sábado, 13 de fevereiro de 2016

ESTUDO DE TEOLOGIA Nº 37

Estudo do Livro Fundamentos da Fé Cristã Nº 37
     Um manual de Teologia ao alcance de todos.
         Autor: James Montgomery Boice
      Postado por: Erleu Fernandes da Cruz
    Nosso próximo assunto terá o seguinte tema:
         MISTÉRIOS DA UNIÃO COM CRISTO
     Nesse momento você pode estar penando: “Mas como posso unir-me a Cristo? Em que sentido devo morrer com Ele? Essas afirmações teológicas são incompreensíveis para mim”.
     Esses são questionamentos válidos, pois não é fácil entender tais conceitos, mas isso não nos exime do dever de buscar entendê-los, pois, como afirmou o filósofo e teólogo Anselmo, conhecido na Idade Média por seus famosos argumentos antológicos acerca da existência de Deus, fides quaerens intellectun [a fé deve buscar o entendimento].
     Quando privilegiamos essa ideologia, descobrimos que, na Bíblia, há muitas respostas para perguntas como essas, especialmente meio a metáforas.
     1—Tomemos, por exemplo, a metáfora expressa pela união matrimonial, registrada em Efésios 5. Após comparar Cristo ao noivo e a Igreja à noiva, Paulo concluiu: “Grande é esse mistério; digo-vos porém, a respeito de Cristo e da igreja” (Ef 5:32).
     O que garante o sucesso de um casamento?  Obviamente, o amor e a harmonia da união de dois pensamentos, de duas almas e de duas vontades. Como seres humanos, embora devêssemos, nem sempre priorizamos esse tipo de união em nossa relação conjugal.
     Entretanto, esse é o modelo ideal que aponta para nosso relacionamento com Jesus, graça ao qual se torna possível que obedeçamos ao maior mandamento dele: “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22:37).
     Embora nem sempre tenhamos sucesso no cumprimento desse princípio divino, esse é o alvo para o qual o Espírito Santo nos conduz. Contudo, esse conceito de união não se limita apenas ao contexto do casamento, podendo, portanto, ser concebido também fora dele.
     A singularidade pertinente ao caráter da união matrimonial deve-se, sobretudo, ao novo conjunto de relacionamento que ela cria. O casamento geralmente traz mudança ao nome da mulher [quando ela adota o sobrenome do marido]. Digamos que uma mulher se chame Mary Tower. Após se casar com um homem chamado Jim Schultz, ela deixa o cartório como Mary Tower Schultz, ou simplesmente Mary Schultz. Nesse caso, ela se torna um com seu marido por meio do casamento. Da mesma forma quem se entrega a Cristo e identifica com Ele em Sua morte [recebe a vida espiritual que Ele dá] passa de pecador a justo [uma pessoa justificada por Cristo diante de Deus].
     Essa transformação traz algumas mudanças legais. Se a Maria desse nosso exemplo tivesse um bem antes do casamento, ela poderia tê-lo vendido antes de casar-se, contando apenas com a sua assinatura no documento. Após o casamento, porém, ela não pode mais fazer isso, pois passa a estar ligada legalmente ao seu marido. Esse fato nos remete à a necessidade de unirmos espiritualmente a Cristo para sermos salvos, pois, por meio dessa união, reconhecemos que nosso Noivo fiel pagou o preço pelos pecados dos quais éramos devedores.
     O casamento provoca mudanças psicológicas e sociais. Maria sabe que agora é mulher casada, precisando portanto, aprender a ver-se e agir como tal. Ela reconhece que precisa adotar uma nova postura com relação aos outros homens, e entende que deve acostumar-se, inclusive, à companhia de novos amigos, bem como terá que adaptar seus sonhos ao seu novo relacionamento. Da mesma forma, quando nos unimos com Cristo, nossos velhos relacionamentos mudam, e Ele se torna o centro de nossa vida e existência.
     2—A segunda metáfora de nossa união com Jesus é a do corpo. Em Efésios 1:22,23, lemos:
     “E [o Deus Pai] sujeitou todas as coisas a seus pés [de Cristo] e, sobre todas as coisas, o constitui como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos”.
     Em Colossenses 1:38a, Paulo diz que Jesus é a cabeça do corpo da igreja.
     O desenvolvimento dessa ideia se encontra em 1 Coríntios 12:12-17.
     “Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sento muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um mesmo Espírito [...] ora, vos sois o corpo de Cristo e seus membros em particular”.
