segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A CONFISSÃO BÍBLICA


A CONFISSÃO BÍBLICA”


Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tiago 5.16).

Muitos entendem mal esse versículo, mas a orientação é simples: temos de confessar nossas culpas a quem temos ofendido. Se alguém confessa uma fraqueza a um irmão que está bem espiritualmente, esse deve orar por aquele. O justo é aquele que vive de acordo com a Palavra sem se desviar dEla (Isaías 26.7). Há muitos pseudo-justos, e esses precisam arrepender-se.

Como as pessoas vivem de maneira errada quando não têm entendimento, o mesmo se dá com quem não compreende esse texto bíblico. O indivíduo é levado a crer no fato de que deve confessar suas fraquezas para todos, mas isso não é verdade. Contudo, se ele pecou contra alguém, deve, sim, ir até o ofendido e confessar seu erro. Agora, quem tem coragem de falar publicamente sobre todas as suas vacilações, certamente, é marcado por todos como a pessoa mais pecadora da região – ainda que ninguém lhe possa atirar a primeira pedra (João 8.7).

Contaram-me que, em certa denominação evangélica, quando os pastores se reúnem, começam a confessar uns para os outros as tentações que sofreram. Ao fazerem isso, demonstram que não entenderam o versículo. Quem é tentado ainda não pecou, a menos que tenha caído na tentação. Isso é coisa de quem quer ser mais espiritual do que é possível.

Se magoei alguém ou fiz qualquer outra coisa errada contra aquela pessoa, o certo é procurá-la e reconciliar-me com ela. Mas, se foi somente uma tentação, não preciso preocupar-me. Se não caí, nem ao Senhor preciso confessar e pedir perdão por isso; devo pedir-Lhe apenas que me livre da investida infernal (Mateus 6.13).

Se uma pessoa me procura e abre o coração, confessando o erro que cometeu ao me difamar ou prejudicar, ela está justificada com relação a mim, e devo, então, perdoar-lhe as faltas. Se eu negar-lhe o perdão, estarei em apuros, porque o Senhor mandou que perdoássemos a todos e garantiu que, se não o fizéssemos, não seríamos perdoados (Mateus 6.14,15).

Há muitas coisas desnecessárias que nos são ensinadas, das quais precisamos livrar-nos. Qualquer alteração da Palavra de Deus, para mais ou para menos, deve ser descartada (Apocalipse 22.18,19). Quem vive ensinando o que sua mente fraca concebe precisa arrepender-se. Então, por ter espalhado notícia falsa, terá de fazer todos ouvirem que aquilo não era do Senhor. Nesse caso, a confissão pública é necessária para reparar o equívoco e revelar a verdade. Entretanto, em outros casos, quem quer ser demasiadamente justo destrói a si mesmo (Eclesiastes 7.16).
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Reflexão de: Erleu Fernandes
Contribuição: Sulamita.

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