sábado, 31 de dezembro de 2011


TIAGO-16

AULA DE E.B.D. – 16/17.  
EDITADA NO SÁBADO – DIA 29/12/2011.

TÍTULO: JURAMENTO E ORAÇÃO.
Autor: Pr. Vanderli Alves Neto.
Texto Básico: Tiago 5:12-18.
Texto devocional: Mateus 6:5-15.
Versículo-chave:
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5:16).

                              INTRODUÇÃO
     Tiago caminha para o fechamento de sua carta. Ele escreve a conclusão abordando mais de um assunto, como era costume na literatura grega. Dentro do mesmo tema: juramento e oração – podemos considerar a questão da proibição do juramento (v.12); e o exemplo de Elias, um homem de oração (v.17-18).
     O versículo 12 trata de um assunto que parece independente dos demais versículos, tanto do trecho anterior como do posterior a ele. O conteúdo deste versículo se identifica mais com o texto que trata do mau uso da língua (3.1-12). Há relação também com a origem das contendas e maledicências (4:1-12) porém, vamos incluí-lo nas exortações tratadas nesta lição.
I – O JURAMENTO PROIBIDO ( Tg 5:12).
     Tiago começa com um costumeiro e enfático “meus irmãos”, ou “meus amados irmãos”, expressões usadas em sua epístola nada menos que dez vezes (Tg 1:2,16; 2:1:5 e 14; 3:1,10 e 12; 5:12 e 19), isto sem contar as muitas vezes que ele usa apenas “irmãos”. Não há dúvidas de que ele está se dirigindo a uma comunidade de irmãos, a igreja do Senhor Jesus (Mt 16:18). Por isso, ele se sente à vontade para tratar de temas polêmicos.

I.1- O Juramento do Antigo Testamento.
     O juramento, quando lícito, parece fazer parte apenas do Antigo Testamento. Estava quase sempre relacionando ao culto religioso da Antiga Aliança e era proferido em ocasiões específicas e com toda solenidade.
    O Antigo Testamento é claro quando mostra que era apropriado jurar em nome do Senhor (Ex 20:7); Lv 19:12). Jeremias aborda o falso juramento (Jr 5:2). Havendo juramento, este deveria ser cumprido fielmente (2Cr 6:22-23).

I.2-O Juramento no Novo Testamento.
     No Novo Testamento, parece ficar claro que os crentes não deveriam fazer juramentos. Entre os mais comuns nos dias de Tiago estavam os juramentos “pelo céu” ou “pela terra”. Ele é enfático ao afirmar: “não jureis” (v.12).
     Jesus foi categórico ao proibir todo e qualquer juramento. Ele empregou palavras fortes ao dizer: “de modo algum jureis; nem pelo céu, (...) nem pela terra” (Mt 5:34 e 36). Tiago acrescenta a estas palavras de Jesus: “nem por qualquer outro voto”.
Porque o Novo Testamento não aprova o juramento?
a)-Porque o juramento tende a invocar o nome de algo ou de alguém superior a si mesmo para dar crédito ao que se está falando.
b)-Porque havia no Antigo Testamento uma certa dificuldade na prática de juramentos (Jr 5:2; 7:9; Os 4:2; Zc 5:3e4: Ml 3:5).
c)-Porque a palavra deve ser confiável, não necessitando de nenhum juramento para respaldá-la.
d)-Porque o preço de um juramento pode ser muito alto ( Mc 6:23-25).
“Jesus e Tiago exigem do crente que ele seja absolutamente fiel e digno de confiança em todas as suas palavras. (...) Deus é quem vai julgar todas as palavras. O julgamento de Deus é o padrão que o cristão deve temer antes e observar. (Peter H. Davids).
II- A ORAÇÃO COMO UM ATO DE FÉ (Tg 5:13-15).
     O segundo tópico desta porção da carta de Tiago diz respeito à saúde dos membros da igreja (saúde espiritual e física). Devemos o0rar pela saúde espiritual da igreja, ao mesmo tempo que oramos pelos nossos enfermos. Vamos tratar da saúde da saúde da igreja respondendo às perguntas de Tiago, considerando três níveis de exortações e necessidades de oração.
II.1-Está alguém entre vós sofrendo?  (V.13)
O sofrimento a que Tiago se refere são as aflições ou infortúnios da vida; são as perseguições e provações pelas quais passamos e que provam nossa fé. Assim aconteceu com os profetas (Tg 5:10); com Jó (Jó 3:11); com o apóstolo Paulo (2 Co 11:23-28; 2Tm 2:3,9 e 10). “A oração a ser oferecida pelos crentes em tais circunstâncias não é necessariamente em favor do livramento das aflições e provações, mas por força para resistir a elas em fidelidade” (Douglas J.Moo). A exortação é que devemos suportar esse tipo de sofrimento com paciência .
[Primeiro nível de oração: orem por aqueles que estão sofrendo privações por causa de sua fé no Senhor Jesus].
II.2- Está alguém alegre? (v.13)
Mesmo que os sofrimentos, provações, privações e infortúnios insistam em nos atormentar, enquanto estamos neste corpo (2Co 4:7-10), a alegria deve ser a marca constante no cristão (Fp 4:4). Tiago lembra a importância do uso da língua também nos momentos de alegria. Está alguém alegre? Cante louvores. A oração é um meio de louvarmos ao Senhor, como é muito evidente nos salmos (Sl 63:1-3; 71:8). A oração deve fazer parte da liturgia do culto como um ato de devoção (Ed 7:27). O Novo Testamento constantemente ordena aos crentes que estejam cheios de louvor ao nosso Deus, tanto no lar, quanto no trabalho, bem como na igreja (1Co 14:15; Ef 5:19; Cl 3:16). A exortação é que o louvor cantado está intimamente relacionando com a oração.
[Segundo nível de oração: orem louvando ao Senhor por tão grande demonstração de amor e salvação].
II.3-Está Alguém Entre Vós Doente? (v.14-16).
A terceira circunstância na qual a oração deve aparecer é mencionada agora de modo específico. Nesse caso, trata-se de uma cura física que Tiago liga à cura espiritual (v.15). Para a oração em favor dos enfermos Tiago faz algumas recomendações:
a). Que os presbíteros da igreja sejam chamados;
b). Que o doente seja ungido com óleo
c). Que a oração seja feita em nome do Senhor, e com fé.
Temos vários exemplos bíblicos de homens que reconheceram o valor da oração, tanto para interceder pelos outros como para orar em favor deles mesmos: Abraão por seu sobrinho Ló (Gn 18:22-33); Moisés pelo povo no deserto quando pelejava contra Amaleque (Ex 17: 8-16); Daniel orou a Deus, mesmo sendo proibido pelo rei Dario; Neemias clamou ao Senhor por sucesso diante de Artaxerxes, e por proteção ante os inimigos (Dn 6:10  e Ne 1:10-11; 4:9; Davi por ele mesmo (Sl 38:3-10 e 18); e tantos outros.
Jesus sempre reservava um tempo na Sua agenda cheia para ficar a sós com Deus (Lc 6:12). No seu ministério terreno Ele curou a muitos (Mt 9:35-36). A exortação é que devemos nos lembrar de que a principal preocupação de Tiago nestes versículos é com a oração.
[Terceiro nível da oração: orem sempre em nome do Senhor, crendo que a oração da fé pode curar; e se houver pecados ocultos, confessem-nos e serão perdoados].
III-O EXEMPLO DE UM HOMEM DE ORAÇÃO. (Tg 5:17-18)
Para comprovar seus argumentos quanto à eficácia e o poder da oração, Tiago cita o profeta Elias como exemplo de homem justo, cujas orações tiveram grandes efeitos na nação de Israel nos dias do rei Acabe (1Rs 17:1-19.21).
Pata Tiago, Elias era um homem semelhante a nós. Ele era tão humano quanto nós somos: sujeito aos mesmos sentimentos, ou seja, às mesmas paixões. O que levou Tiago a usá-lo como exemplo na oração? Algumas qualidades se destacam na vida desse homem de oração:
1.Era um homem ousado e determinado (1Rs 17:1 e 13; 18:8 e 19);
2.Era um homem fervoroso na oração ( 1Rs 18:36-38);
3.Era um homem temente e obediente a Deus (1Rs 19:9-18).
Em 1Rs 17:21-22 e 24, Elias nos ensina que a oração se tornara um exercício diário para manter uma vida de transparência diante de Deus, o contrário do que se vê em nossos dias. Vivemos em uma época em que a oração se tornou um exercício obrigatório de cerimônias vazias e de palavras sem sentido.
Por tudo isto podemos afirmar que Elias era um homem comum nas mãos de um Deus fora do comum. A oração só terá eficácia se feita segundo a perfeita vontade de Deus (1jo 5:14). Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, como também devemos estar dentro de Sua plena vontade (Cl 1:9). Foi assim que Elias viveu. É assim que devemos viver.

