quinta-feira, 30 de junho de 2011

FALATÓRIO

FALATÓRIO

Confira em sua Bíblia: Tiago 4.11-12

“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer (morrer); tu, porém, quem és, que julgas o próximo”?

“Não darás falso testemunho contra o teu próximo” (Êx 20.16).

Ao ler o mandamento em destaque, ocorreu-me uma idéia estranha: e dar falso testemunho a favor do próximo, pode? Se não pode, por que não? Por exemplo, passar uma informação falsa para tirar um amigo de uma enrascada qualquer - poderia? Acontece que isso só funcionará à custa de alguém outro, que então sairá prejudicado, com o que se volta ao ponto de partida. Falsidade é má por natureza, e não se pode extrair um benefício genuíno da maldade. Portanto, nada feito por aí.
Mas por que então esta ênfase no “próximo”? Não bastaria dizer “Não darás falso testemunho” – ponto final? De certo modo, sim, mas existe ainda um outro oposto: pode-se dar um testemunho verdadeiro contra o próximo, e este não é proibido. No caso de um depoimento em juízo, por exemplo, tal testemunho pode ser necessário se aquele meu “próximo” for culpado de algum crime que seja preciso denunciar.
Portanto, se eu souber algo ruim – e verdadeiro – sobre alguém, posso espalhar isso à vontade? Permita-me perguntar: e para quê? O texto de Tiago que você leu hoje é mais amplo: diz simplesmente para não falar mal dos outros.
Uma boa regra prática para o nosso procedimento é: se for falar de alguém outro, fale bem da pessoa; se não souber nada de bom para falar dela, cale-se – ou, se não agüentar ficar calado, fale do clima ou de futebol, mas não para xingar o técnico do time ou o juiz da partida – aí já é falar mal de novo.
É claro que há casos que exigem dizer coisas negativas de outros – como o depoimento verdadeiro contra alguém de que falei acima – mas isto se fará quando for obrigação (legal, ética ou funcional, como alerta aos filhos contra más companhias ou uma necessária avaliação negativa de um gerente sobre um subordinado) – e isto nunca será divertido: é doloroso e feito a contragosto. É aquela velha história das três peneiras: É verdade? Faz bem? É preciso? Se não for, não merece ser dito. Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos seus lábios a maldade (Pv 4.24).

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Reflexão do dia de: Erleu Fernandes

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Fonte: Pâo Diário

quarta-feira, 29 de junho de 2011

FIQUE EM ALERTA

FIQUE EM ALERTA.

“Em verdade, em verdade eu vos digo que se alguém não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus” (JOÃO 3:3)

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai não ser por mim” (João 14:6).

Irmãos e irmãs, amigos e amigas. Hoje, 29/06/2011, é mais um dia na história de cada um. Vamos acordar e ver com os olhos da carne as belezas que Deus criou para nos; e com os olhos da alma contemplaremos belas mensagens que virão da natureza, das outras pessoas, das Escrituras, Deus nos falando do seu infinito plano de amor por cada um de nós. Somos as impressões digitais de Deus. Ninguém é igual a ninguém. Cada um é uma replica exclusiva feita por Deus. Somos de Deus. Pertencemos a Deus. Nove meses antes que saíssemos do ventre de nossas mães o Senhor já nos tinha dado um nome e nos chamava por ele.

Desejo para você, que hoje passa por aqui, neste blog do Erleu, tenhas um segundo semestre cheio de bons acontecimentos. Pois eu te declaro, profeticamente, que aquilo que colocastes na presença do Senhor, em oração, e, que vai ser bom para você, vai acontecer no decorrer desse próximo semestre. Creia nisso. Continue orando. Pois há duas coisas que movem o coração de nosso amado Deus: é a oração e quebrantamento. Toda vez que um filho ou uma filha de Deus ora entre lágrimas, com certeza que move o coração de Deus. Fiquem com as Bênçãos que vem do trono de nosso amado Deus.

NB: Neste mês de julho estarei ausente do meu PC, em férias. Porém, dentro das medidas possíveis em cada dia, onde estiver, estarei encaminhando uma mensagem de fé, de conforto, de esperança e de restauração para todos os que me visitarem. Um grande abraço e orem para eu tenha uma boa viagem de ida e de retorno.

WWW.jeusalemeaqui.blogspot.com.

Erleu Fernandes.

FALATÓRIO

FALATÓRIO

Confira em sua Bíblia: Tiago 4.11-12


“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer (morrer); tu, porém, quem és, que julgas o próximo”?


“Não darás falso testemunho contra o teu próximo” (Êx 20.16).

