quinta-feira, 30 de junho de 2016

DISSE O SENHOR A GIDEÃO.

DISSE O SENHOR A GIDEÃO...

"E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou." Juízes 7:2

Pensamento: Depois de reunir o seu exército para enfrentar os midianitas, Deus resolve mudar os planos e diz a Gideão que tinha gente demais. Então Gideão em obediência ao Senhor, faz uma seleção e ficam apenas 300 homens. Mas o exército dos midianitas era muito maior, e a probabilidade de uma derrota era real. Gideão não tinha dúvida que aquele número não era suficiente e sabia que humanamente seria impossível lutar com esse número reduzido, mas o que Deus faz é tirar tudo em que ele poderia se apoiar. Para firmar o coração de Gideão, Deus queria que ele apenas confiasse e deixasse-O fazer. Para conseguirmos crescer em nossa fé é necessário aprendermos a obedecer a Deus, mesmo sem entender quais são os Seus planos.

Oração: Senhor Deus, ensina-me a ser obediente, a confiar completamente no Senhor, a entregar toda minha ansiedade a Ti, ensina-me a entender que o Senhor quer agir na minha vida, e nos meus problemas, que o Senhor é o meu socorro bem presente, e que o Senhor tem sempre a resposta para nossas orações. Perdoa minha falta de fé, pelas vezes que eu duvidei que o Senhor fosse capaz de fazer um milagre em minha vida. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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quarta-feira, 29 de junho de 2016

CLAMA A MIM.

CLAMA A MIM.

"Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes." Jeremias 33:3

Pensamento: Deus quer que nós O busquemos e clamemos por Ele. Ele quer nos responder e nos contar coisas além da compreensão humana. Ele anseia chegar mais perto de nós para que possamos conhecê-lo. Como uma criança amedrontada chama um pai amoroso no quarto ao lado, nós também podemos chamá-lo, sabendo que nosso Pai nos responderá, nos protegerá e nos confortará. Mais do que isso, nosso Pai nos revelará coisas que seriam impossíveis nós sabermos sem a graça dele.

Oração: Todo Poderoso e Aba Pai, eu quero Lhe conhecer e ser conhecido pelo Senhor. Sim, há coisas no meu coração e na minha vida que gostaria que não existissem em mim. Mas eu conheço a Sua graça e estou confiante que o Senhor conhece meu coração e meu desejo de refletir a Sua glória, compartilhar a Sua graça e mostrar o Seu caráter. Obrigado pelo presente de ser Seu filho e ter meu futuro assegurado. Em nome de Jesus. Amém.

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terça-feira, 28 de junho de 2016

POR QUE GASTAR O DINHEIRO NAQUILO QUE NÃO É PÃO?

POR QUE GASTAIS O DINHEIRO NAQUILO QUE NÃO É PÃO?

"Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares." Isaías 55:2

Pensamento: Não perca tempo com o mundo, não gaste tempo com o mundo, você é peregrino nessa terra. Temos necessidades sim, que devem ser supridas, para isso não deixamos de trabalhar e proporcionar sustento e até mesmo conforto, para nós e nossa familia. Mas façamos tudo para glória de Deus, façamos tudo com excelência, pois estamos fazendo para o Senhor. Coma do que Deus tem para sua vida, edifique-se na palavra de Deus, e certamente você se deleitará com os mais finos manjares de Deus.

Oração: Pai querido, retira de mim todo apego exagerado as coisas deste mundo, ensina-me a acumular tesouros no céu, e a confiar que o Senhor é a fonte do meu sustento e nada me faltará. Obrigado porque o Senhor me convida a experimentar dos Seus finos manjares. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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segunda-feira, 27 de junho de 2016

FILHINHOS MEUS.

FILHINHOS MEUS.

"Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;" 1 João 2:1

Pensamento: Deus odeia o pecado. E você? Eu o odeio. Mas não é incrível como voltamos para as mesmas velhas armadilhas vez após vez? É nesse ponto que João, o pastor carinhoso, nos toca. O alvo é não pecar. Mas, sabendo da nossa luta contra a carne, João também nos dá segurança para nós que tentamos viver vidas fiéis e puras. Ele quer que nós saibamos que quando pecarmos, o Sacrifício pelos nossos pecados, o Filho de Deus, também é nosso advogado que nos proclama sem pecado por causa do seu sangue! Então, vamos nos aproximar a Cristo. Vamos convidá-lo para entrar no nosso coração a cada manhã ao começar nosso dia. Vamos confiar no poder e graça dele para nos suster e levar até ao fim. Quando fazemos isso, Ele cumpre!

Oração: Deus, não existe ninguém, nem nada, igual ao Senhor. Não tive que providenciar o sacrifício pelos meus pecados. Apesar dos meus pecados lhe machucarem, o Senhor providenciou aquele sacrifício. Por favor, use-me hoje quando eu tento dar de mim mesmo, da minha vida, e meu futuro de volta ao Senhor como um sacrifício vivo, santo e agradável ao Senhor. Obrigado pela sua graça. Através de Jesus, e no nome dele eu oro. Amém.
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domingo, 26 de junho de 2016

A SEGURANÇA DA MONTANHA.