                         CONCLUSÃO
Que nunca nos esqueçamos que estamos apenas de passagem por aqui e que a volta de Jesus se dará a qualquer momento. Quanto mais nos esqueçamos de sua volta, mais nos agarramos às coisas do mundo; quanto mais nos agarramos às coisas do mundo mais nos afastamos dos valores e padrões estabelecidos por Deus em Sua Palavra.
Devemos examinar constantemente para ver se estamos obedecendo a Deus e aos seus mandamentos. Enquanto o Senhor não vem buscar Sua igreja, que vivamos uma vida digna de inteira confiança e integridade; que lembremos da importância de uma vida diária de oração e que demonstremos amor por aqueles que estão fracos na fé ou caídos.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011


RASGUE

Leia em sua Bíblia: Joel 2: 12 – 18.

“Vocês são como sepulcros caiados: Bonitos por fora mas por dentro estão cheios de ossos e todo tipo de imundícies” (Mt 23:27b).

Deus enxerga e conhece o nosso coração (o nosso íntimo). Por isso podemos ter certeza de que para ele o mais importante não é o que mostramos por fora, mas o que nos move por dentro. Jesus Cristo acusou os fariseus e mestres da lei, grupo religioso de sua época, de hipocrisia. A eles se aplicava aquela famosa frase: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Externamente se mostravam pessoas fiéis e piedosas, mas em seu interior as coisas não estavam em ordem com Deus. Gostavam de mostrar para as pessoas como eram corretos diante das leis de Deus e apontavam os erros dos outros. Mas o problema é que tudo não passava de aparência: pareciam verdadeiros servos do Senhor, mas por dentro estavam cheios de maldade e erros não resolvidos.
O texto de hoje também mostra o perigo de hipocrisia. Havia entre o povo de Deus a prática de rasgar as vestes em sinal de luto, desespero ou aflição. Mas isso também poderia se tornar uma atitude hipócrita se não fosse feito com sinceridade, mas apenas um ritual se significado. Poderiam lamentar sua situação sem perceber que a causa estava neles mesmos – em sua desobediência a Deus. É por essa razão que o profeta afirma que não quer que o seu povo rasgue as suas roupas, mas o seu coração. “Rasgar o coração” é uma prova sincera de que estamos profundamente arrependidos pelo que fazemos de errado perante Deus. Significa reconhecer o nosso mau caminho lá no íntimo (Onde só Deus saberá que precisamos de sua ajuda para restaurar a nossa vida) e mudar de direção. É essa atitude que agrada ao Senhor, e não uma demonstração pública de piedade. Para Deus a prova de que você não aceita as atitudes que não condizem com a sua Palavra é ser o primeiro a reconhecer que comete erros e que precisa da ajuda de Jesus Cristo a cada dia. Deus não quer aparência de piedade, mas um coração sincero. Que os teus passos nas veredas deste novo ano de 2012 que amanhã se inicia sejam dentro das vontades de nosso amado Deus em Sua Palavra. Só desejo que Deus te abençoe e te guarde, sempre.
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Reflexão diária de: Erleu Fernandes
E-mail: erleu_cruz@hotmail.com

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

COISAS LINDAS


COISAS LINDAS

Leia em sua Bíblia: Apocalipse 4: 9-11.

“Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor” (Dt 6:4).

     Helen Keller, escritora cega e surda afirmou: “As melhores e mais lindas coisas da vida não podem ser vistas nem tocadas: devem ser sentidas com o coração”.É um pensamento que tem sido deixado de lado em um mundo que se preocupa mais com as aparências. Para a maioria das pessoas, o melhor da vida é possuir muitos bens e poder ver, tocar e interagir com algo concreto,objeto de seu desejo. Esse sistema de vida leva a falência a simplicidade e o sentimento verdadeiro. A vida deve ser gerada no coração e não no que acontece externamente. Pensando naquilo que não pode ser tocado, lembramo-nos de Deus. Ele não tem corpo nem membros – é espírito e é a maior fonte de  alegria. Tudo de bom vem de Deus; a maior realização da vida é conhecê-lo. Em Deus temos toda segurança e o sustento para a vida.
     Deus é apresentado em Apocalipse 4:11 como o Criador digno de receber louvor. João tem uma visão do futuro, no qual ao redor de Deus estão seres angelicais. Vinte e quatro anciãos, seres viventes, também multidões de anjos e toda criação dão louvores a Deus. Glorificam-no por sua grandeza.
     Quando reconhecemos que Deus é o autor da vida e glorificamos o seu nome, nosso coração se enche de alegria. Ame o SENHOR de todo o seu coração, de toda a  sua alma e com todas as suas forças, e você verá que como as mais lindas coisas da vida podem, sim, ser sentidas com o coração. Mude um pouco a sua agenda, gaste mais tempo lendo, orando e meditando, conversando com as pessoas, caminhando e sentido o que está ao seu redor. Dê menos importância ao que você vê com os olhos, procure com o coração perceber o que realmente está acontecendo. E que a palavra de Deus e sua vontade estejam em seu coração.
     Tenha mais sede de Deus, busque o Senhor, bendiga o grande Deus enquanto ele lhe dá o fôlego e a vida. A verdadeira satisfação vai além do que se enxerga.
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Reflexão de: Erleu Fernandes.
E-mail: erleu_cruz@hotmail.com

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


SABEDORIA

Leia em tua Bíblia: Eclesiastes 1:12-18.

“Quanto maior a sabedoria, maior o sofrimento; e quanto maior o conhecimento, maior o desgosto” (Ec 1:18).

     O sábio Salomão na sua vida correu atrás do conhecimento e da sabedoria. Quis entender as razões de tudo. Você também pode estar querendo ter resposta para muitas coisas que ainda não entende.
     Quanto mais queremos ter conhecimento, mais desgosto teremos na vida. Não que você deva desistir de estudar, se informar e entender as coisas, mas é um alerta para que o conhecimento não seja a razão da sua vida. Quanto mais você conhece mais peso acumula sobre os seus ombros. Conhecimento traz responsabilidades. Por exemplo: do médico cobra-se responsabilidade no tratamento das pessoas pelo seu conhecimento do corpo humano. Conhecimento também pode ser um fardo quando a sua vida passa  a ser orientada apenas pela busca da ciência.
     Já quando a Bíblia fala de sabedoria, ela trata daquilo que sabemos por experiência de vida. Quanto mais você entender por experiência o que é certo e o que é errado, mais perceberá que ainda está caminhando de forma inadequada, e isto causa sofrimento.Quanto mais você entender como as pessoas deveriam agir, tanto mais há decepção, pois ninguém é capaz de agir como deveria.
     Desde o princípio deste mundo o ser humano quis buscar conhecimento e sabedoria em si mesmo ou na natureza, mas desprezou o ensino que vem do Senhor (cf.Gn 3). A busca pelo conhecimento do bem e do mal pode tornar-se um peso, mas o amor de Deus nos liberta para agir deforma correta e boa, sem que seja pesado para nós.
Quem submete sua vida, seu conhecimento e sua sabedoria ao Senhor Jesus Cristo recebe orientação, pois ele carrega o fardo pesado e nos orienta pelo caminho certo, o caminho do amor. Somente quando a sabedoria vem de Deus Ela nos dá liberdade.
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Reflexão de: Erleu Fernandes.
Amigo e irmão seguidor deste blog:
Lamento ter lhe deixado no dia de ontem,
Sem a mensagem do dia. O motivo foi uma
Situação de minha saúde. Estive acamado
da noite de 24/12 até o dia de ontem, 27/12.
Mas, graças a Deusa sinto-me restabelecido, creio.
Fique com Deus e que Ele vos abenço

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O ESPIRITO QUE PREENCHE


O ESPÍRITO QUE PREENCHE.

Leia em sua Bíblia: Isaias 44:1-6.