Ao ler o mandamento em destaque, ocorreu-me uma idéia estranha: e dar falso testemunho a favor do próximo, pode? Se não pode, por que não? Por exemplo, passar uma informação falsa para tirar um amigo de uma enrascada qualquer - poderia? Acontece que isso só funcionará à custa de alguém outro, que então sairá prejudicado, com o que se volta ao ponto de partida. Falsidade é má por natureza, e não se pode extrair um benefício genuíno da maldade. Portanto, nada feito por aí.
Mas por que então esta ênfase no “próximo”? Não bastaria dizer “Não darás falso testemunho” – ponto final? De certo modo, sim, mas existe ainda um outro oposto: pode-se dar um testemunho verdadeiro contra o próximo, e este não é proibido. No caso de um depoimento em juízo, por exemplo, tal testemunho pode ser necessário se aquele meu “próximo” for culpado de algum crime que seja preciso denunciar.
Portanto, se eu souber algo ruim – e verdadeiro – sobre alguém, posso espalhar isso à vontade? Permita-me perguntar: e para quê? O texto de Tiago que você leu hoje é mais amplo: diz simplesmente para não falar mal dos outros.
Uma boa regra prática para o nosso procedimento é: se for falar de alguém outro, fale bem da pessoa; se não souber nada de bom para falar dela, cale-se – ou, se não agüentar ficar calado, fale do clima ou de futebol, mas não para xingar o técnico do time ou o juiz da partida – aí já é falar mal de novo.
É claro que há casos que exigem dizer coisas negativas de outros – como o depoimento verdadeiro contra alguém de que falei acima – mas isto se fará quando for obrigação (legal, ética ou funcional, como alerta aos filhos contra más companhias ou uma necessária avaliação negativa de um gerente sobre um subordinado) – e isto nunca será divertido: é doloroso e feito a contragosto. É aquela velha história das três peneiras: É verdade? Faz bem? É preciso? Se não for, não merece ser dito.seus lábios a maldade. (Pv 4.24
"Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos que caluniam, dos que riem de sua fé e daqueles que só vivem murmurando contra Deus, contra irmãos, contra pastor e contra a igreja".

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Reflexão diária de: Erleu Fernandes - CTBA - Brasil

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Fonte: Pão diário

terça-feira, 28 de junho de 2011

CORRIDA

CORRIDA

Leia na sua Bíblia: 2ª Timóteo 4: 6 – 8.

“Corram de tal modo que alcancem o prêmio... para ganhar uma coroa que dura para sempre (1º Co 24b-25).

Já fui abordado por pessoas que me perguntaram como sei que pertenço a Deus e que o Espírito Santo habita em mim. A resposta que posso oferecer é aponta para o livro de Romanos, onde Paulo afirma que “são filhos de Deus aqueles que são guiados pelo Espírito” (Rm 8:14). Assim, os filhos de Deus procuram andar nesta vida conforme a direção divina e não seguindo seus próprios impulsos e desejos. Seu relacionamento com o Espírito Santo é que lhes dá forças para que vivam buscando a santidade. “Os fieis serão coroados (honrados) e não sofrerão a segunda morte” (Ap 2:11).

Esta é uma promessa que nos anima a continuar na jornada da vida combatendo o bom combate até terminarmos a corrida da fé, como Paulo diz no texto de hoje. Porém, tantas vezes somos surpreendidos com acontecimentos que não estavam em nossos planos. Diariamente somos desafiados a continuar e não desistir no meio da corrida.

Nas Olimpíadas da Cidade do México em 1968, o corredor John Stephen, da Tanzânia, na África, participou da maratona. Ao término, ele entrou no estado mancando, quase sem poder correr devido aos ferimentos e dores. O primeiro corredor a chegar já tinha sido declarado vencedor há mais de uma hora. Muitos torcedores já tinham deixado o estádio, mas o corredor solitário, muito cansado, corria até o final da linha. As pessoas aplaudiam com muita admiração. Depois de finalmente terminar a prova, muitos perguntaram por que ele não desistiu da corrida se não tinha nenhuma chance de vencer. John, muito cansado, respondeu: “Meus país não me mandou à Cidade do México para começar a corrida. Eles me enviaram para terminá-la”.

Fomos feitos filhos de Deus para terminar a corrida da fé e não apenas começá-la. Portanto, “livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta” (Hb 12:1b). Com Cristo, venceremos os obstáculos e terminaremos a corrida da fé.

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Reflexão do dia de: Erleu Fernandes CTBA - Brasil.

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Fonte: Pão Diário.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O VAZIO

O VAZIO.

Leia em sua Bíblia: Jeremias 2: 12 – 17.

