quarta-feira, 29 de junho de 2011

FALATÓRIO

FALATÓRIO

Confira em sua Bíblia: Tiago 4.11-12


“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer (morrer); tu, porém, quem és, que julgas o próximo”?


“Não darás falso testemunho contra o teu próximo” (Êx 20.16).

Ao ler o mandamento em destaque, ocorreu-me uma idéia estranha: e dar falso testemunho a favor do próximo, pode? Se não pode, por que não? Por exemplo, passar uma informação falsa para tirar um amigo de uma enrascada qualquer - poderia? Acontece que isso só funcionará à custa de alguém outro, que então sairá prejudicado, com o que se volta ao ponto de partida. Falsidade é má por natureza, e não se pode extrair um benefício genuíno da maldade. Portanto, nada feito por aí.
Mas por que então esta ênfase no “próximo”? Não bastaria dizer “Não darás falso testemunho” – ponto final? De certo modo, sim, mas existe ainda um outro oposto: pode-se dar um testemunho verdadeiro contra o próximo, e este não é proibido. No caso de um depoimento em juízo, por exemplo, tal testemunho pode ser necessário se aquele meu “próximo” for culpado de algum crime que seja preciso denunciar.
Portanto, se eu souber algo ruim – e verdadeiro – sobre alguém, posso espalhar isso à vontade? Permita-me perguntar: e para quê? O texto de Tiago que você leu hoje é mais amplo: diz simplesmente para não falar mal dos outros.
Uma boa regra prática para o nosso procedimento é: se for falar de alguém outro, fale bem da pessoa; se não souber nada de bom para falar dela, cale-se – ou, se não agüentar ficar calado, fale do clima ou de futebol, mas não para xingar o técnico do time ou o juiz da partida – aí já é falar mal de novo.
É claro que há casos que exigem dizer coisas negativas de outros – como o depoimento verdadeiro contra alguém de que falei acima – mas isto se fará quando for obrigação (legal, ética ou funcional, como alerta aos filhos contra más companhias ou uma necessária avaliação negativa de um gerente sobre um subordinado) – e isto nunca será divertido: é doloroso e feito a contragosto. É aquela velha história das três peneiras: É verdade? Faz bem? É preciso? Se não for, não merece ser dito.seus lábios a maldade. (Pv 4.24
"Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos que caluniam, dos que riem de sua fé e daqueles que só vivem murmurando contra Deus, contra irmãos, contra pastor e contra a igreja".

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Reflexão diária de: Erleu Fernandes - CTBA - Brasil

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Fonte: Pão diário

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