A SEGURANÇA DA MONTANHA

Pr. Vanderman


"As pessoas sempre sentiram um anseio para conquistar as alturas, explorar o desconhecido. Parecemos incuravelmente curiosos, os picos espirituais nos atraem. Os altíssimos locais que escondem os mistérios de Deus nos fascinam, as alturas das grandes experiências espirituais nos chamam, ecoam como um apelo intrépido. Mas aqui, no "mundo de verdade", a vida espiritual pode parecer muito distante, o próprio Deus pode parecer inacessível. Em nossos estreitos caminhos duvidamos: será que posso vencer as barreiras? Conseguirei chegar acima das nuvens?Muitas pessoas são atraídas para a vida espiritual, mas sentem que a escalada é muito alta. Os "cristãos vitoriosos" podem intimidar um pouco. Os testemunhos de gloriosas experiências daqueles que atingiram o topo às vezes nos assustam. Presumimos que tais coisas estão fora do nosso alcance Podemos olhar com admiração para aqueles que conquistaram as alturas. Grandes missionários, santos notáveis, pastores eloqüentes. Mas muitos de nós estamos inclinados a pensar que os grandes sucessos espirituais pertencem a uns poucos escolhidos. As pessoas dizem: "se ao menos eu tivesse esse tipo de fé..." Homens e mulheres de fé. É assim que chamamos esses heróis espirituais. Em Hebreus, capítulo 11, encontramos uma enorme lista de heróis bíblicos, pessoas que deixaram tudo pela terra prometida, atravessaram o Mar Vermelho, conquistaram exércitos estrangeiros, e aceitaram o martírio. E fizeram isso tudo pela fé. Todos os seus grandes feitos aconteceram pela fé. É assim que as coisas acontecem na vida cristã. A fé é o combustível que impulsiona a espiritualidade. Os escritores do Novo Testamento são muito claros a respeito disso. Eles nos dizem que somos salvos pela fé, perdoados pela fé, justificados e santificados pela fé e entusiasmados pela fé. Eles nos dizem que Cristo habita em nosso coração pela fé, que venceremos o mundo pela fé, que caminhamos no Espírito pela fé. Tudo acontece pela fé.  Todas aquelas frases religiosas que por vezes nos mistificam, tais como: "purificados pelo sangue, cheios do Espírito", estão relacionadas com a fé. Portanto, é verdade: a fé é a chave para o crescimento na vida espiritual, para o sucesso na escalada da montanha. Porém, não é verdade que a fé é um dom apenas para uns poucos escolhidos, a fé não é algo que somente uma elite obtém.Eu gostaria de esclarecer alguns conceitos errados que muitas pessoas têm a respeito da fé, e analisar com você como a fé funciona de fato. Vamos descobrir que a fé é uma reação muito natural e que o progresso na vida espiritual também é um processo muito natural. Faremos isso examinando o modo como se escala as montanhas de verdade. Bem, o primeiro conceito errado que as pessoas têm é o de que a fé é um empreendimento muito superficial, como um salto em pleno ar. Pensam que precisam fechar os olhos ao que se vê para tornar o que não se vê mais real, ou imaginam que a fé é uma desesperada tentativa para realizar o improvável. Mas ouça, o alpinista não salta, ele dá passos bem cuidadosos. Seus olhos estão bem abertos. Ele se concentra em cada borda e fenda da montanha. A fé funciona do mesmo modo. Em primeiro lugar há uma forma correta de olhar, de se concentrar na coisa certa e então dar os passos apropriados. A fé não é uma conquista vaga e mística; mas é tão somente olhar. A Bíblia nos manda olhar para Jesus. Logo após o capítulo onze de Hebreus, o famoso capítulo da fé, vem a descrição de como disputamos a corrida cristã: "Olhando firmemente para Jesus, o autor e consumador da fé... " Hebreus 12:2.Como conseguimos progresso? Olhando para Jesus e nos concentrando nEle. Colossenses 3:1 nos diz: "Buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está..." Em II Coríntios 3:18 lemos: "E todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados... na sua própria imagem..." Somos transformados contemplando a Cristo e nos concentrando nEle. Essa é a essência da fé: olhar para Jesus. É simplesmente isso. Muitas pessoas pensam que precisam gerar fé suficiente para haver a vida cristã funcionar. Estão sempre lamentando o fato de parecerem não ter fé suficiente; elas se concentram em sua fé e se esforçam para obter mais. Mas não nos é pedido que olhemos para a nossa fé, é pedido que olhemos para Jesus. A essência da fé é não olhar para nós mesmos, mas para Cristo.

