sábado, 30 de abril de 2016

ESTUDO TEOLÓGICO 48

      Estudo Fundamentos da Fé Cristã Nº 48         
      Manual de Teologia ao alcance de todos.
      Autor: James Montgomery Boice
      Postado por: Erleu Fernandes da Cruz.
      Tema: UMA NOVA FAMÍLIA.
      

     Nas primeiras páginas de A Place for you (um lugar para você), o notável psicólogo suíço: Paul Tournier fala de um jovem que ele aconselhara, o qual crescera em um lar religioso mas infeliz.
     “Esse rapaz vivenciou o divórcio dos pais, o que acarretou sintomas psicológicos prejudiciais, como um acentuado senso de fracasso. Primeiro, por não ter conseguido reconciliar seus pais; segundo, por não ter obtido um bom desempenho nos estudos; e, terceiro, por não ter sido capaz de estabelecer-se e alcançar sucesso em nenhuma área da vida. Quando, então, conheceu Tournier, em uma de suas conversas, concluiu que estava sempre à procura do lugar certo.
     A necessidade de um lugar certo é comum a todos.
    “A criança que cresce harmonicamente em um lar saudável encontra “boas-vindas” em qualquer lugar.
      “Uma vara atravessada entre duas cadeiras já pode ser considerada um lar. Na vida adulta, onde quer que vá, ela pode fazer dali seu lar, sem esforço algum. Para ela, a questão não será procurar, mas escolher um lar [...]. Já quando a criança cresce em uma família que não a faz pertencer a ela, procura em outro lugar por outro lar, e nunca consegue estabelecer-se em lugar algum. A criança passa a carregar em si a incapacidade de pertencer a algo, a algum lugar ou a alguém”. (Thournier 1968, P. 12).
     No nível espiritual, entretanto, o problema é detectado na alienação a Deus que sentimos como resultado da Queda e de nossos próprios pecados.
     Agostinho foi feliz em dizer:
     “Tu nos formastes para Ti. [...] E nosso coração não descansará até encontrar descanso em Ti”. (Oates, 1948, p. 3).
     Deus lidou com esse grande problema da alienação por meio da adoção, levando certa pessoa a uma (ou nenhuma) família para Sua família. Às vezes, a adoção divina é considerada um mero aspecto de justificação ou apenas outra maneira de dizer o que acontece na regeneração, mas a adoção divina é muito mais que esses outros atos da obra do Senhor.
     John Murray distinguiu a adoção da justificação e da regeneração quando disse:
     “A justificação divina significa a nossa aceitação por Deus como justo e a concessão da vida eterna. A regeneração é a renovação do nosso coração diante de Jesus. Contudo, essas bênçãos em si, por mais preciosas que sejam não indicam o que conferido no ato da adoção. Por meio da adoção, os remidos se tornam filhos do Todo-poderoso, com direitos a todos os privilegiados da família de Deus. (Murray 1995, p.132).
       Somente a adoção divina sugere o nosso relacionamento familiar, o que obtemos por Cristo, e aponta para os privilégios desse relacionamento.
     “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez, estardes em temos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com Ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados”. (Romanos 08h14min-17).
     Essa passagem fala da adoção divina como uma obra separada do Espírito de Deus, por meio9 da qual: (1º) somos libertos da escravidão do pecado e do medo; (2º) temos certeza do nosso relacionamento com Deus; e (3º) tornamo-nos herdeiros de Deus com Cristo:
     Murray também afirmou:
     “1. Apesar de a adoção divina ser algo distinto se dará separada da justificação e da regeneração. Quem for justificado será sempre considerado filho de Deus. E todos que receberem o direito de se tornarem filhos de Deus não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade de varão (homem), mas de Deus. (Jo 1:3).
    2. A adoção divina é, assim como a justificação, um ato judicial. Em outras palavras, é a concessão de um status, não é a geração em nós de uma nova natureza ou personalidade. Diz respeito a um relacionamento, e não a uma atitude ou disposição que nos possibilita a reconhecer esse relacionamento e cultivá-lo.
     3. Quando Deus nos adota, recebemos o Espírito de adoção por meio do qual poderemos reconhecer nossa família e exercitar os privilégios de pertencermos a ela. (E, porque são filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai (Gl 4:6), compare com Romanos 08h15min, 16).  O espírito de adoção (Rm 08h15min) é a conseqüência; ele, em si, não constitui a adoção divina. “Há uma relação de muita proximidade entre a adoção e a regeneração”. (Murray, 1955, p. 132-133).
     A relação é explicada pela maneira como, no passado, um pai adotava o seu próprio filho oficialmente como seu representante legal e herdeiro. Esse era um momento muito importante na vida de um judeu, grego ou romano. Antes, o filho era seu filho por meio do seu nascimento. Depois ele se tornava filho legal, passando da dependência de seu responsável para a idade adulta. (Hoje isso se dá, logo após o nascimento pelo Registro Civil de Nascimento).
     Apesar de, na vida cristã, a regeneração e a adoção acontecem simultaneamente, a adoção enfatiza o novo status de cristãos, enquanto a regeneração, o da novidade de vida.

