segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

NOTA DE CEM REAIS


NOTA DE 100 REAIS.


VALE MUITO A PENA LER

A NOTA DE R$ 100,00



Um famoso palestrante Daniel Grodri, o cara é muito bom, começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$ 100,00.

Ele perguntou:

“Quem de vocês quer esta nota de R$ 100,00?”

Todos ergueram a mão...

Então ele disse:

“Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro, deixem-me fazer isto...” Então, ele amassou totalmente a nota.
E perguntou outra vez: “Quem ainda quer esta nota?”
As mãos continuavam erguidas. E continuou: “E se eu fizer isso...” Deixou a nota cair no chão, começou a pisá-la e esfregá-la. Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou: “E agora?” “Quem ainda vai querer esta nota de R$ 100,00?” Todas as mãos voltaram a se erguer. O palestrante voltou-se para a platéia e disse que lhes explicaria o seguinte: “Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor.

Esta situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância que temos. O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas pelo que fizemos e sabemos.”

Os aplausos vão-se embora. Os troféus ficam cheios de pó. Os vencedores são esquecidos.

As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios.
São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.

PENSAMENTO FINAL


PENSAMENTO FINAL

Leitura: Salmo 39:4-13

“Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade”. —Salmo 39:4

Ao aguardarmos o Ano Novo com planos e resoluções, as vozes de homens piedosos do passado nos incentivam a pensar sobre algo que preferimos ignorar — nossa própria morte. Thomas de Kempis (1379–1471) escreveu: “Feliz é aquele que tem sempre diante de seus olhos a hora de sua morte e diariamente se prepara para morrer.” E François Fénelon (1651–1715) escreveu: “Não há como deplorar excessivamente a cegueira dos homens que não querem pensar na morte, e que se afastam de uma coisa inevitável que poderíamos nos alegrar em pensar frequentemente. A morte só importuna pessoas carnais.”
Estes homens não se referiam a uma preocupação deprimente com a morte, mas a uma abordagem dinâmica da vida. Como o salmista Davi, devemos orar: “Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade […] Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade” (39:4-5). Davi fala de pessoas que trabalham em vão, amontoando riquezas sem qualquer ideia de quem as levará (v.6). Ele conclui afirmando que sua esperança está em Deus, o único que pode afastá-lo de uma vida de rebelião e desastre espiritual (vv.7-8).
Ao depositarmos nossa esperança em Deus, a brevidade de nossa vida na terra merece se considerada — diariamente.
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“Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias (desse novo ano) da minha vida e habitarei na casa do Senhor para sempre”. (Sl 23:6)
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Saber que a morte é certa pode proporcionar uma abordagem dinâmica à vida.

domingo, 30 de dezembro de 2012

ESCOLHA A VIDA


ESCOLHA A VIDA 


1970905 0135 in 300x168 Escolha a vida   devocional
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência. Deuteronômio 30:19
Nesse versículo, a palavra vida significa “frescor, força, intensidade e alegria”. Em João 10:10, Jesus disse que Ele veio para que você pudesse ter vida. De acordo com o dicionário Vine, nesse versículo, a Palavra vida é traduzida como “vida como o Senhor tem, a qual o Pai tem em si mesmo e a qual Ele deu ao seu Filho encarnado para ter em si mesmo… e a qual o Filho manifestou ao mundo”. A vida não é simplesmente um período de tempo. É uma qualidade de existência, ou seja, o tipo de vida como o Senhor tem. A vida de Deus não é cheia de medo, estresse, preocupação ou depressão. Deus separa tempo para desfrutar sua criação. Adão perdeu esse tipo de vida por causa do pecado, mas você pode tê-la de volta por intermédio de Cristo Jesus. Escolha o tipo de vida de Deus.
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Hoje, eu quero me dirigir a você; a você que passou todo o tempo, desse ano que hoje finda, sofrendo por "isso" ou por "aquilo". Pare de sofrer. Comece o ano de 2013 não "com o pé direito", como dizem muitos. Mas comece 2013 de joelhos dobrados no chão ( piso, tapete, almofada...) e diga para Deus. "Pai, eu começo este novo ano declarando que aceito Jesus como meu único Senhor e Salvador. Quero ser diferente, mas diferente do Teu jeito, Pai, e não do meu. Amem".

sábado, 29 de dezembro de 2012

CRISTÃOS MADUROS - 42


                              CRISTÃOS MADUROS
                 E INSTRUÍDOS NA PALAVRA – 42
                        ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
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        5º BLOCO – O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS.
               OS NOVE FRUTOS DO ESPÍRITO
                  CONTINUAÇÃO DA AULA 41

d)- Amor, um remédio para os corações que sofrem.  

Muitas pessoas nunca experimentaram o que significa ser amadas e aceitas por Deus ou por outra pessoa. Nunca tiveram amor, aceitação, nem respeito que queriam e necessitavam. Os seus corações foram feridos e as suas almas nunca se desenvolveram como queriam e poderiam ter se desenvolvido. A situação delas na vida é algo muito triste de fato.

