terça-feira, 24 de abril de 2012

GRAÇA


                                   GRAÇA
                               Leitura Bíblica
     “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim, que noutro tempo, era blasfemador, perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta razão, me foi concedida misericórdia, para que em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna. Assim, o Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amem”. (1 Tem 1:12-17).
      “Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior” (1Tm 1:15).
     O pastor Valdomiro Mota, ex-missionário batista na Bolívia e depois pastor da Primeira Igreja Batista de São Caetano do Sul, no ABC paulista, narra o seguinte episódio: Certo dia ouviu comentários que haveria no meio da congregação um ex-participante do bando do facínora Lampião. Após saber quem era, esperou uma oportunidade para abordá-lo. Certa manhã deu com ele em uma das ruas da cidade. Após cumprimentá-lo, perguntou-lhe: Irmão, qual foi a experiência daqueles dias”? O outro ficou pálido. Sentou-se de cócoras, escondeu o rosto entre os braços e murmurou: “Pastor, me perdoe, mas jamais me faça essa pergunta de novo. Foram dias horrorosos que só de lembrá-los sinto-me mal, e para quem ouvir a história serão dias seguidos de impacto negativo”. Pastor Waldomiro desculpou-se.
     No verso 13, da leitura acima escrita, Paulo enumera em resumo o que fora antes de conhecer Cristo. Blasfemo, perseguidor, opressor. Eis o relato do que fui, diz ele.
     Quem nasceu num lar no qual o evangelho é conhecido e praticado, não costuma ter essa visão de si mesmo e, em razão disso, tende a ter uma noção menos elevada da graça divina e da necessidade que tem ela. Entre os encontros que Jesus teve em sua vida terrena está um com um jovem rico que se afasta triste. Outro é o da mulher samaritana que se retira explodindo de alegria. O jovem via-se como um santo; (como cristãos, de algumas igrejas, se acham) a samaritana, sentia-se como uma grande pecadora. Costumamos medir os homens pelo que fazem não pelo que são.  Eis onde mora o perigo! Nascemos pecadores. Nascemos perdidos. Nascemos em conflito com Deus. Nascemos “em Adão”. Nesse estado, somos todos iguais perante Deus – perdidos. Todavia, quanto mais profunda for a visão que tivermos dessa condição, tanto mais gloriosa será para nós a graça de Deus, que restaura em nós a vida para qual Deus nos criou.
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Reflexão do Blog de: Erleu Fernandes.
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“Não temas ver a profundidade de seu pecado, pois Deus lhe mostrará a excelsa grandeza de sua graça”.

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