     NOVOS RELACIONAMENTOS
     Talvez eu não tenha expressado bem usando o termo novo status. A adoção envolve, na verdade, novos relacionamentos, tanto com Deus como com os irmãos na fé.
     O novo relacionamento com o Altíssimo não se dá automaticamente. Tendo nos justificado, Ele poderia ter nos deixado com um status bem inferior e com bem menos privilégios. Contudo, em vez disso, adotou-nos em Sua família, dando-nos o status e o privilégio de filhos e filhas dEle. A bondade de Deus foi tão grande com esse ato de adoção que somos tentados a dispensá-lo. Por isso, o Todo-poderoso buscou selar essas verdades em nosso coração.
     Como disse Paulo:
     “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram no coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-la revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas”. (1 Co 2:9-10).
       Há certo sentido no ditos populares “Deus é PaI” E “Eu também sou filho de Deus”, pois Ele criou todas as coisas e é Ele que sustenta nossa vida dia a dia. “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos como também alguns de nossos profetas disseram: “Pois somos também sua geração”. (At 17:28).
     Por essa razão, somos chamados de “geração de Deus” (At 17:29). Contudo, Jesus declarou que alguns que se consideram filhos de Deus eram, na verdade, filhos do diabo.
     “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizeis tu: Sereis livres? Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós. Responderam e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se fosses filhos de Abraão, fazíeis as obras de Abraão. Disse-lhes, pois Jesus: Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, pois eu saí e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não entendeis a minha linguagem? Por que não poderdes ouvir a minha palavra?  Vós tendes por pai o diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade; porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”. (João 8: 32, 33, 37, 39, 42-44).
     Nesse diálogo com os judeus, Jesus pôs um fim à doutrina errônea de que Deus é Pai de todos e de que todos são filhos de Deus.
     Todavia, não é apenas um novo relacionamento (com Deus) o que nós, cristãos, ganhamos com a adoção divina. Também adquirimos um relacionamento com outras pessoas (nossos irmãos e irmãs em Cristo); o que requer que as amemos e que, com elas trabalhemos, pois isso condiz com nossos novos laços de família.
     Antes, não pertencíamos à família de Deus. Ao contrário, cada um de nós vivia, a sua própria vida, opondo-se e, às vezes, mostrando hostilidade aos outros. Agora, somos diferentes. “Assim, que já não sois estrangeiros; nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus”  (EF 2:19).
     As atitudes que devem fluir desses novos relacionamentos nem sempre se dão natural ou facilmente. Justamente por esse motivo, precisamos tomar posse dessa realidade e esforçar-nos para termos bons relacionamentos.
     John White assim descreveu essa tarefa:
     “Vocês foram purificados pelo mesmo sangue e regenerados pelo mesmo Espírito. São cidadãos da mesma cidade, servos do mesmo Mestre, leitores da mesma Escritura e adoradores do mesmo Deus. A mesma presença habita silenciosamente em vocês. Logo, vocês têm compromissos uns com os outros. Vocês são irmãos em Cristo. Gostando ou não, vocês pertencem a Ele. Vocês têm responsabilidades com relação um ao outro que devem ser cumpridas com amor. Enquanto vocês morarem nesse mundo, serão devedores uns dos outros. Seus irmãos podem ter feito muito ou pouco por vocês, mas Cristo fez tudo por vocês. E Ele ordena que essa eterna dívida de vocês seja transferida a seus novos irmãos” (White, 1976, p. 129-130).
     Fazer parte da família de Deus que seremos insensíveis à falhas humanas. Na verdade, devemos ser sensíveis a elas se quisermos eliminá-las e melhorar a qualidade de nossos relacionamentos familiares. Não poderemos, entretanto, ser ultrassensíveis às falhas de nossos irmãos e irmãs em Cristo; tampouco devemos criticá-los diretamente, “Ho! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Sl 133:1).
     Devemos ser comprometidos uns com os outros, com a devida lealdade familiar, esforçando-nos para que ajudemos uns aos outros a levar uma vida cristã. Temos também que orar uns pelos outros e servir uns aos outros. “Orai uns pelos outros”. (Tg 3:16b). Servi-vos uns aos outros pela caridade (amor)”. (Gl 5:13).
     PRIVILÉGIOS DE FAMÍLIA.
     Nossos novos relacionamentos nos dão novos privilégios. Alguns destes agora, nesta vida, e outros depois, no céu. Os do céu são descritos na Bíblia como nossa herança. Na Sagrada Escritura não é dito exatamente que privilégios serão os vindouros, apenas que envolvem a vida e bênçãos celestiais. Nossa herança é definida como “Riquezas da glória (Ef 1:18), Galardão pelo serviço a Cristo  (Cl 3:14) e herança eterna (Hb 9:15)”.
     Pedro declarou o seguinte:
     “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós” (1 Pedro 1:3,4).
     E Paulo descreveu o Espírito Santo como “o penhor de nossa herança, para redenção da possessão de Deus” (Ef 1:14).
     A oração é o maior privilégio da adoção divina que podemos desfrutar agora. Por outro lado, ela é descrita como uma conseqüência de nossa purificação.
     “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo; pela qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Rm 5:1,2).
     O termo entrada, nesse caso, significa acesso a Deus e baseia-se em nossa adoção. Em função dela, podemos aproximar do Altíssimo como um filho pode aproximar-se de seu pai.
     “Porque não recebestes um espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor; mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8:15-16).
     Somente pelo testemunho do Espírito Santo em nós podemos ter certeza de que Deus é nosso Pai e de que Ele realmente ouve as nossas orações.
     Podemos chamar o nosso Deus de Pai, pois Jesus disse: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estais nos céus” (Mt 6:9a).
     Nenhum judeu havia chamado a Deus de Pai nosso no antigo Testamento. De fato, esse modo de orar era inédito, original para a época de Cristo. Isso foi documentado pelo estudioso alemão Ernst Lohmeyer no livro chamado Pai Nosso, e pelo contemporâneo da Bíblia Joaquim Jeremias em um ensaio intitulado Aba e um livreto chamado: A Oração do Pai-Nosso.
     De acordo com esses estudiosos, três coisas são indiscutíveis: (1º) Jesus foi o primeiro e referir-se a Deus assim; (2º) Jesus sempre orou tratando a Deus dessa forma; (3º) Jesus autorizou seus discípulos a tratarem a Deus do mesmo modo.
     É fato que o termo Pai para designar Deus é tão antigo quanto a religião. Homero escreveu acerca de um “Pai-Zeus que governa sobre os deuses e os mortais”. Aristóteles disse que Homero estava certo em dizer que o governo do pai sobre os filhos e como o de rei sobre seus súditos.
     Nesse contexto, a palavra Pai significa Senhor. É interessante notar, no entanto, que esse termo é usado aqui como impessoal. No pensamento grego, Deus era chamado de Pai no mesmo sentido que o rei o era.
