do meu Espírito derramarei sobre toda carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vosso jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; e também o meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naquele dias, e profetizarão” (At 2:17-18).
Como profetas, falamos sobre a Palavra de Deus a nossos contemporâneos. Somos também sacerdotes. É verdade, nunca mais haverá outro sacerdócio como o do Antigo Testamento – Cristo o aperfeiçoou para sempre. Contudo, de certa forma, todo o povo de Deus é sacerdote, visto que todos têm acesso a Deus igualmente, com base no sacrifício de Cristo, sendo chamados para oferecerem-se a Deus em consagração, louvor e serviço.
Pedro falou disso explicitamente, lembrando-nos que “somos sacerdócio santo, para oferecermos sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo” 1 Pe 2:5b). Paulo tinha também essa ideia em mente quando escreveu aos Romanos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresentei o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional” (Rm 12:1). Também devemos exercer o nosso sacerdócio em oração inercessora uns pelos outros e pelo mundo.
Finalmente, há um sentido pelo qual somos reis em Cristo. Em Apocalipse, os santos de Deus são mencionados na seguinte forma: “(Tu) os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5:10). Como vamos reinar? Não vamos reinar uns sobre os outros, pois não é assim que Jesus exerce seu poder sobre nós. Em vez disso, como diz o hino”
“Não com o tilintar das espadas / Nem com o rufar dos tambores / Mas com atos de amor e misericórdia / chega o Reino dos céus”.
Nosso reinado é expresso, não em privilégios, mas em responsabilidade.
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Graças a Deus e as luzes do Espírito Santo, completamos nosso material de estudos teológicos deste capítulo 12 – estudo nº 19, que foi dividido em 3 partes; sobre o Titulo: PROFETA, SACERDOTE E REI.
OREMOS: Deus Pai, nosso Criador e Rei dos céus, aqui estamos nós, fruto de vossa criação humana, ávidos, bem sedentos de vos conhecer mais e mais, para mais e mais conscientes de vossos filhos e servos, podemos servir-vos e fugirmos, assim, das tentações de cometer pecados, ou vir a repetir os mesmos que dantes vos pedimos perdão. Abençoai-nos para sermos fortalecidos. Nós vos oramos em nome de Jesus. Amem – que Deus vos abençoe.
Aguardem, pois no próximo sábado estaremos postando mais um capítulo desse maravilhoso “estudo da teologia ao alcance de todos”. Será o Estudo Nº 22 que se intitula: APAZIGUANDO A IRA DE DEUS – Cap. 13.
Eu sou vosso irmão e amigo: Erleu Fernandes.

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