CURSO DE DISCIPULADO FÁCIL
AULA 2/B
Continuação da aula 2/A
Dia
16/4/2014
Continuação
de: IMATURIDADE ESPIRITUAL...
Padrão
de Jesus.
O
processo da cruz é o princípio de Deus para nos levar à maturidade. Para Deus
tratar com o nosso ego segue certo padrão, uma ordem. Se falharmos em um
aspecto, Deus vai repeti-lo até que sejamos aprovados. Na escola de Deus
ninguém pula a cartilha ou compra nota.
Em
João 5:19 vemos Jesus testificando sua completa dependência do Pai - é o
princípio da cruz em operação. Antes de avançarmos nesse entendimento, vamos
observar melhor o que negar a si mesmo.
1-O
negar a si mesmo não é a completa anulação da vontade. Isso seria impossível;
trata-se de uma renúncia definida quando “minha” vontade quer seguir outra direção
diferente da vontade de Deus. Significa, que a vontade de Deus deve permanecer
e não a minha.
2-Negar
a si mesmo não é se tornar um alienado. Muitos fogem da realidade recriminando,
como se tudo estivesse errado e proibido, e criam uma nova filosofia que os
leva á loucura. Isso. além de perigoso, constiyui um sintoma de fuga neurótica
e Jesus nunca disse tal coisa.
3-Negar
a si mesmo não ascetismo; Não é se isolando de tudo e de todos que vamos fugir do pecado, isso torna a vida cristã uma dor constante, torna a
vida um peso, dura de ser suportada. Sofrer gratuitamente, para merecer o favor
de Deus, é uma teologia errada e não está coerente com a vida que Jesus viveu e
ensinou.
4-Finalmente,
negar a si mesmo não é a perda do desejo. Quando o desejo se torna concupiscência,
ele passa a ser pecado. Mas nós já estamos mortos para o pecado, e, portanto
livres dos eu domínio. Muitos desejos são lícitos, como casar, ter filhos, ser
próspero. Paulo abriu mão de se casar para pregar o evangelho e muitas vezes
teremos que abrir mão de alguma coisa por amor a Jesus. Vejamos três ênfases de
Jesus no negar a si mesmo.
Relacionamentos – Diz respeito à minha necessidade de ser aceito.
Não que eu não queira mais ser amado, mas eu não ficarei doente se isso não
acontecer.
Minha
vontade – tomar a cruz nos fala de
tomar a vontade de Deus em detrimento da minha. A cruz nos fala de abrir mão de
direitos, de relacionamentos, de oportunidade e assim por diante.
Questão
de bens – Para muitos abrir mão
dos bens é mais difícil que abrir mão de si mesmo. O amor ao dinheiro é a raiz
de todos os males, e quando colocamos a vida financeira inerente da espiritual,
isso se torna um problema para o nosso crescimento.
Aprender
a submeter-se – A primeira
grande tensão na vida do discípulo é a autoridade. Sem dúvida, essa foi a
primeira lição de Jesus. Ele aprendeu a obedecer e primeira lição foi a
submissão. Lucas 2:41-51 nos diz que Jesus não apenas obedecia a seus pais, mas
se submetia a eles, mesmo que eles fossem limitados no entendimento. É muito
fácil nos submetermos a quem sabe mais do que nós, mas como é difícil ser
submisso a quem sabe menos! Isso exige renúncia do orgulho, do desejo de ser
conhecido e da auto presunção. No processo do discipulado, essa é a primeira
lição que se deve aprender. O discipulador deve confrontar o discípulo para que
ele aprenda a submissão.
Ter
um Coração Maleável – Estar aberto
a aprender com quem quer que seja é algo muito dolorido. Jesus foi batizado por
João. Ele se colocou ao lado de pecadores para ser batizado, mesmo sem nunca
ter pecado. Ter um coração ensinável é estar aberto para aprender, mesmo que
isso muitas vezes seja extremamente constrangedor. Ninguém se diminui por ouvir
algo com quem sabe menos.
