02-TRÊS TIPOS DE CRENTES QUE HÁ NA
IGREJA
Para se entender bem este assunto, preliminarmente, precisou entender os três tipos do ser humano que o apóstolo Paulo descreveu para a Igreja que estava em Corinto ,a saber:
1Cor 2 :14-16
1. O homem natural, (no grego, psuchixos), que é o indivíduo em estado natural, sem o
Espírito Santo de Deus, o homem ainda não regenerado, isto é, que não nasceu de
novo da "água e do Espírito", ainda não tem a habitação do Espírito
Santo, (Rm 8.9), portanto, sem discernimento espiritual. Só tem o
"psíquico" ou a alma humana desligada do Espírito Santo, ou seja, sem
"a mente de Cristo".(1ª Co 2.14-16).
Obs:Famosos e Grandes que dizem aceitar a fé, mas
continuam cantando suas musicas, fazendo seus shows, bebendo sua cerveja e se
prostituindo com suas fãs.
Não há mudança, não há transformação,
não há luz neles.
Pastores e Pregadores vamos pregar a
verdade de Deus para essas pessoas.
É lógico que não podemos generalizar,
mas é o que tem acontecido muito em nosso meio.
Não precisamos de uma grande religião,
Mas precisamos de uma Igreja que faça a diferença.
2 O homem espiritual, (no grego, pneumatikos), é o homem regenerado, o que nasceu de
novo do Espírito, isto é, o que é nova criatura, conforme está escrito em 2ª Co
5.17: "v17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". Portanto, o espiritual já
tem o Espírito Santo habitando nele, e conseqüentemente, tem "a mente de
Cristo", assim: v9 "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito,
se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de
Cristo, esse tal não é dele". Rm 8.9 (1ª Co 2.16; Gl 4.6). Paulo fez clara
distinção, entre o natural e o espiritual no décimo quarto e no décimo quinto
versículo mencionado acima, entre o natural sem entendimento das cousas
espirituais, e o "experimentado" ou espiritualmente maduro que
discerne bem as cousas do Espírito. (Jo 3.1-7).
3. O crente carnal, (no grego, sarkinos), o qual Paulo menciona em 1ª Co 3.1-4, é o crente
que ainda não é maduro, mas, é espiritualmente menino, imaturo. (1ª Co 3.1).
Por isto age impulsionado pela natureza carnal ou humana, propiciando uma
guerra da carne contra o Espírito, em si mesmo. Então, para resolver esta
questão, o apóstolo Paulo indica o caminho certo, ou seja, precisa crucificar a
carne com suas concupiscências, para poder cumprir a vontade de Deus, assim:
"(...) v24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões
e concupiscências. v25 Se vivemos no Espírito, andemos também no
Espírito". Gl 5.22-25.
4. A mente de Cristo. Todo crente genuíno tem a "mente de Cristo", porque
habita nele o Espírito Santo, que nos faz discernir espiritualmente todas as
cousas, "comparando as coisas espirituais com as carnais", porque
o Espírito Santo que habita nele é que dá o discernimento espiritual. É isto
que Paulo chama da "mente de Cristo", assim: "(...) v16 Porque
quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a
mente de Cristo". (1ª 2.16). Foi Jesus quem pediu ao Pai que enviasse o
Consolador o Espírito Santo da verdade para permanecer conosco para sempre e
para nos guiar em toda verdade, assim: "v16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos
dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, v17 o Espírito da
verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós
o conheceis, porque habita convosco e estará em vós". Jo 14.16-17. Como muito
bem disse o apóstolo Paulo: "(...) Ou não sabeis que o vosso corpo é o
templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não
sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a
Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (1ª Co
6.19-20). (...) Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses
são filhos de Deus". (Rm 8.14). Dai derivou o nome de cristão (no grego
"cristós") que quer dizer "ungido" pelo Espírito, assim:
(“...) Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados
cristãos”. (At 11.26b; 26.28; 1ª Pe 4.16). Desta maneira o nome de cristão
identifica o ser humano como racional e espiritual, distinguindo-o de um animal
irracional.
Conclusão. Todo cristão deve ser como o homem espiritual, pensando, falando,
e agindo de acordo com a pureza, a ética, e a moral cristã. Pensando sempre nas
coisas que são espirituais, ou celestiais do reino de Deus, como disse o
apóstolo Paulo, assim: "v1 Portanto, se já ressuscitastes com Cristo,
buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
v2 Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; v3 porque já
estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. v4 Quando Cristo,
que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele
em glória". Cl 3.1-4. Falar da mensagem da cruz que apresenta Jesus Cristo
como Redentor e Salvador suficiente e que nos dá a vida eterna. Como disse
Jesus: "v15 E disse-lhes: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a
toda criatura. v16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado". Mc 16.15-16. (Ler: Jo 3.16; 5.24; 1ª Co 1.18-24). Amém.
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