quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O QUE É LOUVAR?

O QUE É LOUVAR A DEUS?
Louvar quer dizer exaltar elogiar, glorificar aplaudir, aprovar. Louvar é, portanto, ratificar, expressar a nossa aprovação a respeito de alguma coisa. Dando a nossa aprovação, aceitamos ou concordamos com o que acontece. Portanto, louvar a Deus por uma situação difícil, por uma doença pu por uma desgraça, quer dizer literalmente que aceitamos e aprovamos este acontecimento como parte do plano de Deus para as nossas vidas. Não podemos louvar a Deus sem estarmos agradecidos, sem estarmos felizes com as circunstâncias. O louvor envolve, portanto, agradecimento e alegria.(Merlin Carothers – O Poder do Louvor – Ed. Betânia).

SACRIFÍCIOS AGRADÁVEIS A DEUS

SACRIFÍCIOS AGRADÁVEIS A DEUS

Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus." Salmos 51:17

Pensamento: Espírito quebrantado é a mansidão, que nos leva a condição e atitude de receber instrução e correção. Jesus nos convida a tomarmos sobre nós o Seu jugo e aprender dEle porque Ele é manso e humilde de coração (Mateus 11:29). O jugo é a canga que une dois bois, geralmente o menos experimentado ao que tem mais experiência, para aprender como se deve proceder. Sem mansidão nada se aprende, e você e eu precisamos aprender com Jesus como viver a vida no Espírito. Que o nosso coração se derrame diante do Senhor para que possamos fazer a Sua vontade, e certamente o Senhor não nos desprezará e jamais nos abandonará.

Oração: Pai querido, perdoa minha falta de quebrantamento, ensina-me a ter mansidão, para que eu possa ter vida em santidade na Sua presença, aprendendo na medida em que vou conhecendo o caráter de Jesus, que nos deu o maior exemplo de obediência ao Senhor. Quero andar nos Seus caminhos, em santidade, em fidelidade, em obediência, em amor e bondade. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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terça-feira, 29 de setembro de 2015

NÃO TEMAS

NÃO TEMAS.

E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles." 2 Reis 6:16

Pensamento: Esse versículo foi a resposta que Eliseu deu ao seu servo quando ele ao se levantar avista sua cidade rodeada pelo exército do inimigo, e assustado pergunta a Eliseu o que fazer !!! Acredito que esta também é a resposta que Deus quer nos dar quando estamos numa situação em que estamos cercados por problemas. Assim como Eliseu orou ao Senhor e pediu para que abrisse os olhos do moço e fizesse com que ele visse o exército do Senhor que estava ao seu lado, devemos orar e pedir para que o Senhor nos faça ver que Ele é forte, poderoso e esta acima de qualquer inimigo.

Oração: Pai querido, em meio aos problemas que se levantarem contra mim, peço que o Senhor abra a minha visão espiritual, e com os meus olhos da fé eu possa ver que não estou sozinho, pois o exército do Senhor está comigo. Eu rejeito todo medo, toda ansiedade e toda angústia. E declaro descanso no Senhor pois tenho certeza que a vitória está garantida.

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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

SEU BORDÃO E SEU CAJADO ME CONSOLAM

SEU BORDÃO E SEU CAJADO ME CONSOLAM

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam." Salmos 23:4

Pensamento: A morte é o cúmulo do sacrilégio no mundo atual. Não gostamos de pensar nela, muito menos de falar dela. No entanto, a morte é a realidade que não nos abandona. Nós perdemos amigos e parentes para a morte. Em algum ponto de nossas vidas, nós também inevitavelmente a enfrentaremos, a não ser que Jesus venha antes disto. Então, qual é a nossa confiança ao encararmos o inescapável? Nosso Pastor! Ele nos acompanhará, guiando-nos, protegendo-nos e confortando-nos na nossa jornada. E como cristãos, esta promessa é ainda mais significativa, porque conhecemos Jesus como nosso Pastor, e Ele está indo à nossa frente, para assegurar que nossa caminhada pelo vale da morte não termine em morte, mas em glória.

Oração: Querido Pai do Céu, meu Pastor e Salvador, obrigado porque não tenho que enfrentar morte sozinho. Eu busco sua orientação e ouço sua voz para me guiar pelo vale sombrio da morte, e me trazer para a sua presença santa e gloriosa, em vitória e alegria. Eu oro confiantemente no nome de Jesus. Amém.
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sábado, 26 de setembro de 2015