O Calvário provou o quanto Deus nos quer Sua amada família. Temos muito valor aos Seus olhos e somos queridos e necessários no Corpo de Cristo.
À medida que nossas próprias vidas são restauradas, podemos nos tornar árvores frutíferas de bênçãos para outras pessoas que estão em necessidade.
Verdadeiramente, o fruto do amor é a característica básica das nossas vidas em Cristo. O amor de Deus é a fonte das nossas vidas em Cristo. Sobre esse prisma estudaremos agora o fruto da alegria.

2. O Fruto da Alegria.   

Jesus era uma pessoa alegre! Além disso, ele queria compartilhar essa alegria com os outros.
“Disse-vos essa coisas para que a Minha alegria pudesse estar em vocês e para que a alegria de vocês pudesse ser completa” (Jo 15:11).
Desde o início até o final de Sua vida aqui na Terra, Jesus trouxe alegria às pessoas ao Seu redor.
E um anjo disse aos pastores. Não temam. Trago-lhes boas novas de uma grande alegria que será para todo o povo. Hoje, na cidade de Davi um Salvador nasceu, o Qual é Cristo o Senhor” (Lc 2:10-11).
“Então, Jesus levou os discípulos para fora de Betânia. Lá, Ele levantou as Suas mãos e os abençoou. Ao fazer isso Ele começou a elevar-se e foi recebido no Céu. Os discípulos, em seguida, retornaram a Jerusalém com grande alegria. Lá, eles continuaram no Templo para abençoar e louvar a Deus”! (Lc 24: 50-53).  
A alegria do Senhor é bem diferente da alegria do mundo. É, portanto algo muito valioso ao nosso estudo.

2.a) -O Falso Fruto da Alegria.

O mundo tenta substituir a alegria do Senhor pela felicidade terrena. Um “caçador” de fortuna fica bem “feliz” se tiver bastante sorte para encontrar um tesouro bem escondido. O seu sentimento de felicidade, no entanto, está vinculado ao tesouro. O seu sentimento de alegria está ligado ao que acontece em sua vida: se algo foi bom ele fica contente; se for algo ruim ele fica triste.
Algumas pessoas tentam evitar o aspecto sério da vida – e da morte – através de conversas e comportamentos tolos. Elas encobrem os seus temores e inseguranças através de suas constantes piadas e gozações com relação à tudo. Há um lugar importante para brincadeiras humor no caminhar cristão, mas há ocasiões que devemos ser sérios, ou solidários.
Infelizmente, algumas pessoas são como palhaços de circo. Talvez estejam rindo por fora, mas estão chorando por dentro. Essa não é a verdadeira alegria, uma vida falsa de simulação – como um ator no palco. O que é então a verdadeira alegria?

2. b)-O Verdadeiro Fruto da Alegria.

A palavra grega referente a “alegria”, da forma como está escrita em Gálatas 5:22 é “chara”. Ela ocorre 60 vezes no Novo Testamento. A forma verbal “chairen”, significando “alegrar-se”, é encontrada 72 vezes. Interessante observar que a palavra chairen era também usada como uma saudação de uma só palavra, às vezes traduzida como “Salve!”, que significa literalmente “Alegra-te!” ou “Que a alegria esteja contigo”! (Lc 1:28; Tg 1:1).  
Alegria, obviamente, refere-se à sensação de deleite interno ou de contentamento de coração. A alegria cristã tem um significado muito mais profundo, assim como veremos adiante.
A alegria verdadeira é mais do que um sentimento, é um Pessoa, Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele é a nossa alegria. A alegria do Senhor é o próprio Senhor. Jesus é essa realidade. A alegria é um aspecto de Sua vida, uma qualidade do Seu Ser.
Jesus disse que nunca nos deixaria, nem nos abandonaria. Em outras palavras, a alegria do Senhor está sempre conosco, independente de como nos “sintamos”. Esse é o motivo pelo qual Paulo podia afirmar veementemente: “Alegre-se no Senhor sempre; outra vez digo, alegrem-se” (Fp 4:4).

Não nos alegramos em ocasiões de tristeza em tudo o que acontece. No entanto, podemos nos alegrar no Senhor pela Sua presença e pela Sua promessa em fazer com que “tudo contribua para o bem”, como um irmão na fé colocou: “a alegria do Senhor é um tipo sólido de alegria”.
Os cristãos sem alegria são cristãos sem poder. Cristãos sem poder são cristãos sem alegria. Os cristãos alegres são cristãos poderosos. A mensagem é clara. Sim, Jesus é o centro de nossa alegria.

Alegremo-nos em Jesus Cristo nosso “batizador” no Espírito Santo: “Que o Deus de esperança os encha com todo alegria na medida em que vocês confiam nele. Aí então vocês transbordarão de esperança pelo poder do Espírito Santo. E os discípulos foram cheios de alegria e com o Espírito Santo” (Rm 15:13; At 13:32).
Pelo fato de Jesus ser a alegria de nossas vidas, temos um poderoso remédio para a dor aguda das angustia e do veneno da compaixão.