Sabe, nós não temos que ter fé na fé; temos que ter fé em Cristo, que é fiel. A fé é o resultado natural da concentração em Cristo, que é confiável. Ela não tem que ser gerada artificialmente. 
Vamos voltar agora para a montanha. O alpinista sobe a rocha prendendo a corda de modo firme aos ganchos e movimentando-se em direção a eles. Ele tem que se prender à montanha. Na verdade, ele está usando a força da própria montanha para escalar um de seus lados. Ele está dependendo desse pico imóvel para apoiar seu peso. A possibilidade de o alpinista derrubar a montanha, é claro, é absurda. Ele confia que o pico permanecerá firme.
Sabe, é assim que a fé nos ajuda a subir também. Ela nos prende firmes à montanha, a Deus. E se estivermos presos, Sua força é transferida para nós. Sua confiabilidade nos dá a alavanca. 
O alpinista é cuidadoso ao pregar os ganchos em intervalos regulares para que a corda fique firmemente presa à montanha. Aqui novamente está outra lição. Precisamos nos prender a Deus a intervalos regulares. Como? Passando algum tempo concentrados nEle, olhando para Ele. Precisamos de horários regulares para lermos e meditarmos sobre o caráter de Cristo. Precisamos absorver a vida do Espírito em Sua palavra, e precisamos abrir o coração a Cristo em oração.
Esse tipo de olhar cria a fé. Você quer mais fé? Então olhe mais para Jesus. Não há substituto para esse olhar devocional que nos prende à montanha. Quando desprezamos esse apego vital, caímos e podemos nos ferir. Mas isso não significa que a montanha nos abandonará. Não, Deus nos segura através da medida de fé que temos. Quando caímos, precisamos entrar em contato com a montanha outra vez, precisamos nos prender de novo e nos agarrar firmemente a ela. Existe uma coisa interessante a respeito de um mecanismo usado no alpinismo, chamado "amigo". Você logo saberá por que ele tem esse nome. O alpinista o segura e o puxa para trás enfiando-o em seguida a uma fenda na montanha. Depois, prende a corda nele e o abre. Sabe como ele fica agarrado à rocha? Quando a corda é puxada, as peças são forçadas a abrir. O mecanismo se alarga e se prende cada vez mais firme de modo que quanto mais se pressiona o "amigo", mais firmemente ele prende. Nossa fé também se expande com a pressão. Quanto mais dependemos dela, mais peso lhe confiamos, de modo que mais forte ela se torna. A fé cresce através do exercício.Suponhamos que alguma coisa o esteja preocupando demais. Eu o desafio a colocar conscientemente o problema nas mãos de Deus. Diga-Lhe que confia nEle para ajudá-lo na solução, e assim, veja o que acontece. Você descobrirá que pode confiar na ajuda e sua fé crescerá. Digamos que você vê alguém em necessidade. Peça a Deus força interna para ajudar tal pessoa. Vá e estenda a mão. Você verá Deus atuar por seu intermédio e sua fé crescerá. A fé não cresce em um vazio. Ela não chega até aqueles que ficam sentados esperando por ela. A fé surge para aqueles que escalam a montanha. Você quer mais fé? Use a que você tem. Siga avante por ela. O passo da fé não é um passo em direção ao nada; é um passo dado enquanto você se segura na corda, confiando na força de Deus. Assim, por favor amigo, segure firme. Segure com toda a sua força, porque quanto mais firme segurar, mais firme você se sentirá.Há uma maravilhosa liberdade em estar seguramente preso ao Pai Celeste. Paisagens inspiradoras se abrem àqueles que aprenderam a olhar e se concentrar em Jesus. A disciplina de uma vida devocional regular abre muitas novas possibilidades para nós. É emocionante descobrir quão confiável é de fato o Senhor.  
Confie em Cristo. Há uma paz maravilhosa em uma vida baseada nisso. Muitas pessoas pensam na fé como algo totalmente passivo, como um último recurso após todos os esforços terem falhado. Quando nada funciona, você "deixa correr" e tem fé de que as coisas de algum modo vão melhorar. Esforçar-se e ter fé são vistos quase como opostos. Você pode fazer um ou o outro mas não ambos. Bem, ouça o conselho que o apóstolo Paulo deu ao seu jovem discípulo Timóteo: "Combate o bom combate da fé". I Timóteo 6:12.O bom combate da fé. Isso parece passivo? Ouça, a fé é um princípio dinâmico e ativo. É o alicerce de todo esforço frutífero. É verdade que haverá ocasiões em que tudo o que podemos fazer é ficar pendurados. Há ocasiões em que a nossa fé deve simplesmente segurar a mão de Deus e esperar. A vida não é uma longa subida ininterrupta. Mas quando formos capazes de seguir para cima, a fé deve ser uma parte vital de nossos esforços. Portanto vamos olhar mais de perto agora como a fé e o esforço interagem.Pense de novo na frase de Paulo: "O bom combate da fé." Note que ele não disse "o bom combate ao pecado", ou "o bom combate da justiça". Não, o bom combate que Paulo recomenda relaciona-se à fé. E em que consiste a fé? Olhar para Jesus. Eu creio que Paulo está dizendo que nossa luta principal deve ser a de manter o olhar em Jesus. Manter aquela comunicação regular ativa, manter a vida devocional intacta. Esse é o combate da fé.Se nosso combate for dirigido primeiramente contra o pecado, teremos dificuldade em progredir. Se nos concentrarmos no pecado, nos problemas, será fácil desanimar e tropeçar. Existem incontáveis pessoas sinceras que vivem terrivelmente frustradas por estarem olhando para os pecados. Elas querem superá-los, elas querem adquirir boas qualidades, mas sua fé, seu foco de atenção, está mal direcionado. Se pudéssemos apenas colocar os melhores esforços na concentração em Jesus, poderíamos realizar muitas coisas. Ele é a força motivadora por trás de todo o nosso progresso. É verdade que somos aconselhados a "buscar sempre a justiça". E é verdade que existem vezes em que devemos lidar com o pecado. Mas temos sempre que olhar para essas coisas através de Jesus, nunca separados dEle. Só poderemos lutar quando estivermos firmemente presos à montanha.Veja como um alpinista se move montanha acima. Ele certamente não é passivo. Ele não é empurrado para cima. O alpinista está totalmente envolvido. Existe um esforço verdadeiro produzido por ele. Mas seu esforço é primeiramente direcionado para uma coisa: permanecer agarrado à montanha. Ele se concentra na montanha e a corda o prende firmemente a ela. Quanto mais perto ele fica da montanha, mais seguramente ele segue para cima. Aqui, portanto, está o equilíbrio entre a fé e o esforço. Estamos seguramente presos à fé pela força da montanha. E estando firmemente seguros podemos seguir para cima. Nós nos escondemos na "fenda da rocha", como a Bíblia diz, todavia progredimos dentro dela. Dependemos totalmente da confiabilidade de Deus e ao fazer isso, tornamo-nos fortes também. O esforço é importante, mas existe o que podemos chamar de esforço bom e esforço ruim; esforço frutífero e esforço inútil. Existe um bom combate e um combate estéril. A diferença é a fé. A fé nos dá segurança, sabemos que somos aceitos por Deus incondicionalmente; temos uma corda para segurar.Ninguém pode crescer, ninguém pode progredir sem esse senso de aceitação de Deus. Esforços sem Ele são inúteis. Sem essa segurança as pessoas se esforçam para ser boas a fim de serem aceitas. Isso é como tentar escalar o lado de uma montanha para se prender a ela. Impossível! Temos que nos prender primeiro. Temos que colocar a fé na aceitação incondicional de Deus primeiro. Aí a fé nos dará a alavanca. Ao olharmos para Jesus começamos a absorver Suas qualidades; passamos a partilhar de Sua força. Percebemos quão confiável Ele é e achamos mais fácil caminhar na fé, apoiar-se na montanha e subir. A fé nos dá a alavanca. Por isso Judas pôde dizer as seguintes palavras em sua pequena carta: "Edificando-vos na vossa fé santíssima..." (Judas 20) Sem essa alavanca os esforços acabarão em frustração. Ao tentar subir com nossas próprias forças, escorregaremos constantemente. É como tentar escalar a montanha olhando para os pés o tempo todo. Se não nos concentrarmos na montanha, não conseguiremos nos prender a ela. Não sou lá um grande alpinista, mas já escalei até quatro mil e quinhentos metros numa das maiores montanhas do mundo. Estou falando hoje sobre um assunto do qual entendo um pouco e talvez isso nos ajude a entender um pouco melhor a fé.A fé nos dá segurança e apoio - duas coisas essenciais para escalar a montanha. E o mais maravilhoso é que estes dois ingredientes reforçam um ao outro. Quanto mais seguros nos sentirmos, mais usaremos a montanha como alavanca e quanto mais alavanca usarmos, mais seguros nos sentiremos. A vantagem em crescer na fé é que não nos afastamos de Deus ao nos aproximar do pico. Aqueles que tentam escalar sozinhos, enfrentam esse problema. Quanto mais superficial for a justiça obtida, menos se sente a necessidade de depender de Deus. E quanto menos se depende dEle, mais superficial se torna a integridade.Mas aquele que escala pela fé, fica cada vez mais junto da montanha ao se aproximar do pico. Sua concentração aumenta e ele ganha mais experiência no uso de cada fenda, de cada fissura. Cada passo para cima ensina como depender mais de Deus e como conquistar mais. Quando nosso apego a Deus se torna tão intenso assim, tão íntimo, descobrimos que, na fé, podemos fazer até o impossível. Sim, a fé pode nos levar diretamente ao topo. Cada um de nós pode progredir espiritualmente na vida. Tudo que precisamos é manter o apego à montanha. Jamais se esqueça disso.Você vai se empenhar no bom combate da fé? Vai dedicar tempo todos os dias concentrando seu olhar em Jesus? Não há substituto para isso. Não há outro caminho para tornar nossos esforços verdadeiramente frutíferos. Você pode experimentar, através de um contato íntimo com Cristo a maravilhosa verdade da declaração de João: "E esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé".
Oração
Querido Pai, obrigado por tornares a fé tão simples. Obrigado por haver tanta força em apenas olhar para Jesus. Ajuda-me a concentrar o olhar nele. Ajuda-me a dedicar um tempo cada dia para essa disciplina tão essencial. Mantenha-me firmemente preso a Ti ao seguir rumo ao topo da montanha. Amém. 
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sábado, 25 de junho de 2016