“Que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.19)

Em regiões de seca há cisternas para guardar água da chuva. Quando o tempo das chuvas passa e a água dos poços cavados acaba, há o recurso das cisternas, que devem se rebocadas por dentro com cuidado para que não haja rachaduras. Na leitura de hoje, Jeremias lamenta que o povo de Israel tivesse as fontes de água que Deus providenciou e cavou seus próprios depósitos, que acabaram vazando. Substituíram a abundância que tinham no Senhor pela busca de satisfação imitando o povo ao redor. Mas as suas “cisternas” racharam e secaram, deixando só materialismo e idolatria. Nos nossos dias, Billy Graham tem pregado que existe um grande vazio em cada coração e que só Jesus pode preencher essa abismal lacuna. Cedo ou tarde a própria vida esvazia a cisterna. Pouco a pouco a você nota rachadura no seu sistema de vida. As dúvidas aumentam e a depressão pesa no coração. Não há como “rebocar” a estrutura de suas belas esperanças. Foi o que ocorreu com Noemi quando voltou à sua terra de Israel depois de uma temporada em Moabe. Lá seu marido e os dois filhos casados com moabitas morreram. Uma das noras moabitas ficou por lá, mas a outra, Rute, acompanhou a sogra. Ainda assim, chegando a cidade natal, Noemi lamentou: “De mãos cheias eu parti, mas de mãos vazias o Senhor me trouxe de volta” (Rt 1:21). Tudo o que representava satisfação desapareceu em acontecimentos trágicos. Mas Deus havia providenciado algo que ela ignorava: eventos que levariam ao casamento de Rute com um parente que assumiria o cuidado dela e da sogra. Para você Deus receita abandonar suas próprias “cisternas” e voltar a buscar satisfação plena no Senhor Deus e assim evitar as conseqüências. Hoje Deus quer encher sua vida com a certeza da salvação em Jesus Cristo, e como o versículo em destaque indica, quer que continue enchendo a vida com a plenitude de Deus. É melhor que o vazio – bem melhor! Para que tentar juntar satisfação por aí se o amor de Deus jorra para nós o tempo todo?
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Reflexão do dia de: Erleu Fernandes - CTBA - Brasil.
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Fonte: Pão Diário.
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domingo, 26 de junho de 2011

A RESSURREIÇÃO REPETIDA

A RESSURREIÇÃO REPETIDA



"Bem cedo, numa inesquecível manhã de domingo, dois homens correram para os montanhosos arredores da cidade de Jerusalém. A estranha história de uma mulher havia ficado em seus ouvidos. Ela havia dito que seu adorado Senhor havia desaparecido do sepulcro. Alguém devia tê-lo levado.

Somente uma notícia dessas poderia fazer com que Pedro e João saíssem de seu esconderijo. Eles temiam por sua vida. Os que haviam condenado Jesus à morte podiam muito bem estar em seu encalço também.

João e Pedro, porém, tinham que descobrir o que havia acontecido naquele túmulo. À medida em que corriam, pensamentos confusos passavam por suas mentes.

Dois dias antes, as esperanças e sonhos dos discípulos haviam sido destruídos no monte chamado Gólgota. Seu mundo havia desabado. Até mesmo Deus parecia ter desaparecido.

Agora, Pedro e João se perguntavam se a informação das outras mulheres sobres o túmulo do Senhor era verdade. Um anjo, disseram, havia lhes dito: "Não temais, porque sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, ressuscitou, como havia dito". Mateus 28:5,6.

Jesus havia realmente ressuscitado? Mas como? O corpo ensangüentado e ferido do Salvador havia sido retirado da cruz. João e Pedro não conseguiam esquecer o corpo pesado e sem vida que havia sido envolto num pano branco. Mesmo assim, eles foram sentindo um misto de medo terrível e de fé desesperada.

João, o mais novo, chegou primeiro ao túmulo. A pedra que o lacrava havia sido afastada. Ele se abaixou, olhou para dentro e de repente ficou sabendo que o curso da História mudara para sempre. A vida jamais seria a mesma. A Escritura nos diz: "... então entrou o discípulo que chegara primeiro ao sepulcro, e viu e creu".João 20:8.

Ele viu que os lençóis que haviam envolvido o Senhor morto, estavam cuidadosamente dobrados num ressalto do sepulcro, e ele acreditou. Jesus ressuscitara!

De alguma forma ele havia ultrapassado a irremovível barreira da morte. Ele havia conquistado o inconquistável. Mais tarde, a fé renovada de João e Pedro seria confirmada quando encontrassem o Senhor face a face.

Sim, a páscoa é a época quando a maioria dos cristãos comemora essa pedra fundamental de nossa fé - a ressurreição. Isso nos dá a esperança de que a morte pode ser vencida. Jesus, ao se erguer do sepulcro, é a promessa de que poderemos imitá-lo um dia.

Mas é também outra coisa. É algo mais do que apenas uma esperança futura. Os autores do Novo Testamento freqüentemente falam da ressurreição como a pedra angular do poder de Deus. Ela liberou no mundo uma fonte de energia que não havia sido vista antes. No primeiro capítulo do livro de Efésios, Paulo procura alertar os que acreditavam, sobre as maravilhas que agora eles possuíam em Cristo. Ele louva o que chama de "incomparável, enorme poder de Deus para todos que crêem." Veja como o apóstolo define esse poder incomparavelmente grande: "... a eficácia da força de seu poder, o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos." Efésios 1:19,20.

