quinta-feira, 29 de maio de 2014

CURSO DISCIPULADO AULA Nº 5

CURSO DISCIPULADO FÁCIL – AULA 5

Deveria ser postada no dia 28/5/2014. - Segue hoje.
Fazendo Discípulos.

Nosso alvo é a multiplicação. Tornamo-nos discípulos para nos multiplicarmos. Multiplicação era a visão de Jesus quando ele ordenou: “Ide! Fazei discípulos de todas as nações.”. Alguns ficam somente com o “ide”. Infelizmente isso produz conversões sem discipulado. É esse modelo de evangelismo incompleto para a igreja que são verdadeiros “berçários”. Um amontoado de gente infantil e carnal, que jamais entra no modelo de vida cristã normal. O objetivo do discipulado é gerar quantidade com quantidade, salvar e dar conhecimento.

Uma ovelha saudável gera outra ovelha e essa fertilidade faz a igreja crescer em número impressionante. Se priorizarmos os cultos de evangelismo, onde os crentes são estimulados a convidar um visitante, estamos estimulando a acomodação e o clericarismo, onde o pastor ou o evangelista são responsáveis por ganhar o aluno. Cada crente transfere para os tais a responsabilidade. Após o evento segue os longos períodos de esterilidade espiritual. Um cristão que não ganha uma alma num ano inteiro está doente, seu cristianismo é falido, e o que chama de vida cristã, não vale um copo água.

Quebrando o bloqueio mental – para nos purificarmos precisamos  vencer um bloqueio mental diabólico. Vem desse bloqueio a idéias e sensações que temos que: “evangelizar é difícil”, “evangelizar fere a nossa imagens diante das pessoas”, “quando falamos ninguém entende”, “não temos unção”, “precisamos fazer um curso antes de sairmos para pregar...”. Tudo voz do diabo! Tudo engano. Não interessa o que eu sinta ou pense, eu apenas sigo a voz de Jesus. Os resultados são com os Espírito Santo. É atribuição dele, não minha. 

Preocupo-me apenas em semear. - Livre-se desses bloqueios, após orar, dê um passo de fé e testemunho de Jesus àqueles com quem tiver contato diário.

Fazer discípulos é dar a luz. – É impossível gerar filhos sem entrar em trabalho de parto. Paulo nos ensina em suas epístolas, que orava para:
1-Deus abrir portas à Palavra.
2-Deus dá a palavra no abrir de sua boca.
3-Deus dar revelação no espírito de quem ouve.

Atração sobrenatural – Quem nunca se sentiu desconfortável em confiar sua vida outrem? Principalmente quando muitos líderes ditos evangélicos se envolveram em escândalos, mas nem por isso, devemos lacrar as páginas da história e rejeitar os princípios bíblicos do discipulado. A igreja primitiva tinha seus apóstolos que eram a coluna da igreja, assim como, Deus ira, nos dias atuais, levantar uma igreja forte, composta por líderes que são discípulos e que andam em integridade e transparência.

Qualidade que produz quantidade – Se nossa missão é fazer discípulos, devemos resistir ao impulso de vemos logo os bancos da igreja cheios. É um trabalho a longo prazo, mas seguro, que produz quantidade com qualidade. O valor ou a solidez de uma igreja não se vê pelos recordes de números, mas sim pela quantidade de discípulos, comprometidos em agradar a Deus.

Abusos no discipulado.

A maioria dos desvios doutrinários não ocorre de repente, mas de forma gradual e são difíceis de detectar. Para discipularmos alguém, devemos abrir nosso coração ao Espírito Santo, para que Ele sonde as nossas motivações e nos leve à Cruz, negando a nós mesmos. A cruz é a luz divina que traz lume à nossa carnalidade humana, levando o Espírito a triunfar sobre a carne. O discipulador que costuma ir à cruz, procura agir sempre de uma forma equilibrada. Vejamos alguns erros que podem ocorrer no discipulado.