2. c)- O Fruto Podre da Carne.

O fruto oposto da carne incluiria característica como angústia prolongada, tristeza, pesar, desânimo, compaixão e um espírito que murmura e reclama. Todos nós já passamos por momentos de angústia e tristeza. Em Sua humanidade Jesus entrou nas profundezas dos nossos sofrimentos e dores internas. Contudo, Ele tinha uma força interior que O levou a uma grande vitória. Qual foi a fonte dessa força interior que O carregou durante as horas mais escuras da Sua vida? O escritor de Hebreus nos dá uma importante revelação com relação a esta resposta.
“Olhem para Jesus, cujo modelo é a fonte de nossa fé. Ele estava disposto a morrer e a ser humilhado sobre a Cruz, por causa da alegria que Deus havia colocado diante dEle”. (Hb 12:2).

Jesus olhou além da Cruz para a maravilhosa vida que seria dEle (e nossa) na resplandecente glória do Céu. Ele estava disposto a pagar esse terrível preço para que pudéssemos desfrutar com Ele da eterna comunhão com o Pai. Verdadeiramente, essa foi a alegria que foi colocada diante dEle.
Temos um forte apoio de alegria sólida no meio das nossas angústias: a alegria de sabermos que Jesus foi adiante de nós e obteve a vitória sobre a morte e o diabo. Como já foi citado anteriormente, esses são os frutos venenosos da carne. Entretanto, temos agora um remédio para os ferimentos e enfermidades internas das nossas almas.
Jesus está à mão direita do Pai numa posição de vitória e poder. Essas são as qualidades da Sua vida para a nossa saúde e cura divinas.

Essa é a esperança que inspirou as seguintes e maravilhosas palavras do profeta Isaias:
“O Espírito do Senhor está sobre mim. Sim, o Senhor me designou e me enviou. Para pregar Boas Novas (evangelho) aos pobres. Para curar os quebrantados de coração. Para libertar os cativos. Para consolar os que choram. Para dar-lhes belezas em lugar de cinzas. Para dar-lhes o óleo da alegria em lugar de lamentações. Para dar-lhes vestes de louvor em lugar de espírito angustiado. Para que possam ser chamados de árvores de retidão, plantação do Senhor para que Ele possa ser glorificado” (Is 61:1-3). 

Talvez tenhamos lágrimas em nossos olhos, mas ainda assim podemos ver o “Sol da Retidão”, o qual nasce a cada dia com cura em Suas asas (Mt 4:2). Sempre há promessa de um novo dia no Senhor. 
Essa é nossa esperança! Essa é a nossa alegria.
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Próxima aula: Nº 43
Os Nove Frutos do Espírito.
Continuação da Aula 42

3º fruto: O Fruto da Paz.

FINANÇAS EQUILIBRADAS


FINANÇAS EQUILIBRADAS

endividamento 300x225 Finanças equilibradas“O ímpio pede emprestado e não paga; o justo, porém, se compadece e dá.” Salmos 37:21
O ímpio contrai dividas motivado principalmente pelo orgulho e pela cobiça, e vive a amargura e vergonha das suas atitudes. Mas o justo, aquele que é servo de Deus, tem liberdade financeira, pois vive em dependência ao Senhor, sem cobiça e contente dentro da Sua vontade. Devemos cultivar uma atmosfera de gratidão e contentamento com aquilo que o Senhor tem nos dado.
Confissão: 
Pai querido, eterno Deus de amor, obrigado pela sua fidelidade e pelo seu sustento. Obrigado porque posso confiar todas minhas necessidades a ti, pois sei que o Senhor suprirá todas elas. Perdoa pelas vezes que faltou fé e duvidando, ou então pelo orgulho ou cobiça, acabei dando um passo precipitado e contrai algum tipo de dívida. Ajuda-me a estar com as contas em dia, para que eu possa dar um bom testemunho de servo de Deus. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

FÉ OU OBRAS



                           FE OU OBRAS?


              Tiago e Paulo sobre a justificação


David N. Steele & Curtis C. Thomas


Através da história da Igreja houve dois pontos de vista opostos quanto ao modo em que os pecadores são justificados, isto é, como são feitos justos diante de Deus e, portanto, declarados aceitos por Ele.
Um dos pontos de vista ensina que a justificação é pela fé somente, sem as obras da lei. Os pecadores são declarados justos e, portanto, justificados, somente em relação com a justiça de Cristo, a qual lhes é imputada no momento em que crêem nele. A salvação é pela graça, mediante a fé, e em nenhum sentido pode ser o resultado ou depender das boas obras do pecador. Os atos de obediência pessoais não garantem, nem acrescentam nada à justificação, pois esta se baseia unicamente na justiça que Deus outorga livremente a todo aquele que crê.