Deus demonstrou seu poder inigualável ao erguer seu Filho do túmulo. Paulo nos diz que a força do sepulcro também está disponível para nós agora em nossa vida cotidiana, não apenas após a morte. Possuímos um notável exemplo disso na carta aos Romanos. Paulo comenta como seres humanos fracos e pecaminosos podem se tornar espiritualmente fortes. Ele afirma que a transformação real é possível. Ele fundamenta seu ponto de vista com essas palavras: "... esse mesmo que ressuscitou a Jesus Cristo dentre os mortos, vivificará também os vossos corpos mortais por meio o seu espírito que em vós habita." Romanos 8:11.

A ressurreição é apresentada como garantia de que Deus pode criar a vida da morte, o bem do mal e a saúde espiritual da decadência moral do espírito. Uma mudança radical é possível, porque essa força incomparável opera naqueles que acreditam. Portanto, os desesperados, os subjugados e os aflitos, poderão alcançar uma nova vida da mesma forma que o corpo frio e sem vida do Salvador reviveu naquela manhã.

O poder de ressurreição está disponível para você e para mim agora. Para ter certeza de que entenderíamos isso, Paulo nos descreve como participantes desse grande acontecimento. Ele ousadamente declara: "nós ressuscitamos com Cristo". Não estamos apenas lendo a respeito de algum acontecimento notável no passado. Nós estamos lá com Jesus no sepulcro, e quando a maravilhosa e incomparável força de Deus corre pelas veias sem vida do Salvador, ela se derrama sobre nós também. O apóstolo continua: "... e juntamente como Ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus". Efésios 2:6.

Aqueles que se ligaram a Cristo, se ligaram à sua ressurreição. Através da fé, ela se torna um acontecimento repetitivo, uma ressurreição maravilhosamente repetida em nossa vida. E mais, nós podemos acompanhá-lo às alturas celestiais. Nós ascendemos com Cristo e estamos "assentados com ele no reino dos Céus".

Mas, o que isso quer dizer? Afinal, fisicamente falando, nossos pés continuam bastante fincados na terra. Creio que a questão que Paulo está enfatizando é esta: a ressurreição significa que não há limite para o que se pode realizar no reino espiritual.

O grande poder de Deus nos impulsiona para cima, nem mesmo o céu é o limite. Cristo atravessou o limite do céu. Ora, talvez para você isso esteja parecendo um tanto distante. Poder incomparável, transformação radical que nos impulsiona em direção ao Céu. Estaríamos sendo realistas? Seria isso apenas uma linguagem mística? Estamos exagerando as coisas?

Em vez de apenas tentar dizer que o poder de ressurreição de Deus é real, vou demonstrar. Vou apresentar-lhe o que poderíamos chamar de casos terminais, três casos sem esperança: Saulo, Tex e Grace.

Saulo era um fariseu. Ele possuía uma sinceridade feroz. Educado pela elite da sociedade judaica, ele se tornou um legalista em alto grau. No mundo de Saulo, a intolerância e o fanatismo encontraram ótimo solo para florescer. Ele tornou-se um grande inquisitor, correndo à procura de cristãos para os perseguir. Foi então que, na estrada para Damasco, um raio de luz e uma voz inquisidora o derrubaram de seu cavalo. Saulo, o zeloso fariseu, tornou-se Paulo, o dedicado apóstolo cristão.

A grande maioria termina a história da conversão de Paulo nesse ponto. Não acho que chegamos ao âmago da questão. Há muitas pessoas que alteram radicalmente sua filosofia de vida, aparentemente sem a assistência divina. Comunistas inflamados, às vezes se tornam ardentes capitalistas. Radicais desagradáveis se tornam direitistas firmes e ofensivos.

Uma mudança de ideologia não significa necessariamente que algo extraordinário haja acontecido. Portanto, no caso de Paulo, poderia ser afirmado que um homem intolerante simplesmente encontrou uma nova maneira de expressar seu fanatismo.

Podemos achar que isso é verdade até que se dê maior atenção às cartas de Paulo às igrejas. Se estudarmos tais epístolas, especialmente nos capítulos de abertura vamos encontrar página após página, textos maravilhosamente encorajadores. Paulo conseguiu adquirir um maravilhoso dom de expressar amor e fé às pessoas. Ele diz aos romanos convertidos que está convencido de que são "cheios da bondade, plenos em conhecimento". Ele fala aos tessalonicenses sobre "toda a alegria que temos na presença de Deus por sua causa". Ele diz aos efésios "que não consegue parar de agradecer a Deus por sua fé e por seu amor".

É maravilhoso ver quão profundamente esse homem estava envolvido com a vida de outros. Aos crentes de Corinto, assolados por disputas judiciais, imoralidades e até mesmo pelo incesto, Paulo declara: "... porque já vos tenho dito que estais em nossos corações para juntos morreremos e vivermos". II Coríntios 7:3.

Depois, acorrentado a uma parede de prisão, ele exclama: "Alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez vos digo, alegrai-vos". Filipenses 4:4. Imaginem, na prisão!