Superproteção – Quando uma mãe trata o recém nascido com ternura e cuidado, é um quadro normal, quando a mãe faz isso com um filho de 20 anos, todos nós concluímos que há algo errado.

A superproteção do discípulo pode fazer o relacionamento cair no ridículo.Vigiar a pessoa a toda hora gera problema no seu crescimento espiritual. Os discípulos superprotegidos são inseguros no caminhar, necessitam constantemente de “mamadeira espirituais”. A Bíblia nos dá respaldo para o comportamento espiritual, mas uma vigilância exagerada produz discípulos sem firmeza moral. Isso faz com que o discípulos se canse de seu “mestre”, assim como de seus ensinamentos.

Superdependência – É o discípulo tomar ao pé da letra a idéia de “seguir” seu mestre, e se transformar no “perseguidor” de seu discipulador, ao ponto de não fazer nada sem que o mestre faça primeiro. É um gesto até louvável, desde que não o transportemos para os atos do cotidiano, e até os afazeres mínimos. O discipulador deve corrigir esse tipo de conduta para não correr o risco de ter que viver a sua vida e a do seu discípulo.

Assoreamento – Isso pode acontecer quando o discipulador quer ser servido e não servir o discípulo, e assim, o abuso de poder para tirar vantagens dos outros, gera seqüelas e feridas profundas em alguns crentes sinceros. O exercício de autoridade não foi confiado irrestritamente ao homem, só Deus é soberano e detém toda autoridade.

Tentar fazer o papel de Deus – O desejo de ajudar deve ser uma das virtudes do caráter do discipulador. O exagero nesse aspecto é quando se perde a noção de limite, tentar fazer o papel de Deus. Temos que reconhecer que não temos resposta para tudo. O envolvimento exagerado acaba por interferir no agir de Deus na vida do discípulo.

Adotar conceitos humanistas – a grande influência da psiquiatria, psicologias e as idéias definidas hoje, são alguns dos inimigos que enfrentamos no processo do discipulado. O orientador deve adotar uma postura totalmente bíblica, tanto em conselho como em postura. A Palavra de Deus é quem nos guia.

Violar a privacidade do discípulo – Assim como Deus respeita o livre-arbítrio do homem, um bom discipulador também respeita. Quem ignora esse fator corre o risco de violar a privacidade do discípulo, assim a nível pessoal como familiar. O discipulador deve esperar que o discípulo se sinta a vontade para expor os seus problemas íntimos, e não constranger a pessoa ao tentar adivinhar seus problemas e levar soluções onde não foram requisitadas.

Uma coisa é o discípulo espontaneamente contar, confessar, confidenciar algo de sua intimidade, outra bem diferente é o discipulador forçar a entrada e invadir a sua privacidade, isso gera no discípulo um clima de insegurança e incerteza.

Também não há necessidade de levantarmos pecados do passado que já foram cobertos pelo sangue de Jesus. Se houver necessidade o Espírito Santo vai incomodar a pessoa a confessar.

Relações incompatíveis.

1—Solteiros não devem discipular casados em seus problemas matrimoniais e familiares – O discipulador tem que ter autoridade e conhecimentos de causa naquilo que ensina, por isso, uma pessoa solteira não tem experiência para aconselhar sobre problemas conjugais.

2—Não devemos discipular pessoas do sexo oposto – É melhor prevenir do que remediar. Portanto, é conveniente que mulheres sejam discipuladas por mulheres e homens por homens, para fugirmos de toda e qualquer aparência do mal.

Questionário.

1-O que é o bloqueio mental e como quebrá-lo?

2-O que é a atração sobrenatural?

3-Explique a qualidade que produz quantidade?

4-Quais os principais abusos que podem ocorrer no discipulado?

5-O que são reações incompatíveis? Dê exemplos.
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NB: Essa aula deveria ser postada dia 28/05, não sendo possível, está sendo postada hoje, dia 29/5 quinta-feira. Deus abençoe a todos. Erleu Fernandes.

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