sábado, 20 de outubro de 2012

CRISTÃO MADUROS-15


                                             CRISTÃOS MADUROS
                 E INSTRUÍDOS NA PALAVRA - 15
                        ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
                        ANDANDO NO ESPÍRITO
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ANDAR PELA CRUZ.

O primeiro pecado teve o aspecto da incredulidade, e se desejamos andar hoje no espírito, temos que andar em fé.
Havia no Édem duas árvores: a árvore da VIDA e a árvore do conhecimento do BEM e do MAL.
A árvore do conhecimento do bem e do mal simbolizava a independência de Deus. Ao comer dela o homem tornou-se independente de Deus. Essa independência refere-se à morte.
Todo pecado, em sua origem, é o ego em ação. Quando o ego se manifesta nas pessoas elas sempre falam: “Eu tenho minhas opiniões, meus desejos, meus alvos, minha identidade”. O homem tornou-se almático. O espírito morreu, o ego se tornou o centro, por isso o homem passou a ser egoísta, egocêntrico.
O indivíduo pode até pregar, orar, ou qualquer outra coisa piedosa, se é feita por iniciativa do ego, é carne.
Mas também atrás de todo fruto da carne tem o ego em ação. O que é inimizade? É quando o ego não é reconhecido. O que é a raiva? É o ego contrariado. O que é o ciúme? É o medo do ego ser suplantado. O que é a divisão? É o ego que está certo e nunca abre mão.
O que é o amor? É esquecer-se de si para olhar o outro. O que é a alegria? È viver contente com o que se tem e o que se é. O que devemos fazer? Negar-se a si mesmo e colocar o outro no centro chamado de Cruz na Bíblia.
Para vivermos uma vida no espírito, não basta andar em fé, temos também de andar pela Cruz.
Há dois princípios: fé e amor (ou Cruz). Andar em amor e andar pela Cruz, é a mesma coisa. Já que amor e, a última análise, renúncia de si mesmo.
A vida de cruz consiste em abrir mão do reino, do poder e da glória, sabendo que tais coisas devem ser atribuídas unicamente a Deus. O Senhor precisa nos mostrar o quanto nosso Ego é deplorável aos seus olhos. Precisamos nos ver na luz do Senhor, em seu espelho, para podermos renunciar ao “Eu”.
Pensamos que somos humildes, quando na verdade não somos. Pensamos que somos dependentes, quando na verdade agimos pelo esforço próprio.
Tomemos cuidado com o egoísmo.
Vamos supor que um irmão simples é convidado para pregar no culto principal da igreja, no próximo domingo. Ele, certamente vai sentir angústias e até ter uma disenteria, por medo da responsabilidade. Essa é uma reação interessante, é apenas ume expressão do medo da carne à exposição ao vexame. Como o irmão está inseguro, ele vai orar bastante, jejuar e meditar na Palavra. Chega no domingo e a sua pregação é impactante. Os líderes ficam, admirados e o convidam-no para o domingo seguinte.
No segundo domingo, ele já não está tão inseguro, mas ainda precisa gastar um tempo em oração, buscando a Deus. Mais uma vez é uma bênção, e a liderança o convida
para pregar em mais outro domingo. Dessa vez o irmão já está tão seguro que pensa ser capaz de pregar para um estádio inteiro. Não ora e nem medita a Palavra como antes, ele pensa que pode confiar em si mesmo. Ele sobe no púlpito e prega todo o seu sermão, mas quando olha no relógio não se passaram mais do que dez minutos; ele começa a suar copiosamente, sente calafrios, tonturas, pontadas no estômago, e o seu desejo é sair correndo Dalí. O terceiro domingo foi um completo vexame.
Deus fez aquele irmão compreender que não era tão dependente e humilde, quanto pensava; só no terceiro domingo é que percebeu isso. Não é fácil perceber em nós erro nenhum, mas quando vem o vexame, ele se torna manifesto.
Continuaremos esta aula 15 em nossa próxima postagem, com o item: 
Negar a si mesmo é tomar a Cruz.
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Que Deus vos abençoe. Amém, irmãos?

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