O outro ponto de vista ensina que os pecadores, para serem justificados, devem fazer algo mais do que crer em Cristo, devem prestar obediência pessoal a lei de Deus. Assim, é declarado que a justificação é pela fé mais as obras. O pecador se faz aceito por Deus sobre a base de que o que ele crê equivale ao que ele faz, e não sobre a única base do que Cristo fez em seu favor. Unicamente pode beneficiar-se da obra salvadora de Cristo crendo no Evangelho e obedecendo a lei de Cristo. Um sem o outro não vale para fazer o pecador aceito por Deus. Deus requer ambas as coisas, fé e obra, daquele a quem justifica.

Os advogados destas duas escolas de pensamento apelam para as Escrituras para sustentar os seus pontos de vista. Os primeiros fazem suas as palavras de Paulo, em Rm 3:28, como exposição de sua opinião: “concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.” Os segundos citam as palavras de Tiago como prova de sua doutrina da justificação pela fé mais as obras: “verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tg 2:24). À primeira vista estas duas declarações parecem ser contraditórias. Devemos dar razão a Tiago e rejeitar Paulo, ou o inverso? Ou podem ser reconciliadas ambas as declarações?

O propósito deste apêndice é mostrar que este conflito é apenas aparente e não real. Quando os dois versículos (Rm 3:28 e Tg 2:24) são lidos em seu próprio significado, de fato, apresentam-se como complemento um do outro, em lugar de contradizer-se. Ambas as declarações são corretas quando compreendidas no sentido em que os seus autores desejaram que fossem entendidas. O pecador é justificado pela fé, sem as obras da lei, como Paulo afirma e, todavia, o pecador salvo é justificado pelas obras, e não pela fé somente, como disse Tiago. Para compreendermos como isto pode ser possível, devemos examinar os dois versículos em seu contexto.

O propósito de Paulo em Rm 3:9-5:21 é mostrar que o pecador culpado, que não possui justiça própria, todavia, pode obtê-la por meio da fé em Jesus Cristo. No momento em que o pecador crê, lhe é outorgado a justiça de Cristo, e conseqüentemente, é declarado justo (é justificado) por Deus. A base da justificação do pecador diante de Deus é a justiça de Cristo que lhe é imputada, e o meio pelo qual esta justiça é recebida, é a fé somente. O ponto que Paulo deseja estabelecer é que os pecadores são aceitos por Deus, pela fé em Cristo, aparte de todo mérito pessoal. As obras do homem não têm nada a ver com a sua justificação diante de Deus. É neste contexto que o apóstolo declara: “concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei” (Rm 3:28).

O objetivo de Tiago é completamente diferente. O propósito de sua carta é mostrar como deve viver o cristão diante dos homens. Deve ser praticante da Palavra, e não apenas ouvinte, para que não engane a si mesmo (1:22-25). Este é o tema que é enfatizado no decorrer de toda a epístola. Em 2:14-26, Tiago demonstra que a fé que não produz obras é morta e não pode salvar. Ninguém pode pretender que tem fé se ela não pode ser provada com evidências. Em 2:14 pergunta: “de que aproveitará se alguém disser que tem fé, e não tem obras? Poderá semelhante fé salva-lo?” A resposta, naturalmente, é não! Observe a afirmação que Tiago faz em 2:18: “mostra-me a tua fé sem obras, e eu te mostrarei a minha fé por meio das minhas obras”. Ele deseja que os seus leitores vejam que uma fé não pode ser justificada (provar a sua genuinidade por seus frutos) ante os homens, é falsa, não podendo ser real; é uma mera profissão sem valor algum. É neste contexto que a declaração de Tiago se refere à necessidade das obras em relação à justificação. “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (2:24). Está falando de umCristianismo justificado diante dos homens por meio de suas obras, enquanto Paulo em Rm 3:28 se refere ao pecador que é justificado diante de Deus aparte de suas obras. Calvino expressou ambas as idéias quando escreveu: “é a fé somente que justifica, mas a fé que justifica nunca pode vir só.” Paulo se ocupa com a primeira destas duas idéias em Rm 3:28, enquanto Tiago da segunda, em 2:24, mas uma não contradiz a outra.

J.I. Packer acerca dos vários usos bíblicos da palavra “justificar” disse que “em Tiago 2:21, 24-25 faz referência a prova da aceitação do homem por parte de Deus, a qual é outorgada quando as suas ações mostram que leva a classe de vida que resulta da fé que opera, a qual Deus imputa justiça.”

“A declaração de Tiago de que o cristão, que semelhante a Abraão, que foi justificado pelas obras (vs. 24), não é contrária a insistência de Paulo de que o cristão, e que semelhante a Abraão, é justificado pela fé (Rm 3:28; 4:1-5), mas que se complementa. O mesmo Tiago cita Gênesis 15:6 exatamente com o mesmo propósito que o faz Paulo: mostrar que foi a fé que fez Abraão justo (vs. 23; cf. Rm 4:3ss., e Gl 3:6ss.). A justificação que concerne a Tiago não é a aceitação original ou primária do crente por parte de Deus, mas a subseqüente reivindicação de sua profissão de fé por seu modo de viver. Assim pois, não é em conceito, mas na conclusão que Tiago difere de Paulo.”

