quarta-feira, 7 de março de 2012

Luis... Um Cara Positivo


Luis é o tipo de cara que você  gostaria de conhecer". 
   "Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo  de positivo para dizer".
 
    Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a  resposta seria logo:
   "Ah.. Se melhorar, estraga".
   
  Ele era um gerente especial em um restaurante, pois  seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. 
 Ele era um motivador nato.
 Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis  estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
   Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia  lhe perguntei:  
   "Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".  
  "Como faz isso" ?  
Ele me respondeu:     
"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":  
"Luis, você tem duas escolhas hoje:  
   Pode ficar de bom humor ou de mau humor. 
Eu escolho ficar de bom humor".
   
  Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher  bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.  
Eu escolho aprender algo.   
  Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar  a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.  
Certo, mas não é fácil - argumentei.  
  É fácil sim, disse-me Luis.
  
A vida é feita de escolhas.  
 Quando você examina a fundo, toda situação sempre  oferece escolha.  
Você escolhe como reagir às situações.   
   Você escolhe como as pessoas afetarão o seu  humor. 
É sua a escolha de como viver sua vida.  
Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava  dele quando fazia  uma escolha.
  
Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um  erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.  
 Foi rendido por assaltantes.  
   Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão  tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. 
Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.  
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e  levado para um hospital..    
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de  tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo. 
 Encontrei Luis mais ou menos por acaso.
 
Quando lhe perguntei como estava, respondeu:   
"Se melhorar, estraga".   
 Contou-me o que havia acontecido perguntando:  
"Quer ver minhas cicatrizes"?
  
Recusei ver seus ferimentos,  mas  perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do  assalto. 
 A primeira coisa que pensei foi que deveria ter  trancado a porta de trás, respondeu.
  
Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei  que tinha duas escolhas:  
 "Poderia viver ou morrer". 
"Escolhi viver"!
  
Você não estava com medo? Perguntei.    
 Os para-médicos foram ótimos". 
" Eles me diziam que tudo ia dar certo e  que ia ficar bom".     
 "Mas quando entrei na sala de emergência e vi a  expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado". 
Em seus lábios eu lia:
"Esse aí já era".     
Decidi então que tinha que fazer algo.  
O que fez ? Perguntei.
 
 Bem.. Havia uma enfermeira que fazia
 muitas  perguntas.  
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.   
  Eu respondi: "sim".  
Todos pararam para ouvir a minha resposta.  
Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!
   
Entre risadas lhes disse: 
  "Eu estou escolhendo viver, operem-me como um  ser vivo, não como um morto".    
Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos...  mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira. 
com isso, aprendi que todos os dias, não importa  como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.  
Afinal de contas, 
"ATITUDE É TUDO".
  

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