Não
Agir no Entendimento e Esforço Próprio
– Não é função nossa criar métodos próprios, Jesus fazia o que Deus mandava.
Somos construtores e devemos executar a planta que Deus planejou. O comando não
me pertence, mas está sobre o controlo Divino.
Abrir
Mão do Amor Próprio – Aquilo que
guardamos mais fundo em nós mesmos é o nosso amor próprio – o medo de sermos
prejudicados, feridos, magoados e coisas assim, que nos apavoram muito. Pedro,
ingenuamente incitou Jesus a ter dó de si mesmo não indo à cruz, mas teve a
reposta severa do Mestre. É propósito de Deus que alcancemos o nível em que
abramos mão da própria vida.
Rejeitar
a Glória Humana – Jesus
poderia ser coroado rei de Israel, mas ele preferiu a vergonha da cruz porque
esta era a vontade de Deus. Não pensemos que não foi tentador para Jesus aquela
posição. No entanto, por conhecer a vontade do Pai, Ele não se deixou levar
pela glória humana. Devemos abrir mão do desejo de sermos reconhecidos pelos
homens e desejarmos sermos reconhecidos por Deus.
Completa
Obediência – O plano de Deus é que
cheguemos como Jesus, à completa obediência. Deus não obrigou Jesus a ir para a
cruz. No Getsêmane orou até saber a vontade de Deus. Quando Deus revelou que a
sua vontade era a cruz, Ele dirigiu para lá. O princípio da cruz não está
relacionado com a questão do pecado propriamente dito, mas com aquilo que mesmo
não sendo pecaminoso, dever ser colocado em segundo plano.
Espírito
de Servo – “O filho do homem não
veio para ser servido, mas servir”. Somos chamados para servir os santos sem
distinção, e isso implica em levarmos nosso interesse de sermos servidos à
cruz. Nosso ego deseja que todos estejam à nossa disposição, a cada momento, e,
de preferência, que nos tratem com toda atenção e educação. Mas, o Espírito
Santo nos desafia e negarmos isso e fazemos aos outros, aquilo que esperávamos
que fosse feito à nós. Devemos servir como coração perfeito e isso só acontece
se renunciarmos toda expectativa de retribuição à servidão. Toda expectativa de
lucro dever ser renunciada. Só assim serviremos com alegria. O resto, o que vem
depois disso, depende de Deus que nos vê em secreto.
CONCLUSÃO:
O alvo do discipulado produz muitos discípulos semelhantes a Jesus. O
discipulado deve se constituir no padrão, para que o discípulo possa imitá-lo.
Deve ficar claro que Jesus é a forma final. Eu, como discipulador, devo apenas
alcançar antes, para depois levar outros até lá. Proceguir sempre, estar no
caminho é a tarefa do disípulo.
O
discípulo dever ficar claros como um processo, tendo sempre uma visão clara e definida do lugar para onde
queremos levar o discípulo. É nosso alvo, no discipulado, o propósito de Deus
de ter filhos semelhantes a Jesus.
QUESTIONÁRIO.
1-Qual
o propósito eterno de Deus?. Qual o projeto de Deus?
2-Qual
o modelo de Deus?
3-Qual
o método de Deus?
4-O
que é imaturidade espiritual?
5-Em
qual aspecto Jesus deve ser nosso exemplo? Descreva o que foi estudado.
...........................................................
Que
bom que você está seguindo esse ensinamento. Para melhor entendimento copia
cada aula e cole numa de suas pastas. Depois faça uma apostila completa
das 6 aulas.
Próxima
aula dia 23 de abril – Aula 3 A
Deus
te abençoe e dê a você, à sua casa e aqueles seus bem amados muita saúde, muita
paz, muitas alegrias e vitórias. Seu amigo e irmão na caminhada da fé: Erleu
Fernandes da Cruz.
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