Extraído de Romanos un Bosquejo Explicativo, TELL, 1967, pp. 163-166.
Traduzido por Rev. Ewerton B. Tokashiki

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

CRISTÃOS MADUROS - 41


                      CRISTÃOS MADUROS
             E INSTRUÍDOS NA PALAVRA – 41
                  ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
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5º BLOCO – O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS.
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1-TRES TIPOS BÁSICOS DE FRUTOS.
2-OS NOVE FRUTOS DO ESPÍRITO.
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1-TRÊS TIPOS BÁSICOS DE FRUTOS.

O fruto do Espírito ilustra para nós como é a vida de Jesus. Cada um deles revela alguma qualidade ou característica do Seu caráter. Consideremos cada um dos frutos dispostos três tópicos.

1.1) O Fruto Artificial ou Falso do mundo.

O fruto artificial, fabricado pelo homem, pode ser feito de plástico ou cera. Ele tem o mesmo formato e cor do fruto verdadeiro. O mundo define o fruto do Espírito de uma maneira que difere das Escrituras. A princípio pode parecer correta. Contudo ele não se origina na vida, nem pode produzir espiritual. Por exemplo, o conceito do mundo com relação ao amor é bem diferente do conceito encontrado nas Escrituras.

1.2) O Fruto Verdadeiro do Espírito.

O fruto verdadeiro do espírito está definido para nós nas Escrituras. São todas as características da vida de Cristo que podemos ouvir e ver através das Suas palavras e ações. Se quisermos saber como o verdadeiro amor sente, pensa, fale e age, em qualquer momento, podemos olhar para Jesus, olhar para a forma como Ele reagiu e respondeu em verdadeiras situações da vida. Jesus exemplificou claramente o verdadeiro significado do amor de Deus através de Sua vida e morte.
Encontramos também o significado espiritual para cada fruto do Espírito com os termos são usados pelos escritores da Bíblia assim sendo, as palavras cotidianas assumem um significado espiritual adicional a partir do cenário em que se encontram.

1.3 O Fruto Podre da Carne.

O fruto da carne retrata a morte e deterioração. Exatamente como a vida, assim também a morte tem diferentes qualidades. As qualidades da vida são vistas no fruto do Espírito. As qualidades da morte, portanto, são encontradas nas características que são exatamente o oposto. Por exemplo, as características opostas do amor seriam o ódio, a ira e a amargura.
É útil estudarmos assas características negativas. Elas permitem que compreendamos e apreciemos melhor os frutos positivos do Espírito. A luz sempre brilha intensamente quando há um fundo escuro. Além disso, as características negativas revelam uma alma que se encontra enferma e moribunda. O fruto do Espírito é remédio para a mente. Essa é a base para a verdadeira “cura interior”.
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2-OS NOVE FRUTOS DO ESPÍRITO.

Estudaremos agora os nove frutos do Espírito, e acordo com a lista que nos foi dada em Gálatas 5:22-23.

2.1-O fruto do amor.

Jesus era uma pessoa muito amável e amorosa! Em Cristo vemos o amor de Deus em ação: caminhando, conversando, perdoando, curando, libertando e restaurando. Precisos conhecer mais sobre esse tipo de amor.
Estudaremos um pouco dos frutos falsos, artificiais, que o mundo considera como sendo amor verdadeiro.
Precisamos compreender a diferença entre o verdadeiro e o falso. Com o amor de Deus segue-se a vida de Deus. Sem esse tipo de maior não podemos ter Seu tipo de vida.

a) O falso fruto do amor.

O amor físico deveria ser uma expressão do verdadeiro amor, porém não pode substituí-lo. Por si próprio, esse sentimento não passa de um desejo egoístico e sensual.
O amor não se limita a uma afeição familiar. Isso seria meramente favoritismo. O verdadeiro amor vai além destes limites descritos. O amor não é um prazer sentimental.  Isso é sensacionalismo. O amor é mais do que um caloroso sentimento de prazer. Caso contrário quando esse sentimento esmorece, também esmorece o nosso amor. O verdadeiro amor vai mais fundo que as nossas emoções. O amor não é uma fantasia romântica. Isso é um falso idealismo. A vida real exige um tipo verdadeiro de amor que seja resistente. Algo que perdure durante dias difíceis.
Alguns dizem que o amor é cego. Ele não consegue – ou não quer -  ver as falhas do mundo. O verdadeiro amor enxerga as falhas, porém continua amando e ainda procura redimi-las. Os olhos do amor estão sempre abertos.
O amor não é permissividade. Ele não permite nem consente que alguém haja sem limitações. O verdadeiro amor traça uma linha demarcatória e não deixa de corrigir quando essa linha é ultrapassada.
O amor não é uma piedade passiva.  O verdadeiro amor procura produzir uma cura honesta aos feridos através de palavras e ações sábias.

b)-O verdadeiro fruto do amor.

