quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

FELIZ ANO NOVO


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    Erleu Fernandes da Cruz
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    MENSAGEM DE ANO NOVO - ERLEU FERNANDES.
    No ano passado...
    Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraordinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:
    "Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados".
    Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...
    Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.
    Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.
    ......................................Mario Quintana
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    Te desejo um venturoso ano de 2016
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MENSAGEM DE FELIZ ANO NOVO.

MENSAGEM DE FELIZ ANO NOVO! (2015/2016)

Vivemos as ultimas deste ano de 2015, que termina.
Faltam somente 16 horas para que entre o ano 2016.
Foi muito bom ter conhecido ou mesmo ter tido você como um dos meus contatos daqui do face em 2015.
Creia, que eu, já ultrapassado nos 70 anos sinto desejos de realizar muitas coisas boas que sirvam de crescimento e de favorecimento para quem quer que seja. Não quero ser mais um na multidão dos desocupados, despreparados e omissos com a dor e os sentimentos do próximo. Sou assim desse jeito: Se não for para servir, para amar, para perdoar, para quê, então, que eu estou aqui? Eu só quero ser, um reflexo de Deus para você. Deixa que os meus sinceros anseios aconteçam, em seu benefício! Creio, que este 2015, que em poucas horas terminará, em termos financeiros, não foi bom para a maioria de nós brasileiros. Mas, saibam, que de algum modo a gente conseguiu passar por cima das dificuldades. Se não conseguimos tudo o que queríamos ao menos chegamos até aqui donos de nossas vidas. Não creio ser um bom conselheiro político, porém; em 2016, busquemos eleger vereadores e prefeitos que nunca estiveram eleitos para cargos políticos. Pois o que vemos são nada mais do que reflexos em cada um deles daqueles que estão abusando da Nação no cenário que se vê no Distrito Federal. No campo familiar, nós maridos e esposas, nos doemos mais em perdão, em respeito, em doação e acima de tudo em fidelidade. Busquemos respeitar mais as pessoas dos filhos que tivemos, dando a eles bons exemplos, ensinando-os a serem corretos. humildes, respeitadores, e lhes dando  os devidos corretivos quando estiverem errados.
No campo cristão, busquemos mais a Deus em oração. Freqüentarmos uma igreja que pregue Jesus Cristo vivo e ressuscitado. Cuidemos do nosso pensar, do nosso falar e do nosso agir. Muitas atitudes, gestos, pensamentos e palavras muitas vezes, imaginamos estarem corretos, mas estamos ferindo o bom senso, a boa moral e os sentimentos humanos das pessoas de nosso próximo. Busquemos analisar mais à fundo se a vida que estamos vivendo estão dentro do agrado de Deus nosso Criador e Pai do céu. Não nos esqueçamos de que os nossos nomes estão escritos nos livros celestes, e é por Deus que seremos julgados, dignos ou não de vivermos eternamente no céu.
Por isso me preocupo com você, independente de quem você seja. Só quero, como já disse, ser um reflexo de Deus em sua vida. Nada tenho de material para te oferecer. Só te ofereço mesmo é o meu abraço fraterno. Meu desejo de que Deus te abençoe; e que tu tenhas um Feliz Ano novo.
Um grande abraço. Muita saúde, amor e paz.

Erleu Fernandes da Cruz - Curitiba - Paraná.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

E OS QUE SÃO DE CRISTO JESUS...

E OS QUE SÃO DE DE CRISTO JESUS

"E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito." Gálatas 5:24-25

Pensamento: Carne e Espírito se opõem. Travam um combate contínuo entre si. Se o cristão está andando no poder de um deles, não pode estar no controle do outro. Por trás da resistência do Espírito diante da carne está o propósito de que os crentes devem ser guardados de praticarem as coisas que os desejos da carne pedem. Neste texto aprendemos que não podemos ser dominados pelos prazeres carnais, mas devemos andar sob o efeito milagroso do fruto do Espírito exercido sobre os que temem o Senhor.

Oração: Senhor Deus, eu tenho lutado contra a vontade da minha carne, tenho buscado minha santificação, pois eu quero andar segundo o Seu Espírito, mas reconheço minhas limitações e preciso de Sua ajuda e Sua misericórdia para vencer esta batalha. Perdoa pelas vezes que eu tenho me deixado levar pelos desejos deste mundo. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

PORQUE SABEMOS QUE...

PORQUE SABEMOS...

Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus." 2 Coríntios 5:1

Pensamento: Não devemos nos atentar somente ao que os nossos olhos podem ver, mas também nas coisas espirituais, colocar os nossos olhos em Deus. Embora tudo em nossa volta pareça desmoronar, devemos nos lembrar que existe um tesouro eterno a nossa espera, o tesouro da SALVAÇÃO. Mas para alcançá-la é preciso morrer, como Cristo morreu por todos nós, vivendo a nossa vida no Espírito e não na carne, nos enchendo das coisas de Deus, e nos livrando das coisas deste mundo. Lembre-se, mesmo que seja difícil, mesmo que a sua “casa” neste mundo se desfaça, já existe um edifício construído pelas mãos do Senhor a sua espera. Não tire os seus olhos de Deus, e não se desvie dos seus caminhos, porque somente o Senhor é Eterno.

Oração: Senhor Jesus, me ajude a desejar mais de Ti, a permitir que o Senhor tome o seu lugar. Sei que tenho falhado e me esquecido do seu propósito de salvação na minha vida, mas quero abrir mãos dos meus caminhos para que o Senhor possa me guiar. Senhor, eu O amo, mas amor é atitude, quero demonstrar isso com a minha vida, com minha atitudes. Ajuda-me, é isso que eu te peço, em nome de Jesus, amém.
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

QUEM DENTRE VÓS É SÁBIO?





"Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz." Tiago 3:13-18

Pensamento: Da sabedoria de Deus podemos aprender que ela não é fruto da ciência, nem produto de muitos estudos. Ela é resultado da nova natureza espiritual do crente, desenvolve-se pela sua constante comunhão com o Senhor, é instruída pelo estudo da Palavra, e derramada pelo Espírito Santo de Deus. É pura, pacífica, moderada, tratável, misericordiosa, frutífera, imparcial. A sabedoria de Deus não contém inveja nem sentimento faccioso, ela não causa divisão entre as pessoas, e nem confusão. Pelo contrário, a sabedoria de Deus promove o entendimento e a paz, testemunha a verdade e a justiça, reprova o pecado no mundo, e ensina o crente a andar em amor ao seu próximo. Busquemos, portanto, a sabedoria que vem do alto, que vem do SENHOR.

Oração: Pai querido, perdoa pelas vezes que eu dei mais valor para os estudos deste mundo, e acabei colocando a Sua palavra em segundo lugar. Tudo o que mais quero é buscar o entendimento que vem do Senhor, desejo a sabedoria que vem do alto. Eu clamo pelo Seu Santo Espírito sobre minha vida para que Ele derrame Sua sabedoria sobre mim. Quero ser instrumento de ensino do Senhor, levando a verdade, a justiça e promovendo a paz. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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domingo, 27 de dezembro de 2015

AMOR OU ÓDIO?


AMOR OU ÓDIO?
PR. ALEJANDRO BULLÓN
"Alguma vez o perturbou a idéia de um Deus cruel e sangüinário que ordenava matar mulheres e crianças no Velho Testamento? Como harmonizar a mensagem de amor do Novo Testamento com o Deus guerreiro da primeira parte da Bíblia?

"Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel, como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito. Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de mama, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos". (I Samuel 15:2 e 3) Caro leitor, o texto acima contém uma das ordens mais estranhas da Bíblia. É sempre difícil entender este assunto. Esta ordem foi dada à Israel, quando conquistou a terra de Canaã: "Entre e mate tudo o que encontrar em seu caminho. Mate homens, mulheres, crianças, animais, e jogue fogo em cima de tudo. Não deixe nada vivo". Ai daquele que se atrevesse a desobedecer!

Um homem chamado Acã escondeu uns vasos de prata e uns mantos muito bonitos porque considerava estas coisas muito valiosas para serem queimadas. E Deus mandou que fosse apedrejado. Houve também um rei que tentou desobedecer. Seu nome era Saul. Ele poupou a vida do rei cananeu e levou o gado gordo sob a alegação de que o gado seria oferecido em sacrifício a Deus. E o Senhor respondeu: "Eu não quero sacrifício, eu quero obediência". E o rei Saul foi rejeitado do trono e teve um futuro triste.

Deus não admitia que o homem o desobedecesse e a ordem era muito estranha, sangüinária e cruel. Como matar mulheres, crianças e animais? Se ao menos a ordem fosse para matar os soldados até que poderia ser compreensível. Mas por que matar crianças e mulheres? Por que queimar e destruir tudo?

Tem muita gente sincera que não acredita num Deus de amor, porque não consegue entender alguns aparentes mistérios da Bíblia. Mas este assunto pode ser entendido embora não seja muito simples.

Primeiramente temos que entender três coisas: 1. Todo aquele que se separa de Deus, perde a vida porque a vida está em Deus. 2. Aquele que perde a vida por separar-se de Deus, pode continuar respirando, andando, comendo e trabalhando, mas o que ele vive não é mais vida, é uma loucura, é algo que não tem sentido. E como vive sem Deus, claro, ele dá rédea solta aos seus instintos e acaba se depravando, se degenerando e se arruinando sozinho. 3. Embora o homem que se afasta de Deus viva uma vida rebelde e suicida, Deus tem muita paciência com ele, mas um dia esse homem, chega ao ponto em que é melhor para ele parar de respirar, porque morto já estava desde o momento em que se separou de Deus.

Vamos tentar entender estes três assuntos. Primeiro, o que é a vida?

A vida é um período de mais ou menos 80 anos durante o qual o coração bate e o pulmão respira. Eu lhe pergunto: Você que está fazendo esta leitura está vivo?

Biologicamente sim, mas espiritualmente, depende. Depende de quê? De sua comunhão com a vida. Mas o que é a vida?

Quando Jesus esteve aqui nesta terra Ele respondeu: "... Eu sou o caminho, e a verdade e a vida..." (João 14:6)

Em outra ocasião Ele disse: "... Eu sou a ressurreição e a vida..." (João 11:25)

E São João acrescenta: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida..." (João 3:36)

A vida meu amigo, é uma pessoa: a vida é Jesus. E somente vivem na plenitude da Palavra os que vivem uma vida de comunhão com Ele. No momento em que o homem se separa da pessoa vida, que é Jesus, ele pode continuar respirando, andando, movimentando-se, mas já não vive, está morto. Porque a vida que o homem vive sem Jesus é uma caricatura de vida, é um arremedo de vida, é um inferno.

O segundo ponto que precisamos entender é que aquele povo Cananeu tinha se afastado do Deus da vida e portanto já não tinha mais vida, apenas existia. Tirando Deus de sua existência, esses homens carregavam um vazio interior terrível e para preenchê-lo davam rédea solta aos seus instintos chegando à depravação em busca da satisfação dos sentidos.

Quer ver como vivia esse povo?: "Mas o Senhor falou a Moisés dizendo: fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o Senhor vosso Deus. Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual eu vos levo, nem andareis nos seus estatutos". (Levítico 18:1 a 3)

Mas o que fazia aquele povo, que Israel não devia imitá-lo? Quais eram os seus costumes? Todo o capítulo 18 de Levíticos fala do que os cananeus faziam.