     Essa ilustração indica, em primeiro lugar, que nossa união com Cristo implica nossa união uns com os outros, como corpo espiritual. Como lemos nos versículos anteriores, a união é imprescindível.
     Em segundo lugar, a afirmação que aponta Jesus como Cabeça [do corpo místico que compõe a Igreja] denota Seu senhorio. Todos nós somos membros do corpo de Cristo, mas o corpo pertence a Ele, que, como cabeça, é o único responsável por determinar o funcionamento apropriado do (nosso) corpo.
     Em terceiro lugar, essa ilustração mostra a união da Cabeça com o Corpo como uma união viva e crescente, alcançada por meio da afiliação a uma instituição religiosa, mesmo que essa seja uma igreja verdadeira, mas sim quando o próprio Jesus passa [por intermédio do Espírito] a viver num indivíduo.
     A ilustração das videiras e das varas (galhos) (João 15:1-17) demonstra que a união de alguém com Cristo tem objetivos: a frutificação, por meio da qual podemos se úteis a Deus neste mundo.
     Atente para o fato de que esta frutificação é alcançada pelo poder de Jesus, e não qualquer esforço nosso, pois, como Ele disse: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). Além disso, devemos ter em mente que Cristo é quem nos poda, preparando-nos para Sua obra, a fim de que sejamos frutíferos da forma que Ele deseja.
     3—A última metáfora referente a esse tema fala sobre um templo espiritual composto por muitas pedras, (ou tijolos) sendo Cristo o fundamente (o alicerce perfeito) sobre o qual todas as demais (pedras, tijolos) serão edificadas (colocadas):
     “Edificados (construídos) sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina (alicerce bem esquadrejado); no qual todo o edifício, bem ajustado (bem esquadrejado e aprumado). Cresce para templo santo do Senhor, no qual também vos juntamente sois edificados para morada de Deus Espírito. (Ef 2:20-22).
     Traçando um paralelo com isso, Jesus afirmou:
     “Todo aquele, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente que edificou (construiu) a sua casa sobre a rocha”. (Mt 7:24).
     De acordo com a mesma linha de pensamento, Paulo nos chamou de edifício de Deus:
     “Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura e edifício de Deus. [...]. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento, formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou (construiu) nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. (1 Coríntios 3:9,11-15).
     Em cada um desses casos, a ideia central é a mesma; a importância de nossa permanência em Cristo, que, por ser o fundamento de tudo, é imutável. Tudo o que for edificado (construído) sobre ele será permanente como Ele é. Sendo assim, quem for de Jesus não perecerá, mas resistirá.
            O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
     Como se dá o batismo com o Espírito santo? Vimos que a união com Cristo, fonte permanente do poder divino nos cristãos, por ser um relacionamento vivo, traz mudanças. Mas como passamos da condenação para a salvação e, assim tornamo-nos filhos e filhas de Deus?  Como deixamos nossa condição de seres espiritualmente mortos, sem poder ou força, para assumirmos o novo caráter de seres vivos e fortes? Como nós, que viemos do pó da terra e tornaremos ao pó (Gn 3:19), poderemos viver eternamente? A resposta é: por meio do Espírito Santo, que, ao vir habitar em nós e unir-nos a Cristo, faz com que a vida divina flua em nós para a vida eterna (João 4:14).
     É isso que eu e a maioria dos calvinistas entendemos por batismo no Espírito Santo (Mc 3:11). E, embora hoje em dia esse conceito se refira ao dom de falar em língua, ao de profecia e outros (dons) discutirei em detalhe, esses dons – incluindo o de língua – a quarta e última parte deste livro.
     O uso do termo Batismo com o Espírito Santo é impreciso, não sendo considerado [pela teologia calvinista e as derivadas] uma segunda obra da graça divina. Essa imprecisão no uso do termo, porém, não diminui a importância da graça de Deus na vida dos cristãos que, sem dúvida, devem estar, constantemente, buscando as coisas referentes ao Espírito:
     “Digo, porém: andai em Espírito e não cumprireis a concupiscências (desejos) da carne”. (Gálatas 5:16).
     “E não vos embriagueis com vinho, em que há contendas, mas enchei-vos do Espírito”. Ef 5:18).