ACHADO NA ESTRADA

ACHADO NA ESTRADA

PR. ALEJANDRO BULLÓN

"Pode um homem ser realizado profissionalmente e no entanto sentir-se vazio e frustrado? Crescimento profissional é sinônimo de crescimento interior? Para aonde ir quando tudo que conquistamos na vida parece não ter muito sentido, e sentimos na boca o gosto amargo da ansiedade?
"E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi, e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido à Jerusalém para adoração". (Atos 8:26 e 27)
O protagonista deste texto bíblico é eunuco. Um eunuco era um homem privado de sua masculinidade. Quase sempre se dedicava ao humilhante trabalho de cuidar das mulheres que formavam o harém do Rei. Mas, no texto que acabamos de ler, o eunuco é apresentado como o principal administrador dos tesouros do reino de Candace. Em outras palavras, ele conseguiu chegar no topo de sua carreira profissional.
Era próspero financeiramente, tinha um bom salário, mas, faltava-lhe alguma coisa no coração. Ele sentia um grande vazio e isso o incomodava. Quando chegava a noite não conseguia dormir. Sabe por quê? Porque por ser um eunuco estava condenado a não ter descendentes. Não teria geração. Sua vida terminaria com ele mesmo.
O futuro de um eunuco era incerto ou talvez certo demais: uma curta existência nesta Terra e nada mais. Quando ele morresse não teria filhos nem netos para contar sua história. Seu futuro era negro, sem perspectivas. Tudo isso o atormentava, o angustiava demais. Todas essas inquietudes fazia-o sentir que tudo que conseguira na vida não tinha muito sentido.
Você, caro amigo, que lutou muito e conseguiu alguma coisa na vida, também sente que isso não lhe satisfaz? Você que se casou pensando que o casamento o realizaria; hoje tem uma boa família, uma boa esposa, filhos, lá no fundo também carrega um vazio? Tem medo do futuro, da morte?
Alguma vez você se perguntou para que serve a vida? Você se levanta pela manhã, vai para o trabalho, volta à tarde cansado, toma um banho, janta e no dia seguinte repete a mesma rotina e assim passam-se os seus dias. Isso é vida?
Quando o ser humano se sente vazio, ele vai a qualquer lugar à procura de solução para seus problemas. Se dispõe a bater em qualquer porta, em qualquer tipo de filosofia. Não importam as dificuldades. O homem nunca fica de braços cruzados deixando ser devorado pela angústia. Por isso, quando o etíope soube que havia uma festa espiritual na cidade de Jerusalém, dirigiu-se para lá. Precisava de solução para suas inquietudes.
E você? Quais são as suas inquietudes? Há coisas que o incomodam? Você vive em busca de respostas para suas dúvidas e questionamentos? Você já se perguntou de onde você vem e para aonde vai? Qual é o seu futuro? O que lhe reserva o amanhã?
Talvez, você então consiga compreender o etíope. Ele também queria respostas para suas perguntas e por isso foi até Jerusalém. Continuando a leitura do texto percebemos que aquele homem foi à Jerusalém, mas não encontrou as respostas que procurava. Aquela igreja estava perdida e confusa em meio a tantos detalhes da religiosidade. Centímetro para cá, milímetro para lá, vírgula aqui, ponto ali, não pode isto, não pode aquilo... Ela se preocupava apenas com a aparência. Os detalhes do sacrifício do Cordeiro, da oferta e das cerimônias ocupavam tanto a atenção destas pessoas, que elas tinham perdido de vista a essência da vida: Cristo.
Esse homem angustiado, vazio, triste, desesperado, teve o trabalho de deixar Gaza, subir à Jerusalém para participar, ouvir, ver, tentar entender, mas infelizmente não encontrou nada e voltou para sua terra tão vazio quanto tinha ido.
Querido, Deus colocou em meus ombros a responsabilidade de mostrar-lhe a Palavra divina. Suplico a Ele que ao você acabar a leitura, não a faça sem as respostas que precisa.
Veja novamente o que diz este verso: "E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta". (Atos 8:26)
Ah, meu amigo, isto é maravilhoso! Jesus sabe quem é você. Ele conhecia até o caminho por onde viajava o etíope. Ele conhece a história de sua vida, as inquietudes de seu coração e com certeza não o deixará sem respostas.
Lá no deserto, Deus levantou Filipe para ajudar o etíope a encontrar as respostas para sua vida e esse mesmo Deus o guiará até você achar as respostas que você necessita.
O texto bíblico continua relatando que Filipe, tomando a passagem que o etíope estava lendo, mostrou-lhe Jesus ao longo de toda a Escritura; mostrou-lhe em cada página, em cada capítulo, em cada versículo.
Amigo, Filipe agiu muito certo. Quero lhe dar um conselho: muito cuidado ao querer através da Bíblia levar pessoas a descobrirem unicamente doutrinas sem vida. Muito cuidado ao levar as pessoas a descobrirem unicamente medidas, roupa e comida. Por favor, tente levá-las a Jesus a partir de seus próprios questionamentos. Mostre-lhes Jesus em cada página da Bíblia, em cada doutrina da Bíblia, em cada princípio da Santa Lei de Deus. Banhe o ensinamento bíblico no sangue do Cordeiro. Molhe-o na misericórdia e na graça de Cristo. É Jesus quem conquista os corações. É Ele quem derruba os preconceitos, quem transforma vidas.
O eunuco voltava de Jerusalém triste, vazio, cheio de preconceitos, medos e temores. Mas no deserto se encontrou com Filipe quem lhe mostrou a Palavra de Deus e o levou até Jesus. Mostrou-lhe também a doutrina bíblica banhada no sangue do Cordeiro. E ali mesmo entregou sua vida a Cristo.
Sabe de onde eu tiro essa idéia? Da Bíblia. Ela diz que quando eles chegaram num lugar onde havia muita água, o Etíope, que já tinha recebido o estudo do batismo centralizado em Cristo, olhou para Filipe e disse: "Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?" (Atos 8:36)
E o texto afirma que ambos desceram à água. Filipe e o eunuco. E Felipe o batizou.
Quero lhe fazer uma pergunta: Você já aceitou Jesus como seu Salvador? Se já, responda-me outra: Já foi batizado? Talvez dirá: "sim, quando ainda pequenino".
Querido, agora vou entrar num assunto delicado, mas quero discuti-lo com todo o respeito, amor e carinho que você merece. Toda nova verdade provoca medo. E talvez hoje, de alguma maneira, você se sinta assim. Mas, diante de uma nova verdade ou você cai de joelhos diante de Jesus e lhe diz: "Senhor, ajuda-me a despojar-me dos preconceitos e analisar esta verdade," ou então você fica na indiferença e ataca. Porém, sei que você é sincero e está lendo este texto à procura de respostas. Por isso vou tentar não dar nenhuma explicação pessoal e sim deixar que você leia tudo na Palavra de Deus.
Você sabe quais são as características de um batismo verdadeiro?
Vamos ler o que está escrito na Bíblia: "Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo". (S. Mateus 28:19)
Então, a primeira característica de um batismo bíblico, autêntico e verdadeiro é que a pessoa deve se tornar uma discípula antes de ser batizada.
Leia agora outro texto bíblico: "Quem crer e for batizado será salvo..." (Marcos 16:16)
"Quem crer e for batizado será salvo", é a segunda característica de um batismo autêntico, isto é, a pessoa tem que crer. Então me responda: Pode um nenenzinho de seis meses crer em algo?
Veja agora o que diz em Atos: "E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo". (Atos 2:37 e 38)
Arrependei-vos e depois batizai-vos, é a terceira característica para que um batismo seja bíblico e verdadeiro.
E há ainda uma quarta característica. A Bíblia afirma que: "E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou". (Atos 8:38)
Quando Jesus foi batizado, a Bíblia diz: "E sendo Jesus batizado, saiu logo da água..." (Mateus 3:16)
Ou seja, o batismo em sua forma tem uma característica: tem que ser feito por imersão. A pessoa tem que mergulhar na água. Por quê? S. Paulo explica: "Ou não sabei que todos quanto fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida". (Romanos 6:3 e 4)
Somos batizados em sua morte para que como Ele ressuscitou assim nós também nos levantemos da água para andar numa vida nova. A forma não é apenas forma, existe aqui um simbolismo profundo que tem a ver com a morte e ressurreição de Jesus.
Então, o batismo para ser verdadeiro tem que ter três características na sua essência e uma na sua forma: Primeira, a pessoa tem que ter a capacidade de ser feita discípula. Segunda, tem que ter capacidade de crer. Terceira, tem que ter capacidade de arrepender-se. E finalmente, a quarta, a pessoa tem que ser batizada por imersão, isto é, mergulhar na água.
O batismo é um símbolo da morte e ressurreição de Jesus, e assim como Ele foi sepultado na terra, é preciso que o ser humano seja sepultado na água.
Talvez agora você esteja pensando: "o que acontece se o meu batismo não teve essas características"? Permita-me então fazer uma pequena ilustração. Tenho uma nota de cem dólares. Algumas vezes já me deram nota falsa e eu saí perdendo. Um dólar falso tem valor para mim enquanto eu não sei que é falso. No entanto, assim que eu descubro que é falso, já não posso mais usá-lo. Por isso aprendi as características de uma nota verdadeira. Quer saber se um dólar é falso ou verdadeiro? Faça o seguinte: esfregue a nota num papel branco. Se a tinta sair, ela é verdadeira. Se não sair, é falsa. Ou então passe o dedo. Se o papel é áspero, é verdadeira. Se é liso, é falsa.
Agora pense. Se você recebe uma nota e após verificar as características, elas não conferem. Que valor tem essa nota?
Talvez agora você tenha a resposta para a sua pergunta. Existe um só batismo bíblico, autêntico e verdadeiro. Esse é o batismo que você acaba de ver descrito na Bíblia.
Falo isto com amor e carinho porque talvez isto crie sofrimento em seu coração. Durante toda sua vida você foi sincero e acreditou que foi batizado e de repente, hoje, descobre que não foi. Isso pode até lhe machucar, mas por outro lado não posso esconder de você a maravilhosa verdade bíblica.
Você acredita em Jesus? Ele foi a resposta para suas inquietudes? Então me diga: deseja o grande passo do batismo? Quem sabe você ainda não está batizado porque considera desnecessário. Você me pergunta: "eu já acredito em Jesus, Ele me salvou, eu tenho fé na graça de Jesus, não basta?"
O que você acharia de um jovem que se aproxima de uma garota e diz a ela:
- Eu gosto de você, você é linda, maravilhosa, eu a amo e seria capaz de qualquer coisa por você.
A garota acredita, olha para ele sorrindo e diz:
- Então, vamos nos casar?
Aí ele dá um passo para trás e responde: - Não, casamento não. Eu a amo, faria tudo por você, mas casamento não.
Amigo, que tipo de amor é esse?
Na experiência espiritual, o batismo é como o casamento. Você encontra Jesus e se apaixona por Ele. Então reune a igreja, coloca flores e diante de todos, você confessa publicamente que O ama e que quer viver o resto de sua vida para Ele.
Há um lugar para você na família de Deus. O Senhor Jesus está convidando você a integrar-se ao povo de Deus e declarar publicamente o seu amor por Ele. Se você não foi batizado num batismo bíblico, hoje Deus abriu os seus olhos e você enxergou a verdade, então tem que ir e correr aos braços dEle e dizer: "Senhor, chegou a hora, te entrego minha vida. A partir de hoje quero pertencer à Tua igreja nesta Terra".