O povo Cananeu era um povo sem rédeas, sem valores morais, um povo desesperado. Sem Deus era lógico, não tinha vida, então tentou dar sentido à sua existência experimentando de tudo. Nada o satisfazia. O povo vivia louco e desesperado. Homens deitavam-se com homens; mulheres com mulheres; pais com filhos; homens com animais. Não havia mais o que inventar. Os cananeus não sabiam para onde ir, não tinham paz, não eram felizes porque uma vida sem Cristo não pode ter sentido.

O terceiro ponto é que embora aquele povo de Canaã não quisesse saber nada de Deus, Deus ainda teve muita paciência com ele.

Um dia, Abraão foi a Deus e lhe disse: "Senhor, tu me prometeste a terra de Canaã. Entrega-me-a já, agora! E Deus respondeu: Não Abraão, você não vai entrar ainda". "Por que não"? E veja a resposta que Deus lhe dá: "E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado. E na quarta geração tornarás para cá, porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia". (Gênesis 15:15 e 16)

Passaram-se cem anos. Abraão morreu e o povo Cananeu continuou se afundando na miséria, no pecado e na depravação. Então, os filhos de Abraão reclamaram a terra prometida e a resposta divina seguiu sendo: "Ainda não se encheu a medida da iniqüidade dos amorreus".

Passaram dois séculos. Aquele povo já não tinha mais o que inventar e Deus disse: "Ainda não se encheu a medida da iniqüidade dos amorreus".

Quatrocentos anos depois, a resposta divina continuou sendo: "Ainda não". O povo de Israel reclamava: "Como é que não se encheu a medida da iniqüidade deste povo? Olha para ele, olha o que esse povo faz, como vive". E Deus com lágrimas nos olhos responde: Filhos, eu amo vocês. Mas por favor, eu também amo este povo. Eu gosto dele e quero salvá-lo.

Deus disse em Sua palavra: "... não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva..." (Ezequiel 33:11)

Amigo querido, para continuarmos analisando este assunto precisamos entender que embora Deus seja paciente com o pecador, o homem infelizmente sofre as conseqüências das suas decisões erradas. Foi assim que depois de 430 anos de espera, de súplica e de lágrimas, que aquele povo chegou ao fundo do abismo. O melhor para ele, era que parasse de respirar, porque morto já estava desde o momento em que se separou de Deus. E aquele povo parou de respirar a fio de espada.

Hoje, com a cultura de nosso tempo, aquela morte nos parece horrorosa, sangrenta e cruel. Claro, hoje, vivemos no século da câmara de gás, da cadeira elétrica. Mas aqueles eram tempos de sangue e guerra. Os povos viviam se agredindo e cortando a cabeça uns aos outros. Deus permitiu que esse povo de Canaã parasse de respirar com a morte mais natural e humana que podia haver naquela época, mas que hoje parece grotesco.

A morte das crianças, a mim muito me faz sentir mal, mas compreendo que nossos filhos carregam as tendências que deixamos para eles como herança genética. Quando vejo o Deus de misericórdia que Ele sempre foi, entendo que Ele recolheu aquelas crianças porque em Seu infinito amor sabia que elas seguiriam a mesma linha de conduta de seus pais.

Há muita gente que hoje se deleita em pensar apenas no momento trágico da morte dos cananeus, mas não pensa nem um pouquinho nos séculos e séculos em que Deus dizia: "Ainda não se encheu a iniqüidade desse povo. Ainda espero nele, ainda acredito. Mesmo que ele não queira mais nada comigo e me cuspa no rosto e jogue meus ensinamentos no lixo, Eu gosto dele e o amo".

Por que será que nos lembramos apenas da morte daqueles homens e não da paciência divina? Acho que, às vezes, somos muito injustos com Deus.

Quando um médico observa um paciente com gangrena e decide amputar-lhe o braço, me diga: é porque o médico é cruel e sangüinário? Mau e perverso? Ou é porque o médico sabe que essa é a única saída?

Às vezes, amigo, para salvar um corpo temos que amputar um braço. Apesar do braço valer muito, ele está podre e tem que ser amputado se quisermos salvar o resto do corpo.

Na raça humana, aquele braço de Canaã estava podre; era um povo gangrenado. Tinha que ser amputado e o foi com amor e carinho. Esta era a única maneira de salvar o resto do corpo. De outra maneira, a humanidade toda ficaria depravada e esqueceria completamente de Deus.

Mas agora venha comigo ao Novo Testamento. O que acontece com Deus? Mudou? Se tornou bonzinho? Como aquele jovem ateu na Universidade me dizia um dia: Deus se arrependeu de todo aquele sangue que derramou no Velho Testamento, e agora vem derramar Seu próprio sangue na cruz?

Muito cuidado querido. Em Deus não existe mudança nem sombra de variação. Ele é o mesmo ontem, hoje e pelos séculos.

Quer ver Jesus no Novo Testamento? "E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue..." (Apocalipse 19:11 a 13)

O que significa este sangue? Você acha que é o sangue que Jesus derramou na cruz do Calvário para nos salvar? Não, não é. Quer saber o que significa o sangue que salpica os vestidos de Cristo quando Ele voltar? Vamos então ler a passagem onde mostra o significado desse sangue.

O profeta pergunta: "Quem é este, que vem de Edom, com vestidos tintos de Bozra? Este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. Por que está vermelha a tua vestidura? E os teus vestidos como o daquele que pisa no lagar? Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou os meus vestidos, e manchei toda a minha vestidura". (Isaías 63:1 a 3)

Ah, meu amigo, eu tremo quando leio isto. Pessoalmente, não gosto de causar medo nas pessoas. Eu acho que o arrependimento por medo não é autêntico. As pessoas têm que ser atraídas pelo amor de Deus. Mas não posso deixar de pregar o que está escrito na Palavra de Deus. Quando Cristo voltar, Suas vestiduras serão manchadas de sangue, e esse sangue não é o sangue que Ele derramou na cruz do Calvário. Esse sangue será a vida de todas as pessoas que rejeitaram a Deus.