Paulo começa todas suas cartas com uma torrente de esperança. Suas sentenças subseqüentes são uma explosão de boas novas às pessoas que ele tão claramente ama. Essas palavras de graça são ainda mais impressionantes quando nos lembramos que elas vêm de um ex-perseguidor, o legalista ferrenho. Agora estamos no âmago da questão. Agora podemos ver o que realmente aconteceu depois do dramático encontro de Saulo com Deus no caminho para Damasco. É a história de um fanático que mudou radicalmente.

No final de seu ministério, Paulo se despede de um grupo de crentes na cidade portuária de Miletus. Eles se aproximam dele no porto e ele lhes lembra sobre sua vida junto: "... noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um". Atos 20:31.

O apóstolo dá uma mensagem final de esperança e então o pequeno grupo se ajoelha para orar. Eles se levantam, olham pela última vez para os olhos de seu pai em Cristo, e se emocionam. Chorando, os crentes abraçam Paulo e o beijam repetidamente. É uma despedida muito difícil.

Paulo se encaminha para o barco. Seus amigos o seguem, agarrando-se a ele, "sofrendo muito porque não veriam mais o seu rosto".

Duvido que um "fariseu dos fariseus" pudesse ter inspirado tal devoção. Saulo, o especialista em leis, não teria tal expressão de afeto no final de sua carreira. Não! Sem dúvida que era outra pessoa que estava ali no porto abraçando seus filhos na fé. O poder da ressurreição estava agindo. Uma nova qualidade de vida havia sido confeccionada. Paulo permanecia um apologista apaixonado. Deus não mudou uma pessoa decidida num fraco, mas moldou uma cativante indulgência em um fanatismo intolerante. No árido terreno do apego às leis, Ele fez com que brotasse um amor sedento que daria muitos frutos.

O segundo exemplo é o de Tex Watson. A qualidade de vida de Tex Watson numa prisão de segurança máxima é um outro bom exemplo do poder da ressurreição em ação.

No começo dos anos sessenta, Tex viajara para o sul da Califórnia à procura da total liberdade. Começou a freqüentar um rancho abandonado que era usado no cinema, com membros da "família" de Charels Manson. Tex provou ser um bom aluno no grupo, absorvendo grandes quantidades de fumo, drogas e da filosofia de Manson.

Manson queria libertar seus discípulos de todas as inibições sociais e o que conseguiu foi o banho de sangue chamado de "Tate - La Bianca", no verão de 1969. A nação ficou chocada com a calculista loucura com que sete pessoas foram assassinadas. Tex foi condenado como um dos assassinos, e os psicólogos o diagnosticaram como "louco, inteiramente incapaz de se submeter a julgamento". Na prisão municipal de Los Angeles, ele se jogava aos gritos contra as grades. Havia vezes que seu comportamento era tão destrutivo que tinha que ser amarrado a camas de hospital.

Li a respeito do tipo de pessoas em que os membros da "família" haviam se tornado. Não parecia haver nada remotamente humano em sua crueldade negligente.

Vários anos mais tarde, deparei-me com a descrição de um repórter sobre uma visita feita a Tex Watson na prisão. O repórter o encontrara na capela, dirigindo um estudo da Bíblia. Tex havia começado a ler as Escrituras e fora persuadido a iniciar um relacionamento com Jesus Cristo. O repórter notou a sensibilidade com que Tex lidava com as perguntas e com os comentários dos homens do grupo de estudos. Quando o jornalista conversou com o preso, viu nele um homem de tremenda sensibilidade moral.

Sobre sua transformação, Tex afirmou: "um dos maiores e mais dolorosos dons que recebi de Deus foi o de perceber o que realmente aconteceu naquelas duas noites".

Tex não havia sentido culpa nem remorso pelos assassinatos, mas após seu encontro com Deus, ele passou a sofrer a agonia e tristeza: "Meus próprios horrores faziam parte de um horror maior. Comecei a enxergar também que, mesmo por uma culpa tão grande como a minha, já havia sido paga uma pena. Comecei a ver o poder do amor de Deus se sobrepondo à morte e à destruição. Vi também Seu poder de cura, não apenas no sentido abstrato, mas imediato e específico em mim".

Tex Watson alegremente ensina outros dentro do profundo confinamento de aço de uma prisão de segurança máxima. Sua sensibilidade espiritual é um impressionante contraste com a alienação brutal que antes o envolvia. Sem dúvida, o poder de ressurreição entrou em ação em sua vida.

Uma mulher atormentada chamada Grace nos fornece um outro tipo de exemplo. Grace havia sido indicada pelo pastor ao psicólogo cristão, Clinton McLemore. Ela fazia uma psicoterapia intensiva e regular já havia vinte anos. Na opinião profissional de McLemore, esta dona de casa de 40 anos dificilmente se transformaria de modo significativo no futuro, A medicação poderia ajudar, bem como ela poderia também internar-se em certas ocasiões, mas tudo isso só faria com que fosse mantida num nível praticamente funcional.