     O Antigo Testamento usa a Palavra Pai como uma designação à relação entre Deus e Israel, mas, ainda assim, o uso é impessoal e não é freqüente. Na verdade, ocorre 14 vezes em todo o Antigo Testamento. Israel é chamado assim pelo Senhor: “Meu filho, meu primogênito”  (Ex 4:22).
     Davi declarou: “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem” (Salmo 103:13).
     Isaias disse: “Mas, agora, ó SENHOR, tu és o nosso Pai; nós barro, e tu és o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos” (Isaias 64:8).
     Porém, em nenhuma dessas passagens um israelita chama a Deus de Pai. A maioria delas diz que Israel não veio para ter status de família.
     Jeremias afirmou:
     “Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos e te darei uma terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? E eu disse: Pai, me chamarás e de mim te não desviarás. Deveras, com a mulher se aparta aleivosamente do seu companheiro, assim aleivosamente te houvestes comigo, ó casa de Israel, diz o SENHOR”. (Jeremias  3:19-20).
     No tempo de Jesus, a distância entre as pessoas e o Altíssimo parecia ser grande. Os nomes de Deus eram constantemente citados em discursos públicos e orações, mas essa tendência foi completamente derrubada por Jesus, que sempre chamou a Deus de Pai, e esse fato deve ter impressionado de maneira extraordinária Seus discípulos.
     Os quatro Evangelhos relatam que Cristo chamou a Deus de Pai até mesmo em Suas orações.
     “Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultastes essas coisas aos sábios e instruídos e as revelastes aos pequeninos”. (Mateus 11:25).
       “E indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o teu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, indo segunda vez, orou dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade”. (Mateus 26:39-42).
      “E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres”. (Marcos 14:36).
      “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sorte”. (Lucas 23:34).
      “Tiraram pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido”.  (João 11:41).
      “Agora, a minha alma está perturbada; e o que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora”. (João 12:27).
      “Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti, e, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, como aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu,m em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo. Pai justos, o mundo não te conhece; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim”. (João 17:1, 5, 11, 21, 24, 25).
     A única exceção tem um porquê: é o clamor da cruz. “Deus meu, Deus meu, por que me abandonastes”? (Mt 27:46b) .
     Esta oração adveio dos lábios de Cristo no momento em que Ele foi feito pecado pela humanidade e em que o relacionamento que tinha com Seu Pai parece ter sido temporariamente quebrado. “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”. (2 Coríntios 5:21).   
       Em todas as vezes, Jesus corajosamente assumiu com Deus um relacionamento que muitos achavam desrespeitoso ou blasfemo.
    Isso é muito importante para as nossas orações: Cristo era o Filho de Deus em um sentido único, assim como Deus era Seu Pai também em um sentido único. Ele orava a Deus como Seu Filho único. Agora revela, que todo aquele que nele crê tem essa mesma relação com o Senhor – todo aquele cujos pecados foram perdoados. Todo o que nele crê pode ir a Deus como Seu Filho.
     Além disso, quando chamou a Deus de Pai, Jesus usou a palavra aramaica “aba”. Isso foi tão impactante para Seus discípulos que eles fizeram menção do mesmo vocábulo, mesmo escrevendo em grego.
     Marcos o utilizou em seu relato da oração de Cristo no Getsêmani: “E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis: afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres” (Mt 14:36).
     E Paulo empregou a mesma palavra nas passagens que referimos:
     “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos Aba, (Pai). (Romanos 8:15).
     “E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de Seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gálatas 4:6).
     O que aba significa exatamente? Crisóstomo, Teodoro de Mopsuéstia e Teodoreto de Ciro, cristãos da igreja primitiva vindos de Antioquia (onde o aramaico era a primeira língua), testificam unicamente que aba era como uma criança chamava seu pai (Jeremias, 1964, p. 19).
     O Talmude é outra testemunha, pois afirma que em geral “aba e ima” (papai e mamãe respectivamente) eram as primeiras palavras aprendidas pelas crianças. Isso é o que “aba” quer  dizer: papai.
     No pensamento judaico, uma oração que chama Deus de Papai não somente seria imprópria, mas também o pior dos desrespeitos. Contudo, era como Jesus tratava Deus. Quando Cristo instruiu Seus discípulos a fazerem o mesmo, estavam propondo algo inédito.
     CONFIANÇA EM NOSSO PAI
     Isso nos dá certeza diante de Deus. Ao aproximarmo-nos do Altíssimo, sendo ensinados e levados a fazê-lo pelo Seu próprio Espírito, sabemos que estamos em um relacionamento seguro.
     Deus é nosso Pai? Em caso afirmativo, ele nos ajudará em nossa caminhada, mostrando-nos como andar espiritualmente e levantar-nos quando caímos.
      “Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os pelos seus braços, mas não conheceram que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com cordas de amor; e fui para ele como mos que tiram o jugo de sobre suas queixadas; e lhes dei mantimento. Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria ó Israel? Como te faria com Admá? Por-te-ia como Zeboim? Está mudado em mim o meu coração, todos os meus pesares juntamente estão acesos”. (Oséias 11:3,4,8).
      Um Deus assim nos livra de cairmos e apresenta-nos “irrepreensível, com alegria, perante a sua glória” (Judas 1:24).
      Se Deus for nosso Pai, cuidará de nós e nos abençoará abundantemente, pois assim como a lei dos Estados Unidos da América diz que os pais devem cuidar de seus filhos, a Lei de Deus declara o mesmo.
      “Eu aqui estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas, sim, a vós; porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos”. (2 Coríntios 12:14).
      Isso é verdade tanto no plano material como no espiritual.
      Jesus disse:
     “Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo o que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto o vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais que o mantimento, e o corpo, mais que as vestimentas”? (Mateus 6:25).
   Deus, sendo nosso Pai, irá adiante de nós, apontando-nos o caminho para a vida.
      Paulo fez essa declaração ao afirmar: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5:1).
      Deus, como nosso Pai, garante-nos que pertencemos a Ele eternamente e que, enquanto formos guiados, ensinados e instruídos para as tarefas da vida, nada interferirá em Seu propósito para nós em Cristo. Devemos, portanto, anelar para vê-lo e ser como Ele, pois o veremos como Ele é.
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      Enfim, chegamos ao final deste nº 48. Perdoe-me, Poe eu ter me estendido e não ter dividido este em duas publicações. Continuem conosco; em cada sábado postaremos uma publicação para estudo teológico.
      