“A esperança não nos decepciona, porque Derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu (Rm 5:5)

     No mundo não podemos ter muitas certezas – a única coisa realmente certa é que Deus está presente em nosso meio. Ele prometeu a Jacó que estaria com ele onde quer que estivesse (Gn 28:15) – estendeu essa promessa aos seus descendentes, o povo de Israel. Hoje, por meio de Jesus Cristo, essa promessa não está restrita a um povo, ma vale para todo aquele que  crer no Filho de Deus. No texto de hoje, Deus prometeu a Israel que derramaria o seu Espírito sobre os seus descendente.Isto se cumpriu em Atos 2, e a partir daquele evento aquele que decide seguir a Cristo recebe o Espírito Santo.
     Imaginemos os cristãos como copos vazios. Quando derrama sobre eles o seu Espírito, significa que os está preenchendo com a sua presença. Quando acontece, eles não precisam mais buscar as coisas que o mundo oferece, e que não agradam a Deus, pois a presença do Senhor em sua vida é o suficiente.
     Existem tantas pessoas que vivem em miséria espiritual por tentarem preencher o seu vazio com coisas que, ao invés de saciar, acabam dando mais sede. Não sabem que Deus é a fonte da única “água” que verdadeiramente satisfaz a nossa sede espiritual. Quando somos preenchidos com a sua presença, ficamos satisfeitos. Todas pessoas buscam de uma maneira ou outra essa satisfação. Quer não quer encontrar um amor perfeito, uma paz verdadeira, uma alegria infinita? Mas isso  somente será possível quando buscamos viver na presença de Deus. Quando seu Espírito habita em nós, ele desenvolve seu fruto (qualidade necessária a cada cristão) e torna a vida completa. Então, peça a Deus que, por meio do seu Espírito, preencha a sua vida com a sua presença.
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Reflexão de: Erleu Fernandes.
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O Espírito Santo, desde o instante de nossa conversão, (daquele momento em que você decidiu que Dalí para frente só Jesus Cristo é o único Senhor de sua vida, e não mais as crendices populares como benzedeiras, horóscopos, romarias a santuários, imagens de diversos santinhos, acender velas, etc...), tudo isso ficará enterrado junto com o passado de sua vida. Você passará a ter uma vida nova. Pois estarás vivendo sobre os cuidados da Trindade Celeste, O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus te abençoe hoje e sempre.

domingo, 25 de dezembro de 2011


NATAL HOJE

Leia na Bíblia: Isaias 9:1-7.

“A virgem... dará à luz um filho e o chamarão Emanuel, que significa ‘Deus conosco’” (Mt 1:23).

     Dezembro é o mês do Natal, uma das maiores festas no Brasil. Mas Quantos conhecem seu sentido verdadeiro? Para a maioria das pessoas, Natal tem a ver com a festa, champanha, panetone, peru ou chester, presentes, luzes e Papai Noel – um Natal bem atual, mas bem distante do Natal da Bíblia. Para outros, Natal é sinônimo de confraternização e reunião de família, de reconciliação e de fazer as pazes. Menos mal. Outros, ainda, preocupam-se em praticar boas ações: ajudar uma família necessitada ou alegrar crianças carentes. No entanto, por mais nobres que sejam essa ações e bem intencionado quem as pratica, quando muito podem ser conseqüências de se ter entendido o sentido do Natal. O que, então, é o Natal? Qual o seu verdadeiro significado?
     O Natal bíblico e cristão é a comemoração do nascimento de Jesus Cristo, nosso Salvador. E tudo o mais, por melhor que seja, só faz sentido se vier como conseqüência dessa comemoração. Por exemplo: dou um presente a uma família necessitada na época do Natal como gesto de gratidão pela bênção que Deus me deu. Alegro uma criança no Natal porque Jesus veio trazer a alegria verdadeira que já desfruto. Acendo luzes no Natal porque sei que Jesus Cristo é a luz do mundo. Perdôo a quem me tem ofendido e me reconcilio com alguém a quem tenha desentendido porque Jesus trouxe perdão e nova vida. Celebro o Natal e confraternizo com minha família, sem esquecer-me de que o nascimento de Jesus Cisto é a razão de toda a comemoração. Como você tem comemorado o Natal? Como vai comemorar o Natal neste ano? Você pode festejar, pode dar e receber presentes, pode alegrar-se e alegrar outros. Mas que tudo isso seja porque você sabe que Jesus é o centro de toda a festa e a razão do Natal. Ele é o maior presente de Deus para você e para mim. Não tenha um feliz Natal – apenas, mas uma vida inteira com Jesus.
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Reflexão de: Erleu Fernandes.
E-mail: erleu_cruz@hotmail.com.

sábado, 24 de dezembro de 2011


TIAGO-15

AULA DE E.B.D. – 15/17.  
EDITADA NO SÁBADO – DIA 21/12/2011.

TÍTULO: A PACIÊNCIA E SUAS RECOMPENSAS.
Autor: Pr. Antonio Rodrigues da Silva.
Texto Básico: Tiago 5:7-11.
Texto devocional: Salmo 37:1-16.
Versículo-chave:
“Sede voz também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5:8).
       Leituras Diárias p/ esta semana que virá.
Seg. Hebreus 12: 1-4; Ter. Jó 42:1-6; Qua. Jó 42:7-9;
Qui. Jó 42: 10-17;   sex. Jó 1: 13-22; Sáb. Salmo 84:1-12; Dom. Tg 1:13-18.

                              INTRODUÇÃO

     Paciência é a virtude que faz parte do fruto do Espírito que consiste em suportar sofrimentos e provações com resignação (Rm 5:3). Na sua origem Bíblica, paciência e longanimidade vem da mesma raiz com a idéia de suportar, perseverar e persistir na convicção de se opor ao erro, ainda que sob circunstâncias adversas (Tg 1:12; 5:7; Rm 9:22; Cl 3:12).
     Vemos que o Deus da paciência, ao invés de explodir o Seu furor, Sua ira santa, e destruir a humanidade corrupta, adia o julgamento e dá nova oportunidade através de um homem que temia ao Senhor (Gl 6:5-8).
     Esta deve ser a nossa meta do dia a dia: deixar a ira abandonar o furor e não ser impaciente (Sl 37: 8). Haverá  alguma recompensa por levarmos pacientemente a nossa cruz? É o que vamos ver a seguir através de alguns exemplos baseados no texto que estamos estudando hoje.