ESTUDO TEOLÓGICO Nº 56

      Estudo Fundamentos da Fé Cristã Nº 56              
      Manual de Teologia ao alcance de todos.
      Autor: James Montgomery Boice.
      Postado por: Erleu Fernandes da Cruz.
      Tema: CHAMADOS POR DEUS

      É ressaltado com freqüência que Calvino não discutiu a doutrina da eleição, pela qual é conhecido, no início de sua obra As Institutas, mas, sim, no final do volume três, isto é, após cerca de três quartos de sua obra.
      Calvino não começou com uma preconcepção rígida de como Deus deva trabalhado para salvar a humanidade. Em vez disso, ele começou por um estudo teológico, ensinando o que Deus de fato fez. Só depois disso, voltou para analisar o assunto em sua perspectiva mais completa: de que a salvação começa na eternidade, na decisão de Deus o que para si mesmo, a qual continua sendo manifesta pela perseverança final de Deus com Seus santos.
      Vou seguir o mesmo procedimento nesse capítulo (17) e no próximo.
      O DEUS QUE TOMA A INICIATIVA
      No livro de Jonas, no final da grande oração de livramento do profeta, temos a frase: “do Senhor vem a salvação” (Jn 2:9). Esta frase é simples e profunda. A origem, o fim e, com efeito, a única fonte de salvação possível é Deus. A salvação começa com Deus nos escolhendo, ou seja, antes da nossa escolha por Ele, e ela nos conduz a uma bem-sucedida conclusão, pois o Altíssimo persevera por nós.
      O caso de Jonas é um exemplo perfeito. O Eterno o elegeu para fazer um trabalho que ele não queria fazer: a evangelização de Nínive. Deus perseverou com Jonas, apesar das tentativas rebeldes do profeta de fugir.
      Embora a chamada de Jonas tenha sido para um ministério particular, e não para a salvação [o tema discutido aqui], o princípio é o mesmo, pois nada pode acontecer espiritualmente na vida de uma pessoa até que Deus, com base na Sua decisão, chame a pessoa para Ele.
      Seria tolice um pregador chegar a um enterro e encorajar o cadáver a levar uma vida reta. Para que as palavras pudessem fazer algum efeito, o cadáver teria que reviver. Só assim poderiam responder. Da mesma forma o chamado para o discipulado deve começar com o ato de Deus ao ressuscitar espiritualmente uma pessoa. A escolha a ser feita não está em quem está espiritualmente morto, mas em Deus somente, que tem a capacidade de dar vida.
      Isso é o que significa novo nascimento. Antes da conversão, diz o Senhor que estávamos mortos em nossos pecados e ofensas. Estávamos vivos física e intelectualmente, mas não espiritualmente. Não conseguíamos responder estímulos espirituais.
      A Palavra de Deus fala dos mistérios ocultos em Deus desde o séculos (Ef 3:9; 5:12). Porém, o Senhor nos toca. Ele suscita vida onde havia morte. Nós cremos em Jesus Cristo e começamos a entender a Bíblia. Isso é o que significa ser chamado por Deus, e isso precisa acontecer antes que possa haver um discipulado verdadeiro. Jesus disse: “Não escolheste vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e vosso fruto permaneça” (Jo 15:16a).
      Abraão foi chamado. Ele não escolheu Deus. Aparentemente, ele estava muito satisfeito vivendo próximo ao rio da Mesopotâmia em uma cultura pagã. Mas Deus o chamou e enviou à Palestina.
      Moisés foi escolhido por Deus mesmo antes de ser um bebê flutuando no Rio Nilo em uma cesta. Deus disse: “Livrarei o meu povo do Egito e farei isso por intermédio de Moisés. Vou protegê-lo do faraó. Darei a ele o melhor treinamento e a melhor educação, e, depois, eu o enviarei ao fará para que liberte o meu povo”.
      O mesmo se deu com Daví. Deus pôs um selo no futuro foi enquanto Davi ainda estava no campo, protegendo algumas ovelhas. O Altíssimo enviou profeta Samuel à casa de Jessé para ungir um dos seus filhos como futuro rei, mas, quando Samuel chegou, estava faltando Davi. O pai chamou todos seus filhos, menos Davi. Eles estava lá em ordem.
      Samuel olhou para os rapazes e pensou que o filho mais velho daria um bom rei. Seu nome era Eliabe. Mas, antes que Samuel pudesse ser ungi-lo, mas o Senhor disse que não era ele. Depois, cogitou-se Albinadabe, que também não seria o futuro monarca. Em seguida, Samá, e daí por diante, até que todos os sete filhos de Jesus foram apresentados.
      Samuel disse: “O Senhor não tem escolhido estes. Depois perguntou a Jessé: acabaram-se os jovens? Jessé lhe respondeu: “Ainda falta o menor, e eis que apascenta as ovelhas”. Samuel lhe disse: “Envia alguém e manda-o chamar, porquanto não nos assentaremos em roda da mesa até que ele venha aqui”. Quando Davi chegou, o Senhor disse: “Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é”. A bíblia continua o relato: “Então, Samuel tomou um vaso (chifre) de azeite e ungiu-o no meio de seus irmãos; e, desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi” (1 Samuel 16:15,16a).
      No Novo Testamento, o Senhor já havia escolhido João Batista antes mesmo de ele nascer.
      Jesus chamou Seus discípulos quando ainda eram pescadores.
      O Senhor chamou Paulo quando ele ainda perseguia os cristãos.
      Em todos os casos, o chamado divino foi primordial, e, por sua vez, baseado na decisão do próprio Deus de salvar e usar as pessoas.
      O PROPÓSITO DE DEUS
      Não são apenas os exemplos que nos ajudam a entender o chamado de Deus. Temos também o ensino específico das Escrituras Sagradas. Uma passagem mais importante, é Romanos 8:28-30, na qual  a eleição e o chamado de Deus ao colocado em uma seqüência de ações expressa cuidadosamente.
      “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados pelo Seu decreto. Porque, os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conforme a imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a estes também chamou; e os que chamou, a esses também justificou; e os que justificou, a estes também glorificou”.