ORAÇÃO

Obrigado, querido Pai, porque és capaz de preencher o vazio do coração humano e dar sentido à nossa existência. Tire todas as dúvidas e temores do nosso coração e dá-nos sabedoria para entender a Tua Palavra, pois queremos seguir o caminho de verdade. Encha nossa vida de paz, felicidade e confiança no Teu grande amor. Eu vos oro em nome de Jesus, amém.
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Mensagem a ser publicada do blog:

Jerusalém É Aqui – 27 – 09 – 2015.

ESTUDO TEOLÓGICO - Nº 16

Estudo Do Livro "Fundamentos da Fé Cristã" - Nº 16
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
       Autor: James Montgomery Boice – Parte 3
       A PESSOA DE CRISTO – Em 4 subtítulos
         A DIVINDADE DE CRISTO – 2ª Parte.
De onde aqueles homens – que, apesar de estarem obviamente impressionados com Cristo, não eram tolos – tinham tão alto conceito sobre Ele? Porque acreditavam que Jesus era Deus?
A resposta  perfeita para esta pergunta se encontra em dois níveis. Primeiro, isso era o que o próprio Cristo ensinava; segundo, porque suas observações pessoais referentes à vinda do Filho de Deus não permitiam outra explicação que fizesse sentido.
As próprias declarações de Cristo, feitas ao longo do Evangelho, corroboram sua divindade, tanto direta como indiretamente. Quase tudo o que Jesus disse era uma declaração indireta de divindade, e Seu primeiro sermão foi um exemplo claro disso.
Ao declarar a chegada iminente do Reino de Deus, João Batista apontou para aquele que iria incorporá-lo, e, quando o Salvador veio, Seu primeiro sermão foi o anúncio da chegada desse Reino: “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho (Mc 1:15).
Mais adiante, ao falar com os fariseus, Jesus afirmou à cerca de si mesmo: ”Eis que o Reino de Deus está entre vós. (Lucas 17:21b).
Jesus dizia que as profecias do Antigo Testamente eram a Seu respeito, tendo sido cumpridas nele. Todas as palavras de Cristo sobre o Antigo Testamento eram nessa categoria, sedo o resumo de Seu ensino. “Não cuideis que eu vim destruir a Lei ou os profetas; Não vim ab-rogar, mas cumprir”  (Mt 5:17).
Quando o Mestre convidou os homens para segui-lo (Mt 4:19), sua intenção foi dizer que Ele era suficientemente digno de ser seguido. Ao perdoar pecado, Jesus sabia que estava realizando o que Deus somente poderia fazer (Mc 2:1-12). Ao fim de Sua vida, Ele prometeu enviar o Espírito Santo para estar com os Seus discípulos após Sua partida. O que, novamente, envolvia a questão da divindade.
Algo digno de ser comentado entre as declarações de Cristo é Sua singular referência a Deus como Seu Pai. Isso não era, de forma alguma, um modo de expressão no judaísmo (como o é no cristianismo hoje), pois nenhum judeu trataria o Senhor diretamente desta maneira. Contudo, era essa a forma de invocação que Jesus utilizaria em particular em Suas orações.
Na verdade, essa era a única forma de Cristo invocar a Deus, tinha a ver, exclusivamente, com Seu relacionamento com o Pai. Jesus disse: “Eu e o Pai somos um só” (João 10:30). Afirmou também: “Pai, é chega a hora; glorifica a teu Filho, para que também teu Filho te glorifique a ti. [...] Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim”. (João 17:1-25).
Sobre esse assunto, Jonh Stott afirmou: “A ligação de Jesus com Deus era tão íntima que, tudo o que fizessem com Ele estariam fazendo, também, com o Pai. Assim sendo, conhecê-lo era conhecer a Deus (Jo 8:19; 14:7); vê-lo era ver a Deus (Jo 12:45; 14:19); crer nele era crê em Deus (Jo 12:44; 14:1); recebê-lo era receber a Deus (Mc 9:37); odiá-lo era odiar a Deus (Jo 15:23); e honrá-lo era honrar a Deus (Jo 5:23). (Stott, 1958).
É importante dedicar uma atenção especial aos momentos em que Jesus usou a expressão Eu sou, visto que Ele declarou ser tudo o que os seres humanos precisam para ter numa vida espiritual plena. Somente Deus poderia fazer tais declarações de modo pertinente: “Eu sou o Pão da vida” (Jo 6:35); ”Eu sou a luz do mundo” (João 8:12; 9:5); “Eu sou a porta das ovelhas”  (Jo 10:11-14); “Eu sou o Bom Pastor” (Jo 10:11,14); “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11:25); “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6); “Eu sou a videira verdadeira” (Jo 15:1,5).
Além dessas afirmações indiretas, certas declarações de Cristo reivindicavam a Sua divindade diretamente, como sendo Deus. Na época, essas afirmativas eram consideradas como blasfêmias e, portanto, punidas com a morte
Para evitar uma morte rápida e prematura, Jesus teve que ser cauteloso no que dizia e a quem dizia, mas, mesmo assim, fez algumas afirmações diretas. No capítulo 8 de João, por exemplo, os líderes do povo haviam questionado tudo o que Jesus dissera e, agora, duvidavam de sua declaração de que Abraão havia exultado por saber que veria o Dia de Cristo.
Diante disso eles disseram: “Ainda não tens 50 anos e vistes Abraão?” (Jo 8:37). Jesus então respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8:57,58). Isso endureceu tantos os líderes que eles, imediatamente, ameaçaram  apedrejar Jesus.
De acordo com nosso modo de pensar, é pouco difícil de entender porque essa afirmação, em particular, gerou uma reação tão violenta. O apedrejamento era penalidade destinada a pessoa, que, blasfemando, demonstrassem querer ser adoradas como Deus. Contudo, de que forma alguém podia perceber isso nas palavras de Jesus? Ora, pelo próprio fato de ele alegar existir antes de Abraão nascer.
É óbvio que, pelo tempo verbal, Ele estava declarando uma preexistência eterna, mas isso não seria motivo suficiente para o apedrejamento. A real razão para essa reação violente foi que, ao dizer, eu sou, Jesus usou o Nome divino pelo qual Deus se havia revelado a Moisés na sarça ardente (num fogo que não consumia  a sarça e nem se apagava).
“Então, disse Moisés a Deus: Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel : EU SOU me enviou a vós” (Êxodo 3:13-14).
Um exemplo final de singular visão que Cristo demonstrou ter de si mesmo ocorreu pouco depois de sua ressurreição, no dia em que, estando Tomé presente, Ele apareceu outra vez aos discípulos. E disse a Tome: “Tomé, põe aqui o teu dedo e veja as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na do meu lado” (Jo 20:27). Tomé, imediatamente, caiu no chão e o louvou: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20:28). O discípulo usou a expressão, hebraica que quer dizer: “Adonai, Elohim” que designa: “Senhor e meu Deus”.

