Estudo do Livro Fundamentos da Fé Cristã Nº 33
Um manual de Teologia ao alcance de todos.
Autor: James Montgomery Boice
Postado por: Erleu Fernandes da Cruz
CONTINUAÇÃO: O CRISTIANISMO PESSOAL
TEMA: O ESPÍRITO DE DEUS
Há algo que também precisa ser estudado. Insistimos no fato do espírito
Santo ser uma pessoa divina. Pois bem. Ele é divino no sentido de ser Deus ou
de ser o próprio Deus?
Uma das mais claras indicações da plena divindade do Espírito Santo,
está nas palavras de Jesus, quando Ele prometeu aos Seus discípulos como outro
Consolador (Jo 14:16). Essa palavra outro em grego pode se traduzida de duas
maneiras: allos, que significa
outro como o primeiro, ou heteros, que significa totalmente diferente.
Como é a palavra allos e não heteros, que aparece no texto, Jesus quis
afirmar que mandaria aos discípulos uma pessoa igual a Ele, ou seja, plenamente
divina. Quem foi o primeiro Consolador? Jesus, pois fortaleceu e aconselhou os
discípulos durante os anos de Seu ministério entre eles. Como Jesus iria
deixá-los, em Seu lugar ficaria um Consolador igual a Ele, outra pessoa divina
que, desta vez, estaria no interior de quem estivesse em Cristo.
Essa não é a única prova dessa importante doutrina. A divindade do
Espírito santo pode ser evidenciada nas seguintes categorias:
1—As qualidades divinas do Espírito Santo. O próprio termo Espírito
Santo já fala por si, pois o termo Santo designa a essência da natureza de
Deus. Ele, é o Pai Santo (Jo 17:11) e Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (Jo
6:69), o Santo de Deus (Mc 1:24). O Espírito Santo é também onisciente (Jo
16:12,13; 1 Co 2:10,11)), onipotente (Lc 1:35) e onipresente (Sl 139:7-10).
2—As obras de Deus atribuídas ao Espírito Santo. O Espírito participou
da obra da criação (Jó 33:4) e inspirou homens santos de Deus para que
escrevessem a Bíblia (2 Pe 1:21). Além disso, Ele promove o novo nascimento, o
que veremos mais a fundo no próximo capítulo (Jo 3:16), bem como a ressurreição
(Rm 8:11).
3—A igualdade do Espírito Santo com Deus Pai e o Deus Filho. As bênçãos
e as formulas acima citadas são exemplo disso.
4—O nome de Deus associado ao Espírito indiretamente. O exemplo mais
claro esta em Ato 5:3,4, texto segundo o qual Pedro disse a Ananias: “Ananias,
por que encheu Satanás o teu coração de mentiras, para que mentisses ao
Espírito Santo e retivesse parte do preço da herdade? [...] Não mentiste aos
homens, mas a Deus”.
Outro exemplo são as passagens do Antigo Testamento citadas no Novo nas
quais Deus ou o Espírito está afirmando algo. Em Isaias 6:8, Por exemplo está
escrito: “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e
quem há de ir por nós? Então, disse eu, eis-me aqui, envia-me a mim”.
Em Atos 28:25b, por sua vez, essa passagem de Isaías é citada: “Bem
falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías”.
Já tentei mostrar como é importante sabermos, na prática, por que o
Espírito Santo é uma pessoa (do próprio Deus). Agora, pergunto. É importante
sabermos que ele é também Deus? Sim, pois se soubermos disso e, constantemente
reconhecermos Sua divindade, seremos capazes de confiar em Sua obra.
J. I. Packer, em Knowing God [Conhecendo a Deus], pergunta:
“Será que honramos o Espírito Santo, reconhecendo e confiando em Sua
obra, ou o menosprezamos, ignoramos e desonramos – não só a Ele, mas também ao
Senhor que o enviou? Será que o reconhecemos por meio da fé a autoridade da
Bíblia – do profético Antigo Testamento e do apostólico Novo Testamento que Ele
inspirou? Será que lemos e ouvimos com a reverência e a receptividade que são
devidas à Palavra de Deus? Se não, desonramos o Espírito Santo. Será que
aplicamos a autoridade da Bíblia em nossa vida e vivemos por ela, sem nos
importarmos com que os outros dizem contra, reconhecendo que a Palavra de Deus
é a verdade e que o Senhor irá cumprir tudo que prometeu nela? Se não,
desonramos o Espírito Santo, que nos deu a Bíblia. Será que nos lembramos de
que o testemunho do Espírito Santo autentica o nosso? Será que olhamos para
ele? Será que confiamos nele como Paulo, que renegou a inteligência humana? Se
não, desonramos o Espírito Santo. Será que podemos duvidar que a
“improdutividade” da vida da Igreja que se tem hoje seja juízo de Deus sobre
nós em função de que desonramos o Espírito Santo? Nesse caso, que esperança
podemos ter diante desse juízo, se não aprendermos a honrar o Espírito em nosso
pensar, em nosso orar e em nossa prática”?
A personalidade e a divindade do Espírito Santo são ensinos práticos,
pois é pela ação desse ser divino que o evangelho da Salvação de Jesus Cristo
pode alcançar-nos e transformar nossa vida. Ele é o segredo da religião vital e
verdadeira.
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Amigos e irmãos nesta caminhada, rumo a
eternidade feliz, onde contemplaremos Jesus face a face. Aqui completamos o
Estudo Nº 33 dessa obra de Teologia ao Alcance de todos, de: James Montgomery
Boice. Creio, que para quem está seguindo, todos os sábados, está, assim como
eu, entendendo muito mais sobre Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo (Trindade
Celeste).
Não pararemos, ainda, há um extenso caminho a seguir até o final dessa
obra. Para o próximo estudo, no Nº 34 ainda estudaremos sobre o Espírito Santo
com o seguinte Tópico: A OBRA DO ESPÍRITO SANTO.
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Fiquem bem e que Deus vos abençoe agora
e sempre. Fiquem na paz que vem do Trono da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amem?
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