RESGATE

Leia em sua Bíblia: Salmo 49.1-20

O Filho do homem ... não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (Mt 20.28).

Negociar a vida humana é um dos crimes mais bárbaros que se pode cometer. Muitos não se conformam diante das notícias sobre seqüestros e atos de terrorismo, especialmente quando terminam em morte. O pior é que a cada dia fatos assim se repetem, deixando famílias desamparadas e incertezas sobre o sentido da vida.

Na leitura de hoje, porém, a esperança e a justiça ocupam o pensamento do autor graças à presença de Deus. Ele dirige sua mensagem a todos os povos, deixando claro primeiro que não importa onde o indivíduo se encontra e o que faz: o fim de todos é a sepultura.

Ninguém tem a capacidade de acrescentar um minuto a mais à sua própria existência, por mais poderoso que seja. A vida humana pertence a Deus e não tem preço. Notou o versículo 7? “Homem algum pode redimir seu irmão ou pagar a Deus o preço de sua vida”. Portanto, você é portador do maior bem que possa existir: sua vida. A pergunta que muitos não sabem ainda responder é a seguinte: o que você tem feito dela? O tempo passa e todos rumamos para a sepultura. Mas os que confiam em Deus e sua Palavra sabem que a sepultura não é o fim (v 15) e Deus não os esquecerá ali. Foi a isso que Jesus se referiu quando disse que “aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá, e quem vive e crê em mim não morrerá eternamente” (Jo 11.25). Logo, a vida eterna depende de Jesus. Na cruz, ele pagou por nossa eternidade. Se o ser humano não pode comprar nada de Deus, por outro lado, Deus, além de nos dar gratuitamente a vida, pagou o preço que ele mesmo estipulou no que se refere à eternidade com ele. A isso se dá o nome de salvação.
O que podemos fazer é agradecer a Deus por tão grande demonstração de amor e interesse por nós. A melhor maneira de se fazer isso é deixando que ele assuma o controle e nos ensine a servi-lo como ele quiser. Sua vida vale muito. Deus pagou resgate por ela.

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Reflexão de: Erleu Fernandes

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Fonte: O Pão Diário