I-O EXEMPLO DO LAVRADOR PACIENTE (Tg 5:7-9).
      É evidente, no contexto da epístola, o sofrimento dos  crentes mais pobres da Dispersão, sob a opressão dos ricos (tg 5:4-6). Muitos  deles podem até ter se convertido na igreja de Jerusalém, onde Tiago parece ter sido pastor por algum tempo (At. 15:13-21). Parece que Tiago continua a pastoreá-los à distância, através da epístola, na qual os exorta animando, confortando, até porque e reverter o comportamento injusto dos poderosos opressores na época era difícil (Tg 2:4-7).
     “Portanto” é a primeira palavra deste parágrafo (Versão NVI) e refere-se aos versos 1 a 6 do mesmo capítulo, que retratatam os crentes sofrendo nas mãos dos ricos ímpios. Uma vez que Deus irá punir estes opressores, os crentes precisam esperar com paciência.

I.1- A paciência do lavrador em relação à natureza (Tg 5:7).
     O lavrador prepara a terra, ara, semeia, limpa o mato, vem sobre ele o sol causticante, chuvas, animais peçonhentos, etc. Tudo ele suporta pacientemente desde a primeira chuva da primavera ater a última do verão.
     O lavrador faz fielmente a sua parte e, se a natureza colabora, finalmente nascem frutos exuberantes, que enchem o celeiro, e o coração de quem tanto se esforçou transborda de alegria. É a recompensa do trabalho sofrido, perseverante e paciente: exemplo que devemos imitar (Tg 5:7).
I.2- O limite da paciência cristã para vencer as tentações (Tg 5:8,9).
     Para Tiago, perder a paciência não deve ser atitude do cristão, uma vez que ele deve durar até a volta de Cristo (Tg 5:7). Quando o Senhor voltar, fará justiça. Os maus serão castigados e os justos, como recompensa, serão recolhidos no glorioso reino, onde não haverá mais pranto e até as lágrimas dos sofrimentos serão enxugadas dos nossos olhos (Ap 21:4).
     A princípio, pode parecer que a queixa de uns contra os outros (v.9) não tem muita coisa a ver com o contexto. Todavia, devemos lembrar que queixa ou murmuração com os outros é tentação comum nos tempos de muita pressão e opressão. “Quão freqüentemente nos achamos atirando as frustrações de um dia difícil em cima de nossos amigos íntimos e membros da família”! (Douglas Moo).
I.3-A Paciência e a Segunda Vinda (Tg5:8-9).
     O final dos versos 8 e 9 tem em comum referência à volta do Senhor e ao julgamento a ela associado. Sabemos que o próximo grande acontecimento na história da redenção será a volta do Senhor. Ao mencionar que “o juiz está às portas” (v.9), o autor relembra-nos que o Senhor voltará como juiz (Mt 25:31-34; At 17:31: 2 Tm4:1). Peter Davids comenta: “A proximidade do dia escatológico não é apenas um ímpeto para se olhar para o julgamento dos ‘pecadores’... mas também é uma advertência a que a pessoa examine seu comportamento, de modo que quando aquele, cujos passos se aproximam, finalmente bater à porta, ela possa estar preparada para abri-la. O Senhor que vem é também o juiz do cristão!.
II- O EXEMPLO DOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO (Tg 5:10).
     Certamente não foram só os irmãos da Dispersão a sofrerem provações. O apóstolo destaca o sofrimento dos profetas na trajetória de seus ministérios.
II.1- O testemunho do profeta Amós.
     “Aborreceis na porta ao que vos repreende e abominais o que fala sinceramente” (Am 5:10).
II.2- O testemunho do profeta Jeremias.
     “A vossa espada devorou os vossos profetas como leão destruidor” (Jr 2:30).
II.3- O testemunho do profeta Elias.
     “Os filhos de Israel deixaram a tua aliança, e derrubaram os teus altares e mataram os teus profetas” (1 Rs 19:10).
II.4- O testemunho do escritor aos Hebreus.
     Os pacientes sofredores do Antigo Testamento estão inseridos na galeria dos heróis da fé, aguardando o arrebatamento da Igreja para receber as suas recompensas justamente com os remidos na mansão celestial (Hb 11:39-40). Sobre isso afirmou Jesus: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16:33).
II.5- O testemunho de Jesus Cristo.
     “Jerusalém. Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não quiseram” (Mt 23:37). Mas ele também ofereceu consolo: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mt 5: 10-12).
III- O EXEMPLO DE JÓ (Tg 5:11).
     Tiago é o único escritor do Novo Testamento que cita Jó. Ele é um exemplo de sofrimento e paciência. Homem sincero, íntegro, reto e temente a Deus e que se desviava do mal; conforme testemunho do próprio Deus ao Adversário (Jó 1:8). Todavia, por permissão de Deus, foi provado. Satanás só não lhe tocou na alma, mas os bens, família e saúde. A desgraça foi total.
III.1- As Provações de Jó.   
     Perda repentina e total de todos os bens através de uma ação satânica, ficando totalmente pobre (Jó 1-13-17); perda dos dez filhos de uma só vez, enquanto se confraternizavam na casa do irmão primogênito (Jó 1:18-19); perda da saúde, ficando torturado e humilhado no corpo, em conseqüência das chagas que Satanás lhe pôs da cabeça aos pés (Jó 2:6-8). A despeito de tão pesada provação, Jó se humilhou e adorou o Deus que tudo lhe deu e tirou, provando que a sua vida estava escondida em Deus, e em nenhuma das coisas terrenas (Jó 1:20-22; 19:25-27).
     Tiago diz que são bem aventurados os que são perseverantes no sofrimento e exemplifica com a vida do justo Jó, relembrando quantas recompensas ele recebeu do Senhor.
III.2-As Recompensas de Jó.
a)- Na vida espiritual – Deus lhe restaurou a posição de sacerdote que tivera antes (Jó 1:5;42:8-9).
b)- Na Vida Material – Deus lhe dobrou a quantidade de animais que possuíra antes (compare Jó 1:3 com 42:12).
c)- Na Vida Doméstica e Social – Deus lhe deu outros dez filhos. Também os parentes e amigos que dele se afastaram por sua doença e pobreza voltaram ao convívio, até lhe trazendo presentes custosos (Jó 42:11-15).
d)- Na Longevidade – Deus concedeu a Jó uma vida longa para que ele pudesse desfrutar, juntamente com a família, as recompensas de sua provação e paciência (Jó 42:16-17).