      Esses versículos não contém todos os passos que poderiam ser listados no tocante à maneira como Deus lida com uma pessoa. Nada diz sobre a regeneração, a adoção ou a santificação. Contudo, embora seja uma lista trincada, é uma lista ordenada que mostra uma seqüência própria dos atos de Deus.
      Na parte 2 desse livro, analisei a aplicação da salvação pelo Espírito Santo. Porém, essa é apenas a segunda metade do trabalho divino. Uma decisão anterior do Altíssimo precede nosso despertar e nosso crescimento espiritual. Isso está expresso nas palavras de seu decreto que dantes escolheu e predestinou. O próximo termo na seqüência, chamou, é o ponto no qual Sua decisão eterna torna-se a experiência do indivíduo.
      O termo geral é decreto, um propósito eterno expresso primeiro em conhecimentos anteriores e predestinação (v.29), e, depois em seguimento a isso, em chamado, purificação e glorificação. O restante mostra que a obra de Deus, com certeza, será completada, pois “nada poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (v 39).
      O uso da expressão dantes conheceu levou alguns a argumentarem que a eleição é baseada em uma presciência, no sentido de que Deus previu que certas pessoas seriam mais receptivas ao evangelho do que outras e, portanto, não resistiram ao Espírito Santo. Como conseqüência, Ele as predestinou a entregarem-se à salvação. Contudo, a passagem de Romanos não começa com a ideia de uma presciência, mas, sim, de uma afirmação do propósito de Deus em salvar.
      Arthur W. Pink disse:
      “[Esse pensamento] defende que há algo bom em alguns homens; tira a independência de Deus, pois faz com seus decretos se apóiem naquilo que Ele descobre na criatura. Viva completamente ao avesso as coisas, porquanto, ao dizer que Deus previu que certos pecadores creriam em Cristo e, por isso, predestinou-os para a salvação, é o inverso da verdade. As Escrituras afirmam que Deus, em Sua soberania, escolheu alguns para serem alvos de Seus distinguidos favores (Atos 13:48) e, portanto escolheu conferir-lhes o dom da fé” (PINK, P. 20).
      O debate pode ser encerrado ao respondermos a seguinte pergunta: O que a palavra presciência significa nas escrituras? Se digo que tive uma presciência, quero dizer que tinha informação, de antemão, sobre uma coisa que estava para acontecer. De posse disso, eu poderia tomar algumas providências em particular. Porém, Deus não é uma criatura temporal como nós. Ele vê o fim, antes do início, e a razão pela qual o Senhor vê como são, é porque Ele é eterno. Toda a história está diante dos seus olhos.
      Também, devemos observar que o verbo conhecer é usado no antigo Testamento e no Novo para significar olhar para alguém com favor ou, até mesmo, amar.
      “Então, disse o SENHOR a Maria: faze também isto que tens dito: portanto achaste graça aos meus olhos; e te conheço por nome” (Êxodo 33:17).
      “De todas as famílias da terra a vós somente conheci; portanto, todas as vossas injustiças visitarei sobre vós” (Amós 3:2).
       “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido” (Marcos 7:23).
      “Mas, se alguém ama a Deus, este é conhecido dele” (1 Coríntios 8:3).
      “O fundamento de Deus fica firme, tendo este solo. O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade” (2 Timóteo 2:19).
      A palavra preferência em si nunca é usada em referência eventos ou ações, isto é, como um conhecimento antecipado do que alguém faria ou poderia fazer, porém sempre a pessoas cuja vida é afetada por essa presciência mais do que a maneira contrária.
      A parte de Romanos 8, há apenas três passagens na Escritura em que a ideia de presciência é utilizada, todas envolvem a ideia de eleição.
      A primeira é Atos 2:23: “A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos”. Neste versículo, vemos que a ênfase recai não sobre a presciência, mas pelo fato de que o Pai tinha determinado um plano do qual resultaria a nossa salvação e a eleição de Jesus para implementar esse plano.
      Romanos 11:2 é a segunda passagem: “Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu”. Novamente, o que declarado objeto da presciência de Deus é um povo, não as nações dele. Apesar do que aparenta ser o caso em alguns exemplos, nenhum dos que foram eleitos por Deus irá perder-se.
      O terceiro texto é 1 Pedro 1:2: “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito”. Esses eleitos são os estrangeiros dispersos, mencionados no versículo anterior. Deus elegeu esses para a salvação.
      É a mesma coisa em Romanos 8:28-30. Pessoas são conhecidas previamente, e o resultado é seu chamado efetivo, a sua justificação e a sua glorificação.
      Pink argumentou:
      “Ora, em vista dessas passagens (e não há outras mais), que base bíblica  há para alguém dizer que Deus conhece previamente aos atos de certas pessoas, a saber, o seu arrependimento e a sua fé, e que, devido a esses atos, Ele as elegeu para a salvação? A resposta é: absolutamente nenhuma. As Escrituras nunca falam de arrependimento e fé como sendo previsto ou conhecido previamente por Deus. Na verdade, Ele sabia, desde toda a eternidade, que certas pessoas se arrependeriam e creriam; entretanto, não é a isso que as Escrituras se referem como objeto da presciência de Deus [...]. Deus conhece de antemão o que será porque Ele decretou o que havia de ser. Portanto, afirmar que Deus elege pessoas porque as conhece previamente é inverter a ordem das Escrituras: é “por o carro na frente dos bois”. A verdade é esta: Ele as conhece antecipadamente porque as elegeu”. (PINK, s. d., p. 34).
      O CHAMADO DE DEUS
      O propósito eterno eletivo de Deus – salvar para si mesmo um povo escolhido dentre todas as nações – não fica no passado. Ele também tem uma expressão no presente, como descrito em Romanos 8:30. “E aos que predestinou a estes também chamou”.
      Em teologia, o chamado de Deus é geralmente nomeado como um chamado efetivo, para distingui-lo de um chamado humano, que poderia ou não ser efetivo.
