sexta-feira, 20 de novembro de 2015

VEDE QUE GRANDE AMOR

VEDE QUE GRANDE AMOR...

"Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a Ele mesmo." 1 João 3:1

Pensamento: Que privilégio é poder ser chamado de filho de Deus !!! Como é maravilhoso pensar que Deus nos coloca em igualdade a Cristo, que é o filho primogênito de Deus. Fomos chamados para ser um só corpo com Cristo Jesus, e no céu seremos todos uma única família, repletos do amor inexplicável de Deus. E além de tudo, somos herdeiros de todas as coisas que Deus criou.

Oração: Pai querido obrigado pelo Seu amor revelado nesta palavra, que maravilhoso é poder ser chamado de Seu filho. Obrigado também porque foi o Senhor que me escolheu, e me convidou para fazer parte dessa grande família. Obrigado por ter enviado Jesus Cristo para me salvar e livrar de todo de pecado, para que eu possa morar no céu. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O REINO DOS CÉUS...

O REINO DOS CÉUS...

"O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra." Mateus 13:45-46

Pensamento: Amado, Deus planeja que a Sua pérola seja achada por aqueles que estejam obcecados por possuí-Lo. É como se estivesse dizendo: "A Minha pérola está disponível unicamente àqueles que colocam grande valor nEle". Assim, o negociante nessa parábola representa uma porção muito pequena de crentes de hoje. Tais servos encontraram em Jesus a resposta para todas as necessidades e clamores do coração. Ele se tornou o foco central de suas vidas. Tais pessoas se determinaram a buscar esse prêmio com tudo que está ao seu alcance. E vão se apropriar dEle a qualquer custo.

Oração: Pai querido, o valor do Reino dos Céus é algo incomparável, quero fazer de tudo para obter esta pérola, que é Cristo Jesus. Quero entregar tudo o que tenho, a começar pelo meu coração, minha mente, meu tempo, meus planos, minhas ações... Ajuda-me a estar mais próximo do Senhor a cada dia. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

PARA A JUSTIFICAÇÃO.

PARA A JUSTIFICAÇÃO

"Porque o fim da Lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê." Romanos 10:4

Pensamento: Cristo é o cumprimento da Lei e também o fim da Lei. Não seremos mais julgados baseados na Lei. Cristo foi a oferta expiatória, e nos justificou de todo pecado !!! Aleluia. A graça de Deus nos alcançou, e sem merecimento nenhum hoje podemos ser chamados filhos de Deus, por isso todo aquele que crê terá vida eterna com Deus.

Oração: Querido Jesus, não há como agradecer o que fizeste por mim la na cruz, era eu que devia estar lá, mas o Senhor morreu no meu lugar. Confesso e reconheço o Senhor como meu Salvador, e confio minha salvação a Ti, obrigado pela sua graça, e por amor tão grande. Amém.
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terça-feira, 17 de novembro de 2015

NOS DEU A VIDA.

NOS DEU VIDA

"E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo." Efésios 2:5

Pensamento: Eis o grande mistério !!! Eis a grande obra de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador !!! A salvação que Ele nos trouxe, o direito à vida eterna, vida plena e abundante, vida para quem estava morto, e agora pode ter a alegria de ter uma nova vida juntamente com Cristo. Muitas vezes esquecemos de que fomos salvos, de que a graça de Deus nos alcançou, e tudo isso porque Deus nos amou primeiro, amor incondicional, mesmo que não sejamos merecedores, mesmo assim, nosso Pai nos amou. Por isso vamos nos alegrar, vamos colocar nossos olhos para o alto, vamos deixar um pouco de lado a dureza da vida, e vamos olhar para as coisas que nos aguardam na vida eterna.