      Nosso próximo tema será:
      
      O CAMINHO QUE LEVA PARA O ALTO.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

QUEM NOS PURIFICA DE TODOS OS PECADOS?

QUEM NOS PURIFICA DE TODOS OS PECADOS?

"O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas." Hebreus 1:3

Pensamento: Jesus é cheio de resplendor, de glória, de poder e de majestade. Ele sustenta todas as coisas pela Sua palavra. Quando oramos devemos usar o nome de Jesus, pois Ele mesmo disse que, em Seu nome faríamos grandes coisas, pois há autoridade no nome de Jesus. Ele está sentado no Seu trono, à direita do Pai, e o Reino de Deus e o domínio sobre todas as coisas estão sobre Ele. Que possamos estar a cada dia mais próximos de Jesus, buscando intimidade com Ele, e vivendo uma vida de gratidão, lembrando sempre que fomos salvos, porque Ele purificou nossos pecados. Todo louvor, toda honra e glória seja para Jesus, o nosso Rei.

Oração: Jesus, amado Rei, obrigado pela salvação que o Senhor trouxe até mim, obrigado por ter purificado meus pecados, não há como lhe agradecer, nem há como expressar o quão grande é o Seu amor por mim que foi demonstrado derramado lá na cruz... Simplesmente quero seguir o Seu exemplo, andar nos Seus caminhos, prestar louvor e adoração ao Senhor, entregar minha vida completamente a Ti, e anunciar as grandes obras que o Senhor fez por mim, para aqueles que ainda não foram alcançados pela Sua graça. Orbigado Jesus, eu oro em Seu nome. Amém.

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Blog do Erleu Fernandes.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

NÃO VOS CONFORMEIS...

NÃO VOS CONFORMEIS.

"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2

Pensamento: Renovar a mente é um processo que pode durar muito ou pouco, dependendo de cada um. O Espírito Santo sempre nos ensinará a sujeição de nossa mente a Deus desde o momento em que somos feitos novas criaturas em Cristo. Só que muitos de nós simplesmente não aprendem, não enxergam ou não aceitam os ensinamentos do Espírito Santo e insistem em continuar pensando e se comportando como antes. A mente ainda inclina para as coisas da carne. Então vamos consagrar nossa mente a Deus e experimentar a perfeita vontade de Deus.

Oração: Pai querido, quero Te pedir perdão pelas vezes que inclinei minha mente para as coisas da carne, mesmo sabendo dos Teus ensinamentos. O meu sincero desejo, Pai, é inclinar a minha mente para as coisas do Espírito. Então, quero agora consagrar toda minha mente e meus raciocínios a Ti, para que eu fique atento aos ensinamentos do Teu Santo Espírito e para que eu aja, não com passividade em minha mente, mas conforme meu livre arbítrio, de modo a alinhar minha mente com a mente de Cristo. Ajuda-me e ensina-me Senhor, a pensar do mesmo jeito que Jesus pensa e que isto reflita imediatamente no meu agir. Te peço e Te agradeço, em nome de Jesus Cristo. Amém.

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

OH! QUÃO BOM E QUÃO SUAVE...

OH! QUÃO BOM  E QUÃO SUAVE...

"Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre." Salmos 133:1-3

Pensamento: Viver em comunhão no lar, no trabalho, na igreja e na sociedade deve ser nossa motivação diária. Precisamos nos relacionar bem com as pessoas ao nosso redor, ajudando uns aos outros, vivendo sempre em união, pois é na unidade que o Espirito Santo de Deus derrama seu óleo sobre nós. E ainda mais, é na unidade e na comunhão que o Senhor ordena Sua benção e a vida para sempre.

Oração: Pai querido, eu peço que o Senhor ajude a me relacionar bem com a minha família, meus colegas e com meu próximo. Ajuda-me a entender que não há ninguém perfeito, e as pessoas cometem erros, e caso alguém falhe, e me cause alguma ofensa ou algum dano, que eu possa estar pronto para perdoar. Ajuda-me a não me deixar envolver em intrigas, discussões e confusão que causam inimizades e desunião. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

terça-feira, 26 de abril de 2016

EXPERIMENTE A BOA VONTADE DE DEUS.

EXPERIMENTEIS A BOA VONTADE DE DEUS.


"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2

Pensamento: Renovar a mente é um processo que pode durar muito ou pouco, dependendo de cada um. O Espírito Santo sempre nos ensinará a sujeição de nossa mente a Deus desde o momento em que somos feitos novas criaturas em Cristo. Só que muitos de nós simplesmente não aprendem, não enxergam ou não aceitam os ensinamentos do Espírito Santo e insistem em continuar pensando e se comportando como antes. A mente ainda inclina para as coisas da carne. Então vamos consagrar nossa mente a Deus e experimentar a perfeita vontade de Deus.

Oração: Pai querido, quero Te pedir perdão pelas vezes que inclinei minha mente para as coisas da carne, mesmo sabendo dos Teus ensinamentos. O meu sincero desejo, Pai, é inclinar a minha mente para as coisas do Espírito. Então, quero agora consagrar toda minha mente e meus raciocínios a Ti, para que eu fique atento aos ensinamentos do Teu Santo Espírito e para que eu aja, não com passividade em minha mente, mas conforme meu livre arbítrio, de modo a alinhar minha mente com a mente de Cristo. Ajuda-me e ensina-me Senhor, a pensar do mesmo jeito que Jesus pensa e que isto reflita imediatamente no meu agir. Te peço e Te agradeço, em nome de Jesus Cristo. Amém.