     O batismo com o Espírito Santo é uma questão muito abrangente que nos revela, entre outras coisas, a maneira pela qual o cristão verdadeiro identifica-se como membro do corpo de Cristo. Para melhor entender isso, devemos examinar as passagens neo-testamentárias nas quais esse batismo ocorre. Algumas deles tem natureza profética, e apontam para o derramamento do Espírito de Deus sobre Seu povo, de acordo com o antigo Testamento:
     “Até que se derrame sobre nós os Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado (transformado) por um bosque”. (Isaias12:15).
     “Porque derramarei água sobre o sedento e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre toda a tua posteridade e minha bênção sobre os teus descendentes”. (Isaías 44:3).
     “E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões”. (Joel 2:28).
     O diferencial das passagens acima é sua conexão com o ministério de Jesus. Logo, em determinado texto bíblico, como é o caso do terceiro capítulo de Mateus, há o registro de João Batista dizendo:
     “E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. (Mateus 3:11).
     Em outro momento, Jesus disse aos Seus discípulos que, no Dia de Pentecostes, eles deveriam esperar pela vinda do Espírito Santo em Jerusalém:
     “Porque, em verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias”. (Atos 1:5).
     No texto original, em grego, Jesus foi chamado Batista ou aquele que batiza, por batizar com o Espírito Santo como João batizava com água. Observe a seguinte passagem registrada em Atos:
     E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: “João certamente batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo”. (Atos 11:16).
     Essa referência é significativa por mostrar que, para Deus, tanto judeus como gentios poderiam se batizados com o Espírito Santo. Em outras palavras, não deveria haver duas classes de cristãos na Igreja, mas uma só.
     Seguindo essa a mesma linha de pensamento, podemos dizer que é em 1 Coríntios 12:12 que encontramos a mais importante de todas as referências sobre esse tema. Essa importância se deve à sua didática, visto que o caráter informativo, e não descritivo, dessa passagem acaba colaborando para que ela contenha a doutrina que serve de base para o entendimento de todas demais:
     “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer servos, quer livres, e todos temos bebido do (mesmo) Espírito”.
     Primeiro, note como a unidade entre os cristãos é enfatizada aqui. A Igreja em Corinto havia permitido que seu anseio por diversos dons espirituais a dividisse. Paulo, porém, escreveu que, na verdade, em vez de separar-se, eles deveriam unir-se. Seu principal argumento é que todos haviam sido batizados por um mesmo Espírito, unindo-se a um só corpo, o de Cristo. Assim, essa passagem serve a todos os outros que erroneamente usam a questão do batismo no Espírito Santo com o intuito de dividir os cristãos, destruindo a comunhão que entre eles deve haver.
     Em segundo lugar, é preciso atentar para o fato de essa experiência estar disponível a todos os cristãos. Ainda nesse mesmo texto está escrito que todos nós que “todos nós fomos batizados [...] e todos temos bebido de um (mesmo) Espírito”, e isto, ao meu ver, significa que o batismo no Espírito Santo não é uma experiência secundária e especial reservada a poucos, mas sim aquela que nos define como cristãos. É por meio deste, e também da fé em Jesus, que o Espírito promove nossa identificação com Cristo e com Seu Corpo espiritual, que é a Igreja, unindo-nos, assim, à família de Deus.
     John R. W. Stott resumiu esse fato da seguinte forma:
     “O dom ou o batismo do Espírito é uma das bênçãos da nova aliança de caráter universal, ou seja, acessível a todos, vista que é a bênção inicial dessa nova era. O Senhor Jesus, Mediador dessa nova aliança, é responsável por conceder não somente bênçãos referentes à ela, mas também o perdão de pecados e o dom do Espírito a todos que aliam a Ele. Além disso, o batismo, com água seria um sinal externo do perdão de pecados e do batismo com o Espírito. Enquanto o primeiro é considerado o rito inicial do cristianismo, o segundo é visto como a primeira experiência cristã”. (1964, p. 28).
     Dito isto, será que, com base no relato da vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, devemos considerar a busca pelo dom da falar em línguas, bem como por qualquer outro dom, essencial a vida cristã?
     Essa questão requer muita atenção. Se o batismo no Espírito Santo for, de fato, a primeira experiência cristã como afirmou Stott, e se falar em línguas ou fazer uso de qualquer outro dom similar for algo necessário para provar a efetividade desse batismo, então seria possível afirmar que quem nunca teve essa experiência não foi verdadeiramente salvo? Não. Poucos chegam a essa drástica conclusão, pois a maioria das pessoas crê que a salvação depende apenas da fé de que o Senhor Jesus Cristo é o Salvador, não sendo imprescindível, portanto, a manifestação do dom de línguas ou de qualquer outro semelhante a ele.