Oração: Pai querido, obrigado pela salvação, porque eu entendo, que se não fosse através de Jesus, eu jamais teria acesso a vida eterna. Obrigado pelo seu amor, derramado sobre minha vida. Ajuda-me a entender e a lembrar a cada momento, que o dom da salvação, este que o Senhor já nos deu, é maior do que qualquer outra necessidade, e maior que qualquer outro dom. Perdoa, pelas vezes que eu tenho murmurado, quando eu olhei somente para as coisas deste mundo, e esqueci de contemplar o Seu Reino, no qual eu vou morar por toda a eternidade. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

VIVA ESPERANÇA

VIVA ESPERANÇA

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórida, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos." 1 Pedro 1:3

Pensamento: Pedro escreve que Deus regenerou os homens para uma esperança viva, incorruptível, que não pode ser apagada ou esquecida. A vitória contra a morte e contra o mal, encheu o coração daqueles homens de uma esperança transbordante em amor e fé. E você, onde tem depositado sua esperança? A sua esperança, ainda que seja a última, ela morre? Lembre-se, então, de que a esperança daquele que já nasceu de Deus, salvo, pela fé em Jesus Cristo, é a única esperança que não morre, e nos conduz a vida eterna.

Oração: Pai querido, que essa mesma esperança do apóstolo Pedro, possa definitivamente preencher nossas almas e iluminar nossa experiência espiritual neste mundo. Assim também que essa mesma esperança seja por nós levada a tantos outros, que ainda não conhecem ao Senhor. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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domingo, 15 de novembro de 2015