                               CONCLUSÃO
     Na prática, exercer paciência não é fácil, mas necessário. Especialmente olhando para o mundo conturbado de hoje, sem paciência, como vencê-lo? Se até os descrentes já entenderam assim, imagine a responsabilidade dos crentes (Cl 3:12).
     Tiago, já na sua época, via a necessidade do cristão reforçar a sua fé com uma dupla dose de paciência, como forma de vencer a opressão do mundo ímpio e as diferentes opiniões e reclamações entre os próprios irmãos de fé (Tg 5:8-9).
    Para tanto, temos de nos espelhar na exemplar paciência exercida em meio a tanto sofrimento pelo lavrador, pelos profetas, por Jó e, principalmente por Jesus. Afinal, o texto encerra declarando que “...temos por felizes aos que perseveraram firmes... porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” (Tg 5:11). Portanto o filho de Deus não precisa pensar que está sozinho ao ter que exercer paciência nas provações. Ele tem um Deus misericordioso e compassivo olhando para sua difícil jornada, que certamente terá um final feliz!
Neste dia, em que se prepara a festa mais profunda da cristandade, eu quero me dirigir a você e, lhe dizer que eu desejo que tu tenhas um Natal cheio das bênçãos vindas do céu. Que Nosso Senhor Jesus Cristo, que nasceu a algum tempo em seu coração ou está prestes a nascer, te abençoe e te revele aquilo de mais profundo que o Pai do céu quer te revelar. Que na sua ceia do Natal tu possas recordar os motivos desta festa natalina; dentre ele o maior de todos é que comemoramos o aniversário de Jesus. Agradeça ele por todos os seus presentes, não se esquecendo que o maior deles é a Salvação de nossas almas.
FELIZ NATAL    -    Erleu Fernandes da Cruz.
    

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011


CORRA!

Leia em sua Bíblia: Salmo 7:1-6.

“Senhor, Deus do meu senhor Abraão, dá-me nestes dias bom êxito e sê bondoso com o meu senhor Abraão (PR Gracir) (Gn 24:12).

     Todo dia, na hora da caçada, o leão e sua presa começam a correr. O leão corre atrás de sua presa não para morrer de fome. A presa corre do leão não para ser comida. Ao final vence aquele que consegue correr mais rápido. Quando você começa um novo dia, não importa se você é o leão ou a presa, comece a correr. Essa conhecida ilustração alerta para a necessidade de perseverança. Ensina que é preciso trabalhar sempre, sem acomodação. Realmente não podemos pensar que na vida exista lugar para a preguiça. Não é porque conquistamos algumas vitórias que as lutas cessarão. Na vida profissional é preciso sempre se atualizar, adequar-se às constantes mudanças. Requer-se superação,fazendo mais a cada dia para não perder a produtividade e para obter melhores resultados.
      Na vida espiritual é a mesma coisa. Ninguém alcança uma estabilidade de vida em que não precisa mais buscar a Deus porque já o conhece bem. Para conhecer a Deus é preciso buscar sempre a sua presença. Além disse, ninguém pode achar que está livre de cometer pecados por ter alcançado maturidade moral suficiente. Para se afastar do pecado deve negar-se a si mesmo todos os dias.
     Quando o dias nasce, temos de entregá-lo a Deus, pedir pelo pão diário e não se preocupar com o dia de amanhã. A cada dia é preciso estar alerta para resistir os ataques do diabo, como diz o texto de 1ª Pedro 5:8,9a. “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé”. A cada dia é preciso concentrar-se nos problemas daquele dia, sabendo que mesmo havendo leões, lobos e inimigos traiçoeiros e violentos ao redor, no meio de nós está o Senhor que a cada manhã protege os seus filhos com justiça. Ele promete purificar aqueles que invocam o seu nome, para que vivam e o sirvam com alegria. A cada dia ouça Deus, confie nele e aceite a sua correção.
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Reflexão do dia de: Erleu Fernandes.
“Nada poderá empanar o teu dia se tu começá-lo suplicando ao Pai do céu, que, dentro de sua generosidade, te forneça o pão necessário para mais este dia. Que você tanha um Natal Cheio de alegria e de paz e, que o motivo das festas natalinas em sua casa seja porque Jesus Cristo veio ao mundo e se fez o nosso Salvador”.
    
      

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011



O PERDÃO.

Leia em sua Bíblia: Salmo 130

“Eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados (Jr 31.34c).