UM HOMEM BOM, UM LOUCO, UM IMPOSTOR OU O FILHO DO HOMEM (DEUS)?
Ao investigarmos as declarações sobre a divindade de Cristo nos escritos do apóstolo Paulo, no livro dos Hebreus, no Evangelho de João e nos ensinamentos do próprio Cristo, é possível que nos perguntemos: “Dá para acreditar nisso? É possível crer no fato de um carpinteiro de Nazaré, por mais extraordinário que fosse, pudesse ser, de fato, Deus?”
Uma resposta verdadeiramente incoerente foi dada, primeiro, pelo povo de Jerusalém. Embora não cressem que Jesus era quem afirmava ser, em certa ocasião algumas pessoas disseram que ele era bom (Jo 7:12). Essa afirmação não é plausível porque nenhum homem de caráter afirmaria ser o Salvador da humanidade sabendo que não era verdade.
Assim, ou Jesus é mesmo o Messias enviado por Deus, como afirmava ser, o que, por conseguinte, faz Ele mais que um bom homem, ou então é, na melhor das hipóteses, um lunático, e, na pior, um impostor. Então, o que devemos fazer com Suas declarações? Não podemos escapar delas. Sobre isso Jonh R. W. Stott escreveu: “As afirmações que estão aí, por si só, não constituem evidências a respeito da divindade de Cristo. Suas declarações poderiam ter sido falsas, mas é preciso que encontremos nelas algumas explicações. Não podemos considerar Jesus um grande mestre se Ele estivesse tão gravemente equivocado sobre Seu principal ensinamento, que vem a ser sobre Ele mesmo” (Stott, 1958).
C. S. Lewis havia dito algo semelhante:
“Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco, ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como se fosse um demônio, ou pode prosternar-se ao seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la. (Lewis, 1958).
Em outras palavras não é possível aceitar que Jesus, embora não fosse o Filho de Deus, como dizia ser, tenha sido um bom homem, um mestre extraordinário que devemos levar em consideração. C. W. Lewis, na citação mencionada, deixou claro que, no que se referia ao caráter de Cristo, só podemos ter três pontos de vista coerentes.
Segundo o primeiro ponto de vista, se Jesus não era, de fato, quem afirmava ser, ele era um louco, ou sofria de megalomania. Essa era a visão de alguns de Sua época, os quais diziam” “Tens demônio” (Jo 7:20). Hitler, e provavelmente Napoleão, sofriam demais desse mal. Jesus também sofreria?
Antes de tiramos conclusões apressadas, precisamos perguntar-nos se o caráter de Jesus como um todo, de acordo com o que conhecemos, sustenta essa especulação.  Na verdade, ao lermos o Evangelho, a conclusão parece fazer-nos crer que, em vez de louco, Cristo era, na verdade, o homem mais são que já viveu. Ele falava com serena autoridade, sempre parecia estar no controle da situação e nunca ficou surpreso nem agitado. Portanto, Cristo não se enquadra nessas simplórias classificação.
Outra razão pela qual Cristo não poderia ter sido um louco é a reação dos outros no que se refere a Ele. Enquanto alguns o suportavam, certas pessoas o defendiam até a morte, largando tudo para segui-lo, e outras se posicionavam violentamente contra Ele.
Uma segunda possibilidade é que Cristo, na visão de alguns, era um impostor (Jo 7:12) isto é, Ele tencionava enganar o povo deliberadamente. Antes de estabelecermos uma resposta, entretanto, precisamos entender de modo claro o que está envolvido nisso. Em primeiro lugar, se Jesus fosse um enganador, seria, certamente, o melhor que já viveu. Cristo afirmava ser Deus, mas essa alegação não foi feita em ambientes gregos ou romanos, nos quais a idéia de muitos deuses ou mesmo de semideuses era aceitável. Ela foi feita no coração do judaísmo monoteísta.
Por outro lado, se Jesus fosse um impostor, se não fosse Deus, Ele não poderia ser considerado um demônio. Pense bem nisso. Jesus não disse apenas “Eu sou Deus”, mas, sim, “Eu sou o Deus que veio salvar a humanidade perdida; sou o meio de salvação, confie a mim sua vida e seu futuro”.
O Filho de Deus ensinou que o Senhor é santo e que nós, por não sermos santos como Ele (Deus), estamos banidos de sua presença. Nosso pecado é uma barreira entre nós e Deus. Alem disso, Cristo afirmou que morreria por nossos pecados, suportando o castigo em nosso lugar. Ele garantiu que todos que confiassem nele seriam salvos. Essa seria uma boa notícia, uma notícia maravilhosa mesmo, mas só se fosse verdade, porque, se não fosse, os seguidores de Cristo seriam os seres humanos mais infelizes da terra, e ele seria odiado como um demônio do inferno (é).
Se Jesus fosse quem afirmava ser, poderíamos culpá-lo por enviar gerações de seguidores ingênuos para uma eternidade sem esperança. Seria Ele um enganador? Seria essa uma explicação justa para referir-se Aquele que ficou conhecido como manso e suave, e que se tornou um pobre evangelizador itinerante, a fim de salvar os pobres e ensinar aqueles que eram desprezados pelos outros, dedicando-se a ponto de dizer: “Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, e eu os aliviarei” (Mt 11:28).
De alguma forma, as peças não se encaixam. Não podemos analisar os fatos da vida e os ensinos de Cristo e, ainda assim, chamá-lo de impostor. Então, qual seria uma teoria coerente? Se Ele não era enganador, nem louco, só resta uma possibilidade: Jesus é quem Ele disse ser – Ele é Deus, e devemos segui-lo. Amem, amigos?