ACHADOS NA ESTRADA

ACHADO NA ESTRADA
PR. ALEJANDRO BULLÓN

"Pode um homem ser realizado profissionalmente e no entanto sentir-se vazio e frustrado? Crescimento profissional é sinônimo de crescimento interior? Para aonde ir quando tudo que conquistamos na vida parece não ter muito sentido, e sentimos na boca o gosto amargo da ansiedade?
"E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi, e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido à Jerusalém para adoração". (Atos 8:26 e 27)
O protagonista deste texto bíblico é eunuco. Um eunuco era um homem privado de sua masculinidade. Quase sempre se dedicava ao humilhante trabalho de cuidar das mulheres que formavam o harém do Rei. Mas, no texto que acabamos de ler, o eunuco é apresentado como o principal administrador dos tesouros do reino de Candace. Em outras palavras, ele conseguiu chegar no topo de sua carreira profissional.
Era próspero financeiramente, tinha um bom salário, mas, faltava-lhe alguma coisa no coração. Ele sentia um grande vazio e isso o incomodava. Quando chegava a noite não conseguia dormir. Sabe por quê? Porque por ser um eunuco estava condenado a não ter descendentes. Não teria geração. Sua vida terminaria com ele mesmo.
O futuro de um eunuco era incerto ou talvez certo demais: uma curta existência nesta Terra e nada mais. Quando ele morresse não teria filhos nem netos para contar sua história. Seu futuro era negro, sem perspectivas. Tudo isso o atormentava, o angustiava demais. Todas essas inquietudes fazia-o sentir que tudo que conseguira na vida não tinha muito sentido.
Você, caro amigo, que lutou muito e conseguiu alguma coisa na vida, também sente que isso não lhe satisfaz? Você que se casou pensando que o casamento o realizaria; hoje tem uma boa família, uma boa esposa, filhos, lá no fundo também carrega um vazio? Tem medo do futuro, da morte?
Alguma vez você se perguntou para que serve a vida? Você se levanta pela manhã, vai para o trabalho, volta à tarde cansado, toma um banho, janta e no dia seguinte repete a mesma rotina e assim passam-se os seus dias. Isso é vida?
Quando o ser humano se sente vazio, ele vai a qualquer lugar à procura de solução para seus problemas. Se dispõe a bater em qualquer porta, em qualquer tipo de filosofia. Não importam as dificuldades. O homem nunca fica de braços cruzados deixando ser devorado pela angústia. Por isso, quando o etíope soube que havia uma festa espiritual na cidade de Jerusalém, dirigiu-se para lá. Precisava de solução para suas inquietudes.
E você? Quais são as suas inquietudes? Há coisas que o incomodam? Você vive em busca de respostas para suas dúvidas e questionamentos? Você já se perguntou de onde você vem e para aonde vai? Qual é o seu futuro? O que lhe reserva o amanhã?
Talvez, você então consiga compreender o etíope. Ele também queria respostas para suas perguntas e por isso foi até Jerusalém. Continuando a leitura do texto percebemos que aquele homem foi à Jerusalém, mas não encontrou as respostas que procurava. Aquela igreja estava perdida e confusa em meio a tantos detalhes da religiosidade. Centímetro para cá, milímetro para lá, vírgula aqui, ponto ali, não pode isto, não pode aquilo... Ela se preocupava apenas com a aparência. Os detalhes do sacrifício do Cordeiro, da oferta e das cerimônias ocupavam tanto a atenção destas pessoas, que elas tinham perdido de vista a essência da vida: Cristo.
Esse homem angustiado, vazio, triste, desesperado, teve o trabalho de deixar Gaza, subir à Jerusalém para participar, ouvir, ver, tentar entender, mas infelizmente não encontrou nada e voltou para sua terra tão vazio quanto tinha ido.
Querido, Deus colocou em meus ombros a responsabilidade de mostrar-lhe a Palavra divina. Suplico a Ele que ao você acabar a leitura, não a faça sem as respostas que precisa.