Hoje, estamos vivendo na época em que o povo de Israel continua perguntando: "Senhor, quando nos darás a terra prometida"?

E Jesus responde: "Ainda não".

"Por que não"?

"Porque ainda não se encheu a medida da iniqüidade dos homens".

Muitas vezes perguntamos: "Senhor, quando é que voltarás e nos levarás para a terra prometida"?

E Pedro responde: "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se". (II Pedro 3:9)

Hoje, a resposta de Jesus continua sendo: "Ainda não se encheu a medida da iniqüidade das pessoas".

Podemos argumentar impacientes: "Como não? Olhe a violência, a miséria, a fome. Olhe os filhos rebeldes contra os seus pais, os pais sem coração abandonando seus filhos. Olhe a boca do lixo em São Paulo, no Rio de Janeiro. Olhe as ruas centrais das grandes cidades do Brasil. Olhe Nova Iorque, Paris, Miami. Vai me dizer que ainda não se encheu a medida da iniqüidade desse povo?

E Deus diz: "Para você, tudo isso pode ser horrível, mas Eu amo este povo, amo os homossexuais, as prostitutas, os marginais, enfim, amo todos eles. Todos são valiosos para Mim. Dei a Minha vida por eles. Eles são a coisa mais linda que tenho. Não quero deixar de salvá-los. Vou continuar esperando-os.

E o tempo vai passando, e vamos a Deus e lhe dizemos: "Senhor, olha Tua Palavra, todos os sinais já foram cumpridos, quando é que Jesus vai voltar? E Jesus responde:"Não, ainda espero que meus filhos voltem a mim. Ainda acredito neles".

Querido amigo, é preciso que você saiba: Não importa quem seja você. Por favor, não me diga quem é, não me diga como vive. Não importa onde você está, nem quão longe você viva de Deus. Não importa quão baixo você tenha caído, nem quão atado à miséria desta vida você possa estar. Acredite, querido, Deus o ama muito e nunca estará feliz, se você não retornar a Ele.

Agora, neste momento Ele está te esperando com os braços abertos. Lembre-se: não há nada que Deus não possa fazer por você se você lhe der uma chance. 

ORAÇÃO
Pai querido, obrigado por Teu amor, pela misericórdia e paciência com que estendes Teus braços em direção aos Teus filhos. Abra os Teus ouvidos para o clamor de cada pessoa. Tem milhares abrindo o coração a Ti. Responda a petição de cada coração. Em nome de Jesus. Amém.

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sábado, 26 de dezembro de 2015