      A situação nesse caso é paralela à que envolve a palavra presciência. Em nível humano, significa conhecimento antecipado, enquanto, em relação a Deus, para o qual referências de tempo não funciona, significa favor eletivo ou escolha.
      Semelhantemente, um chamado, em nível humano, pode tornar alguma coisa possível, mas, na verdade, não a realiza.
      Em contraste no caso do Senhor, é realizada.
      Tomemos, por exemplo, um intimação para comparecer a um tribunal. Uma intimação é um tipo de  chamado; é uma convocação.
      Ela, tem a autoridade da lei e o poder do Estado endossando-a. Contudo, mesmo esse chamado extremamente sério, na terra, na verdade o poder de levar a pessoa intimada ao tribunal. Ela pode esconder-se, fugir da ação da justiça, fugir do país ou, da mesma forma, opor-se a ação judicial. Não é assim com Deus. No caso divino, o chamado verdadeiro efetua a resposta daquele que foi intimado.
      Muitos versículos mostram esse significado da palavra, mas nenhum de forma tão clara quanto Romanos 8.
      John Murray escreveu:
      “Nada encerra o argumento para o tema do chamado mais claramente como em Romanos 8: 28-30), em que afirma que o chamado está de acordo com o propósito de Deus e encontra-se no centro da indestrutível cadeia de eventos que teve seu início na presciência divina e sua consumação na glorificação. Isso significa, simplesmente, que o chamado efetivo assegura perseverança porque é baseado na segurança do propósito e da graça de Deus” (MURRAY, 1955, p. 91).
      Aqueles que foram escolhidos por Deus e atraídos à fé em Cristo pelo poder de Seus chamados são aqueles chamados para serem de Jesus Cristo (Rm 1:6). São chamados para serem santos (Rm 1:7), isto é, separados para Deus. Eles devem viver em santidade. Esse é o ponto da advertência de Paulo aos cristãos em Éfeso: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andei como é digno da vocação com que fostes chamados” (Efésios 4:1).
      Lázaro estava morto antes de Cristo chamá-lo do túmulo. Ele estava inatingível a qualquer chamado. Se eu e você estivéssemos presentes, poderíamos ter gritado, de modo persuasivo e eloqüente, mas mesmo assim, Lázaro não teria respondido. Quando Jesus o chamou, foi diferente. Seu chamado tem o poder de ressuscitar. Da mesma forma, Seu chamado apressa/aviva aqueles que foram escolhidos por Deus para Seu povo. E que ninguém deixe de ser apressado/avivado! Como disse Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:27).
      AO BENEFÍCIO DA DOUTRINA
      Algumas pessoas crêem que a salvação é uma doutrina inútil, e até mesmo, perniciosa. Dizem que ela encoraja a irresponsabilidade e ao pecado. Na verdade, ela não faz nada disso. As pessoas são responsáveis diante de Deus pelo que fazem, a respeito de Deus tê-las escolhido para a salvação ou não. Elas não são julgadas pelo Senhor por deixarem de fazer aquilo que não conseguem fazer, mas por deixarem de fazer o bem que podem fazer por fazerem mal. Deus proíbe tal conduta e estabeleceu a lei de causa e efeito para impedi-la (Rm 1:24-32). A eleição não afeta esses fatos.
      Olhando de modo positivo, há muitos benefícios os para os cristãos. Primeiro, a eleição elimina o ato de gabar-se com certos status. Não cristãos ou aqueles que não entendem freqüentemente  supõe o contrário, e aqueles que crêem na eleição, às vezes, parecem presunçosos. Mas isso é uma caricatura. Deus nos diz, explicitamente, que escolheu salvar um povo para si mesmo pela graça, totalmente à parte de qualquer mérito ou receptividade nele, precisamente para que o orgulho fosse eliminado.
     “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
      A salvação é pela graça, para que a glória seja de Deus.
      Segundo, essa doutrina encoraja o amor a Deus. Se tivéssemos uma participação na salvação, nosso amor a Deus seria diminuído por causa disso. Se o mérito é do Senhor, nosso amor por Ele seria diminuído. Nós não o buscamos; ele no buscou. Quando nos buscou, fugimos. Quando veio na pessoa do Seu Filho, nós o matamos. Contudo, mesmo assim, Ele veio; ainda assim, elegeu um grande número de rebeldes recalcitrantes para a salvação.
      “Mas Deus, prova Seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, ainda pecadores” (Romanos 5:8).
      Por fim, a doutrina da eleição traz também este benefício, encoraja-nos ao evangelismo.
      Em geral, se pensa o oposto. Se Deus só vai salvar algumas pessoas, então vai salvá-las, e não há uma finalidade em ter algumas coisas a ver com nisso. Porém, não é dessa forma que funciona. A eleição de Deus não exclui o uso de meio pelos quais Ele chama, e a Bíblia, explicitamente, diz-nos que a proclamação do evangelho pelos cristãos é um desses meios (1 Coríntios 1:21; Romanos 1:16-17).
      Ademais, é somente isso que nos dá esperança de sucesso quando proclamamos o Evangelho. Se o coração é tão duro e tão contra Deus e Seus caminhos como a Bíblia declara ser, se Deus não elege essa pessoa, que esperança podemos ter em compartilhar a fé?
      Se Deus não chama efetivamente, nós, com certeza, não podemos fazê-lo. Entretanto, se ele tem realizado tal obra no mundo, podemos ir de modo ousado, sabendo que todos os que o Eterno decidiu salvar vão a Ele.
      Nós não sabemos quem eles são. A única forma de conhecer um eleito é mediante a resposta dele ao evangelho e a maneira como comporta no dia-a-dia da vida cristã que se segue ao chamado. Mas nós podemos chamá-los, com intrepidez, sabendo que aqueles que são chamados certamente virão.
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      Amados, até aqui o Senhor tem nos ajudados. Creiam, com o meu pouco conhecimento de digitação, pressuponho que até agora, já digitei mais de 500 páginas, transcrevendo do livro, para postar aqui, nos sábados. Não desistam, assim como eu, para juntos concluirmos este estudo que muito nos tem contribuído com os conhecimentos de Deus e de Sua doutrina. Deus te abençoe!
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      Nosso tema para a Publicação Nº 57 é:
      O PODER PROTETOR DE DEUS