Veja novamente o que diz este verso: "E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta". (Atos 8:26)
Ah, meu amigo, isto é maravilhoso! Jesus sabe quem é você. Ele conhecia até o caminho por onde viajava o etíope. Ele conhece a história de sua vida, as inquietudes de seu coração e com certeza não o deixará sem respostas.
Lá no deserto, Deus levantou Filipe para ajudar o etíope a encontrar as respostas para sua vida e esse mesmo Deus o guiará até você achar as respostas que você necessita.
O texto bíblico continua relatando que Filipe, tomando a passagem que o etíope estava lendo, mostrou-lhe Jesus ao longo de toda a Escritura; mostrou-lhe em cada página, em cada capítulo, em cada versículo.
Amigo, Filipe agiu muito certo. Quero lhe dar um conselho: muito cuidado ao querer através da Bíblia levar pessoas a descobrirem unicamente doutrinas sem vida. Muito cuidado ao levar as pessoas a descobrirem unicamente medidas, roupa e comida. Por favor, tente levá-las a Jesus a partir de seus próprios questionamentos. Mostre-lhes Jesus em cada página da Bíblia, em cada doutrina da Bíblia, em cada princípio da Santa Lei de Deus. Banhe o ensinamento bíblico no sangue do Cordeiro. Molhe-o na misericórdia e na graça de Cristo. É Jesus quem conquista os corações. É Ele quem derruba os preconceitos, quem transforma vidas.
O eunuco voltava de Jerusalém triste, vazio, cheio de preconceitos, medos e temores. Mas no deserto se encontrou com Filipe quem lhe mostrou a Palavra de Deus e o levou até Jesus. Mostrou-lhe também a doutrina bíblica banhada no sangue do Cordeiro. E ali mesmo entregou sua vida a Cristo.
Sabe de onde eu tiro essa idéia? Da Bíblia. Ela diz que quando eles chegaram num lugar onde havia muita água, o Etíope, que já tinha recebido o estudo do batismo centralizado em Cristo, olhou para Filipe e disse: "Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?" (Atos 8:36)
E o texto afirma que ambos desceram à água. Filipe e o eunuco. E Felipe o batizou.
Quero lhe fazer uma pergunta: Você já aceitou Jesus como seu Salvador? Se já, responda-me outra: Já foi batizado? Talvez dirá: "sim, quando ainda pequenino".
Querido, agora vou entrar num assunto delicado, mas quero discuti-lo com todo o respeito, amor e carinho que você merece. Toda nova verdade provoca medo. E talvez hoje, de alguma maneira, você se sinta assim. Mas, diante de uma nova verdade ou você cai de joelhos diante de Jesus e lhe diz: "Senhor, ajuda-me a despojar-me dos preconceitos e analisar esta verdade," ou então você fica na indiferença e ataca. Porém, sei que você é sincero e está lendo este folheto à procura de respostas. Por isso vou tentar não dar nenhuma explicação pessoal e sim deixar que você leia tudo na Palavra de Deus.
Você sabe quais são as características de um batismo verdadeiro?
Vamos ler o que está escrito na Bíblia: "Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo". (S. Mateus 28:19)
Então, a primeira característica de um batismo bíblico, autêntico e verdadeiro é que a pessoa deve se tornar uma discípula antes de ser batizada.
Leia agora outro texto bíblico: "Quem crer e for batizado será salvo..." (Marcos 16:16)
"Quem crer e for batizado será salvo", é a segunda característica de um batismo autêntico, isto é, a pessoa tem que crer. Então me responda: Pode um nenenzinho de seis meses crer em algo?
Veja agora o que diz em Atos: "E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo". (Atos 2:37 e 38)
Arrependei-vos e depois batizai-vos, é a terceira característica para que um batismo seja bíblico e verdadeiro.
E há ainda uma quarta característica. A Bíblia afirma que: "E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou". (Atos 8:38)