Quando se refere ao nosso pecado, a Palavra de Deus é muito clara. Por exemplo, o apóstolo Paulo explicou que
“todos pecaram e estão privados da glória de Deus” (Rm 3.23). Isto bastaria para nos fazer pensar sobre as ofensas que cometemos contra o nosso próximo e contra o Pai celeste. Segundo o texto que lemos hoje,”se Deus registrasse os nossos pecados, ninguém escaparia (v 3); mas o salmista conforta o nosso coração dizendo que “com Deus está o perdão”. Quando pensamos em nossos pecados, “a Bíblia nos consola com a certeza de que Deus, em Cristo Jesus, nos perdoou” (Ef 4.32).
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Mensagem de Natal 2 - 
http://goo.gl/K2jbx
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Após sua ressurreição, Jesus disse a seus discípulos que deveriam, em seu nome, pregar o arrependimento para perdão dos pecados a todas as nações (Lc 24.46-47). Neste sentido é que o apóstolo Pedro disse que “todo o que nele crê recebe o perdão dos pecados mediante o seu nome (At 10.43). Paulo, no seu testemunho perante o rei Agripa, afirmou que fora enviado aos gentios a fim de que eles recebessem o perdão de pecados (At 26.18). Declarou isto porque tinha certeza de que Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co15.3). 

Todas as pessoas necessitam de perdão, e a Bíblia explica como é possível obtê-lo
: “quem confessa [seus pecados] e os abandona encontra misericórdia” (Pv 28.13b). Ou seja, é preciso admitir e estar disposto a deixar os pecados e crer em Jesus para receber o perdão de Deus. Quando uma pessoa age desta forma, “os seus pecados foram perdoados, graças ao nome de Jesus” (1Jo 2.12b). A certeza do perdão é afirmada no seguinte texto: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo1.9). Quem confessa seus pecados é perdoado por Deus e passa a ter uma nova vida, agora como filho de Deus: “Aos que o  receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.12).Deus nos perdoa e capacita-nos a perdoar os outros.
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Reflexão de: Erleu Fernandes
“Nada há no mundo que venha nos separar do amor de Deus, nem a morte, nem a vida, nem a dor, nem a tristeza, nem a fome, nem a pobreza, nem a riqueza...”
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


CONSUMIDORES

Leia em sua Bíblia: Miquéias 6: 1 – 8.

“Os verdadeiros adores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes adores que o Pai procura” (Jo 4:23).

     Somente Cristo pode fazer de alguém o que este precisa ser. Ele transforma e dá a nova vida. E quando isso se processa, a pessoa deseja adorar a Deus diariamente “em espírito e verdade”, ou seja, sem interesses materiais e com sinceridade de propósitos, através de Jesus Cristo. Entretanto, muitos se comportam diante de Deus como consumidores à procura de um produto n ovo. Querem algo mais e pensam que podem comprá-lo – e nunca estão satisfeitos! Não se dão conta de que o verdadeiro valor da vida só pode ser encontrado na presença de Deus, em adoração verdadeira. Certo missionário trabalhou vinte e cinco anos num país distante. Nunca tinha voltado à sua terra natal, nem para visitas. Quando um dia voltou, ficou assustado com tanto progresso. Ao entrar num supermercado, disse à sua esposa: “Quantas coisas que não precisamos”! Infelizmente vivemos numa sociedade consumista, mas produtos não nos fazem felizes e nem nos levam a presença de Deus. Só sabemos chegar ele e dele receber bênção quando o adoramos em espírito e verdade.
     Adoração não é buscar a presença de Deus somente de vez em quando. Sem cultivar todos os dias o contato com Deus, pouco adiantará ir à igreja e adorá-lo. Há também aqueles que só gostam de ir aos cultos quando há algo diferente. Foi o que ocorreu quando um líder famoso deveria ter pregado em determinada igreja, mas por um motivo qualquer não pode ir. Quando foi anunciado que ele não estaria presente, algumas pessoas começaram a sair. O pastor pediu então silêncio a todos e disse: “Aqueles que vieram a adorar o famoso líder estão convidados a sair agora, os que vieram adorar a Deus permaneçam nos seus lugares”. A adoração verdadeira buscará a Deus onde, quando e como quer que seja. A adoração em espírito e verdade busca a Deus e não a si mesmo ou objetos.
Hoje, eu quero me dirigir até você. A você que por vários motivos sente Deus distante de ti e passa por dificuldades e problemas de saúde. Eu quero lhe dizer que este teu desânimo não te levará lugar algum. Olha, entra em teu quarto, forre o chão à beira de tua cama com algo que possa proteger os teus joelhos. Pegue tua Bíblia, fique de joelho e abra a Bíblia em cima da cama à sua frente e localize o salmo 125.
V.1 “Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião, que não se abala, mas permanece firmes para sempre...”
Comece lendo baixinho o salmo todo. Leias várias vezes até chegar em voz bem alta. Faça um minuto de silêncio e diga pra Deus que você confia nele. Conte os seus problemas, suas necessidades e o que você gostaria que Deus realizasse em sua vida. Peça perdão de todos os teus pecados, dizendo pra Deus que tudo o que você está fazendo e falando agora é em nome de Jesus. Fique em silêncio por maior tempo possível, aguardando... pois, com certeza virá na sua mente coisas que tu imagina ser seu pensamento fabricando mas é Deus que estará te respondendo. Deus te abençoe.
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Reflexão de: Erleu Fernandes

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ESPIRITUAL OU RELIOSO?


ESPIRITUAL OU RELIGIOSO?
A falta de quebrantamento oculta a verdade.
http://img.arcauniversal.com/arquivos/2009/12/10/-2048344808.jpgOuro sempre será ouro onde quer que esteja, mas o altar está ligado a Deus. A oferta tem vida independente, mas o altar está ligado a Deus. Assim, o religioso se afasta da presença de Deus e achando que está mais perto do que os outros. 

No livro de Provérbios 14:12 está escrito que há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Existem muitas pessoas dentro das igrejas fugindo do caminho do Senhor. Sabem que precisam se consertar, abrir o coração para que Deus possa ter liberdade de agir mas simplesmente se escondem. 