sexta-feira, 24 de junho de 2016

SONDA-ME Ó DEUS.

SONDA-ME, Ó DEUS.

"Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno." Salmos 139:23-24

Pensamento: Amados é um privilégio ter um Deus que conhece nosso intimo, mais do que nós mesmos o conhecemos. Muitas vezes não entendemos o que estamos passando, não sabemos qual direção devemos seguir, não sabemos o que passa dentro de nosso coração, mas o Senhor conhece nossa necessidade, nossa dúvida, nossos medos, e somente Ele é capaz de nos guiar pelo melhor caminho.

Oração: Pai querido, entrego meu coração, meus sentimentos e minhas emoções ao Senhor. Minha vida esta em Suas mãos, sei que há tempo para todas as coisas, por isso se houver tristeza, medo, solidão, dúvida, sei que estas coisas são para minha edificação. Guarda meus caminhos, e livra meus passos do caminho do mal. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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quinta-feira, 23 de junho de 2016

SACRIFÍCIOS AGRADÁVEIS.

SACRIFÍCIOS AGRADÁVEIS

"Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus." Salmos 51-17

Pensamento: As vezes não temos nada para oferecer ao nosso Pai... Procuramos e não encontramos, enquanto o que Deus quer é simplesmente nosso coração... Conhecer a Deus é ir mais além é rasgar os céus com o coração... é tocar a Deus com uma oração de UM QUEBRANTADO CORAÇÃO !!! Porque isso move o coração de Deus !!!!!!!!!!!!!

Oração: Senhor mais uma vez queremos consagrar nossas vidas a Ti ,te entregar tudo que temos tudo que somos e nos dispor para que o Senhor faça de nós o que ha em teu coração... E a cada dia, enquanto houver folego de vida em nós, que seja sempre assim, o nosso melhor pra TI !!! Amém.
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terça-feira, 21 de junho de 2016

SUPORTAR A TENTAÇÃO.

SUPORTAR A TENTAÇÃO.

"Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." Tiago 1:12

Pensamento: Esta bem-aventurança vem do irmão de Jesus. Ele a havia experimentado! Tiago sabia que valia à pena ficar firme e perseverar quando era atacado. Ele afirmou que Deus nos ama e que Ele fez promessas incríveis referentes ao que nos espera no futuro. Ele sabia que nosso período de provação logo se tornaria um período de grandes bênçãos.

Oração: Querido Senhor e Pai, obrigado por todas as vezes em que o Senhor me fortaleceu quando eu estava sendo atacado, e me sustentou quando eu estava fraco e pronto a desisitir. Escreva “perseverança” bem fundo na minha alma, e dê-me um espírito de tenacidade, para que eu possa servi-Lo, independente do que possa acontecer na minha vida. No nome Poderoso de Jesus eu oro. Amém.

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TEMOR DO SENHOR.

TEMOR DO SENHOR.

"Melhor é o pouco com o temor do SENHOR, do que um grande tesouro onde há inquietação." Provérbios 15:16

Pensamento: Este texto fala de uma realidade muito comum nos dias de hoje, pessoas com muito dinheiro que podem comprar tudo o que desejam, mas são infelizes, solitárias, não conhecem o amor, e não tem paz. Por outro lado, existem pessoas que não tem dinheiro, e são muito felizes. Os tesouros de Deus são de valor incalculável e são estes que nós devemos procurar.

Oração: Pai querido, o Senhor é um Deus tremendo e nos ensina que devemos acumular tesouros nos céus, ajuda-me a entender e buscar o que realmente tem valor, conforme a Sua vontade. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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segunda-feira, 20 de junho de 2016

GRÃO DE TRIGO

GRÃO DE TRIGO

"Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto." João 12:24

Pensamento: Há coisas que têm que morrer, para que dêem lugar à vida. Isso acontece constantemente em nossos relacionamentos. Se o orgulho não morrer, não nasce o perdão. Se a inveja não morrer, não nasce cooperação. Se o ódio não morrer, não cresce o amor. Vale a pena fazer um balanço do que deve morrer e do que deve viver em nossos relacionamentos. Vale a pena deixar morrer as sementes às quais nos agarramos e que, por isso, nada produzem.

Oração: Deus pai todo poderoso, eu rejeito todo orgulho e toda falta de perdão, assim como a cobiça, o címues, a ira e a inveja. Ajuda-me a plantar as sementes certas, em terra fértil, para que eu possa dar bons frutos. Eu vos oro em nome de Jesus. Amém.

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sábado, 18 de junho de 2016

OS DEZ TALENTOS.

OS DEZ TALENTOS

"O texto da mensagem de hoje está em Mateus 25:14-18: "Pois como será o homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e então partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor."
A lição básica da parábola dos dez talentos é a produtividade, e chamemos de produtividade a uma vida vitoriosa, de transformação de caráter ou de aquisição de virtudes da vida cristã. Enfim, a produtividade na vida do cristão, depende do tipo de relação que o servo tem com o seu Senhor.
Os dois primeiros servos da parábola tinham uma relação de amor e confiança para com seu Senhor. O Senhor acreditava neles e eles o amavam, respeitavam e admiravam. Então, quando o Senhor foi embora, eles trabalharam com os talentos que o Senhor lhes deixou. E quando voltou, eles tinham o dobro, como fruto do trabalho das suas mãos. Mas sua produtividade estava ligada ao tipo de relacionamento que tinham com o Senhor. Já o caso do terceiro servo é completamente diferente. O terceiro servo era um poço de amargura, de ressentimento, de ódio disfarçado. Era servo. Servia, trabalhava para o Senhor, mas no fundo, desejava vê-lo morto. No fundo, falava mal dele, não acreditava nele. E todo esse poço de veneno, pode ser resumido nos versículos 24 e 25 do capítulo 25 do livro de Mateus: "Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: "Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste, e ajuntas onde não espalhates, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu."
Um servo com medo nunca poderá ser um servo produtivo. A primeira coisa que um servo precisa para produzir, é sentir-se amado, compreendido, aceito. O fruto do sentimento maravilhoso de sentir-se aceito, será a produtividade.
Esta Parábola encerra uma das mensagens mais solenes que o cristão precisa entender: o tipo de relacionamento que Deus quer ter com o ser humano. Às vezes nós nos unimos a uma Igreja pensando que estamos tornando-nos cristãos. No entanto, nunca descobrimos o que é cristianismo. Passamos a vida toda freqüentando uma igreja chamada cristã, mas nunca experimentamos o gozo da vida cristã.
Voltemos por um instante ao Jardim do Éden, quando Deus criou Adão e Eva. Ele não os criou para serem robôs programados para obedecer. Deus os criou para que fossem seus filhos. Deus não quer escravos, quer filhos; seres humanos realizados, valorizados, amados, compreendidos. Se olharmos para a Bíblia, veremos que o relacionamento que Deus teve com Adão e Eva, foi um relacionamento de pai para filho. Todos os dias Deus chegava ao jardim e Adão e Eva jogavam-se nos braços do Pai. Havia uma relação de confiança, de amor, de companheirismo. Sabe quando apareceu o medo? Quando o ser humano tentou fazer-se o deus de sua própria vida. Quando ele usou mal a liberdade que Deus lhe confiara. Porque parte do amor de Deus era a liberdade.
Deus nunca poderia dizer "eu amo meu filho", se o tivesse criado sem liberdade. A expressão de seu amor era a liberdade. Liberdade para fazer o bem ou para fazer o mal. Tem muita gente hoje que pergunta: "Pastor, se Deus sabia que o homem ia pecar, por quê que colocou no Jardim do Éden uma árvore da ciência do bem e do mal? Por que colocou a possibilidade do mal?"
Meu amigo, veja bem, se Deus, ao criar o mundo não tivesse colocado diante do homem a possibilidade do mal, o ser humano não seria livre. O ser humano seria escravo do bem. Ele seria bom unicamente porque não existia a possibilidade de ser mau. Ele não teria liberdade, não poderia escolher. Seria como um animal dominado pelo instinto para um determinado tipo de vida, incapaz de decidir. Foi por isso que Deus criou o ser humano livre. Mas, quando ele usou mal a sua liberdade, o texto bíblico nos relata que: "Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim."
(Gênesis 3:8)
Então veio a grande pergunta que vemos no verso seguinte: "E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: onde estás?" (Gênesis 3:9)
E desde aquele dia a grande pergunta de Deus tem sido: "Pedro, onde está você? Francisco, Aparecida, Rosa, Maria, Juliana, José, Rubens, onde está você?" E aí vem a resposta do homem. Escondido atrás da árvore, seminu, com vergonha, arruinado, quebrado por dentro, culpado, atormentado pela consciência: "Senhor, tive medo e me escondi."
Meu querido, num cristianismo sadio, não pode haver lugar para o medo. O medo é fruto do pecado. Antes da entrada do pecado não existia medo. Deus nunca desejou que no relacionamento que Ele tivesse com Seus filhos, existisse a palavra medo. O medo é fruto do pecado.
O que acontece em nossos dias, porém, em nome de Deus e em nome da religião? Muitos líderes religiosos estão criando a religião do medo. Ensinam a temer a Deus, ensinam a ver Deus como aquele soberano sentado em Seu trono, com uma vara na mão, olhando para a Terra, com o objetivo de ver quem é o malcriado que se comporta mal, para castigá-lo. Desde criancinhas crescemos com este conceito: se eu for bom, Deus me ama. Se eu não for bom, Deus não me ama. E crescemos pensando assim. E um dia você bate com o carro e a primeira coisa que imagina é: "o que estará errado em minha vida?" Alguém fica doente em sua família e a primeira coisa que você imagina é: "Que pecado oculto haverá em minha vida para que a doença atinja minha família?" Você perde o emprego, e o primeiro pensamento que lhe passa pela cabeça é "Deus está me castigando, porque fiz isto ou aquilo".
O inimigo é terrível! Quando alguma provação chega à sua vida, quando surge algum momento difícil, imediatamente ele faz você lembrar de todas as coisas erradas de seu passado. E a conclusão a que você chega é: eu não presto, estou sofrendo porque Deus está me castigando, não posso orar a Deus porque Ele não ouvirá minha oração.