Estudo Teológico Nº 30

Estudo do Livro Fundamentos da Fé Cristã Nº 30
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
         Autor: James Montgomery Boice
      Postado por: Erleu Fernandes da Cruz
 CAPÍTULO 17: VERIFICANDO A RESSURREIÇÃO.
                  CONTINUAÇÃO:
    AS APARIÇÕES DEPOIS DA RESSURREIÇÃO.
     Uma quarta evidência para a ressurreição é o fato de Jesus foi visto pelos discípulos. De acordo como nos vários relatos, ele apareceu primeiro a Maria Madalena, e, então, a outra mulher que estava retornando à Tumba. Mais tarde, apareceu a Pedro, aos discípulos a caminho de Emaús e aos dez que estavam reunidos no cenáculo.
     Uma semana depois, voltou a aparecer, desde aos seus 11 discípulos, incluindo Tomé, a Tiago e mais 500 irmãos de uma vez (1 Co 15:6), bem como a um grupo de discípulos que estava pescando no Lago de Galileia, àqueles que testemunharam a ascensão realizada no monte das Oliveiras, próximo a Jerusalém, e, por último, a Paulo, que alegou ter visto Cristo na estrada de Damasco.
     Durante os dias que se seguiram a ressurreição, todas essas pessoas passaram do desespero debilitante e vazio a uma convicção firme e alegre. Nada explica isso, a não ser o fato de que elas tenham, verdadeiramente, visto Jesus.
     Ao longo do último século, um conhecido crítico do Evangelho, Ernest Renan, escreveu que a crença na ressurreição de Cristo surgiu a partir de uma paixão de uma mulher alucinada, querendo dizer que Maria Madalena, por estar apaixonada por Jesus, iludiu-se pensando que o tivesse visto viva quando, na verdade, tinha visto apenas o jardineiro. Isso é ridículo.
     A última pessoa no mundo que Mara (ou qualquer um dos outros) esperava ver era Jesus. A única razão pela qual ela havia ido ao túmulo fora para ungir o corpo dele. Além disso, mesmo se ela tivesse se iludido a respeito da ressurreição, não existe evidência alguma de que os discípulos pudessem ter seguido outra rota, ou que pudessem prever qualquer coisa do tipo.
     Muitos se desesperaram. Alguns, como os discípulos a caminho de Emaús, estavam dispersos. Tomé, por exemplo, estava firme em sua descrença. Mesmo assim, poucos dias após a alegada ressurreição do Senhor, todos estavam convencidos do que previamente tinham julgado impossível, saindo para contar o que acontecera, e persistindo em suas convicções, mesmo em face de ameaças, perseguição e morte.
     Um exemplo claro do poder de convencimento da aparição de Jesus é o que aconteceu com os discípulos a caminho de Emaús. Um deles, chamado Cleopas, foi identificado (Lc 24: 18).
     Se este é o mesmo Cleopas mencionado em João 19:25, podemos afirmar que o nome da esposa dele era Maria, e que ela estava em Jerusalém, havendo sido testemunha da crucificação com as outras mulheres, sendo possível que tenha voltado para Emaús na primeira manhã de Páscoa.
     A importância dessa identificação existe no fato de que Maria, e, talvez, o próprio Cleopas, tendo testemunhado a crucificação, não poderia ter nenhuma dúvida acerca da morte de Jesus. Ela havia visto os pregos atravessando as mãos de Jesus, bem como a cruz erguida. Ela viu o sangue. Por fim, ele viu lança perfurando o lado de Jesus. Depois disso, Maria certamente voltou para onde estava hospedada.
     Com a chegada da Páscoa, ela e o marido, como bons judeus, seguiram suas tradições, esperando, com tristeza, a hora de voltar para casa. Eles esperaram do dia da crucificação até o dia da ressurreição porque, provavelmente, as mesmas restrições do Sábado que impediram as mulheres de ir ao sepulcro para ungir o corpo de Cristo também os impediram de regressar a Emaús.
     Na manhã de domingo, Maria, possivelmente, encontra-se entre as mulheres que haviam ido à tumba, para ungir o corpo do Senhor. Se tivesse sido assim, podemos dizer que ela viu os anjos, voltou para contar a Cleopas e, então, para surpresa de muitos, continuou, junto ao marido, a preparar sua volta para Emaús. Nem lhes passou pela cabeça buscar evidências da ressurreição corporal de Cristo.
     Além disso, durante o tempo em que Cleopas e Maria estavam preparando-se para partir, Pedro e João foram até o sepulcro e entraram na tumba, sendo este o momento que João creu na Ressurreição de Cristo., mesmo não tendo entendido tudo o que ela significava. Os discípulos retornaram, contaram o fato a Cleopas, a Maria e aos outros que tinham visto Jesus, e, então, Cleopas e Maria voltaram a fazer as malas, partindo, em seguida para Emaús.
     Será que este humilde casal palestino creu na ressurreição de Jesus Cristo? Certamente que não. Será que passaram a crer, como acabaram fazendo, por causa de pensamentos fantasiosos ou por causa de alucinações? Não. Eles estavam tão tristes com a morte de Jesus, tão miseráveis, tão preocupados com a realidade da crucificação, que não esperaram nem 20 ou 30 minutos para investigar, pessoalmente, as notícias sobre a ressurreição.
     Há quem defenda a teoria de que eles não devem TR ouvido as notícias, e de que essa história estava sendo, em parte, inventada. A dúvida foi respondida pelas palavras de Cleopas. Quando Jesus apareceu a eles na estrada, perguntando-lhes o motivo da sua tristeza, Cleopas, após falar da crucificação, acrescentou:
     “Algumas das mulheres entre nós nos deram um susto hoje. Foram de manhã bem cedo ao sepulcro e não acharam o corpo dele. Voltaram e nos contaram que tinham tido uma visão de anjos, que disseram que ele está vivo. Alguns de nossos companheiros foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres nos contaram, mas não o viram”. (Lucas 24:22-24).
     O que explica a crença na ressurreição de Cristo por parte dos discípulos? Nada, a não ser a ressurreição propriamente dita. Se não conseguimos explicar a crença dos discípulos, passamos a ser confrontados com o maior enigma da história. Contudo, se a explicamos com respaldo na verdadeira ressurreição e nas reais aparições do Senhor ressuscitado, o cristianismo passa a ser compreensível, oferecendo uma certeza de esperança para todos.

OS DISCÍPULOS TRANSFORMADOS.
     Uma quinta evidência para a ressurreição resulta do que acabou de ser dito: o caráter transformador dos discípulos.
     Tomemos Pedro como exemplo. Antes da ressurreição, ele estava em Jerusalém, em silêncio, seguindo de perto o grupo dos prisioneiros. Naquele noite, negou Jesus três vezes. Mais tarde, estava em Jerusalém, temeroso, trancado com os demais discípulos. Mas tudo é alterado com a ressurreição. Em seguida, Pedro começou a pregar corajosamente, como podemos perceber em seu primeiro sermão, no dia de pentecostes:
     “Varões israelitas, escutai estas palavra: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós bem mesmo sabeis: a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela”. (Atos 2:22-24).
     Poucos capítulos adiante, ainda em Atos, nós encontramos Pedro diante do Sinédrio judaico dizendo: “Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (Atos 4:19-20).
     Torrey afirmou:
     “Algo extraordinário deve ter acontecido para explicar uma transformação moral tão radical e surpreendente como essa [de Pedro]. Nada menos do que o fato de ele comprovar a ressurreição, de ter visto o Senhor ressuscitado, explicaria isso” (Torrey, 1906, p. 92).
     Outro exemplo foi Tiago, irmão de Jesus. Em um determinado momento, nenhum dos irmãos de Jesus acreditava nele (Jo 7:5). Jesus uma vez declarou: “Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa” (Mt 15:57). Mas, tempos depois, Tiago passou a crer [compare Atos 4:1:14]. O que causou essa mudança? Sem dúvida, ele só pode libertar-se da incredulidade ao ver Jesus ressurreto, como está registrado em 1 Coríntios 15:7.
 
