sábado, 16 de janeiro de 2016

ESTUDO TEOLÓGICO Nº 33

  Estudo do Livro Fundamentos da Fé Cristã Nº 33
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
         Autor: James Montgomery Boice
            Postado por: Erleu Fernandes da Cruz
       CONTINUAÇÃO: O CRISTIANISMO PESSOAL
             
                  TEMA: O ESPÍRITO DE DEUS
     
     Há algo que também precisa ser estudado. Insistimos no fato do espírito Santo ser uma pessoa divina. Pois bem. Ele é divino no sentido de ser Deus ou de ser o próprio Deus?
     Uma das mais claras indicações da plena divindade do Espírito Santo, está nas palavras de Jesus, quando Ele prometeu aos Seus discípulos como outro Consolador (Jo 14:16). Essa palavra outro em grego pode se traduzida de duas maneiras:  allos, que significa outro como o primeiro, ou heteros, que significa totalmente diferente.
     Como é a palavra allos e não heteros, que aparece no texto, Jesus quis afirmar que mandaria aos discípulos uma pessoa igual a Ele, ou seja, plenamente divina. Quem foi o primeiro Consolador? Jesus, pois fortaleceu e aconselhou os discípulos durante os anos de Seu ministério entre eles. Como Jesus iria deixá-los, em Seu lugar ficaria um Consolador igual a Ele, outra pessoa divina que, desta vez, estaria no interior de quem estivesse em Cristo.
     Essa não é a única prova dessa importante doutrina. A divindade do Espírito santo pode ser evidenciada nas seguintes categorias:
     1—As qualidades divinas do Espírito Santo. O próprio termo Espírito Santo já fala por si, pois o termo Santo designa a essência da natureza de Deus. Ele, é o Pai Santo (Jo 17:11) e Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (Jo 6:69), o Santo de Deus (Mc 1:24). O Espírito Santo é também onisciente (Jo 16:12,13; 1 Co 2:10,11)), onipotente (Lc 1:35) e onipresente (Sl 139:7-10).
     2—As obras de Deus atribuídas ao Espírito Santo. O Espírito participou da obra da criação (Jó 33:4) e inspirou homens santos de Deus para que escrevessem a Bíblia (2 Pe 1:21). Além disso, Ele promove o novo nascimento, o que veremos mais a fundo no próximo capítulo (Jo 3:16), bem como a ressurreição (Rm 8:11).
     3—A igualdade do Espírito Santo com Deus Pai e o Deus Filho. As bênçãos e as formulas acima citadas são exemplo disso.
     4—O nome de Deus associado ao Espírito indiretamente. O exemplo mais claro esta em Ato 5:3,4, texto segundo o qual Pedro disse a Ananias: “Ananias, por que encheu Satanás o teu coração de mentiras, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesse parte do preço da herdade? [...] Não mentiste aos homens, mas a Deus”.
     Outro exemplo são as passagens do Antigo Testamento citadas no Novo nas quais Deus ou o Espírito está afirmando algo. Em Isaias 6:8, Por exemplo está escrito: “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu, eis-me aqui, envia-me a mim”.
     Em Atos 28:25b, por sua vez, essa passagem de Isaías é citada: “Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías”.
     Já tentei mostrar como é importante sabermos, na prática, por que o Espírito Santo é uma pessoa (do próprio Deus). Agora, pergunto. É importante sabermos que ele é também Deus? Sim, pois se soubermos disso e, constantemente reconhecermos Sua divindade, seremos capazes de confiar em Sua obra.
     J. I. Packer, em Knowing God [Conhecendo a Deus], pergunta:
     “Será que honramos o Espírito Santo, reconhecendo e confiando em Sua obra, ou o menosprezamos, ignoramos e desonramos – não só a Ele, mas também ao Senhor que o enviou? Será que o reconhecemos por meio da fé a autoridade da Bíblia – do profético Antigo Testamento e do apostólico Novo Testamento que Ele inspirou? Será que lemos e ouvimos com a reverência e a receptividade que são devidas à Palavra de Deus? Se não, desonramos o Espírito Santo. Será que aplicamos a autoridade da Bíblia em nossa vida e vivemos por ela, sem nos importarmos com que os outros dizem contra, reconhecendo que a Palavra de Deus é a verdade e que o Senhor irá cumprir tudo que prometeu nela? Se não, desonramos o Espírito Santo, que nos deu a Bíblia. Será que nos lembramos de que o testemunho do Espírito Santo autentica o nosso? Será que olhamos para ele? Será que confiamos nele como Paulo, que renegou a inteligência humana? Se não, desonramos o Espírito Santo. Será que podemos duvidar que a “improdutividade” da vida da Igreja que se tem hoje seja juízo de Deus sobre nós em função de que desonramos o Espírito Santo? Nesse caso, que esperança podemos ter diante desse juízo, se não aprendermos a honrar o Espírito em nosso pensar, em nosso orar e em nossa prática”?
     A personalidade e a divindade do Espírito Santo são ensinos práticos, pois é pela ação desse ser divino que o evangelho da Salvação de Jesus Cristo pode alcançar-nos e transformar nossa vida. Ele é o segredo da religião vital e verdadeira.
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Amigos e irmãos nesta caminhada, rumo a eternidade feliz, onde contemplaremos Jesus face a face. Aqui completamos o Estudo Nº 33 dessa obra de Teologia ao Alcance de todos, de: James Montgomery Boice. Creio, que para quem está seguindo, todos os sábados, está, assim como eu, entendendo muito mais sobre Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo (Trindade Celeste).
     Não pararemos, ainda, há um extenso caminho a seguir até o final dessa obra. Para o próximo estudo, no Nº 34 ainda estudaremos sobre o Espírito Santo com o seguinte Tópico: A OBRA DO ESPÍRITO SANTO.
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Fiquem bem e que Deus vos abençoe agora e sempre. Fiquem na paz que vem do Trono da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amem?
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Blog Jerusalém É Aqui.

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