Foi então que algo aconteceu ao pastor que indicara Grace a McLemore. Ele sentiu uma renovação espiritual e compartilhou sua fé revitalizada com Grace. Ele vinha aconselhando a mulher há anos e com pouco sucesso, mas a resposta dela às suas descobertas espirituais foi notável. Grace se ajoelhou com o pastor, orou e foi transformada.

Quando McLemore entrevistou-a depois, ficou impressionado com a notável melhora de seu estado mental. O que o impressionou ainda mais, foi que Grace continuou bem. Aquela mesma mulher que havia sido emocionalmente debilitada durante a maior parte de sua existência, podia agora desfrutar de uma vida bem ajustada. Seu marido, um descrente, ficara totalmente espantado.

Saulo, Tex e Grace, são pessoas que nos dão uma idéia do alcance, profundidade e extensão do poder de ressurreição de Deus. Nós examinamos apenas três casos que poderiam ser chamados de casos terminais, mas a ressurreição que Deus realizou nesses casos terminais, também foi realizada em numerosos outros, e nesse processo de recriação de Deus, a qualidade singular de Seu poder aparece. Ele é capaz de transformar pessoas totalmente. Ele é capaz de elevar as pessoas até o Céu.

Esse poder de ressurreição está disponível a você agora mesmo. Ele não diminuiu, é uma fonte sempre pronta, sempre renovada.

Você poderá sentir que sua fonte está esgotada. Poderá sentir que todos seus esforços se deparam com um muro impenetrável. Lembre-se, porém, daquele que atravessou a barreira suprema. Ele atinge o impossível. Ele transforma casos terminais.

Confie seus problemas a Ele, confie em Seu poder de ressurreição. Nada neste mundo se iguala à grandeza, à profundidade e extensão dessa fonte. Nenhuma insuficiência nem tragédia pode sobrepor-se a Ele. Nada consegue exauri-Lo.

Olhe para a ressurreição de Cristo, concentre-se nela, acredite nela. Ela o elevará.

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Reflexão de: Erleu Fernandes

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Fonte: Pr Vanderman

sábado, 25 de junho de 2011

COMPARTILHAR MINHA FÉ SEM DISCUTIR

COMPARTILHAR A MINHA FÉ SEM DISCUTIR.

PASSO – 4

1.É você um pecador?

2.Você deseja o perdão dos pecados?

3.Você crê que Jesus morreu na cruz por você e que Ele ressuscitou dos mortos?

4.Você está disposto a entregar-se a Cristo?

5.Você está preparado para pedir Jesus que entre em seu coração e em sua vida?

Concluímos neste 4º Passo deste estudo (cursinho de evangelização), de como evangelizar pessoas não crentes em Jesus Cristo. Estas cinco perguntas soarão muito benéficas no íntimo daqueles que estão sendo evangelizados.

Podemos afirmar que esta parte é a que muitos de nós tememos – o chamado para uma decisão. Aqui está como fazê-lo. Estas cinco perguntas, são todos os versículos chaves que você acabou de mostrar à outra pessoa.

1.Você é um pecador? Esta pergunta nos leva de volta a Romanos 3:23: “Pois todos pecaram”. Nós vimos anteriormente que esta palavra todos inclui também esta pessoa.

2.Você deseja o perdão dos pecados? Romanos 6:23 diz: que o perdão é um dom oferecido por Jesus Cristo. Para obter este dom gratuito, nós precisamos aceitá-lo pessoalmente.

3.Você crê que Jesus morreu na cruz por você e que Ele ressuscitou dos mortos? Em João 3, Cristo explicou que Ele haveria de morrer pelos nossos pecados e que nós devemos confiar Nele para nascermos de novo.

4.Você está disposto a entregar-se a Cristo? João 14:6 diz que o único caminho para estarmos bem com Deus é através de Jesus Cristo.

5.Você está preparado para pedir que Jesus entre em seu coração e em sua vida? Romanos 10:9-10 afirma que nós somos salvos quando aceitamos pessoalmente a verdade a respeito de Jesus e quando confiamos nEle.

Quando você faz esta pergunta final, permaneça em silêncio – ore silenciosamente pela pessoa. O Espírito Santo estará agindo nele ou nela. Para a pessoa, trinta segundos parecerão como vinte minutos. Este é o momento no qual alguém esta tomando uma decisão para seguir ou a Cristo ou a Satanás. Por isso, quando eu faço esta pergunta final, eu oro de forma intensa em meu coração, enquanto espero a resposta da pessoa.

“Permaneça em silêncio. Ore. Deixe que o Espírito Santo se mova e faça a sua obra”.

Certa vez, eu presenciei alguém suando “gotas gordas”. Eu não disse nada. Simplesmente mantive meu olhar fixo na pessoa e orava. Finalmente, a pessoa disse: “sim”. E eu disse: “sim, o quê? Ela disse: “Estou preparada”. Eu respondi: “Preparada para quê”? Eu queria que ela tomasse uma decisão clara e pessoal. Isto deveria ser uma escolha, uma expressão do desejo de seu coração.