Extasiado estou (Erleu F. Cruz), com todas essas revelações teológicas e filosóficas sobre a pessoa do nosso amado Jesus Cristo. Seria muito difícil, depois de você ter lido e analisado, as perguntas e respostas afirmativas da divindade de Jesus, e da sua real, pura e verdadeira declaração (dele mesmo) ter vindo ao mundo, nascido de Maria de Nazaré (como a pessoa de Deus), não crer que Jesus veio nos trazer o perdão e a remissão dos nossos pecados, nos justificando com isso; com a sua morte (seu sangue derramado na cruz), nos garantiu o perdão dos nossos pecados e a salvação de nossas almas.
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Aguardem: Assuntos impactantes como estes (postados até aqui) estarão prontos para serem postados no Blog Jerusalém É Aqui, nos próximos sábados que hão de vir. Avise aos seus amigos, convidem, fale deste estudo, mostrem para eles como acessarem o link. Busquem nas postagens anteriores que estarão lá para serem conferidos as publicações anteriores. Deus abençoe a cada um de vocês. Um grande abraço virtual desse amigo que o que quer unicamente e partilhar as divinas pessoas da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santos com você, e, depois de aprendermos como ser do jeito de Jesus, a gente, ir morar no céu. Amem?
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SANTIFICADOS: PELA PALAVRA E PELA GRAÇA

SANTIFICADOS: PELA PALAVRA E PELA GRAÇA.

"Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada." 1 Timóteo 4:4-5

Pensamento: Tudo que Deus faz é bom, porque nEle não é possível encontrar maldade. No entanto nós fomos contaminados pelo mal devido ao pecado original, por isso devemos buscar a santificação, não somente como uma opção para a vida cristã, mas porque esta é a vontade de Deus para os seus filhos.

Oração: Pai querido, ajuda-me nesta busca constante pela santificação. Quero viver separado de toda contaminação do mal, livre de todo pecado, e sempre vigilante para não cair nas armadilhas do inimigo. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

AGRADECIMENTOS

AGRADECIMENTO

Agradeço a todos os meus seguidores e simpatizantes, que durante este um mes e sete dias tiveram as minhas mensagens postadas em cada dia. Mesmo distante  de minha casa, pude manter esse compromisso assumido com Deus e com cada um que visita este nosso Blog.
Graças a Deus estou novamente em minha casa cheio de vontade, como antes, de louvar ao nosso bendito Deus

Erleu Ferbnandes da Cruz.

AGINDO EU,QUEM IMPEDIRÁ?

AGINDO EU, QUEM IMPEDIRÁ?

"Ainda antes que houvesse dia, EU SOU; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?" Isaías 43:13

Pensamento: Deus é aquele que tem a soberania sobre tudo, porque Ele é o Senhor de tudo; o que era e o que é, e o que há de vir. Soberania é domínio de tudo e de todos, Sua vontade esta acima de todas as coisas. Deus é soberano e reina absoluto desde antes da fundação do mundo. Sem esta soberania, Ele não poderia executar toda a sua vontade, e isto Ele fará sem impedimento algum por toda a eternidade, afinal, agindo Ele, quem o impedirá?

Oração: Senhor Deus, que maravilhoso e que magnífico é ter um Deus soberano. Não há ninguém que possa assemelhar-se ao Senhor. O Senhor é o único que pode anunciar o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. O Senhor nos chamou para sermos Seus filhos, e tem cumprido e executado o seu propósito soberano. Obrigado Senhor, pois Tu és o único Deus soberano e verdadeiro. A Ti seja a glória, a honra, o louvor e a adoração pelos séculos dos séculos. Em nome de Jesus, amém.
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terça-feira, 22 de setembro de 2015

REPREENSÃO E CASTIGO

REPREENSÃO E CASTIGO

"Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te." Apocalipse 3:19

Pensamento: Quando passamos por aflições, temos a tendência de logo achar que, ou é o diabo que está nos afligindo ou é decorrente de alguma coisa errada que fizemos. Nunca pensamos que a tribulação pode estar vindo de Deus. Contudo, Deus tem preparado sua Noiva para as bodas e para isso nós, noiva de Cristo, precisamos ter nosso caráter provado, refinado no fogo. Por isso, Deus, muitas vezes, nos coloca sob aflições, para que, após termos sido aprovados, purificados no fogo, sejamos para honra e louvor da Sua glória. Sendo, verdadeiramente, manifestadores de Jesus. Tendo o caráter de Cristo neste mundo tão perverso. Que possamos sair aprovados das provações que Deus nos dá.

Oração: Pai, obrigada porque o teu amor é a causa de não sermos consumidos. Por causa do Teu amor, somos renovados dia após dia, somos feitos pessoas melhores a cada dia. Pai, molda-me conforme o teu caráter. Quero ser como o Senhor: Paciente, alegre, compreensiva, amável, bondosa, fiel, mansa...quero ter teus atributos, Pai. Portanto, me ajude a passar pelas provações que o Senhor coloca diante de mim e me ajude a aprender o que o Senhor está querendo me ensinar. Que o Senhor se agrade de mim, Pai...é a minha oração, em nome de Jesus. Amém!
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A PAZ DE DEUS.