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segunda-feira, 25 de abril de 2016

VEIO SOBRE MIM A MÃO DO SENHOR.

VEIO SOBRE MIM A MÃO DO SENHOR

"Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos. E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR." Ezequiel 37:1-4

Pensamento: Nesta passagem o profeta Ezequiel é levado por Deus, em espirito a um vale de ossos secos. Então Deus pergunta se poderiam viver aqueles ossos, e Ezequiel então nos dá um exemplo de fé inquestionável do poder de Deus, e responde ao Senhor que Ele é quem sabe, ou seja, se Deus quiser pode haver vida sim. Em seguida Deus diz a Ezequiel que profetize e podemos continuar lendo a história e ver que surgiu então um exército daquele monte de ossos secos. Deste mesmo modo Deus quer agir na nossa vida nos dias de hoje, Ele diz para profetizar sobre as nossas vidas, e onde estiver morto, haverá vida.

Oração: Obrigado Deus, pois o Senhor nos ensina que a palavra profetizada, e o poder que há no nome de Jesus podem mudar nossa vida. Não me deixe usar palavras contrárias, negativas, que só causam maldição para a minha vida. Obrigado por tudo. Eu oro no nome de Jesus. Amém

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BLOG DO ERLEU.

domingo, 24 de abril de 2016

A SEMENTE E SEUS FRUTOS.

A SEMENTE E SEUS FRUTOS
Ler: Mateus  13: 3 – 9. 18 – 23; Jo 4: 1–20).