UMA SUGESTÃO DE ORAÇÃO

Quando uma pessoa, com a qual você está falando, diz que está pronta para pedir que Jesus entre em sua vida, você desejará fazer uma oração parecida com esta abaixo:

“Pai, agradeço-Te pelo dom gratuito da vida eterna. Eu sei que sou um pecador(a) e que necessito do Teu perdão. Arrependo-me dos meus pecados do passado e peço-Te que me perdoes. Jesus, eu creio que Tu morrestes na cruz pelos meus pecados e que ressuscitastes dos mortos. Agora eu abro a porta do meu coração e te Convido para entrar em minha vida. Eu sei que não posso fazer nada para obter a minha salvação e eu deposito a minha total confiança em Ti somente para ter a vida eterna. Eu me decido a seguir-Te como o meu Senhor. Por favor, faça de mim a pessoa que Tu queres que eu seja”.

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RECAPITULANDO

Como Posso Compartilhar a Minha Fé Sem Discutir?

A APROXIMAÇÃO:

1.Você tem algum tipo de crença espiritual?

2.Quem é Jesus para você?

3.Você crê que existe céu e inferno?

4.Se você morresse agora, para onde você iria?

5.Se aquilo que você crê não fosse o certo, você gostaria de sabê-lo?

A BÍBLIA.

1.Romanos 3:23.

2.Romanos 6:23.

3.João 3:3.

4.João 14:6.

5.Romanos 10:9-10.

6.Apocalipse 3:20.

A CONCLUSÃO.

1.É você um pecador?

2.Você deseja o perdão dos pecados?

3.Você crê que Jesus morreu na cruz por você e que Ele ressuscitou dos mortos?

4.Você está disposto(a) a entregar-se a Cristo?

5.Você está preparado para pedir que Jesus entre em seu coração e em sua vida?

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Que Deus abençoe a sua vida e lhe dê coragem para ser instrumento do Senhor nas vidas daqueles e daquelas que queres ganhar para Jesus.

NB: Se quiseres receber estas 4 etapas deste cursinho de Evangelização. Adiciona o meu Email ao teu e te mandarei, com satisfação. Ou copie do meu blog, nas datas das postagens.

Teu amigo...teu irmão... erleu_cruz@hotmail.com

Erleu Fernandes

sexta-feira, 24 de junho de 2011

CEGUEIRA

CEGUEIRA

Leia em sua Bíblia: Marcos 10: 46 – 52

“Deixem-nos; eles são guias de cegos. Se um cego conduzir outro cego, ambos cairão num buraco” (Mt 15:4).

Nossa leitura bíblica fala de Bartimeu, um cego que vivia a margem da sociedade, impedido de desfrutar das coisas bonitas da vida. Ele tenha o sonho de voltar a enxergar, e quando soube que Jesus estava por perto, não perdeu a oportunidade única: gritou por ajuda, o mais alto que pode, ignorado todas as tentativas de calarem a sua boca. Então foi atendido. Jesus o curou e, alem de voltar a enxergar, começou a desfrutar de uma nova vida, que o texto diz que ele passou a seguir Jesus. Ele não apenas recuperou a visão física, mas também passou a experimentar uma vida que, até então desconhecia. O versículo em destaque refere-se a guias cegos tentando guiar outros cegos; obviamente, Jesus não falava de cegueira física, mas espiritual. Um cego espiritual é alguém que não consegue distinguir os valores espirituais; alguém que vive à margem da vida completa e satisfatória que Jesus oferece em João 10:10: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para tenham vida e a tenham em abundância”. Cego espiritual é quem não consegue captar o que Deus está falando ou oferecendo. Por isso ele vive uma vida parcial, insatisfatória e fora dos propósitos de Deus para o ser humano.

Diante disso, eu gostaria de lhe fazer uma pergunta: Você se considera uma pessoa com boa visão espiritual ou há aspecto em que poderia ser considerado um cego que, como Bartimeu, anseia por uma nova vida? Se a segunda situação é verdadeira, faça como ele: clame com decisão a Jesus e peça que ale abre abra seus olhos espirituais, para que você possa começar a desfrutar ávida em toda a sua intensidade. Cuidado, não se deixe guiar por outros cegos, pois isso é muito perigoso. Venha para Jesus, que está pronto a lhe dar uma vida nova e plena de realização. Além disso, como Bartimeu siga a Jesus e você verá que o relacionamento com ele torna a existência, mais feliz.
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Reflexão diária de: Erleu Fenandes - CTBA - Brasil.
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Fonte: Pão Diário.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

SANTA CEIA

SANTA CEIA.

Confirme em sua Bíblia: 1 Coríntios 11:23-29.

“Porque eu recebi do Senhor o que também os entreguei: que o Senhor Jesus na noite em que foi traído, tomou o pão; e tendo dado graças, o partiu e disse: isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue , fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si”.

Um dos momentos mais esperado da igreja onde sirvo é a Santa Ceia. Todos na comunidade aguardam ansiosamente, um domingo de cada mês, em que todos juntos partiremos o pão e o fruto da videira. Jesus nos deixou a Ceia como lembrança e anúncio de sua morte e ressurreição.

