quinta-feira, 17 de maio de 2012


INSENSÍVEL

Leitura da Bíblia: Lucas 15: 25-32.

“Tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado” (Lc 15:32).

     A insensibilidade e a solidão são marcas do nosso tempo. Veja um exemplo: a pessoa levanta-se de manhã, abre o computador, lê e-mails, responde, mal se alimenta e, à meia noite, ainda está diante do computador. Será que esse cidadão se preocupa com alguém? Conhece o vizinho? Lembra-se dos familiares?
     Bem, ele está satisfeito consigo mesmo. É eficiente. Produz. Paga suas contas. No fim de semana convive com alguns amigos. E assim vai.
     O filho mais velho da história que Jesus contou era assim. Será que conhecia o sofrimento do pai? Lembrava-se do irmão? Se ainda estava vivo? Bem, tanto faz. Foi ele que escolheu esse caminho. Entre nós, quantas vezes vizinhos sabem mais a respeito do casal idoso do lado do que os filhos. O leitor talvez diga: Já vi este filme!
     Se aquele filho não fosse tão insensível, agiria assim: “Gente, que música é essa? Só há uma razão para essa festa! Meu irmão voltou”! Sairia correndo para o irmão, abraçaria todo mundo, todos seriam contagiados pela sua alegria. Mas não foi o que aconteceu. Os insensíveis são um balde de água fria na fogueira das emoções. Quase sempre invejosos, culpando os outros por seus fracassos, cumpridores de obrigações de modo mecânico e sem vínculo com seus semelhantes. É triste, mas muitas vezes somos assim.
     Nossa sensibilidade começa no relacionamento com Deus. Quer maior alegria do que estar sempre com Deus? Quer maior herança do que saber que tudo que é de Deus é meu também?  Os anjos, o céu, os santos que trilham os caminhos de Deus antes de mim? Pertenço à classe mais elevada de todas que já existiram. Deus partilha comigo sua alegria com a reconciliação! Já experimentou tal alegria? De agora em diante não vai perder isso, vai?
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Reflexão do Blog “jerusalemeaqui” de: Erleu Fernandes.
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“A alegria da paz com Deus é contagiante. Que tal uma epidemia dela”?

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