          Amados, vocês dirão: Porque a parábola do Semeador, se já conheço esta passagem da bíblia de cor e salteado? Quero afirmar-lhe que o Evangelho é chamado de Boa Nova, porque cada vez que o busquemos ele nos revela coisas novas.
         A Palavra pregada é chamada de: Parábola da Semente. Vejamos como Jesus nos mostra os quatro tipos de terrenos humanos, que a semente da palavra é semeada.
                OS QUATRO TERRENOS
Nº 1- Verso 4=  Beira do Caminho.
Jesus nos ensina o que o terrenos da beira do caminho, é uma terra socada, pisada, compactada, de tantas pessoas (coisas) que passam por ali, sobre ela.
Nº 2 – Versos 5.6 = Pedregoso.
Se é pedregoso não terá terra bastante pra segurar as raízes. Até nasce a planta, mas como não tem terra funda para as raízes mergulhar, morre.
Nº 3 – Verso 7 = Entre Espinhos.
Os espinheiros crescem e acabam sufocando a planta, que acaba morrendo.
Nº 4 – Verso 8 = Terra boa.
Esta dá frutos. Uma semente dá cem. Outra dá sessenta e outra dá trinta.
      ESMIUCEMOS ESTES TERRENOS
VERSO 19 = Os terrenos de chão batido, duro, compactado como o piso das estradas, são aquelas pessoas que ouvem a palavra, como que por uma obrigação, ou porque alguém que lhe fez uma visita e lhe disse: “Agora você vai fazer uma visita na minha igreja, para retribuir a que lhe fiz participando de um culto”.  Ele vai, mas fica torcendo que o culto termine logo. Ou, ele vai no culto, só para satisfazer a vontade da mulher ou a vontade do marido, pra não deixar ele ou ela ir sozinho (a). Ou então, ele é daquele que quer aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador, mas nada de assumir compromisso com a igreja, nem ser membro, ele quer. É de fato um terreno duro. Se ele se aborrecer com um irmão ou com o pastor mantém firme aquela bronca, não perdoa e nem volta atrás. Ou então, é daquele que você prega a palavra para ele depois de te ouvir ele te diz: “Sabe, eu sou como vara verde, difícil de me dobrar. Meu avô era católico, meu pai era católico e eu vou morrer católico”. 
(História do Advogado de cor negra). Um pregador fazia uma pregação em uma praça pública, e, quase sempre estava lhe ouvido, um senhor bem vestido, um afro-descendente. Ele ouvia atentamente. Um belo dia, o pregador perguntou para ele: "Você não quer aceitar Jesus, como teu Senhor e Salvador"? E ele responde: "Olha bem, meu bisavô era católico, meu avô foi católico, meu pai é católico e eu vou ser católico até morrer". O pregador, então, lhe diz: "Todos estes; seu bisavô e avô, com certeza foram escravos, por quê, que o amigo não continuou escravo, como eles"? Aí, o senhor afro, abaixou a cabeça e se retirou. 
Verso 20,21 = Falemos agora do terreno pedregoso. Essas são as pessoas que recebem a palavra, ficam felizes, até choram, querem logo passar pelo batismo, mas não possuem raízes em si mesmas. São pessoas que as suas decisões têm pouca duração. De manhã eles dizem: Vou comprar um par de sapatos. Ao meio dia eles dizem: Não, vou comprar um par de chinelos. Já à tarde elas dizem: Não, vou comprar um par de tênis. Não possuem firmeza em suas decisões.
Como já disse bem um pregador certa vez: “estes crentes são como pipas, papagaio, que você empina de acordo como o vento tocar”. Hoje ele está aqui na igreja “a”, amanhã ele está na igreja “b” e na semana que vem ele está na igreja “c”.
Onde tiver oferecendo mais atrativos ele está. Ele não encontra meios de retirar os empecilhos que o faça criar raízes em uma só igreja. Pode ser chamado também, este tipo de terrenos pedregoso, de crente “cometa”. Ele só vem na igreja uma vez por ano. Pode até ser um crente compromissado em dar o dízimo.  Se observar o livro do dízimo, seu nome figura todos os meses como quem trouxe os seus dízimos para a casa do Senhor. Mas a presença dele, nunca é notada na igreja.
Meu irmão, Deus se alegra com os seus dízimos e as suas ofertas, mas muito mais ainda com você sendo fiel na participação nos cultos na igreja. Os seus dízimos e ofertas ajudarão no sustento das necessidades da igreja do Senhor. Mas, e a sua alma? Esta, quer estar nos louvores da igreja. Observem só. Trabalhei numa prefeitura municipal, de uma das cidades do Estado do Rio de Janeiro durante vinte e três anos. Quando eu me aposentei eu já tinha uns onze meses de convertido ao Senhor Jesus. Mudei-me para Curitiba e fiquei mandando mensagens de fé e avivamento, pela internet, para eles que lá ficaram.  Daí, recebi uma mensagem deles me dizendo que estavam todos rindo de mim. Diziam que era para eu sair dessa, voltar paras farras, para as rodinhas de piadas e para as churrascadas regradas a cervejas e caipirinhas... Irmãos o inimigos não fica contente de nos ver caminhando no Senhor.
Verso 22 = Terreno Entre Espinhos.  Os espinhos, irmãos, são os cuidados esmerados, com as coisas do mundo. Há pessoas que perdem uma tarde de sábado só polindo a pintura de seu automóvel, mas nunca vai num culto ficar no máximo duas horas. Outras pessoas chegam à sexta à noite, ou no sábado, pela manhã, pegam a família e vão para o sítio ou para o litoral, na praia, mas nunca se lembram de Deus. Outros ficam nas tardes dos sábados, entram pela noite, repetem aos domingos pela manhã, com uma churrasqueira acesa, assando carnes, comendo churrasco churrasco, tomando bebidas geladas ou quentes, músicas altíssimas, e Deus fica como um objeto obsoleto, deixado de lado. Com certeza, que todos esses já ouviram falar de Jesus Cristo e seu evangelho. No entanto os espinhos, as vaidades não lhes deixam ver o quanto precisam buscar ao Senhor.
Pasmem!  A maioria destas famílias possuem uma bíblia em casa. Vá lá, que tu vais ver uma bem bonita numa estante aberta ou no salmo 23 ou no salmo 91. Nestas páginas, destes dois salmos, você verá que as páginas estão amareladas pela luz que bate todos os dias nelas, sem dizer da poeira também, mas olhem as outras, coladas umas nas outras, nunca foram abertas.
Sabem irmãos, um irmão me contou que ele foi visitar uma senhora, para lhe fazer uma oração. Chegando lá, ele, propositalmente, lhe pediu que ela lhe trouxesse a bíblia. Ela levou mais de quinze minutos pra localizar onde estava a sua bíblia, depois voltou com um enorme sorriso nos lábios e disse: “Obrigado, moço, pela sua visita aqui em casa hoje, pois fazia quase um ano que eu havia perdido os meus óculos e eles estavam dentro da minha bíblia”.  
Há também a sedução das riquezas. Pessoas que colocam o trabalho, o ganhar sempre mais, o ter sempre mais, acima da fé. Há muitos espinhos que sufocam a palavra. Sem deixar de falar do dinheiro, das vaidades, das tantas diversões, do sexo, da preguiça; do apego aos vícios de beber, de fumar... Esses são alguns dos espinhos que sufocam a semente da palavra, de dar frutos em nós.
Verso 23 = A terra Boa.  Terra boa é aquela pessoa que ouve a palavra de Deus e a compreende. A essas pessoas, Jesus as chama de Bem aventuradas. Pois elas ouvem a palavra e a põem em prática. Elas tem zelo pela palavra e a guarda no coração. Essas pessoas põem em prática a palavra que lê e que ouvem no seu dia a dia.  Como já bem disse um pregador: “Essas pessoas, terra boa, são como uma esponja absolve com firmeza a palavra e a retém em si até que ela dê o seu fruto.
Observemos bem como Jesus conhece as limitações das pessoas que ouvem a palavra. Cada uma é diferente da outra. Ele diz que em um a semente semeada dará cem frutos por semente. Em outro, ele diz que dará cem outras árvores, em outra, dará sessenta novas árvores, ou a mesma semente semeada dará sessenta frutos, já em outro a semente semeada dará trinta. Não importa quantas almas você ganhará para Deus no decorrer de sua vida. Mas, o que importa é que você dê frutos.
Observemos outro ensinamento na palavra de hoje. Infelizmente os salvos estão restritos em vinte e cinco por cento ( 25%). Nem todos serão salvos. Cuidemos em estar entre os chamados, classificados de terra boa! Amem? Abaixemos nossas cabeças. Oremos ao Senhor.
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sexta-feira, 22 de abril de 2016

ESTUDO DE TEOLOGIANº 47

      Estudo Fundamentos da Fé Cristã Nº 47
      Manual de Teologia ao alcance de todos.
      Autor: James Montgomery Boice
      Postado por: Erleu Fernandes da Cruz.
      Tema central: AS PROVAÇÕES
      4º Sub-tema;  O TESTE FINAL

