“A CONFISSÃO BÍBLICA”
Confessai as vossas culpas uns aos
outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo
pode muito em seus efeitos (Tiago 5.16).
Muitos
entendem mal esse versículo, mas a orientação é simples: temos de confessar
nossas culpas a quem temos ofendido. Se alguém confessa uma fraqueza a um irmão
que está bem espiritualmente, esse deve orar por aquele. O justo é aquele que vive de
acordo com a Palavra sem se desviar dEla (Isaías 26.7). Há muitos pseudo-justos, e esses precisam arrepender-se.
Como as
pessoas vivem de maneira errada quando não têm entendimento, o mesmo se dá com
quem não compreende esse texto bíblico. O indivíduo é levado a crer no fato de
que deve confessar suas fraquezas para todos, mas isso não é verdade. Contudo,
se ele pecou contra alguém, deve, sim, ir até o ofendido e confessar seu erro.
Agora, quem tem coragem de falar publicamente sobre todas as suas vacilações, certamente,
é marcado por todos como a pessoa mais pecadora da região – ainda que ninguém
lhe possa atirar a primeira pedra (João 8.7).
Contaram-me
que, em certa denominação evangélica, quando os pastores se reúnem, começam a
confessar uns para os outros as tentações que sofreram. Ao fazerem isso,
demonstram que não entenderam o versículo. Quem é tentado ainda não pecou, a
menos que tenha caído na tentação. Isso é coisa de quem quer ser mais
espiritual do que é possível.
Se magoei
alguém ou fiz qualquer outra coisa errada contra aquela pessoa, o certo é
procurá-la e reconciliar-me com ela. Mas, se foi somente uma tentação, não
preciso preocupar-me. Se não caí, nem ao Senhor preciso confessar e pedir
perdão por isso; devo pedir-Lhe apenas que me livre da investida infernal
(Mateus 6.13).
Se uma
pessoa me procura e abre o coração, confessando o erro que cometeu ao me
difamar ou prejudicar, ela está justificada com relação a mim, e devo, então,
perdoar-lhe as faltas. Se eu negar-lhe o perdão, estarei em apuros, porque o
Senhor mandou que perdoássemos a todos e garantiu que, se não o fizéssemos, não
seríamos perdoados (Mateus 6.14,15).
Há muitas
coisas desnecessárias que nos são ensinadas, das quais precisamos livrar-nos.
Qualquer alteração da Palavra de Deus, para mais ou para menos, deve ser
descartada (Apocalipse 22.18,19). Quem vive ensinando o que sua mente fraca
concebe precisa arrepender-se. Então, por ter espalhado notícia falsa, terá de
fazer todos ouvirem que aquilo não era do Senhor. Nesse caso, a confissão
pública é necessária para reparar o equívoco e revelar a verdade. Entretanto, em outros casos,
quem quer ser demasiadamente justo destrói a si mesmo (Eclesiastes 7.16).
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Reflexão de: Erleu Fernandes
Contribuição: Sulamita.
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