Quando Jesus foi batizado, a Bíblia diz: "E sendo Jesus batizado, saiu logo da água..." (Mateus 3:16)
Ou seja, o batismo em sua forma tem uma característica: tem que ser feito por imersão. A pessoa tem que mergulhar na água. Por quê? S. Paulo explica: "Ou não sabei que todos quanto fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida". (Romanos 6:3 e 4)
Somos batizados em sua morte para que como Ele ressuscitou assim nós também nos levantemos da água para andar numa vida nova. A forma não é apenas forma, existe aqui um simbolismo profundo que tem a ver com a morte e ressurreição de Jesus.
Então, o batismo para ser verdadeiro tem que ter três características na sua essência e uma na sua forma: Primeira, a pessoa tem que ter a capacidade de ser feita discípula. Segunda, tem que ter capacidade de crer. Terceira, tem que ter capacidade de arrepender-se. E finalmente, a quarta, a pessoa tem que ser batizada por imersão, isto é, mergulhar na água.
O batismo é um símbolo da morte e ressurreição de Jesus, e assim como Ele foi sepultado na terra, é preciso que o ser humano seja sepultado na água.
Talvez agora você esteja pensando: "o que acontece se o meu batismo não teve essas características"? Permita-me então fazer uma pequena ilustração. Tenho uma nota de cem dólares. Algumas vezes já me deram nota falsa e eu saí perdendo. Um dólar falso tem valor para mim enquanto eu não sei que é falso. No entanto, assim que eu descubro que é falso, já não posso mais usá-lo. Por isso aprendi as características de uma nota verdadeira. Quer saber se um dólar é falso ou verdadeiro? Faça o seguinte: esfregue a nota num papel branco. Se a tinta sair, ela é verdadeira. Se não sair, é falsa. Ou então passe o dedo. Se o papel é áspero, é verdadeira. Se é liso, é falsa.
Agora pense. Se você recebe uma nota e após verificar as características, elas não conferem. Que valor tem essa nota?
Talvez agora você tenha a resposta para a sua pergunta. Existe um só batismo bíblico, autêntico e verdadeiro. Esse é o batismo que você acaba de ver descrito na Bíblia.
Falo isto com amor e carinho porque talvez isto crie sofrimento em seu coração. Durante toda sua vida você foi sincero e acreditou que foi batizado e de repente, hoje, descobre que não foi. Isso pode até lhe machucar, mas por outro lado não posso esconder de você a maravilhosa verdade bíblica.
Você acredita em Jesus? Ele foi a resposta para suas inquietudes? Então me diga: deseja o grande passo do batismo? Quem sabe você ainda não está batizado porque considera desnecessário. Você me pergunta: "eu já acredito em Jesus, Ele me salvou, eu tenho fé na graça de Jesus, não basta?"
O que você acharia de um jovem que se aproxima de uma garota e diz a ela:
- Eu gosto de você, você é linda, maravilhosa, eu a amo e seria capaz de qualquer coisa por você.
A garota acredita, olha para ele sorrindo e diz:
- Então, vamos nos casar?
Aí ele dá um passo para trás e responde: - Não, casamento não. Eu a amo, faria tudo por você, mas casamento não.
Amigo, que tipo de amor é esse?
Na experiência espiritual, o batismo é como o casamento. Você encontra Jesus e se apaixona por Ele. Então reune a igreja, coloca flores e diante de todos, você confessa publicamente que O ama e que quer viver o resto de sua vida para Ele.
Há um lugar para você na família de Deus. O Senhor Jesus está convidando você a integrar-se ao povo de Deus e declarar publicamente o seu amor por Ele. Se você não foi batizado num batismo bíblico, hoje Deus abriu os seus olhos e você enxergou a verdade, então tem que ir e correr aos braços dEle e dizer: "Senhor, chegou a hora, te entrego minha vida. A partir de hoje quero pertencer à Tua igreja nesta Terra".