          O NOVO DIA DA ADORAÇÃO CRISTÃ
     A última evidência para a ressurreição de Cristo, muitas vezes esquecida, é a mudança singular do culto cristão “Sabbath” judaico [sábado] para o domingo.  Primeiro dia da semana. Poderia qualquer coisa ser mais rígida na tradição religiosa do que separar o sétimo dia para adoração, como prática do judaísmo?  Dificilmente.
     A santificação do último dia, na Lei de Moisés, tinha sido praticada durante séculos. Mesmo assim, desde o início, vemos os cristãos, embora judeus, rejeitando o Sábado no seu dia de adoração para, em vez disso, adorar no domingo.
     O que pode explicar isso? Não existe nenhuma profecia que justifique esse feito, bem como nenhuma declaração de um conselho da Igreja primitiva. A única causa apropriada para tal é a Ressurreição de Jesus Cristo, acontecimento importante ao ponto de produzir imediatamente as mudanças mais profundas, não apenas no caráter moral dos primeiros cristãos, mas nos seus hábitos de vida nas formas de adoração também.
     Certa vez, conversando com um pastor acerca da vida espiritual, começamos a falar de ressurreição. Ele confessou que, ao terminar o seminário, não tinha uma convicção real em relação ao Evangelho de Cristo. Provavelmente, acreditava em algumas coisas de maneira intelectual, mas não permitia que elas entrassem em seu coração.
     Em suas reflexões acerca da ressurreição, esse pastor disse que, à medida que lutava para entender aos relatos e as perguntas  que atormentavam a sua mente, descobriu que em primeiro lugar, uma estranha felicidade e uma especial tranqüilidade, o que lhe indicou que, embora ainda sem respostas, pelo menos ele estava no caminho certo.
     Conforme estudava, começou a compreender a importância da questão. Ele entendeu que, se Jesus ressuscitou dentre os mortos, tudo o mais registrado sobre Ele no Novo Testamento é realmente verdadeiro, não havendo, portanto, nenhuma razão boa o suficiente para rejeitá-lo. Por outro lado, concluiu que, se Jesus não tivesse ressuscitado, o melhor a fazer seria largar o ministério.
     Diante de sua conclusão, ele decidiu buscar respostas: leu livros, visitou o seminário onde havia estudado, conversou com seus professores e, no final dessa busca, disse que ficou convencido de que Jesus, de fato, havia ressuscitado como a Bíblia declara, afirmando que as outras doutrinas de fé são sustentadas por esse fato.
     Curiosamente, ele chegou a essa conclusão várias semanas antes da Páscoa daquele ano e, quando esta chegou,  levantou-se na Igreja para proclamar sua fé pessoal nessas coisas. Mais tarde, membros de sua congregação disseram que eles nunca tinham ouvido uma pregação assim antes, e vários acreditaram em Cristo como resultado do que se tinha pregado.
     Assim aconteceu com muitas pessoas: juristas como Frank Morison, Gilbert West, Edward Clark e J. N. D. Anderson; eruditos como James Orr, Michael Romsey, Arnold H. M. Lunn, Wolfhart Pannenburg e Michael Green.
     Grenn disse que: “as evidências em favor desse fato extraordinário são impressionantes” (Grenn, 1968. P. 109).
     Ramsey escreveu: “Essa doutrina era tão nova e estranha às expectativas dos homens que parece difícil duvidar que somente eventos históricos pudessem tê-la criado”. (Ramsey 1945. P. 19).
     Jesus ressuscitou dentre os mortos. Se a resposta foir sim, então, Ele é o Filho de Deus e nosso Salvador. Cabe a nós crermos nele e segui-lo.

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Amigos e irmãos nessa caminhada de descobertas novas, nesse estudo de Teologia Popular. Deus, já havia, desde os séculos passados de que nós teríamos nesse tempo atual esse estudo. Fiquemos, pois, mas convictos de nossa crença, de nossa escolha doutrinária e de nossa fé. Que Deus vos guarde e que Ele vos abençoe. (Erleu Fernandes)
Próximo assunto e estudarmos, ainda sobre a Pessoa de Jesus no Próximo; -  ELE ASCENDEU AO CÉU


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

NATAL CANCELADO.

NATAL CANCELADO
E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. —Lucas 2:33

Leitura: Lucas 2:36-38
No ano passado, nós sentimos como se o nosso Natal tivesse sido cancelado. Na verdade, o voo que pegaríamos para encontrar a família foi cancelado devido à neve. Celebrar o Natal com os nossos familiares é a nossa tradição já por alguns anos, e por isso nos sentimos muito decepcionados quando tivemos que voltar.
No domingo, numa mensagem que teríamos perdido, o nosso pastor falou sobre as expectativas para o Natal. Ele chamou minha atenção ao dizer: “Se as nossas expectativas para o Natal são presentes e tempo com a família, elas são baixas demais. Estas coisas são agradáveis e somos gratos por elas, mas o Natal é a celebração da vinda de Cristo e Sua redenção.”
Simeão e Ana celebraram a vinda de Jesus e Sua salvação quando José e Maria o levaram ao templo ainda bebê (Lucas 2:25-38). Simeão, um homem que ouviu o Espírito lhe dizer que não morreria antes que visse o Messias, declarou: “…porque os meus olhos já viram a tua salvação” (v.30). Quando Ana, uma viúva que servia a Deus, viu Jesus, ela “…falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (v.38).
Podemos experimentar decepções ou angústias durante a época natalina, mas Jesus e Sua salvação sempre nos dão motivo para celebrar.

A todos vocês meus amigos, parentes, irmão da caminhada na Igreja, desejo a todos um Natal cheio de paz, união  e Harmonia.

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

MENSAGEM DE NATAL.

MENSAGEM DE NATAL

 


     

     Aproxima-se mais um Natal de Nosso Senhor. O mundo agitado e dessacralizado em que vivemos não tem tempo para refletir a grandeza deste momento. O homem caído, esmagado por uma dívida que jamais poderia pagar, não ficou abandonado. Mas Deus mesmo veio em seu auxílio, e pagou muito mais do que o homem devia. Qual não deve ser nosso reconhecimento para com Aquele que assumiu a nossa carne e se tornou Nosso Redentor?