A septuaginta é uma tradução do Antigo Testamento para o grego, feita no século 3 aC. Podemos compreender melhor o significado de palavras-chave, estudando como eram usadas nessa fonte. Como já foi dito anteriormente, as palavras foram definidas através de seus usos.
Há quatro palavras básicas referentes ao amor na língua grega:

Eros (sensual) – Trata-se da afeição física e do amor sexual. Esse termo não se encontra nas Escrituras.

Storge (social) – Trata-se do amor social, que devotamos a nossa família, comunidade ou país. Somente o adjetivo “amor fraternal” é encontrado nas Escrituras (Rm 12:10).

Philia (emocional) – Trata-se da afeição entre amigos, baseada no prazer que esse tipo de relacionamento proporciona. É encontrado somente 22 vezes nas Escrituras e em sua forma verbal.
Ágape (racional, volitivo) – Trata-se do amor divino, de uma afeição mais nobre, baseado no caráter do sujeito e no valor do objeto amado. Esse termo é comumente usado no grego clássico, mas é muito comum nas Escrituras. O substantivo é encontrado 113 vezes e o verbo 135 vezes. Esse termo assume um significado muito mais profundo e divino pelo seu uso na Bíblia. Origina-se com Deus e termina com o homem.
O amor ágape é incondicional, universal e eterno. É gratuito para todos e para sempre. É algo que se dá, perdoa e redime.
“Pois Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho. Todos os que crerem nEle não morrerão, mas terão a vida eterna” (Jo 3:16).

c)-O fruto podre da carne.

Como já dissemos anteriormente, o fruto da carne retrata a morte e deterioração. As características da morte estão em oposição às características da vida.
As qualidades mortíferas que se opõe ao fruto do amor seriam o egoísmo, o ódio, a ira, o temor, a hostilidade, os ressentimentos, a amargura, o ciúme, a falta de perdão, a condenação, desaprovação, as críticas, a rejeição e muitas outras.
O fruto do Espírito é uma descrição ou ilustração da vida divina. É também uma receita ou remédio para as enfermidades da alma. Assim como a luz dispersa as trevas e o bem vence o mal, também o amor expulsa o temor, o ódio e tudo o que se lhe opõe.
“Não há nenhum temor no amor. Na verdade, o perfeito amor lança fora todo temor”. (1Jo 4:18).
“Nunca retribua o mal com o mal [...] Pelo contrário, vençam o mal com o bem [...] pois o amor cobre os muitos pecados uns dos outros”. (Rm 12:17.21; 1Pe 4:8).
Em outras palavras, o amor traz uma cura interior, não somente às nossas próprias vidas, mas também aos outros. E isso o que significa ministramos uns aos outros.
É interessante observar que, nas Escrituras, a pessoa cuja vida é dirigida e revitalizada pela Palavra e pelo Espírito de Deus é retratada como sendo semelhante a uma árvore:
“Bendito é o homem que confia no Senhor [...] o qual deleita-se na sua Palavra [...] Pois ele será como a árvore que estende as suas raízes quando é plantada junto às águas. Ainda que o sol escaldante brilhe e os fortes ventos assoprem, as suas folhas sempre ficarão verdes e ela sempre será frutífera[...[ trazendo cura e alimento aos feridos e famintos”. (Jr 17:7.8; Sl 1: 1-3; Ez 47:12; Ap 22:2).
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                          Próxima aula.
OS NOVE FRUTOS DO ESPÍRITO – CONTINUAÇÃO...
d)- Amor, um remédio para os corações que sofrem.       
                          

A VIOLÊNCIA URBANA


A VIOLÊNCIA URBANA


violencia urbana 1 20 05 210 1 300x225 Devocional   A violência urbana“…fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” Gl 5.22-23
 Nossas cidades estão se transformando em campos de sangue e nossas ruas em trincheiras de guerra. O aumento do consumo de álcool e das drogas mais pesadas tem sido um pesadelo para as famílias. Perdemos todos os anos milhares de pessoas para o tráfico e milhões de jovens enterram seu futuro na cova desse vício degradante. O resultado é que a violência urbana atinge níveis insuportáveis. Sentimo-nos inseguros até dentro de casa. À luz do dia acontecem assaltos, sequestros e assassinatos por questões fúteis. O trânsito dos grandes centros urbanos, além de congestionado, parece mais um barril de pólvora.
As pessoas andam com os nervos à flor da pele. Discutem, brigam e matam por questões banais. A repressão da lei não é suficiente para frear esse impulso de violência. Não bastam restrições externas, é preciso mudança interna. Somente Jesus pode transformar o coração, pacificar a alma e dar ao homem domínio próprio e controle emocional. A única esperança para a família e para a sociedade é Jesus. Só ele pode dar vida e vida em abundância.
Confissão
Deus todo-poderoso, tem misericórdia da minha Pátria, o Brasil. Derrama abundante paz e realiza uma grande obra de salvação em meu país. Cuida da minha família. Protege-me das investidas do inimigo. Ponha, Pai, em meu coração os melhores sentimentos de amor, paciência e perdão para com todas as pessoas. Eu pesso, eu suplico Senhor, não me deixe ir por caminhos que não conduzam à vossa mansão celeste. Amem.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