ORAÇÃO

Obrigado, querido Pai, porque és capaz de preencher o vazio do coração humano e dar sentido à nossa existência. Tire todas as dúvidas e temores do nosso coração e dá-nos sabedoria para entender a Tua Palavra, pois queremos seguir o caminho de verdade. Encha nossa vida de paz, felicidade e confiança no Teu grande amor. Em nome de Jesus, amém.
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sábado, 14 de novembro de 2015

ESTUDO DE TEOLOGIA Nº 24

 Estudo do Livro Fundamentos da Fé Cristã - Nº 24
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
         Autor: James Montgomery Boice

CAPÍTULO 15 – A GRANDEZA DO AMOR DE DEUS.

Vários anos antes de sua morte, o teólogo suíço Karl Barth foi aos Estados Unidos para ministrar uma série de3 palestras. Numa de suas impressionantes apresentações, um estudante o surpreendeu com uma pergunta bem complexa: “Dr. Barth, qual o maior pensamento que já passou pela sua mente”? O idoso professor parou por alguns instantes enquanto, obviamente pensava numa resposta. Então disse, com simplicidade: ”Jesus me ama! Isso eu sei, pois a Bíblia diz assim”!
Se o amor do Pai é o que mais de grandioso no universo, por que deixamos para discutir esse assunto somente agora? Por que não começamos por ele e, então, colocamos as outras características divinas em perspectiva? Por que estamos discutindo isso no segundo livro deste volume, em vez de no primeiro, que trata mais particularmente dos atributos do Senhor?
A resposta é que, embora o amor de Deus seja, importante e grandioso, não conseguimos compreendê-lo e apreciá-lo de verdade em nosso estado decaído,  até que conheçamos algumas outras coisas sobre o Senhor e nós mesmos.
A seqüência por meio dos quais esses fatos nos são apresentados é fundamental para a compreensão dos fundamentos da fé cristã: primeiro, a nossa criação à imagem de Deus; segundo, nosso pecado; terceiro, a revelação da ira divina contra nós por causa de nosso pecado; e quarto, a redenção.
Se não tivermos essa seqüência bem estabelecida em nossa mente, seremos incapazes de apreciar (ou até mesmo admirar) o amor do Pai como deveríamos. Em vez disso, parece-nos apenas razoável que Ele nos ame. “Afinal de contas, somos tão adoráveis”, pensamos. No entanto quando nos achamos diante de nossa transgressão da Justa Lei divina e debaixo da ira do Altíssimo, torna-se verdadeiramente extraordinário descobrir que, apesar de tudo, Deus nos ama.
Paulo enfatizou isso em Romanos: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5:8). Tal afirmação justifica outro motivo pela decidimos não estudar do amor divino em capítulos anteriores: o amor do Pai só é entendido de maneira plena por meio da Cruz de Jesus Cristo.
As manifestações do Senhor na criação e na providência são um pouco ambíguas; vivenciamos a destruição de terremotos terríveis, mas também nos maravilhamos com lindos pores do sol; enquanto alguns sofrem doenças incuráveis e cruéis como o câncer, outros são perfeitamente saudáveis. Apesar da cruz Deus mostra que Seu amor de maneira completa e sem ambiguidade.
Por essa razão, é difícil encontrar um versículo no Novo Testamento que mencione o amor divino sem referir-se também, no mesmo texto ou no contexto imediato ao presente que Ele nos deu, Seu Filho no Calvário. Vejamos alguns exemplos:
Em João 3:16 está escrito: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Paulo declarou em Gálatas: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, mas não sou eu que vivo mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou por mim”.
Lemos em 1ª João 4:10: “Nisso consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”.
Em Apocalipse 1:5 é dito que Jesus nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue.
Essas citações mantém juntos o amor de Deus e a cruz de Cristo. E mais, elas estão entre os mais importantes textos acerca de ambos os assuntos.
Apenas depois de entendermos o significado da cruz podemos apreciar o amor por trás dele. Percebendo isso, Agostinho uma vez comparou a cruz como um púlpito a partir do qual Cristo pregava o Seu amor ao mundo.
AMOR, MOTIVAÇÃO DE DEUS
Devemos ser cuidadosos quando dizemos que só podemos apreciar o amor divino em sua plenitude depois de entendermos as doutrinas da criação, do pecado, da ira e da redenção – ou seja, somente quando compreendermos o significado do sacrifício de Jesus na cruz.
O amor de Deus não de origina lá, mas muito antes, sendo portanto, mais grandiosos que cada um desses assuntos subseqüentes. Se não conseguimos enxergar isso, corremos o risco de imaginar que o Senhor sempre esteve irado conosco  e, somente depois da morte de Cristo, Sua ira se transformou em amor. Isso é errado e distorce o significado da Cruz.
Encontramos amor do Senhor em tudo: na criação, na morte de Cristo e até mesmo na ira contra o pecado, embora, isso seja difícil de compreender. Como Ele pode amar-nos com tanta intensidade e ainda assim está irado conosco?
Agostinho disse que Deus nos odiava por não sermos o que Ele próprio tinha criado (SCHAAF, 1887, p.41), embora, apesar disso, amasse o que tinha feito e o que faria conosco novamente. Fomos reconciliados com o Pai não porque a morte de Cristo tenha alterado, de alguma forma, a atitude dele para conosco, mas porque Seu amor levou-o a enviar Cristo, a fim de estabelecer a maneira pela qual o pecado, que nos separa dele, pudesse ser removido para sempre.
C.S. Lewis captou essa ideia de forma organizada no final de “Os Quatro Amores”:
“Não devemos partir do misticismo, do amor da criatura de Deus ou das maravilhosas antevisões da fruição de Deus concedida a alguns em sua vida na terra. Nós partimos do verdadeiro ponto de partida – o amor como energia divina. [...] Em Deus, não há necessidade a ser preenchida, mas somente abundância querendo doar-se. Deus, que não precisa de nada, faz existir por amor criaturas inteiramente supérfluas para poder amá-las e aperfeiçoá-las. Ele cria o universo já prevendo – ou deveríamos dizer “vendo”? Para Deus, não existe o tempo – as moscas zumbindo ao redor da cruz, as costas esfoladas, sendo pressionadas contra o mastro, os cravos atravessando os nervos principais, a contínua sufocação incipiente à medida que o corpo vai desfalecendo, a contínua tortura das costas e dos braços quando é içado para poder respirar. Se me permitem uma metáfora biológica, Deus é, um “hospedeiro” que cria deliberadamente seus próprios parasitas – que nos faz existir para que possamos explorá-los e “tirar vantagens” dele. (C. S. Dewis, 2005, p. 175-176)”.
A ira interferiu em nosso relacionamento com Deus, escondendo Seu amor de nós, mas, quando removida, descobrimos o quanto o Senhor nos ama desde a eternidade, e somos, portanto, atraídos a Ele.