A PAZ DE DEUS

"E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus." Filipenses 4:7

Pensamento: A paz de Deus !!! Só de pensar, da pra imaginar que não é uma paz qualquer, é a paz de Deus !!! E se ela excede todo o entendimento, então significa que está acima do que somos capazes de imaginar. E a promessa é, que esta paz, guardará nosso coração, que são as emoções, e nossa mente, que são nossos pensamentos. Por isso devemos crer e pedir a Deus para que tudo aquilo que causa transtorno em nossas emoções e pensamentos sejam afastados de nós, pois não estão de acordo com Sua palavra.

Oração: Senhor Deus, obrigado por esta promessa, mas gostaria de dizer que muitas vezes isso não tem se cumprido em minha vida. Nem sempre Sua paz está presente no meu coração e na minha mente. Então peço em nome de Jesus, que por favor o Senhor faça cumprir Sua Palavra, e afaste de mim todo pensamento e todo sentimento que têm me causado opressão, tristeza, desânimo e angustia. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
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domingo, 20 de setembro de 2015

ABRA OS OLHOS

ABRA OS OLHOS.

Leia em sua Bíblia: dois Reis 6.8-23.

Eliseu orou: “Senhor, abre os olhos dele para que veja. Então o Senhor abriu os olhos do rapaz, que olhou e viu" (2ª Reis 6.17).

Alguém disse com razão que as angústias e as aflições da terra são uma disciplina do céu. Contudo, são mais do que uma simples disciplina: são os ministros de Deus trabalhando para levar nossas almas à vitória. As aflições estão longe de parecerem carros de triunfo. Elas vêm sob a forma de sofrimento, provações, desenganos, vexames, desgostos, que se apresentam - de um momento para outro - como um rolo compressor. São ocasiões inoportunas, que não esperávamos. Foi assim quando o rei da Síria marchou contra Israel com carros e cavalos a perder de vista. Mas Deus estava ali com seus exércitos, como diz o Salmo 103.20: “Vocês, seus anjos poderosos, que obedecem à sua palavra” e somente os olhos da fé de Eliseu, o profeta, podiam perceber. Seu criado, vendo apenas o que era visível aos olhos humanos, exclamou: “Ah, meu senhor! O que faremos? O profeta respondeu: Não tenha medo. “Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles” (v.15,16). Foi então que Eliseu orou e Deus abriu os olhos de Geazi para que ele visse o seu livramento: o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu. Eis a oração que temos de fazer com urgência por nós mesmos e pelos outros: “Senhor, abre os olhos do nosso nosso coração para que vejamos a tua obra”. Como Eliseu naquele tempo, estamos cercados de todos os lados; as forças do mal estão cegando muitas pessoas com relação às obras de Jesus no meio da Igreja. Já estamos no ano de 2015, e o que é que temos feito para que as pessoas conheçam a Cristo? Não fiquemos acomodados, enquanto o tempo passa!
É necessário haver um clamor para que Deus abra os nossos olhos, nossos sentimentos, a nossa vida enfim, para enfrentarmos os grandes desafios desta missão. Como estão os seus olhos espirituais?  Sim irmãos, ver com os olhos da carne e desvendar, por conhecimentos ou não, o que a imagem nos mostra. Mas, ver com os olhos espirituais, é sentir Deus presente nos acontecimentos visuais carnais e discerni-los com os olhos do teu espírito. Pois, é através do nosso espírito, que Deus nos revela as verdades. Por isso, que o compositor cristão, pelos olhos do seu espírito compôs o hino “Abra os olhos do meu coração”. E é por aí mesmo, irmãos; é pelos olhos do coração (pelo espírito de cada um) que Deus nos revela verdades dantes ocultas aos olhos da carne. E para que tenhamos essa aptidão, esse gosto, esse dom, é preciso que nos adestremos diariamente, ininterruptamente, enquanto tivermos vida, visão e razão (mente sã), lendo a Palavra de Deus e buscando nela o que Deus nos fala. Só assim, é que conseguiremos mais facilmente as revelações de Deus pelo dom do discernimento. Não é isso que a gente vê no Salmo 19:7,8 ? “A lei do Senhor é perfeita, refrigera a alma; o testemunho do Senhor é verdadeiro, dá sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são retos, e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e alumia os olhos”. Então irmãos, como estaremos tomando conhecimentos dessas verdades de Deus? Lendo a Sua Palavra (a Bíblia)! Não somente os salmos, mas toda a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse. Ler a Bíblia inteira é como que sairmos caminhando diversos quilômetros pelas estrada da vida e irmos acumulando em nós momentos alegres, revelações importantes, que nos darão alegres conhecimentos, como belas histórias verídicas que contaremos às pessoas que vamos encontrando neste percurso desta estrada (tempo de vida). A isso costumamos chamar de evangelizar. Nada mais é, do que levar aos outros as belas revelações de Deus; que Ele, o Pai, nos vai ensinando.
Pergunta: Você já leu a Bíblia de Gênesis até o Apocalipse quantas vezes? Sim, eu perguntei quantas vezes! Pois, que eu me recordo, já li a Bíblia inteira três vezes. Agora, estou na quarta vez. Dentre os livros já lidos, terminei, dia 14/02/2015, o livro do evangelista Mateus. Isso parece cansativo? Até parece! Mas, no entanto, é gratificante. Pois vamos armazenando em nosso consciente as verdades de Deus.
O quê que Jesus nos diz a Palavra em Mateus 26:41?  “Vigiai e Orai para não cairdes em tentação: na verdade o espírito está preparado, mas a carne é fraca”.
Vemos aí, irmãos. Que vigiar é abrir os olhos do entendimento. E, como saber se algo é mal ou prejudicial à vida de nossas almas, se não tivermos conhecimentos do que o Pai do céu nos ensina em sua Palavra? Podemos até ir a um ensinamento dos displicentes na vida, como são as ovelhas. Elas nunca se preocupam com o que poderá vir acontecer lá na frente, e vão pastando, cabeças baixas, alegres, totalmente distraídas, como as cinco virgens loucas, na parábola das dez virgens em Mateus 25:1-13.
Mas, quando sem qualquer cuidado caem nas garras do predador (leão ou outro bicho carnívoro) ou caem no despenhadeiro ficam gritando, pedindo por socorro. Se tivessem conhecimentos da Palavra de Deus e de seus mandamentos, com certeza seriam mais prudentes. Já observamos, que os habitantes do mundo, os não cristãos, ou os desgarrados da vida de fé em Deus, caem em desespero, quando surgem as “tempestades” ao seu redor? Porque isso? Falta de conhecimento da Palavra de Deus.
Vejamos agora outra ação da palavra que meditamos: “vigiai e orai”. ORAÇÃO.
Primeiro falemos de nossas almas, essas, é que desfrutarão ou não, das delícias eternas, após esta nossa vida humana aqui na Terra e vivem dentro de nós. Elas não fazem nada, só dependem de nossas ações. Comparemos nossa alma com um disco rígido, o HD de nosso corpo. Ela, é que vai armazenando em si todos os nossos atos, bons e maus, alegres ou tristes. Ninguém apagará nada dela, que não seja o próprio Deus. É nela que Deus buscará o que ela traz de bom e perfeito para que entre nas alegrias do céu. As únicas ações que farão Deus apagar do HD de nossas almas, os pecados e maus costumes, chamam-se ORAÇÃO!
Quando você ora agradecendo a Deus em espírito, através de sua inteligência, sua alma rejuvenesce. Quando você ora, arrependido pedindo perdão de atos cometidos contra Deus, por sua carne, sua alma se revigora. E, é nesse constante viver em oração de perdão, súplicas, agradecimentos, busca da Palavra, vida em comunidade (igreja), ajuda aos que necessitam, que nossas almas estarão aptas para morar eternamente no céu.
Poderia ainda, falar de muitas outras comparações do que é Abrir os olhos. Mas, que Deus nos abençoe e nos mostre mais e mais maneiras de ser obedientes à Sua Palavra e mantenhamos puros e merecedores do céu.
Amem amados?
Oremos ao Senhor... Pai der amor, Deus eterno e Todo Poderoso, aqui estão Senhor, estes teus filhos, estas tuas filhas, esperançosos por um afago, um perdão, uma graça vossa. Toca Senhor, em cada uma das pessoas que leram ou mesmo ouviram esta palestra (pregação). Abra-lhe os olhos do coração, para que o busque em espírito e verdade. Que Jesus possa ser o único Senhor e Salvador destas almas. Eu vos oro em nome de Jesus. Amem.
BLOG JERUSALÉM É AQUI – DO ERLEU.