     Nosso Natal, se desejamos nos chamar católicos ou evangélicos, não deve ser como o dos incrédulos e dos mundanos. Não são as festas, os presentes e as refeições fartas, regradas a bebidas que devem fazer a nossa alegria. Podemos ser muito felizes mesmo que nos falte tudo isso. Somente não há felicidade verdadeira se nos falta o essencial, se nos falta Deus. Os mundanos, os não cristãos, podem até rir e cantar e dançar bastante, mas ao se apagarem as luzes, ao terminarem as festas, o que lhes resta? Além de falsa, as bebidas, a alegria do mundo é passageira. Fugaz, como as luzes dos fogos de artifício.
     
     Para nós, a alegria deste dia é festejar a vinda do Cristo Salvador, nascido da Virgem Maria, na plenitude dos tempos. Esta é a alegria que não se apaga juntamente com as luzes das festas de fim de ano, mas que é a alegria serena e constante dos que vivem na graça de Deus; de quem atingirá sua plenitude no Céu, quando veremos Deus face a face como Ele é, a Luz Perpétua a nos iluminar na eternidade.
Um feliz e santo Natal a todos.
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ERLEU FERNANDES - CTBA - PR

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

JUSTIFICADO MEDIANTE A FÉ.

JUSTIFICADO MEDIANTE A FÉ

"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo." Romanos 5:1

Pensamento: Como uma pessoa, atormentada pela culpa do seu pecado, pode obter paz com seu Criador ??? De acordo com a Escritura só há um remédio: justificação pela fé em Cristo. Se você está tentando encontrar a paz de outra maneira, esqueça o caminho é Jesus. Nada de sacrifícios, nada de penitências, nem de fazer boas obras para essa conquista. Apenas crer. Essa é a graça de Deus para nós. Justificação é o pronunciamento favorável de um juiz, declarando que o acusado é justo e inocente !!! É isso que Deus fez por nós através da vida de Jesus Cristo, livrou-nos de toda punição e de toda culpa.

Oração: Senhor Deus, quero declarar minha fé em Jesus, e declarar sobre minha vida a justificação que traz a paz. Obrigado por me considerar inocente, justo, e sem culpa. O Senhor é o perfeito juiz, é o maravilhoso Deus, é o Pai de amor, é o Salvador !!! Por favor tenha misericórdia de mim, perdoa minhas falhas, minhas limitações, minhas negligências, meu orgulho, minha falta de amor, e ensina-me a viver com sabedoria, conforme a liberdade que Jesus Cristo conquistou. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

ELE É NOSSO DEUS

"Ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas de sua mão. Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração, como em Meribá, como no dia de Massá, no deserto, quando vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, não obstante terem visto as minhas obras." Salmos 95:7-9

Pensamento: Davi foi um dos primeiros a associar a figura do pastor com o cuidado e a provisão de Deus. Se nós somos como ovelhas e desejamos ser conduzidos para a vida eterna, então nada melhor que o próprio Criador para nos guiar. Os caminhos tortuosos desta vida, jamais irão impedir o nosso Bom Pastor de cumprir a Sua tarefa. Se permanecermos nEle, ele fará todo o necessário, o possível e o impossível, milagres, sinais e maravilhas... Assim como Ele fez, quando conduziu o povo durante a saída do Egito. Estamos a caminho da nova terra, vivendo neste deserto apenas por um momento, logo alcançaremos a vida plena e abundante de Deus.

Oração: Senhor Deus, obrigado por esta palavra de hoje, que me ajudou mais uma vez a retomar minha certeza e confiança de que não estou aqui por acaso. Porque eu entendo que fui criado pelo Senhor, e não foi por acaso que eu recebi vida, mas foi por causa do desejo do Senhor, do Seu amor, do Seu plano para com a humanidade. Eu lhe peço por favor, que eu não venha endurecer o coração como o povo no deserto. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