     Por outro lado, embora não haja respaldo para que o batismo com o Espírito seja considerado uma segunda obra da graça divina, não deixa de ter sentido relacioná-lo, a experiência de Pentecostes. Se observarmos as passagens bíblicas que tratam explicitamente dos dons do batismo, descobriremos que o exercício do dom de línguas não foi tido como algo negativo, pelo contrário:
     “Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar (evangelizar) e não proibais falar em línguas”. (1 Coríntios 14:39).
     “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra de sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito a palavra de ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outros a interpretação das línguas. Mas, um só é o mesmo Espírito que opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”. (1 Co 12:4-11).
     Contudo, apesar de todos os cristãos terem pelo menos um dom, nem por isso não foram encorajados a buscar o dom de línguas mais que os demais:
     “Porventura, são todos apóstolos? São todos doutores? São todos operadores de milagres? Tem todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos? (1 Coríntios 12:29-30).
     “Sigais a caridade (o amor) e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar (pregar a palavra). Porque o que fala em línguas estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala em mistérios. Mas o que profetiza (prega a palavra) fala aos homens para edificação (crescimento na fé), exortação (aconselhando) e consolação (tendo piedade). O que fala em línguas estranha edifica (cresce) a si mesmo, mas o que profetiza (ensina a Palavra) edifica (faz crescer) a igreja. Eu quero que todos vós faleis em línguas estranhas (no oculto entre vocês e Deus); mas muito mais, que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas estranhas, a não ser que também interprete (ou haja um que tenha o dom de interpretar), para que a igreja receba a edificação (crescimento ou conhecimento)” 1Co 14:1-15).
     Os vários dons citados na primeira carta de Paulo aos coríntios dão a entender que o dom de línguas – mencionado por último – tem, relativamente, menos importância que os demais dons.
     Por que então Lucas teria enfatizado esse dom em seu relato acerca do Pentecostes? Seria suficiente dizer que ele o fez apenas para que se cumprisse a profecia em Joel 2:28?
     Se buscarmos no Evangelho de Lucas um significado teológico para justificar a ênfase dada pelo escritor ao dom de línguas, tendo em vista que ele foi historiador e cronista, veremos que a maior ênfase foi no resultado do Dia de Pentecostes: a proclamação do evangelho e a resposta a essa proclamação do evangelho é a resposta que foi muito além da manifestação do dom de línguas.
     Charles. E. Hummel dedicou-se a tentar preencher as lacunas entre as teologias pentecostais e as não pentecostais. Em um de seus livros, ele negou a distinção que faz entre as passagens descritivas e as didáticas. Mesmo assim, quando abordou a questão da ênfase teológica de Lucas, focou não somente a experiência do dom de línguas, mas a pregação do evangelho (dom de profecias): “De acordo com a pregação de Lucas, o batismo no Espírito para os discípulos de Jesus foi um fortalecimento para um testemunho profético” (Hummel, 1978, p. 182).
     A conclusão é que o batismo no Espírito Santo é algo que está disponível a todo cristão. Além de ser selado com o Espírito, o cristão deve lugar ao Espírito santo, a fim de que possa vivenciar essa experiência da graça divina que se expressa no testemunho de Cristo.
     Contudo, não existe sequer um texto no Novo Testamento obrigando os cristãos a falar em línguas como evidência do batismo com o Espírito, haja vista que a salvação operada por Cristo não depende da manifestação de dom algum para ser válida. Entretanto, o batismo no Espírito, bem como nossa união com Cristo, são fontes básicas a partir das quais toda bênção espiritual flui.

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     Palavras, qualquer quantidade, serão poucas, para agradecer ao Pai do céu por termos chegado até aqui nestas 37 transcrições do conteúdo deste valoroso livro de Estudo Teológico do: Pastor James Montegomery Boice. Depois de muito orar a Deus buscando resposta, veio-me esta confirmação de não ficar somente para mim tão profundo ensinamento. Daí, me propus a transcrevê-lo a compartilhá-lo com cada um de vocês.
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     Não paramos por aqui. O Estudo nº 38 estará sendo postado em nosso Blog: Jerusalém É Aqui - no próximo sábado. Fiquem em paz e que Deus vos abençoe.
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Blog Jerusalém É Aqui.

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