      O teste moral, que faz alusão a outro ponto da mesma epístola, é este:
     “E nisso sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a Sua Palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado, nisso conhecemos se estamos nele. Aquele que diz que está nele deve andar como ele andou. Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanecer nele não peca; qualquer que peca não o viu e nem o conheceu. Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica a justiça é justo, assim como ele é justo. Quem comete pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo; qualquer que não pratica a justiça e não ama o seu irmão não é de Deus”. (1 João 2:3-6;3:4-10).
     Para entendermos de modo simples, aqueles que conhecem Deus viverão de maneira cada vez mais justa. Isso não significa que não pecarão, mas que seguirão em uma direção marcada pela justiça divina. Quando isso não ocorre, esses indivíduos não são filhos de Deus.
     “Aquele que diz: Eu conheço-o  e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas, qualquer que guarda a sua Palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado, nisto conhecemos que estamos nele”. (1 João 2:4-5).
     Nesta passagem João apresentou dois tipos de homem: o que diz conhecer a Deus, mas não guarda os seus mandamentos, e que obedece a Deus por amor a Ele. João usou palavras muito ásperas para o primeiro tipo de pessoa. Ele o chamou de mentiroso. Pois não é enganado por alguém nem confundido por algum fato, mas professa que nele não está verdade. Ele pode também está dando-nos um conselho; que não busquemos a verdades nele (nesta pessoa que nos engana). Nesse caso essa expressão se aplica aos falsos mestres (de quem os verdadeiros seguidores de Deus devem afastar-se) tanto dos dias de João quanto dos nossos.
     A verdade deve ser buscada não em quem apenas tem qualificações intelectuais, mas em quem mostra ter conhecimentos espirituais e uma justa conduta.
     O segundo tipo de homem, aquele que obedece a Deus por amor, tem o amor divino aperfeiçoado nele. Apesar de não fazer grandes afirmações de que conhece a Deus – como os gnósticos faziam – ele conhece o Senhor segundo João.
     Há alguns anos, quando a moralidade estava em seu auge, alguns teólogos se encontraram no Seminário Teológico de Princeton para discutir o assunto. A maioria se pôs a favor do mesmo; por isso a discussão se centralizou no valor da liberdade de todas as regras e regulamentações, salvo algumas exceções.
     Lá, foi decidido que a única regra aceitável seria o amor. Tudo vindo do amor seria permitido, desde que isso não machucasse pessoa alguma. Neste debate, um padre católico não dizia uma única palavra. Ao pedirem sua opinião, ele disse: “Vocês não concordam que o único fator limitador em qualquer decisão ética é o amor? Jesus disse: Se me amardes, guardareis os meus mandamentos (Jo 14:15)”.
     Dizemos ser cristãos? “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou” (1 Jo 2:6). Somos chamados a imitar a conduta do Senhor Jesus. Andar como Cristo andou é viver não por regras, mas pelo exemplo. É segui-lo, ser Seu discípulo. Um discípulo pessoal, ativo e caro.
     Pessoal porque tal tarefa não pode ser delegada a terceiros. Devemos encontrar-nos em Cristo, como Pedro, após a ressurreição de Jesus. Observe o que ocorreu naquela ocasião:
     “Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhas houvesse falado, não teriam pecado, mas, agora, não tem desculpa do seu pecado. Aquele que me aborrece, aborrece também a meu Pai. Se eu, entre eles, não fizesse tais obras, quais nenhum outro tem feito, não teriam pecado; mas, agora, viram-nas e me aborreceram a mim e a meu Pai. Mas, é para se cumprir a palavra que está escrita na lei; “Aborreceram-me sem causa. Mas quando vier o Consolador, que eu da parte de meu Pai hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio”. (João 21:15-17).
     Depois que Pedro se irritou com o fato de Jesus questioná-lo três vezes, ele quis colocar o foco de Cristo sobre seu discípulo mais amado, que, aparentemente, podia ser visto ao longe. Veja, então, o que aconteceu:
     “E Pedro voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se encostava também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que há de lhe trair? Vendo Pedro a este, disse a Jesus, Senhor e deste que será? Disse-lhe Jesus; se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu”. (João 21:20-22).
     Não houve escapatória para a chamada ao discipulado pessoal de Pedro.
     O discípulos que anda como Jesus andou é também ativo, pois o Senhor é ativo. Quem é inativo é deixado para trás.
     Por último, tal discípulo é caro, pois o caminho que Jesus andou, apesar de levar a vitória, primeiro leva a crucificação; ele só pode ser percorrido por aqueles que morreram para si mesmos e agora levam a cruz de Cristo para segui-lo. Estes, seja nos dias de João, se nos dias de hoje, terão sempre confiança diante de Deus e certeza de q      eu o conhecem.
     C. H. Dodd ex-professor de Novo Testamento na Universidade de Cambridge, declarou em As Epístolas Joaninas:
     “Nessa passagem, nosso autor não apenas refuta tendências perigosas, como discute um problema na Igreja de seus dias, como discute um problema de relevância eterna, o da vaidade da experiência religiosa. Podemos achar que temos ciências de Deus ou união com Ele, mas como podemos saber que tal experiência corresponde à realidade? Clareza ou poder na experiência em si não garantem sua realidade – assim como um sonho que pareceu algo real em uma noite de sono não passa de um sonho. Se, entretanto, aceitarmos a revelação de Deus em Cristo, deveremos, então, crer que qualquer experiência com Deus – o que é válido – tem qualidade ética definida pelo que conhecemos de Cristo, o que carrega em si uma fidelidade renovada ao Seu ensino e exemplo. O autor não quer dizer que somente aqueles que obedecem plenamente a Cristo e seguem Seu exemplo tem uma experiência com Deus. Isso seria afirmar uma ausência de pecado na vida do cristão em um sentido de que ele o repudiou. Se a experiência não inclui uma mistura de afeição e vontade com relação aos princípios morais do Evangelho, não se trata de uma experiência com Deus. (Dodd 1946, p. 32).
     Claro que há mais a ser dito, mas não sobre o teste da experiência. O teste que prova se conhecemos ou não a Deus é o da Justiça.
      O TESTE SOCIAL
     Em meio aos seus últimos discursos – anteriores a crucificação – Jesus nos deu um novo mandamento: amar.
     “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois os meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. (João 13:34-35).
     O amor é a marca pela qual o mundo pode saber que os cristãos são verdadeiros cristãos.
     Em 1 João, o mandamento é repetido, mas com uma diferença: é pelo amor que os cristãos (assim como no mundo) saberão se são cristãos.
     “Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto saberemos que estamos nele”. (1 João 2:5)
     Quando os cristãos começarem a amar, principalmente a demonstrar amor a todos por quem Cristo morreu, poderão ter certeza de que conhecem a Deus.