sábado, 19 de setembro de 2015

ESTUDO DE TEOLOGIA - Nº 15

Estudo Do Livro Fundamentos da Fé Cristã - Nº 15
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
       Autor: James Montgomery Boice – Parte 3
       A PESSOA DE CRISTO – Em 4 subtítulos
         A DIVINDADE DE CRISTO – 1ª Parte

Se você esta seguindo a linha de pensamento dos capítulos anteriores, mas ainda não é cristão, talvez esteja pensando que depositamos nossas esperanças em algo frágil demais. Nós, obviamente, colocamos toda esperança de salvação sobre os ombros do prometido Redentor, a quem os críticos identificam como Jesus Cristo de Nazaré. Pode ser que você se questione a alguma pessoas, por mais extraordinária que seja, está a altura disso. Como poderia qualquer homem, um simples homem,  fazer tanto?
Esta é a questão. Estamos falando de um homem ou de um Deus? Os cristãos admitem, que se Jesus fosse apena um homem, independente de quão notável fosse, não poderia ser o nosso Salvador, sendo também improvável que tivesse realizado as muitas coisas sobrenaturais atribuídas a Ele.
Por outro lado, se Jesus não é somente um homem, mas é também Deus, então, nada lhe é impossível, e Ele, de fato, conquistou nossa salvação. Deus não mente e, por isso, cumprirá tudo o que prometeu.  A divindade de Cristo é, portanto, a questão-chave sobre Ele.
Isso não significa que devemos aproximar-nos de Jesus de uma forma mística. Pelo contrário, temos que vê-lo primeiro como um homem que, dentro de um contexto histórico, de fato, disse e fez coisas extraordinárias. Contudo, mesmo nesse contexto, nunca iremos compreendê-lo até que conheçamos que Ele á também é Deus, pois somente sua divindade dá sentido às suas palavras e ações. Essa foi a experiência dos primeiros discípulos e apóstolos.
Acerca desse tema, Brunner escreveu: “Somente quando eles [os discípulos] o entenderam como Senhor absoluto, a quem pertence a plena soberania divina, a Páscoa, como vitória, a Paixão, como um fato de salvação, tornaram-se inteligíveis. Somente quando conheceram Jesus como Senhor celestial do presente, como aqueles que teriam seu quinhão no Reino Messiânico como homens do novo, da Era Messiânica.” (Brunner, 1950).
Diante disso, quero, com o ensinamento desses homens, dar início à análise da Pessoa de Jesus Cristo, isto é, buscando compreender os ensinamentos da própria Bíblia.