O sangue de Jesus derramado na cruz demonstra que nenhum outro sangue precisa ser derramado para que a ira de Deus seja aplicada. O sacrifício de Cristo é perfeito. Na como-visão do Antigo Testamento, o sangue representa a vida da pessoa. Ao nos oferecer o fruto da videira como seu sangue, Jesus nos oferece a sua própria vida. Quem bebe com fé nesse sacrifício de Jesus compartilha a vida eterna.

O pão, por sua vez, é o alimento básico da dieta dos israelitas, e continua hoje sendo um alimento básico para nós. Ao redor da mesa temos comunhão. Cada um pode tomar uma parte do que se reparte ali. Todos somos parte do corpo de Cristo e comemos do pão que nos é dado, que simboliza, o corpo de Cristo. Passamos pela fé a participar efetivamente da comunhão dos crentes em Jesus, e comunhão com a Igreja, que é o corpo vivo de Cristo na terra.

Na Santa Ceia nos é demonstrado, portanto, o perdão de Deus, a vida eterna com Cristo, e a comunhão com Deus e com os irmãos. Porém, para que isto se torne uma realidade na minha vida, preciso antes examinar a intenção do meu coração.

Se eu desejar firmemente ser parte deste corpo, se eu crer que o que está sendo oferecido é a graça do próprio Deus, então sou digno de comer e beber. Entretanto, aquele que come sem fé em Jesus, ou duvidando do poder de Deus, come apenas para a sua condenação. Jesus se oferece inteiramente a nós, com o corpo e sangue, para nos dar um novo corpo e uma nova vida. Entendamos bem, o pão que comemos é pão antes, durante e depois que o recebemos, somente simboliza, com os gestos e palavras de Jesus na última ceia dele com os seus apóstolos, o seu corpo. O suco de uvas que recebemos é suco antes, durante e depois que o bebemos, somente simboliza o sangue que Cristo derramou na cruz para o perdão de nossos pecados.

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Reflexão de: Erleu Fernandes - CTBA - Brasil

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Fonte: Pão Diário.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

DOCES E SALGADOS



DOCE E SALGADO

Leia em sua bíblia: Tiago 3.9-12
Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura (Pv 12.18). O hábito de misturar alimentos doces e salgados não é estranho para muitos descendentes de imigrantes alemães que vivem na região em que moro – é comum o churrasco gaúcho ser acompanhado de pedaços de bolo. Há também quem goste de juntar ao almoço pedaços de frutas, como pêssego e abacaxi. Misturar doces e salgados é interessante, e aparentemente não causa nenhum problema a quem deles se alimenta.
Porém, o texto de hoje fala de uma mistura perigosa: uma língua que abençoa e também amaldiçoa. Tiago lembra que não existe fonte que jorre água doce e salgada ao mesmo tempo, só um tipo de água pode sair dela. Assim também deveria ser conosco. Não está certo sermos fonte de palavras doces, que glorificam a Deus, e ao mesmo tempo de palavras amargas, que amaldiçoam os outros. Como é possível que uma mesma boca louve a Deus e minta? Cante os mais belos hinos e insulte alguém? Isso só prejudica nosso testemunho diante dos outros. Imagine alguém que está quase decidindo crer em Cristo e ser cristão. Um dia, essa pessoa assiste a um jogo de futebol entre cristãos em que ocorrem brigas e insultos. Depois vê essas mesmas pessoas “louvando” na igreja. Se ela achar que ser cristão é agir como aqueles que vivem sem Deus - ou pior, ser hipócrita - dificilmente o evangelho fará sentido para ela. Que da nossa boca brotem apenas palavras que edificam, e não insultos, ofensas, calúnias. O alerta de Paulo é claro: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem” (Ef 4.29). Reflita: como está sua “fonte”? Misturando palavras doces e salgadas? Ou você tem glorificado a Deus com seu falar? Decida ter apenas um tipo de “água” em sua fonte – a boa!Um pouco de limpeza no meio da sujeira se perde; um pouco de sujeira contamina tudo.

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Reflexão de Erleu

terça-feira, 21 de junho de 2011

BELA LIÇÃO DE UM PAI.

BELA LIÇÃO DE UM PAI..


“TORRADAS QUEIMADAS”

(Mário Quintana)




Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e
torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola..
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter
olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se
desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
- Adorei a torrada queimada...
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse:

- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...
Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.
A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido,
empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos a suprir um as falhas do outro.
Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando.
Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo.
Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar. A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia, eu e ela nos completamos.
Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes.
Não que mais tarde, o dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo.
"As pessoas sempre se esquecerão do que você
lhes fez, ou do que lhes disse.
Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."
"O SORRISO ENRIQUECE OS RECEBEDORES, SEM EMPOBRECER OS DOADORES”!

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Reflexão de: Erleu Fernandes

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Colaboração: Leia Diruf