EVITE AS CONTENDAS


EVITE AS CONTENDAS

Perdao 300x209 Evite as contendas   Devocional“O cobiçoso levanta contendas, mas o que confia no Senhor prosperará.” Provérbios 28:25
Provavelmente em 80% dos lugares que visitamos com nosso ministério há membros de igreja que estão envolvidos com contendas. A contenda é a ferramenta do diabo contra nós. É necessário autocontrole pessoal para permanecer fora de contendas.
Se você quer manter a paz, não poderá sempre dizer tudo o que tem vontade. Algumas vezes você terá de controlar-se e desculpar-se, mesmo quando não tenha vontade alguma de fazê-lo. Mas se você semear o divino princípio da harmonia e unidade hoje, chegará um tempo em que colherá as bênçãos decorrentes disso.
Observem bem, uma das grandes contendas existentes dentro das nossas igrejas é gerada por algo que chamamos comumente de "fofocas". Não sabemos por quê que as pessoas ouvem de outras uma declaração (verdadeira ou não) de um "irmão", membro da mesma igreja, e sai proferindo para uns e outros o que ouviu. O certo, o correto, é orar pela pessoa e não sair "fofocando" o que ouviu.
Recordo-me bem que meu velho e  saudoso pai me dizia sempre: "fala pouco e ouça mais, pois na boca calada não entra "mosquito" ". E isso é uma pura verdade. Sabem o que é o "mosquito"? É o pecado.
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Fiquem com Deus e que Ele vos abençoe. Não falem mal dos outros, mas orem pelos difamados.
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Visitem todos os dias esse nosso blog. Abraços.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

CRISTÃOS MADUROS - 40


                           CRISTÃOS MADUROS
                     E INSTRUÍDOS NA PALAVRA – 40
                        ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
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        5º BLOCO – O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS.
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1.    NOSSA ATITUDE DIANTE DO TRATAMENTO DE DEUS.
2.    O CARÁTER DO CRISTÃO E O FRUTO DO ESPÍRITO.
3.    UMA LIÇÃO ESPIRITUAL DA VIDA NATURAL.
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1. Nossa atitude diante do tratamento de Deus.

Termos o caráter desenvolvido à semelhança de Jesus Cristo é mais importante do que as aflições que passamos nessa vida. À medida que formos suportando essas aflições no presente, o caráter de Jesus Cristo vai sendo desenvolvido em nós.
Nossas atitudes o reações diante das circunstâncias que Deus usa para tratar conosco definem nossa aceitação do tratamento, ou não. Devemos estar prontos a desenvolver algumas atitudes, por exemplo: Oração (Tg 5:13), Contrição (1Pe 4:19), Reflexão (Hb 12:3), Louvor (Sl 74:21), Suportar as circunstâncias (Mt 10:22), Gozo (Mt 5:12), Disposição para mudanças (2Sm 12:13).
Vemos, que através das Escrituras Deus se identifica com três homens: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó” (Ex 3:6). Sendo Deus de Abraão, nos fala que é um Deus que guarda o concerto. Sendo o Deus de Isaque, nos fala do Deus de milagres, mas quando a Escritura proclama que Ele é o Deus de Jacó, fala de Deus como o Deus de mudanças, pois mudou o nome de Jacó, e a sua realeza de suplantador, para Israel.
Diante do tratamento de Deus podemos ter atitude verme – conforme o próprio Jacó foi comparado “Não temas, ó vermezinho de Jacó, povinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor...” (Is 41:14_16) e até mesmo Jesus “Mas eu sou verme e não homem, opróbrio dos homens...” (Sl 22:6) – ou de serpente – representando satanás.  
Essas duas atitudes se contradizem. Alguns líderes respondem a Deus como um verme, outros como uma serpente.

1.1-Nossa atitude como resposta.

Devemos aceitar o tratamento de Deus em nossa vida, crendo que: “todas as coisas cooperam para o nosso bem” (Rm 8:28), visando um fiel proveito o aperfeiçoamento (maturidade) do nosso caráter.
Muitos homens de Deus iniciaram seus ministérios com o esplendor do sucesso e terminaram derrotados. Por exemplo: humildade, sabedoria, fé, conhecimento, unção, coração pronto para Deus. Devemos ter sensibilidade e obediência ao Senhor, até mesmo durante os tratamentos em nossas vidas.

2. O Caráter do Cristão e o Fruto do Espírito.

O que queremos dizer com “caráter cristão”? O caráter de Cristo é ilustrado nas escrituras como sendo o fruto do Espírito: “O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. (Gl 5:22,25).
Essas lindas qualidades da natureza de Cristo retratam o Seu caráter. Elas são aspectos específicos da Sua vida ou ser. É assim que Jesus é. Assim, devemos nos tornar semelhantes a Ele em nossa vida e caminhar cristão.
Onde quer que Jesus fosse, o fruto de Sua vida era uma bênção. O fruto do Seu Espírito será uma grande bênção para nós e para s outras pessoas, mas, acima de tudo, o fruto do Espírito será uma bênção para nosso Pai Celestial. Os frutos do Espírito retratam três tipos de bênçãos: Vejamos o esboço dos frutos do Espírito:

2.1-Bênçãos internas.

