sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


A CRUZ

Leitura Bíblica: Mateus 16.24-28

“(Cristo) morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2Co 5.15).

“Tenho de agüentar meu reumatismo: é a minha cruz”, reclamou alguém. Mas seria a dor realmente uma cruz? Existem vários tipos de sofrimento: aflições físicas, apertos financeiros, pressão de negócios, críticas e conversas, estresse, crises emocionais na família, a morte de alguém, e muito mais. Ninguém é isento de tais aflições. A dor atinge todo mundo, pois faz parte da condenação proveniente do pecado original. Portanto, a aflição em si não é a cruz; antes é uma ocasião para o cristão tomar a cruz. Tomar a cruz é renunciar ao controle sobre sua vontade e vida. É viver agradecendo a Deus pelo que experimentamos, se necessário escolhendo o mais difícil, aceitando tudo na confiança de que Deus sempre escolhe o caminho melhor.
Uma cristã idosa de classe alta dedicava-se a visitar famílias em ambientes miseráveis. Uma manhã, ao levantar-se com dificuldade, sentindo-se um pouco indisposta, disse:
“Olha, meu velho corpo, você reclamaria ainda mais se soubesse para onde o levarei hoje!” Não se sentia bem, mas tomar a cruz para ela era negar a sua indisposição e fazer o que Deus indicava. Nossa inclinação natural é promover a nossa própria agenda, vivendo para nós mesmos. O versículo em destaque transmite a mesma mensagem que Jesus. Pela sua morte na cruz ele nos livrou do egoísmo da nossa natureza humana. Levou-nos a morrer com ele para seguirmos a agenda de Deus. A nossa posição é de “crucificado com Cristo” (Gl 2.20). Sobre esta base você pode dizer: “Considero-me morto para o pecado (de viver para mim) mas vivo para Deus em Jesus Cristo” (Rm 6.11). Toda a vez que renunciamos ao “eu” entra em ação a nova vida em Cristo por meio do seu Espírito e recebemos a paz e a alegria de sentir que realmente temos vida nova em Cristo. Tornamo-nos “mais que vencedores” por aquele que nos amou (Rm 8.37). Levar a cruz é sofrer voluntariamente para gerar grandes bênçãos.
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Reflexão do blog de: Erleu Fernandes.
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NB: “Quando um não quer dois não brigam”. (Erleu Fernandes)
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