Querido, a religião do medo é a pior coisa que pode acontecer nesta vida. Sabe por quê? Porque o inimigo vai fazer de tudo para levar você para uma vida de pecado e miséria. Mas, se o inimigo não puder mantê-lo no erro, então vai permitir que você volte para Deus, pelos motivos errados. E um dos motivos errados para você se aproximar de Deus, é o medo. Você nunca pode se aproximar de Deus pelo medo. É por isso que se você é um líder religioso, não pode levar a Igreja a um reavivamento autêntico, provocando medo nas pessoas: "Ah, temos que nos preparar porque os juizos de Deus já estão chegando! Temos que mudar de vida porque senão seremos atingidos pela ira de Deus! Temos que nos preparar porque talvez no ano 2000 Cristo volte à Terra!" Não! Se você se preparar por medo, sua preparação não vale nada. Se você se aproximar de Deus por medo, seu cristianismo não vale nada. Por medo, unir-se a uma Igreja, ser batizado e tentar cumprir tudo que Deus pede, não vale. Por medo, para não sofrer os castigos de Deus, para não receber a maldição, para que tudo vá bem! Mas, sabe quando você vai ver a fragilidade de sua triste religião? Quando chegar o momento da pressão, da provação, das dificuldades.
O terceiro servo da parábola não sabia que tinha medo de Deus. Ele pensava que era mais um servo, mais um membro da Igreja. Ele não sabia que odiava Seu Mestre. Ele não estava consciente do conceito que ele tinha de Deus. As acusações que saíram de sua boca, os impropérios de seu coração apareceram quando chegou o momento do ajuste de contas. Quando viu que o servo que recebera cinco devolvera dez; o que recebera, dois devolvera quatro; e ele que recebera um, não tinha nada. Foi aí que ele confrontou-se com a sua realidade. Ele não amava seu Senhor. Tinha um monte de acusações. Na sua opinião, o senhor era injusto: colhia o que não havia plantado! Cobrava o que não havia semeado. Então disse: "... receoso, escondi na terra o teu talento." (Mateus 25:25)
A minha pergunta é: "qual é o tipo de cristianismo que você pratica? Você tem medo de Deus ou é atraído a Ele pelo seu maravilhoso amor? Que tipo de cristianismo lhe ensinaram? Pois, desde o momento que você entrou na Igreja, tem que se portar direitinho, porque, senão , você poderá receber os castigos divinos? É este o tipo de cristianismo que lhe ensinaram? Então você não entendeu o Evangelho, porque o cristianismo é um relacionamento de amor com o Senhor Jesus. Cristianismo é enamorar-se de Jesus, apaixonar-se por Jesus, entregar-Lhe a vida. Colocar a mão no braço de Jesus e dizer assim: "Senhor, leva-me pelos caminhos desta vida."
Você não pode querer portar-se bem para ser amado. Precisa, primeiro, ser amado para poder portar-se bem. O filho que sente o amor do Pai é o que melhor se desenvolve. Não teme o futuro nem os desafios porque sabe que está ao lado do Pai e Ele o ama com um amor incondicional. A produtividade na vida cristã depende do tipo de relacionamento que você tem com Jesus.
Você acha que só porque caiu uma vez, Deus o detestou? Você acha que porque escorregou cinco, dez vezes, Deus não acredita mais em você? Ah, querido, a Bíblia está cheia de exemplos, de um Pai que espera, que procura, que chama e que não perde as esperanças. Aceite este amor hoje mesmo.
ORAÇÃO

Pai querido, obrigado por Teu amor infinito. Ah, Senhor, nunca poderemos entender a imensidão deste Amor, mas, obrigado, porque o que seria de nós se não nos amasses tanto. Agora, aceita esta oração e a oração sincera de tantas pessoas que estão falando em seus corações Contigo, aí onde estão. Em nome de Jesus. Amém.
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Fonte: PR. ALEJANDRO BULLÓN.

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