GRANDE AMOR.
O que podemos dizer sobre o amor de Deus pelas Suas criaturas, que o levou não somente a criá-las e redimi-las, mas também a preservá-las para uma eternidade de comunhão com Ele? Sem dúvidas, nada do que disséssemos poderia esgotar a totalidade da dimensão do amor. O amor de Deus é sempre infinitamente mais profundo do que nossa capacidade de entendê-lo e expressá-lo.
A Bíblia trata desse assunto de maneira simples. Uma das coisas básicas que destaca é a intensidade do amor de Deus por nós (Ef 2:4). Em João 3:16, há uma indicação acerca do grandeza do amor divino, implícita no fragmento de tal maneira, em porque “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não, pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Isso significa que o Pai amou o mundo de forma tão grandiosa que usamos dizer que algo relativamente normal é grande – um grande concerto, um grande jantar ou algo parecido. Ele é mestre em atenuações. Então, quando alguém afirma que Seu amor é grande, quer dizer, de fato, que este amor é estupendo ao ponto de exceder todo entendimento humano (Ef 3:19).
Alguém captou essa ideia em um cartão que continha a passagem de João 3:16. O versículo foi organizado de uma forma que evidenciou a grandeza de cada parte dele. Ficou assim:
Deus.....................................o maior amante.
Amou de tal maneira............o maior grau.
O mundo...............................a maior companhia.
Que deu................................O maior ato.
O seu Filho unigênito............o maior presente.
Para que todo aquele........a maior oportunidade.
Que nele crer.....................a maior simplicidade.
Não pereça.........................a maior promessa.
Mas.....................................a maior diferença.
Tenha.................................a maior certeza.
A vida eterna......................o maior bem.

Para completar, acima do texto havia o título: “Cristo O Maior Presente”.
Uma maneira melhor de compreender a dimensão do amor de Deus é constatar que, diante de sua exclusividade e grandeza, não havia palavra no vocabulário grego capaz de expressá-lo, o que levou os autores bíblicos, ou, no mínimo, à elevar a níveis inteiramente novos uma palavra unicamente para isso.
A língua grega é rica em palavras para amor. A primeira dela é storgê, que se refere à refeição em geral, principalmente em relação à família. Um equivalente mais próximo em português seria carinho. Os gregos diziam: “Eu amo (tenho carinho pelos) meus filhos”.
A segunda das palavras gregas é phila, de onde observamos a palavra filantropia e Filadélfia. Ela se refere à amizade. Jesus usou essas palavras quando disse que qualquer pessoa que amasse mais os pais do que a Ele não seria digna dele (Mt 10:37).
A terceira é Eros, que nos remete ao sensual, a partir do qual se originou a palavra erótica. Embora esse tipo de amor seja obordado pelo escritores bíblicos de maneira positiva, o termos Eros tinha uma conotação degradante na época em que foi escrito o Novo Testamento, sendo abolido desses descritos de modo a não aparecer nem uma só vez.
Apesar de toda essa variedade, os responsáveis pela tradução dos textos bíblicos do hebraico para o grego não consideravam nenhuma dessas palavras  adequadas para transmitir os verdadeiros conceito acerca do amor de Deus. Usaram, portanto, outro termo, sem fortes associações, e o fizeram de forma praticamente exclusiva. Por quase não ter sido usado anteriormente, ele foram capazes de introduzi-lo com uma característica inteiramente nova,  para que, com o tempo, esse termo passasse a expressar apenas a versão de amor que desejavam: ágape.
Embora inicialmente um pouco vaga, essa nova palavra grega conseguiu cumprir o objetivo de seus criadores. Deus ama de maneira justa e santa? Sim. Esse é o agapê. O amor do Pai é generoso, soberano e eterno? Sim. Isso também é ágape. Em Jeremias 31:3 Deus falou: “Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí”. Esse amor é agapê. Assim, agapê se tornou a palavra suprema para falar sobre o amor do Senhor, inicialmente revelado por Ele pelo judaísmo e, então, revelado em sua plenitude, em Jesus Cristo, por meio do cristianismo bíblico.
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NB: Como este estudo neste capítulo é extenso, continuaremos, com certeza, no próximo capítulo Nº 25 que terá como título continuado: AMOR INESGOTÁVEL.
Fiquem com a paz que vem do trono da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus vos abençoe abundantemente. Amem?
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