DISCRIMINAÇÃO
Leitura Bíblica: Tiago
2:1-9.
“Deus não trata as
pessoas com parcialidade” (At 10:34a).
Apesar dos
esforços para se difundir idéias e igualdade, a tendência humana de julgar os
outros por sua aparência, rotulá-los e separá-los em grupos ainda é muito
comum. George Orwel escreveu em um de seus livros: “Todos...são
iguais, mas alguns são mais iguais que os outros” Não é assim que agimos Temos nosso “preferidos”.
Interessante é que, ao observarmos a vida de Jesus, percebemos que ele tinha
amigos próximos, sim, mas não deixou de dar atenção a todos. Curou ricos e
pobres, inimigos, tratou da mesma forma escravos e governantes. Ele não
demonstrou preferências nem discriminava as pessoas. Não valorizava a
aparência, pois conhecia os corações daqueles que o procuravam – os amava! Sua
morte na cruz não aconteceu para aproximar de Deus apenas aqueles que seguiam
leis divinas ou tinham uma vida correta. Ele morreu por todos!
O texto de hoje
refere-se, em especial, à discriminação de pessoas devido à sua classe social.
Nosso mundo é tão egoísta e mesquinho que é comum ver pessoas atravessando a
rua para fazer de conta que não viram um
mendigo, ou atendendo a um cliente se ele está mal vestido. Tiago escreveu sua
carta a séculos, e mesmo assim ela é tão atual: “Vocês tem desprezado o
pobre”. Agindo assim, explica, deixamos de cumprir o mandamento de amar o próximo.
Esquecemos que para Deus não importa como alguém está vestido ou seu saldo n o
banco – importa o coração (Veja 1Sm16:17). No texto de hoje aprendemos que uma
característica do discípulo de Cristo é não fazer a diferença entre as pessoas
(v1). Se quisermos imitar Jesus, temos que tratar todos da mesma forma – como,
aliás, esperamos ser tratados. Isso inclui compartilhar o evangelho com todos,
dedicar nosso tempo e interesse da mesma maneira a qualquer um e estar
dispostos a amar as pessoas, sem preconceitos e rótulos. Na presença de Deus,
qualquer diferença com meu próximo torna-se
insignificante.
Reflexão de: Erleu
Fernandes.
NB: “Não deixe que
ninguém assuma os teus erros” (Erleu Fernandes).
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