quarta-feira, 1 de junho de 2011

MEDITAR DIA E NOITE, NA PALAVRA.


Salmo1:1 (Na linguagem de hoje) “É feliz, sim, é muito alegre e confiante aquela mulher, aquele homem, que não anda praticando as imoralidades e as desordens, as piadinhas com o nome de Deus ou de palavrões, que não vive nos vícios, que não vive nas bebedeiras, nos roubos, praticando as imundícies que os libertinos e rebeldes que não crêem em Deus, praticam diariamente”. Assim, eu defino o verso um do salmo um, com as minhas palavras.

Era fevereiro do ano de 1981, numa manhã de sábado, na cidade de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, lá estava eu para integrar-me em um grupo de homens e mulheres, que participaria de dois dias, de um círculo de palestras intitulado: “Experiência de Oração e Vida Nova em Jesus”, do qual coordenava um pregador de nome FILIPE, mais conhecido por Filipinho.

Iniciou, ele, nos falando em Mateus 13:3-9, da Parábola do Semeador. Nestes dois dias tivemos momentos profundos, descobertas fantásticas, não experimentadas antes. Deus foi-nos revelando, através destes servos, que compunham a equipe do Filipinho, os tipos de terrenos que recebem a semente (palavra de Deus). Experimentamos um Deus que é Pai, e ao mesmo tempo que é Filho, é também Espírito Santo. Um Deus Único e Trino. A União mais perfeita, a Trindade celeste. O Pai nos cria, nos faz gente, desde a concepção no ventre materno. O Filho, é a própria Palavra do Pai (O Logus) que se faz gente, como a um de nós (menos no pecado), Deus, faz questão de chegar até nós em forma de um bebê, gerado naturalmente, como outros bebês, no ventre de uma virgem, virgem, que foi concebida em pecado; sem ser contaminado pelo pecado. Esse fato aconteceu muito mais além do que diz-nos Jesus em Jo 3:16. Deus, se rebaixou em sua realeza Divina, sendo Deus, reduziu-se em uma minúscula semente e se faz gente no ventre da virgem Maria de Nazaré. E o Espírito Santo, que é a terceira pessoa de Deus, que é a fonte reveladora do Pai e do Filho, vem e faz moradia entre nós; nos ensinando, nos mostrando, nos revelando a pessoa do Pai, nos fazendo aceitar Jesus como nosso Senhor e Salvador. Alguns pregadores chamam de Querígma, a revelação do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os primeiros ensinamentos para crer, apreender, colar no coração, quem é Deus, e, a partir daí, não parar mais de ler a Palavra para crescer, conhecer, amar e servir a Deus, à cada dia mais profundamente na Trindade, até nossos dias finais aqui neste planeta terra. Saímos dali naquela tarde de domingo reluzindo em nossas faces a pessoa de Jesus.

Mesmo me sentindo um novo cristão, já que me sentia antes, pude afirmar que doravante eu seria deveras um crente em Jesus. Mas, como a um Universitário diplomado, que continua sendo um mero vendedor ambulante, eu permaneci onde estava antes. Parecia que havia uma cerca abstrata que me impedia de ir em frente, de sair da idolatria e mergulhar no rio chamado Jesus, que me dizia sempre, como diz em Jo 14:6 “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim”. Alí eu permanecia...

Em fevereiro de 1984 tive um acidente, onde eu pedalava uma bicicleta, um carro desgovernado, que veio e minha direção, bati de frente nele. A bicicleta ficou amassada, o carro fugiu veloz e eu não tive sequer um arranhão, e gritei: “Jesus me livrou”!

Em novembro de 1989 tive um sério problema de saúde. Surgiu um torcicolo que me imobilizou o pescoço, no ombro e no braço esquerdo. A dor era tanta que eu não podia sequer me revirar na cama. Fui num hospital passar por uns exames de radiografias pra tentar descobrir o que me fazia estar assim. Na hora da primeira radiografia eu perdi os sentidos, quando acordei estava numa cama de enfermaria do hospital. Fiquei internado durante três dias e três noites. Nestes dias que passei ali, eu pude pregar para aqueles sete doentes que compunham as oito camas daquela enfermaria do Centro Cirúrgico do hospital Santa Isabel de Cabo Frio. Passei por diversos exames, até líquido da minha coluna foi retirado, suspeitando que eu tivesse com meningite. Graças a Deus que eu não estava. Numa dessas três noites, na penúltima, por volta das 20 horas, eu já dormia, eis que sinto baterem no meu ombro, daí eu pergunto: é quem? E a pessoa me responde: “Jesus está aqui”! Quando me viro, eis que três irmãos da igreja vieram orar por mim. Saudaram-me com a Paz de Jesus e leram Jo 11:25,26 “Eu sou a ressurreição e a vida, aquele que crê em mim ainda que esteja morto viverá.E aquele que crê em mim, nunca morrerá”. Impuseram as mãos sobre mim e oram à Deus suplicando em nome de Jesus pela minha cura. Deram boa noite a mim e aos demais doentes da enfermaria e foram-se. No dia seguinte, as 10 horas o médico de plantão deu-me alta e até hoje eu não sei o que provocou em mim aquelas dores terríveis. Só digo que “Jesus me curou”!