A maneira mais fácil de se esconder para não ser alvo de especulações é vestir uma capa de religiosidade. Muitas pessoas evitam ficar face a face com Deus porque sabem que existe algo a ser trabalhado em suas vidas, mas elas não querem mudar. 

Normalmente rejeitam tudo que possa expressar a liberdade sadia de Deus. Se cobrem de um fardo que nem elas mesmas podem suportar. Se tornam um “robô espiritual”. Sempre muito sérias, acham que sorrir com espontaneidade é coisa da carne, assim como praticar esportes, dançar para Deus, andar de motocicleta, ir a praia, fazer entre outras inúmeras coisas do dia-a-dia. 

Ora, a religiosidade é pecado. Uma coisa é ser santo e separado. Ter uma vida de comunhão com Deus e estar debaixo das mãos poderosas do Senhor, outra bem diferente é estar debaixo da opressão da própria carne. 

Deus é liberdade, a na expressão sincera do coração que Ele dá oportunidade do homem chegar perto Dele. Isso com intrepidez demonstrando tudo o que realmente somos, afinal o homem é livres pela graça de Jesus.
Quem se esconde atrás da religiosidade nunca encontra o alívio e o descanso prometidos por Jesus. Ao invés disso, se tornam cada vez mais ansiosos, angustiados e culpados. 

Jesus encontrou muitos religiosos na Terra, entre eles uma quantidade grande de fariseus que era uma linha religiosas entre os judeus. Fariseus eram extremamente zelosos e tentavam cumprir a lei em tudo que ela mandava. Eles exaltavam a pureza, tinham uma vida moral acima da média e eram reconhecidos como pessoas tementes a Deus. 

Mas Jesus, foi além das aparências e denunciou o pecado deles: a religiosidade como um fim em si mesmo. No livro de Mateus , no capítulo 23, Jesus fala sobre os males da religiosidade e sobre como ela afasta as pessoas de Deus. 

“Então falou Jesus às multidões e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus. Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los”. 

Religiosos na sua maioria possuem uma arrogância disfarçada, mas é arrogância. A religiosidade e um substituto de Deus. Ao invés da pessoa buscar a presença do Senhor de todo coração, e de procurar conhecê-Lo e se parecer com Ele, cumpre tarefas como uma fuga da presença do Senhor. 

Manifestam suas obras a fim de serem vistos pelos homens; “( . . . aumentam as franjas dos seus mantos; gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças, e de serem chamados pelos homens: Rabi”. Marcos 12:30. Deus deixa de ser o centro e os próprios religiosos assumem o seu lugar. 

Enquanto Jesus curava e libertava o povo, os fariseus dentro do templo estudavam uma oportunidade para matá-lo. Deus tem operado milagres e prodígios nessa geração, levantando homens e mulheres cheios do seu Espírito e repletos de sabedoria para agir dentro das artes, no esporte, e em todos os lugares. É preciso estar em comunhão com Deus para beber esse vinho novo. Vinho da expansão do evangelho.
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Reflexão de: Erleu Fernandes.
Colaboração: Sulamita de Jesus.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A CONFISSÃO BÍBLICA


A CONFISSÃO BÍBLICA”


Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tiago 5.16).

Muitos entendem mal esse versículo, mas a orientação é simples: temos de confessar nossas culpas a quem temos ofendido. Se alguém confessa uma fraqueza a um irmão que está bem espiritualmente, esse deve orar por aquele. O justo é aquele que vive de acordo com a Palavra sem se desviar dEla (Isaías 26.7). Há muitos pseudo-justos, e esses precisam arrepender-se.

Como as pessoas vivem de maneira errada quando não têm entendimento, o mesmo se dá com quem não compreende esse texto bíblico. O indivíduo é levado a crer no fato de que deve confessar suas fraquezas para todos, mas isso não é verdade. Contudo, se ele pecou contra alguém, deve, sim, ir até o ofendido e confessar seu erro. Agora, quem tem coragem de falar publicamente sobre todas as suas vacilações, certamente, é marcado por todos como a pessoa mais pecadora da região – ainda que ninguém lhe possa atirar a primeira pedra (João 8.7).

Contaram-me que, em certa denominação evangélica, quando os pastores se reúnem, começam a confessar uns para os outros as tentações que sofreram. Ao fazerem isso, demonstram que não entenderam o versículo. Quem é tentado ainda não pecou, a menos que tenha caído na tentação. Isso é coisa de quem quer ser mais espiritual do que é possível.

Se magoei alguém ou fiz qualquer outra coisa errada contra aquela pessoa, o certo é procurá-la e reconciliar-me com ela. Mas, se foi somente uma tentação, não preciso preocupar-me. Se não caí, nem ao Senhor preciso confessar e pedir perdão por isso; devo pedir-Lhe apenas que me livre da investida infernal (Mateus 6.13).

Se uma pessoa me procura e abre o coração, confessando o erro que cometeu ao me difamar ou prejudicar, ela está justificada com relação a mim, e devo, então, perdoar-lhe as faltas. Se eu negar-lhe o perdão, estarei em apuros, porque o Senhor mandou que perdoássemos a todos e garantiu que, se não o fizéssemos, não seríamos perdoados (Mateus 6.14,15).

Há muitas coisas desnecessárias que nos são ensinadas, das quais precisamos livrar-nos. Qualquer alteração da Palavra de Deus, para mais ou para menos, deve ser descartada (Apocalipse 22.18,19). Quem vive ensinando o que sua mente fraca concebe precisa arrepender-se. Então, por ter espalhado notícia falsa, terá de fazer todos ouvirem que aquilo não era do Senhor. Nesse caso, a confissão pública é necessária para reparar o equívoco e revelar a verdade. Entretanto, em outros casos, quem quer ser demasiadamente justo destrói a si mesmo (Eclesiastes 7.16).
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Reflexão de: Erleu Fernandes
Contribuição: Sulamita.