sexta-feira, 25 de novembro de 2011


PROIBIDO PESCAR

Leia na tua Bíblia: Mateus 1: 1-16.

“De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7:19).

      Todos nós um dia já deparamos com anúncios ou placas do tipo: proibido se aproximar; proibido entrar; proibido caçar e, a mais conhecida de todas, creio eu, proibido pescar.
      É sobre esta última que eu quero falar. A leitura de hoje trata dos antepassados de Jesus. No meio de tantos nomes estranhos e difíceis parece quase impossível parece achar algum recado para nós. Mas entre eles destacam-se quatro mulheres: Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba. Elas tem algo em suas vidas que talvez muitos de nós não apreciássemos em nossos antepassados. Tamar adulterou com seu sogro (Gn 38:1-30). Rute, pagã (Rt 1:4) e Bate-Seba também adulterou (2Sm11:1027). Havia ainda outras mulheres, como Sara e Rebeca. Mas Mateus cita mesmo aquelas que não atendiam às leis que Deus dera a Israel. Além disso, o pecado de Tamar e Bate-Seba ficou público. O que poderíamos aprender com essas mulheres? Resposta: Deus perdoa todo tipo de pecado. Deus tem poder de transformar maldição em bênção. Talvez você esteja pensando: meus antepassados cometeram muitas maldades, por isso hoje estou sofrendo. Ou ainda: sou desprezado por ter tido antepassados reprovados pela sociedade em geral. Ou então, quando começo a melhorar minha vida, sou criticado por utros em relação ao meu passado. Quero lhe dizer o seguinte: Deus perdoa todos os pecados quando os reconhecemos e decidimos abandoná-los (Pv 28:13) e deles se esquece para sempre (Jr 31:34). É como diz o versículo em destaque, atira os nossos pecados nas profundezas do mar”. Creio também que Deus põe ali uma placa dizendo : PROIBIDO PESCAR. Ou seja, se nem Deus nos cobra pelos nossos pecados, quem terá o direito de fazer isso? Ninguém tem o direito de “pescar” coisas do nosso passado. Com o perdão de Deus, o passado, o presente e o futuro de nossa vida são abençoados.
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Reflexão de: Erleu Fernandes
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Fonte: Pão Diário

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