Em 19 de fevereiro de 2001, por volta de 11 horas, eu, eu e diversos outros funcionários da Prefeitura, onde eu trabalhava, estávamos numa fila, formada na calçada pública, aguardando abrir uma porta, onde nos seria pago uma diferença de salário. De repente eu sinto como que uma dormência, ou um formigamento subindo-me pelas canelas, e veio-me à boca um gosto ruim. Sentei-me na calçada e naquele momento eu me senti em outro lugar. Sim, como num sonho eu caminhava meio a um grande campo, feito um grande pasto onde se cria o gado. Eu olhei para cima, não havia nuvens, mas o céu era bem amarelado. Então eu gritei: “Meu Deus, eu não estava deitado em cama, como que posso estar sonhando”? Eu não sentia os capins roçarem pelas minhas pernas, enquanto eu caminhava. Por mais uma vez eu gritei: “Meu Deus, me responda, porque que eu estou aqui, se eu não estava deitado em cama”? Fixando os olhos lá distante eu vislumbrei uma floresta, como as de eucaliptos. Nelas batia um sol, como o sal das tardes, meio amarelado. Eu pensei: se eu chegar na floresta eu não volto mais. Então gritei mais forte ainda: “Meu Deus, me responda por caridade, como que eu posso estar aqui”? Naquele momento, eu senti uma brisa muito gostosa na minha testa e as minhas mãos também estavam se refrescando. Foi quando abri os olhos e me vi sendo conduzido na poltrona trazeira do carro da polícia, e um jovem, me colocava água gelada na testa e nos pulsos, e o carro entrava na área de um dos hospitais da cidade. Saí do carro, ajudado pelos policiais, mas caminhando, e fui pra uma enfermaria, onde uma enfermeira mediu a minha pressão. Perguntei-lhe como que a pressão estava e ela disse: “Agora ela está sete por sete”! Colocou um comprimido debaixo de minha língua e meia hora depois, eu saí caminhando e retornei à minha casa. Mais uma vez Jesus me retornou à vida. Mesmo assim busquei me informar com pessoas que haviam tido desmaios, perguntando a elas o quê que elas sentiram no momento dos desmaios. E todas me disseram que só se recordam do antes e do depois. Do durante nada recordam. Conversando com um pastor sobre o que senti e ele me disse: “Olha, fique alerta em Deus, porque Ele tem uma missão pra você”.

De 1981, da experiência com o Filipinho, da Trindade em nós, até 2005 foram 24 anos. Nesse tempo eu me tornei um pregador da Palavra, liderei grupos de evangelização nas famílias, fui preparador de casais para matrimônio, Fui formador de novos irmãos no catecumenato da igreja, onde diversos jovens que passaram por mim se tornaram evangélicos, mas eu continuava lá. Pregava Jesus vivo e ressuscitado, ensinava que as imagens são apenas ícones, como a um retrato esculpido, mas que não possuíam e nem possuem qualquer poder, mas permanecia obediente à doutrina da igreja. Eu imaginava que ficando ali eu poderia modificar mentes e corações.

Como quem estivesse “dando socos em pontas de facas” eu disse: basta! E em 16 de fevereiro de 2005 eu decidi ir caminhar junto com um povo que prega e vive um Cristo Vivo e Ressuscitado. Aceitei definitivamente a Jesus como meu único Senhor e Salvador. Que alegria, em ter aquelas seis pessoas em minha casa, onde eu morava sozinho, numa casa cedida por uma das minhas irmãs! Entre estas seis pessoas estava o Pastor Luiz Carlos, um jovem e dois casais, crentes da Igreja Presbiteriana do Brasil de Cabo Frio. Fiquei de joelhos, dobrados ao chão, impuseram-me as mãos e oraram, agradecendo a Deus pela minha decisão. E a partir daí em me tornei um crente de fato.

