terça-feira, 25 de novembro de 2014

ESPIRITUAL OU RELIGIOSO?


ESPIRITUAL OU RELIGIOSO?
A falta de quebrantamento oculta a verdade



Ouro sempre será ouro onde quer que esteja, mas o altar está ligado a Deus. A oferta tem vida independente, mas o altar está ligado a Deus. Assim, o religioso se afasta da presença de Deus e achando que está mais perto do que os outros.
No livro de Provérbios 14:12 está escrito que há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Existem muitas pessoas dentro das igrejas fugindo do caminho do Senhor. Sabem que precisam se consertar, abrir o coração para que Deus possa ter liberdade de agir mas simplesmente se escondem.
A maneira mais fácil de se esconder para não ser alvo de especulações é vestir uma capa de religiosidade. Muitas pessoas evitam ficar face a face com Deus porque sabem que existe algo a ser trabalhado em suas vidas, mas elas não querem mudar.
Normalmente rejeitam tudo que possa expressar a liberdade sadia de Deus. Se cobrem de um fardo que nem elas mesmas podem suportar. Se tornam um “robô espiritual”. Sempre muito sérias, acham que sorrir com espontaneidade é coisa da carne, assim como praticar esportes, dançar para Deus, andar de motocicleta, ir a praia, fazer entre outras inúmeras coisas do dia-a-dia.
Ora, a religiosidade é pecado. Uma coisa é ser santo e separado. Ter uma vida de comunhão com Deus e estar debaixo das mãos poderosas do Senhor, outra bem diferente é estar debaixo da opressão da própria carne.
Deus é liberdade, a na expressão sincera do coração que Ele dá oportunidade do homem chegar perto Dele. Isso com intrepidez demonstrando tudo o que realmente somos, afinal o homem é livres pela graça de Jesus.
Quem se esconde atrás da religiosidade nunca encontra o alívio e o descanso prometidos por Jesus. Ao invés disso, se tornam cada vez mais ansiosos, angustiados e culpados.
Jesus encontrou muitos religiosos na Terra, entre eles uma quantidade grande de fariseus que era uma linha religiosas entre os judeus. Fariseus eram extremamente zelosos e tentavam cumprir a lei em tudo que ela mandava. Eles exaltavam a pureza, tinham uma vida moral acima da média e eram reconhecidos como pessoas tementes a Deus.
Mas Jesus, foi além das aparências e denunciou o pecado deles: a religiosidade como um fim em si mesmo. No livro de Mateus , no capítulo 23, Jesus fala sobre os males da religiosidade e sobre como ela afasta as pessoas de Deus.
“Então falou Jesus às multidões e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus. Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los”.
Religiosos na sua maioria possuem uma arrogância disfarçada, mas é arrogância. A religiosidade e um substituto de Deus. Ao invés da pessoa buscar a presença do Senhor de todo coração, e de procurar conhecê-Lo e se parecer com Ele, cumpre tarefas como uma fuga da presença do Senhor.
Manifestam suas obras a fim de serem vistos pelos homens; “( . . . aumentam as franjas dos seus mantos; gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças, e de serem chamados pelos homens: Rabi”. Marcos 12:30. Deus deixa de ser o centro e os próprios religiosos assumem o seu lugar.
Enquanto Jesus curava e libertava o povo, os fariseus dentro do templo estudavam uma oportunidade para matá-lo. Deus tem operado milagres e prodígios nessa geração, levantando homens e mulheres cheios do seu Espírito e repletos de sabedoria para agir dentro das artes, no esporte, e em todos os lugares. É preciso estar em comunhão com Deus para beber esse vinho novo. Vinho da expansão do evangelho.
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Blog: Jerusalém É Aqui.

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