     João falou desse teste nas seguintes passagens bíblica:
     “Irmãos, não vos escrevo um mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é palavra que desde o princípio ouvistes. Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e lá a verdadeira luz alumia. Aquele que diz que está na luz e aborrece o seu irmão até agora está nas trevas. Aquele que ama o seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. Mas aquele que aborrece o seu irmão (faz-lhe mal) está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deve ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos” (1 João 2:7-9).
     E o apóstolo repetiu essa ideia:
     “Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que amemos uns aos outros; não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou o seu irmão; por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e de seu irmão, justas. Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia. Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos (queremos bem) aos irmãos; aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si. Nisto conhecemos o amor, que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a nossa vida pelo irmão. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, (que tem como ajudar alguém) e ver o seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o coração (virar as costas), como pode permanecer nele o amor de Deus: Filhinhos, não amemos só de palavras, nem de língua, mas de fato e de verdade” (1 João 3: 11-18).
     “Amados, amemos uns aos outros porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós; em haver Deus mandado o seu Filho Unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor, não que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor em nós é, em nós, aperfeiçoado. Nisto conhecemos que permanecemos nele e ele em nós, em que nos deu o seu Espírito. E nós temos visto e testemunhado que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo (dos que vivem sem Deus). Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus. E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Isto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo, antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o mundo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão é mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (seja ele de sua religião ou não) 1 João 4:7-21).
     O mesmo teste este em 1 João 2:9-10:
     “Aquele que diz está na luz e aborrece (maltrata) o seu irmão (seja quem for) até agora está em trevas. Aquele que ama o seu irmão (seja quem for) está na luz, e nele não há escândalo” (barraco, fofoca, golpe, intriga...).
     Assim como no teste moral, essa passagem tem dois grupos específicos de pessoas: o da que dizem estar na luz a aborrecem (odeiam) seu irmão e o das que mostram que estão na luz por amarem seu irmão.
     O primeiro grupo está nas trevas. Com certeza, neste ponto, João está fazendo menção aos gnósticos, que se dizem “os iluminados”, mas o mesmo se dá com relação a todos que professam ter sido regenerados, embora não apresentem mudanças.
     Em essência, Paulo fez a mesma declaração:
     ”Aquele que tem o dom de profetizar e conhece todos os mistérios e toda ciência; ainda que tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada sereis” (1 Coríntios 13:2).
     Quanto ao segundo grupo, João diz que nele não há escândalo em sua conduta (1 Jo 2:10). Essa ideia pode ser aplicada àqueles que não somente andam na luz, mas também não fazem qualquer outra pessoa ser motivo de escândalo.
     A ideia pode também ser aplicada àqueles que andam na luz e não tropeçam. O contexto praticamente exige essa segunda ideia, pois a questão dessas passagens não é o que acontece aos outros, mas o efeito do ódio e do amor nos próprios indivíduos.
     O equivalente negativo disso ocorre em 1 João 2:11:
     “Mas aquele que aborrece (maltrata) a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deve ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos (olhos do entendimento).
     Esse versículo apresenta o verbo andar, o que pode ser aplicado à vida de amor. Ele sugere passos práticos. O amor não é certo sentimento benigno ou um sorriso, mas uma atitude que determina o que fazemos. É impossível falar de amor cristão sem falar em ações decorrentes do mesmo, assim como não se pode falar do amor divino sem mencionar a criação, a revelação do Antigo Testamento, a vinda de Cristo, a cruz e o derramamento do Espírito Santo.
     O que ocorreria se aqueles que professam a vida de Cristo amassem uns aos outros verdadeiramente? Francis  Schaeffer sugeriu vários fato. Primeiro, quando um cristão falha no amor a outro cristão e age de modo errado com relação a essa pessoa, deve ir até ela e desculpar-se. Esse gesto expressa amor e restaura a singularidade que Jesus disse que fluiria do amor cristão ao próximo. Alem disso, atesta seu cristianismo diante do mundo.
     Segundo, quando alguém nos machuca, devemos mostrar nosso amor, perdoando-lhe. Isso é difícil, especialmente quando esse alguém não se desculpa.
     Schaeffer disse:
     “Temos que reconhecer continuamente que não praticamos o perdão como deveríamos. Todavia, nossa oração é: “Perdoa as nossas dívidas (e as nossas ofensas) como perdoamos os outros”. Devemos ter um espírito perdoador antes mesmo de os outros mostrarem arrependimento por seus erros. A oração do Pai-nosso não nos sugere que devemos até que os outros se arrependam para perdoar-lhes. Somos chamados a ter um espírito perdoador assim que os outros nos ofendem. Podemos até dizer que o outro está errado, mas, devemos libertar o perdão” (Schaeffer, 1970, p. 145).
     João, conhecido como um dos filhos do trovão (Mc 3:17), já quis clamar por fogo do céu para queimar aqueles que rejeitaram a Jesus:
     “E os discípulos: Tiago e João, vendo isso disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consumam, como Elias também fez”?  (Lc 9:54).
     Porém, ao conhecer mais a Deus, o apóstolo clamou por amor.
     Terceiro, devemos mostrar amor ainda que o preço seja caro. O amor custou ao samaritano da parábola de Cristo tempo e dinheiro (Lc 10:30-37); ao pastor custou deixar suas 99 ovelhas no aprisco (presas no curral) para ir atrás de uma que se perdeu (Mt 18:12-24; Lc 15:4-7; e, a Maria de Betânia, um libra de ungüento de nardo puro, de muito preço (Jô 12:3-8).
     O amor custa caro a quem o pratica, mas o que se compra com ele é de valor ainda maior. Ele é uma prova da presença da vida de Deus em nós, cristãos, e ao mundo, que nos observa.
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NB: Ainda não estamos no final deste estudo; imagino que ele deva durar mais alguns meses. Porém, o que estamos apreendendo nele (eu e vocês) está sendo-nos muito edificantes. Não desistam. Em cada sábado, marque um tempo com você e com Deus, para estudar cada publicação.
     No próximo sábado estaremos postando em nosso blog Jerusalém É Aqui o estudo de Nº 48 que tem por Título: UMA NOVA FAMÍLIA.
     Fiquem com a Paz que vem do trono de nosso Amado Deus, e que Ele continue vos abençoando. Amem?

      Seu amigo e irmão: Erleu Fernandes da Cruz.