Sempre fui um leitor assíduo da Bíblia. Desde 1975 que eu busquei meios de estar sempre em contato com a Palavra. Minha simpatia e vontade de conhecer mais o conteúdo da Bíblia cresceu tanto que eu a li, inteira, por mais de uma vez. Eu a li livro por livro, e, acentuei a parte, os versículos que eu sentia Deus nos falando de uma forma muito forte. Daí, depois de colocá-los em ordem alfabética, publiquei, em 2003, um livreto que dei-lhe o título de: “A Bíblia de A a Z”,(Isso foi confeccionado por uma papelaria que copiou do meu disquete e encadernou).

Após minha conversão, eu estive de 2005 a 2006 congregado na Igreja Presbiteriana do Brasil. E de julho de 2006 até os dias atuais estou congregando na Igreja Batista. Confesso ter um ardor, um gosto, um desejo muito profundo de ser um pregador da Palavra. Pregar o evangelho não é um trabalho, é um dever, uma obrigação de cada crente em Jesus.

Um quarto fato que comprovo ter tido a livrança de Deus, aconteceu em 23 de julho de 2005. Eu vinha da cidade de Cabo Frio para a estação rodoviária do Rio de Janeiro, encontrar uma pessoa que chegaria as 9 horas. As 6 horas embarquei numa vã, que faz transporte alternativo, de Cabo Frio para o RJ. Dos 15 lugares da vã só estavam ocupados com 7 passageiros. O motorista dirigia em alta velocidade. Quando chegava em Niterói, próximo à ponte que atravessa para o RJ, o motorista tentou fazer uma manobra arriscada e a vã rodopiou na pista e bateu três vezes nas muretas que ladeiam a pista e ficou atravessada. Por sorte nossa nenhum carro que vinha atrás de nós bateu na vã. Eu viajava do lado do motorista, protegido pelo cinto de segurança. Por isso não tive nenhum arranhão. Mas, as outras 6 pessoas tiveram escoriações nos braços, bateram com a testa, outros tiveram óculos quebrados. Mais uma vez declaro que Deus me deu livrança.

Por isso é que eu, hoje, evangelizo do jeito que Deus me permite: até pela internet eu evangelizo. Só quero aqui, dizer pra você que teve a paciência de ler esse meu testemunho em forma de pregação até aqui, observe bem; Jesus na parábola do semeador mostra quatro terrenos onde pode, e é plantada a semente da Palavra. Mas somente em um terreno, na Terra Boa, é que semente cresce trinta, sessenta e cem por um. Daí eu te pergunto: em qual tipo de terreno você se acha classificado(a)? Porque, pelo que vemos, todos os terrenos enunciados por Jesus, com exceção da terra boa, podem ser modificados. A terra batida, dura, da beira da estrada, bem como a cheia de pedregulhos e a repleta de espinheiros; com um pouco de trabalho (boa vontade), adubo e outros nutrientes (crença e fé), retirada das pedras (mudança de vida), arrancando os espinheiros (desistir dos vícios e maus costumes), com certeza, qualquer pessoa pode vir a se tornar o terreno do seu coração numa terra boa, onde a semente da Palavra pode germinar e dar os seu fruto.

O quê que precisa ser mudado em você? Que tipo de terreno é o teu coração? Só quero lhe dizer que Deus não te ama menos do que ele ama ao justo. Deus nos ama com uma enorme intensidade, independente do tipo de pessoa que formos. Porque Deus abomina (tem aversão) ao pecado, mas ama o pecador. Termino dizendo a você o jeito que Jesus quis nos dizer em João 3:16 “Porque Deus amou as pessoas que vivem na terra, com um amor tão profundo, que deu, em expiação, em resgate do pecador; o seu único Filho, o seu unigênito, para que todas as pessoas: crianças, jovens adultos, homens e mulheres que crê e aceitar Jesus como seu Salvador, não morra, mas adormeça (morte física) e acorde no céu, e viva eternamente junto de Jesus e dos salvos.

Saiba, eu te amo, mesmo sem nunca ter contemplado o teu rosto, pessoalmente. Mesmo que você tenha diferença de estatura, de cor, de raça ou de cultura; declaro que te amo do jeito que Jesus te ama. Amem?

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Reflexão diária de Erleu Fernandes

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Esboço do Testemunho de Erleu Fernandes

1 comentários:

Erleu disse...

Você que acessa o meu blog, fale comigo, ou mesmo me mande uma mensagem. Meu E-mail é: erleu_cruz@hotmail.com. Gostaria de saber quem é você e orar por você.
Um grande abraço.Te amo.
Erleu

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