O ENSINO DE PAULO

Comecemos com a doutrina do apóstolo Paulo, que, além do próprio Jesus Cristo, foi inquestionavelmente o maior mestre e teólogo da Igreja primitiva.
Por não ter sido um dos 12 primeiros apóstolos, não é possível suspeitar que a opinião de Paulo possa ter sido influenciada pelo afeto pessoal que os demais discípulos tinham pelo Mestre. Em vez disso, ele começou como inimigo de Cristo e da Igreja, a qual, em sua juventude, diligentemente tentou destruir (Atos 8:1-3).
Além disso. Sua oposição era cuidadosamente fundamentada. Paulo, um judeu piedoso e sério, fazia uma abordagem da religião sob a premissa  da unidade de Deus, uma vez que ele era monoteísta e achava que alegação da divindade de Cristo pelos cristãos tratava de pura blasfêmia.
De fato, se um homem como ele chegou a converter-se, porque tinha base em uma experiência religiosa profunda e evidências muito bem respaldada.
Uma passagem importante em que Paulo revela sua compreensão de Jesus é Filipenses 2:5-11.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz. Pelo o que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus Cristo se dobre todos os joelhos dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus pai.”
Nesse breve trecho, o apóstolo traça a vida de Cristo desde a eternidade, quando Ele ainda não havia encarnado e tinha todos os mesmos atributos de Deus. Em seguida, menciona a realidade de sua vida terrena, Depois, fala do futuro, novamente no plano eterno, quando Cristo é glorificado pelo Pai.
Sob Jesus encarnado, feito homem, Paulo tinha em mente, de modo mais fundamental, quando escreveu sobre Jesus em seu estado pré-encarnado. O apóstolo quis dizer que como um comentarista já parafraseou: “Ele [Cristo] possuía, em seu interior, e demonstrava, em seu exterior, a mesma natureza do próprio Deus” (Motyer, 1966).
Paulo usou duas palavras que merecem estudo para nós. A primeira, em termo grego foi, morfhe, encontrada na expressão forma de Deus. A segunda palavra mais importante e isos, a qual significa igual. Com base nesse significado, formaram-se em português, os termos científicos isômero, isomorfo, isométrico e isórceles. 
Um isômero é uma molécula que tem uma estrutura diferente de outra molécula (como a imagem espelhada dela), mas idêntico à outra em sua composição química. Um isomorfo é algo que tem a mesma forma da outra coisa; isométrico significa na mesma medida, e um triângulo isóceles possui dois lados iguais. Assim, quando, para referir-se a Cristo, Paulo usou a palavra isos, que na língua Portuguesa, deu origem ao prefixo dos termos citados, ele visava ensinar que Cristo é igual a Deus.
Após ter descrito como Jesus se despojou de Sua antiga glória, a fim de tornar-se homem e morrer por nós, o apóstolo continuou a mostrar como o Filho de Deus recebeu a glória de volta, observando que, agora, ele deve ser confessado como Senhor por toda a criatura racional no universo de Deus.
Na última seção, o nome que é sobre todo nome é o de Deus, o Senhor. Nenhum outro além deste pode ser considerado assim. A passagem flui para a confissão que, implícita na afirmação Jesus Cristo é o Senhor, significa que Jesus é Deus.
Os versículos de Filipenses 2:5-11 são notáveis por sua profunda teologia em relação a Jesus, pois sobrepuja todas as confissões menores sobre Ele,  mostrando que qualquer que afirme que Cristo foi apenas um dos grandes mestres ou profeta esta equivocado. Tais textos também se destacam porque sua doutrina a cerca do Filho de Deus é indireta, sendo apresenta não em prol de si mesma, mas inteiramente em favor da defesa de outras questões. O argumento maior de Paulo não é a identidade de Jesus, mas sim, o fato de que devemos ser como Ele.
O bispo e comentarista inglês Handley C. G. Moule, sobre esse tema escreveu em Philippian studies:
“Temos aqui uma série de  afirmações sobre nosso Senhor Jesus Cristo, feitas em Jerusalém no espaço de 30 anos após a sua morte, nos dias abertos ao intercurso público cristão. Como todo leitor deve perceber, essas afirmações não foram feitas de maneira controversa, nem se posicionam contra dificuldades e negações. Em vez disso, podemos dizer que elas se deram em um tom de uma certeza estabelecida, comum e muito viva. Essas asserções, nos dão a convicção mais plena possível de que Jesus é homem, em sua natureza, em circunstâncias e experiências, e em particular, na esfera do relacionamento com Deus, o Pai. Além disso, também nos asseguram – no mesmo tom e num modo igualmente vital ao argumento disponível – de que Ele é tanto divino assim como humano. (Moule, p.97).
E duas passagens, Paulo nos fala, sobre a glória de Cristo desde a eternidade: 2Coríntios 8-9 e Gal. 4:4-5.
Na primeira, o apóstolo falou sobre Jesus Cristo, “que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que nós, pela sua pobreza, enriquecermos”.
Na segunda, por sua vez, Paulo escreveu: “Mas, vindo a plenitude do tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sobre a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”.
Em ambos os casos, o autor estava pensando em uma glória anterior de Cristo, temporariamente deixada de lado, a fim de que ele pudesse realizar a nossa redenção. A estrutura de todas as passagens nas quais, de certa forma,  é mencionado o fato de Deus ter enviado seu próprio Filho é idêntica (compare com Romanos 8:23; 1Co 15:47; Ef 4:8-10).
Da mesma forma Colossenses 1;19 está escrito: ”Que foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse”.
Em Colossenses 2:9 lemos: “Porque nele habita corporalmente toda plenitude da divindade. (Deus).
No entanto, a mais dramática de todas as citações foi a que ele usou em Tito 2:11-13.

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo a salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e as concupiscências mundanas, vivemos neste presente século sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”.
O ENSINO DE JOÃO.
Nos livros atribuídos tradicionalmente ao apóstolo João, em especial no quarto evangelho, a divindade de Cristo é um fato dominante.
O propósito do Evangelho de Marcos – se é que pode ser resumido – foi revelar Jesus como servo de Deus. Mateus, por sua vez, retratou-o como Messias judeu, enquanto Lucas ressaltou sua humanidade, mas, mas em João, Jesus foi revelado como o eterno e preexistente Filho de Deus, que, tornou-se homem, revelou o Pai à nós, trazendo-nos vida eterna por meio de Sua morte e ressurreição.
De fato, no final do evangelho, João nos disse, explicitamente, que esse é o seu propósito:
“Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais que não estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que,  crendo, tenhais vida em seu nome”. João 20:30,31).
Sabendo disso, não foi à toa que João destacou, bem no inicio do seu Evangelho, que Jesus é Deus ”No principio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (Jo  1:1,2).  Embora, somente  no versículo 14 desse texto, tomemos conhecimento de que o Verbo, ao qual João se referia é Jesus, fica claro que Cristo estava com Deus desde o início, isto é, desde a eternidade, o que, de fato comprova sua divindade.

Assim, as frases de abertura deste evangelho são afirmações categóricas da divindade de Cristo, das quais destacamos três distintas, sendo que uma delas aparece mais de uma vez, em uma linguagem ligeiramente diferente.
Na primeira afirmação João disse que, no princípio, Jesus estava com Deus. Essa expressão é usada de várias maneiras na Bíblia. Em 1João, ela foi utilizada em referência ao ministério terreno de Cristo:
“O que era desde o princípio, o que vimos com nossos próprios olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida [...] isso vos anunciamos. Para que também tenhais comunhão conosco; e nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo (1João 1:1-3).
Na segunda declaração, no 1º capítulo de João, é a de que Jesus estava com Deus. Essa é uma afirmação sutil sobre a personalidade individual de Cristo, já que ele se expressou por meio da doutrina da divisão de pessoas dentro da Trindade.
Assim, embora o apóstolo tenha dito que Jesus Cristo é Deus, fato afirmado quando, mais adiante, Jesus afirmou que quem o vê, vê também o Pai (Jo 14:19), Ele também estava consciente que há uma diversidade dentro da Trindade, o que demonstrou afirmando que o verbo não somente era Deus, mas estava com Ele.
A terceira afirmação é a de que Jesus é totalmente divino, a qual é corroborada de maneira literal pelos originais do texto em grego. Tudo o que pode ser dito sobre o Pai também pode ser dito sobre o Filho. Deus é soberano? Jesus o é. É Onisciente? Jesus também o é. É Onipresente? Jesus também o e. Na verdade, em Cristo podemos encontrar sabedoria, glória, poder, amor, santidade, justiça, benignidade e a verdade divina.

AS DECLARAÇÕES DE CRISTO.

Essa continuação, faremos publicar no próximo sábado. Tenham essa virtude da paciência e, revisemos esse texto e aguardemos com carinho; pois informações bem importantes sobre Jesus, ainda estão por vir. Deus vos abençoe e vos guarde.
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