A. Amor – Ser amoroso no interior.
B. Alegria – Ser alegre no interior.
C. Paz – Ser tranquilo no interior.


2.2-Bênçãos externas.

A. Paciência – Ser paciente com os outros.
B. Bondade – Ser bondoso com os outros.
C. Benignidade – Ser benigno com os outros.

2.3-Bênçãos verticais.

A. Fidelidade – Ser fiel a Deus.
B. Mansidão – Ser humilde diante de Deus.
C. Autocontrole – Ser controlado por Deus.
Podemos ver facilmente que essas “bênçãos” se entrelaçam entre si. Se formos cheios de amor em nosso interior, seremos amorosos para com os outros e para com o Senhor. O fruto do Espírito geralmente se estende a todas as três direções, trazendo grandes bênçãos.
A lista acima inclui muitas características importantes da vida de Cristo, mas há outras também. Paulo nos dá esses nove frutos como exemplo para estudarmos. Observe essas outras passagens bíblicas que se referem aos frutos espirituais: Rm 5:3-5; Cl 3:12-15; 1Tm 6:11; 2Pe 1:5-7.

3- Uma Lição Espiritual da Vida Natural.

O fruto natural pode ser definido da seguinte forma:

3.1- É um produto da maturidade.

Uma árvore precisa ser bem cultivada para produzir frutos bons e maduros. Ela requer o solo, o sol e a água. Ela precisa ser aparada e as ervas daninhas precisam ser removidas. A maturidade é um processo que requer tempo e trabalho. Os frutos não aparecem imediatamente. Eles são um fruto do crescimento e do desenvolvimento.
A mesma coisa se aplica aos frutos espirituais. O fruto do Espírito não cresce da noite para o dia. É necessário tempo e aprovação para crescer no Senhor. Nossa vida em Cristo desenvolve-se à medida que aprendemos como confiar na Palavra de Deus e submetemo-nos ao Espírito de Deus em todos os nossos afazeres diários. Esse é o processo pelo qual o caráter cristão é formado.

3.2- É um produto do nosso prazer.

Os frutos frescos e maduros são aromáticos e muito saborosos, são algo lindo de se ver e são doces ao paladar, são uma fonte de prazer e deleite na árvore e na mesa.
O nosso Pai Celestial encontrou grande alegria e prazer na amável vida do Seu Filho aqui na terra:
“Este é o Meu filho amada, em quem me comprazo”. (Mt 3:17b; 17:5)
À medida que somos semelhantes a Jesus, nós também proporcionamos um deleite ao nosso Deus e Pai. Foi para esse propósito que fomos criados.

3.3- É um produto da nossa alimentação diária.

Os frutos frescos são necessários na nossa dieta para desenvolvermos corpos fortes e sadios. Os frutos contêm vitaminas e minerais necessários para o nosso desenvolvimento e bem estar. Quando esses frutos alimentares estão faltando, tornamo-nos doentes e podemos até morrer. Nos primórdios das navegações, navios “fantasmas” eram às vezes encontrados no mar, a deriva. Toda a tripulação havia morrido devido a ausência de certas vitaminas em suas dietas.
O fruto do Espírito é igualmente importante para nossa saúde e bem estar espiritual. Falta de amor, alegria, e paz podem produzir uma alma que é espiritualmente enferma. Além disso, essa enfermidade pode espalhar-se até afetar deploravelmente a vida de outras pessoas.
No entanto, à medida que compartilhamos o fruto do Espírito uns com os outros, podemos vencer essas enfermidades e crescer juntos na gloriosa vida do Senhor.

3.4- É um produto para reprodução.

Os frutos maduros contêm as sementes que fazem com que uma árvore se reproduza segundo a sua espécie. Uma macieira pode produzir sementes suficientes para plantarmos um grande pomar de maçãs.
Essa é a lei da vida natural e da vida espiritual: a vida gera a vida segundo a sua espécie. As sementes de maçãs sempre produzem macieiras. Dessa forma, o amor de Deus sempre produz a vida de Deus.

3.5- O propósito de Deus para as nossas vidas.

O propósito divino para as nossas vidas, individualmente, e como um corpo, é nos tornarmos semelhantes a Jesus. Este é o nosso destino: ser moldados à Sua imagem.
O próprio Deus fielmente trabalha e cultiva as nossas vidas para que possamos reproduzir a vida de Seu Filho.
“Pois sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuam para o bem dos que O amam. Eles foram chamados de acordo com o Seu propósito. Deus sabia quem eles eram desde o princípio e os escolheu e os chamou para que se tornassem semelhantes ao Seu Filho. Sim, o Senhor Jesus devia ser o Irmão mais velho numa família de muitos filhos”. (Rm 8:28-9 – simplificado)

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Próxima aula Nº 41
1-TRES TIPOS BÁSICOS DE FRUTOS.
2-OS NOVE FRUTOS DO ESPÍRITO.