ESTUDO DE TEOLOGIA Nº 29

Estudo do Livro Fundamentos da Fé Cristã Nº 29
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
         Autor: James Montgomery Boice
      Postado por: Erleu Fernandes da Cruz
 CAPÍTULO 17 – VERIFICANDO A RESSURREIÇÃO.
     Continuação: UM TÚMULO QUASE VAZIO.
     De acordo com João, o túmulo não estava completamente vazio. O corpo de Jesus não estava La, mas as faixas que o envolvia ficaram para trás. A narrativa sugere que existia algo tão extraordinário a respeito delas que João, ao vê-las, creu na ressurreição de Jesus.
     Toda sociedade tem seus rituais distintos de sepultamento, como acontecia nas culturas antigas. No Egito, os corpos eram embalsamados. Na Itália e na Grécia, geralmente, eram cremados. Na Palestina, eles eram enfaixados com faixas de linho, fechadas com especiaria desidratadas, e eram colocados em decúbito dorsal, sem caixão, em tumbas cortadas direto nas rochas da montanha da Judeia e Galileia. Muitas desses tumbas ainda existem, e podem ser vistas por qualquer pessoa que visite a região.
     Outro aspecto antigo do enterro judaico é de interesse especial para a compreensão do relato de João sobre a ressurreição de Jesus.
     Em um livro chamado The Risen Master [O mestre ressurreto], Henry Latham destacou um aspecto singular dos sepultamentos no Oriente, que notou quando esteve em Constantinopla, durante o século passado. Ele disse que os funerais lá eram diferentes em vários aspectos, dependendo do status social e econômico da vítima, mas eram idênticos em relação a uma questão.
     Latham percebeu que os corpos eram evolvidos em faixas de linho de maneira que apenas o rosto, o pescoço e a parte superior dos ombros ficassem de fora. A parte superior da cabeça era coberta com um lenço torcido como um turbante.
     Diante da lentidão como mudam os métodos de sepultamento, principalmente no Oriente, Latham concluiu que é possível que Jesus tenha sido sepultado desse jeito.
     Lucas disse que, quando Jesus esta aproximando da vila de Naim, ainda no início de Seu ministério, ele encontrou uma procissão de funeral saindo da cidade. O filho único de uma viúva havia morrido.
     A narrativa contou que, quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, duas coisas aconteceram. Primeiro, o rapaz se sentou, o que indica que estava deitado de costas no esquife sem a “tampa”. E, segundo, ele logo começou a falar. Então, as faixas não cobriam seu rosto. Invólucros separados para a cabeça e o corpo também foram usados no sepultamento de Lázaro (Lc 11:44).
     José e Nicodemos devem ter sepultado o corpo de Jesus de forma parecida. Este havia sido removido da cruz antes do início do Sábado judaico, sendo levado e, então, envolvido em faixas de linho, além de 34 quilos de especiarias desidratadas. Uma delas, aloés, era uma madeira em pó, fina como areia, com uma fragrância aromática; a outra, mirra, era uma goma perfumada que seria cuidadosamente misturada ao pó.
     O corpo de Jesus foi, dessa forma, envolvido pelas faixas, Sua cabeça, Seu pescoço e a parte inferior dos ombros foram deixados descobertos. Um lenço de linho foi, então, colocado sobre a parte superior de Sua cabeça, como um turbante. O corpo, que por sua vez, foi colocado dentro do túmulo, no qual permaneceu até certa hora, entre sábado à noite e domingo pela manhã.
     O que teríamos visto se estivéssemos lá na hora que Jesus ressuscitou? Será que o teríamos visto movimente-se, abrir os olhos, sentar-se e começar a livrar-se das faixas. Devemos lembrar que seria difícil livrar-se de todas. Seria isso que veríamos? De jeito nenhum. Se tivesse sido dessa forma, teríamos presenciado uma ressuscitação e não uma ressurreição. Teria sido a mesma coisa que se recuperar de um desmaio,. Jesus teria ressuscitado em corpo natural no, lugar de um corpo espiritual, mas não foi assim que aconteceu.
     Se tivéssemos presentes na tumba da ressurreição, teríamos notado que o corpo de Jesus desapareceu de repente. John Sttot disse que “o corpo ‘evaporou’, sendo transformado em algo novo, diferente, maravilhoso” (Stott, 1958, p. 52).
     Latham mencionou que o corpo de Cristo tinha sido transfigurado, “passando para uma fase como a que passaram Moisés e Elias, no monte” (Latham, 1901, p. 36,54).
    O que teria acontecido então? Devido a remoção do corpo e do peso das especiarias, as faixas de linho teriam se soltado, ficando no lugar do corpo aonde Jesus tinha estado, o lenço, que estava em volta da cabeça do Mestre, poderia muito bem ter mostrado seu formato côncavo, ficando separado das outras faixas pelo espaço antes ocupado pelo pescoço e pelos ombros do Senhor.
     Foi essa cena que João e Pedro viram quando entraram no sepulcro, o que corresponde, exatamente, ao relato das testemunhas oculares. João foi o primeiro ao chegar no sepulcro aberto, nas primeiras horas da manhã, e, embora não tenha entrado logo de imediato, viu as faixas e os lençóis caídos lá. Alguma coisa acerca disso atraiu a atenção do apóstolo.
    Em primeiro lugar, os fatos de os panos estarem na tumba já eram, por si só, significativos. João enfatizou na frase grega, a localização deles, que poderíamos traduzir como: “E abaixando-se, viu no chão os lençóis, todavia não entrou” (Jô 20:5). Além disso, o tecido estava intacto.
     A palavra que João usou [keimena] aparecia também, também, nos papiros gregos para referis-se a coisas que foram cuidadosamente colocadas em ordem. Por exemplo, em um papiro que fazia menção a documentos legais estava escrito: “Ainda não obtive os documentos, mas eles estão ordenados, sendo conferidos”. Outro se refere às roupas que estão lá [organizadas], até segunda ordem. João, sem dúvida, notou que não houve nenhuma desordem no túmulo.
     Quando Pedro chegou e entrou no sepulcros, certamente viu o que João tinha visto, mas o que lhe chamou a atenção foi outra coisa. O lenço que tinha envolvido a cabeça de Jesus não estava com os outros panos, mas sim dobrados à parte {Jo 20:7], e, de maneira ainda mais impressionante, tinha mantido o formato circular.
     Poderíamos dizer que estava torcido sobre si mesmo, havendo entre ele e as faixas que tinham envolvido o corpo de Cristo, um espaço considerável, segundo nos mostrou a narrativa.
     “Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis e que o lenço que tinha estado sobre Sua cabeça não estava com os lençóis, mas enrolado, num lugar à parte” (João 20:6,7).
     Por fim, João entrou também no sepulcro e, quando viu o que Pedro tinha visto, ele creu. Em que João creu? Ele poderia ter explicado assim: “Não está vendo, Pedro,  que ninguém removeu o corpo ou desamarrou as faixas. Elas estão dispostas exatamente como Nicodemos e José de Arimatéia as deixaram, na véspera do sábado. Mesmo assim, o corpo desapareceu. Não foi roubado. Não foi removido. É evidente que passou através das faixas, deixando-as do jeito que as vemos agora. Jesus deve ter ressuscitado”.
     John Stott afirmou que “A disposição daquelas faixas provou a realidade e indicou a natureza da ressurreição” (Stott, 1958, p. 53).
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     Estou agradecido à Deus por ter chegado até aqui nestas postagens deste Aprofundamento Teológico de nossa Fá Cristã. Espero em Deus poder levá-los a um melhor conhecimento de Deus, da doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo e ver mais acrescida a nossa fé.
         CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO 17:
       AS APARIÇÕES DEPOIS DA RESSURREIÇÃO.