terça-feira, 20 de novembro de 2012

CRISTÃOS MADUROS - 25



                  CRISTÃOS MADUROS
            E INSTRUIDOS NA PALAVRA – 25
               ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
                ANDANDO NO ESPÍRITO
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A PASSIVIDADE E SEUS PERIGOS.

"O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento”. (Os 4:6).

Os cristãos de hoje carecem de dois tipos de conhecimento:
*Conhecimento das condições através das quais os maus espíritos operam.
*Conhecimento do princípio da vida espiritual.

.A lei da causa e efeito.

Para cada coisa que Deus criou existe uma lei. Os maus espíritos também operam segundo leis definidas. Ora, se alguém oferecer as condições para a operação dos maus espíritos, então, certamente o terreno foi cedido para que eles operem nele. Esta é a lei da causa e efeito – aquele que preenche os requisitos para a operação dos maus espíritos será prejudicado por eles. O fogo queima tudo o que for colocado nele; a água afoga todos os que forem imersos nela, e os maus espíritos atacam todos até mesmo os filhos de Deus que cederem terreno a eles. Os demônios começam a penetrar em qualquer homem tão logo obtenham uma base de apoio nele.

Falando de modo simples, o terreno que o crente oferece aos demônios é o pecado. Todo pecado oferece território a eles. Existem dois tipos de pecado: o positivo e o negativo. O positivo é aquele que a pessoa comete: suas mãos realizam más ações, seus olhos contemplam cenas malignas, seus ouvidos ouvem notícias ímpias e sua boca pronuncia palavras impuras. Mas a Palavra de Deus diz que a omissão (lê-se pecado negativo) é pecado (Tg 4:7).

O pecado da omissão que concede terreno aos demônios é a passividade do crente. A não utilização e a má utilização de qualquer parte do nosso ser é um pecado aos olhos de Deus. Todas as nossas habilidades e dons devem ser devidamente utilizados. Quando isso não acontece, está sendo oferecido ao diabo ocasião para que elas sejam exercitadas por ele.

2.O erro da passividade.

O pecado e a passividade são os que precipitam a invasão do inimigo entre os pagãos e até mesmo entre os cristãos. A passividade de um cristão brota da não utilização dos seus vários talentos. Ele tem boca, mas recusa a falar, esperando que o Espírito Santo fale através dele. Ele tem mãos, mas não as usará, pois espera que Deus faça isso. Ele não usa nenhuma parte de sua pessoa, mas espera que Deus o mova. Ele não se considera plenamente entregue a Deus e, por isso, não mais usará qualquer elemento do seu ser. Assim, ele cai em uma inércia que abre o caminho para o engano e a invasão. Os cristãos pensam que a união com a vontade de Deus anula a vontade própria e os transforma em marionetes. Isso se torna uma condição e um convite para o inimigo entrar.

3.Tolices do crente.

Devemos exercitar ativamente nossa vontade. Isso é o que indica a Escritura: ”Se alguém quiser fazer a vontade dele...” (Jo 7:17), e, “pedireis o que quiserdes, e vos será...” (Jo 15:17). Nós desfrutamos de uma vontade livre e Deus nunca a usurpa. Ele espera que O obedeçamos, mas ao mesmo tempo respeita a nossa personalidade. Satanás, do mesmo modo, não tem como usurpar qualquer parte do homem sem o consentimento dele, conscientemente ou não. Satanás precisa ganhar a permissão do crente, mas este nunca a entregará a ele. Por isso, o diabo é forçado a usar o engano a fim de extrair o consentimento dele.

4.Os perigos.

Eis alguns dos processos que muitos crentes cumprem até caírem nas mãos do demônio.
*Ignorância.
*Engano.
*Passividade.
*Entrincheiramento.

Depois de seguir todos esses passos, o engano é aprofundado, resultando um cerco de proporções alarmantes. A pessoa nesse estado prefere ser guiada pela circunstância, a ser livre para escolher outra, porque considera fazer uma escolha muito cansativa. Em tal condição de inércia, decidir uma questão pequena torna-se uma tarefa tremenda. A vítima busca ajuda em toda parte. Sente-se bastante atrapalhado por não saber lidar com seus negócios diários. Esse crente fica a espera de uma ajuda, um impulsionar exterior. Pois quando um crente é impulsionado por uma força externa, ele é capaz de trabalhar, mas tão logo termina a compulsão, ele para bem no meio do seu trabalho, sentindo-se sem forças para prosseguir. Esse tipo de crente nunca termina suas tarefas.

Porque sua vontade já é passiva sem capacidade de operar, pois os maus espíritos geralmente o conduzirão a uma situação em que o exercício da vontade é necessário, a fim de embaraçá-lo e sujeitai-lo ao escárnio. Eles instigam muitas dificuldades para que o crente fique esgotado.

Quão lamentável ficará o seu estado que ele não terá mais força para protestar e resistir. As potestades levaram vantagens porque sua vítima caiu da ignorância para engano, do engano para a passividade, e da passividade para os sofrimentos de um profundo cerco. Mesmo assim ele ainda não discerniu que tal situação não foi dada por Deus e, por isso, continua em sua situação passiva.

“Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para a obediência, desse momento a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para morte ou da obediência para a justiça”? (Rm 6:16).
Se nós oferecemos a Deus apenas de boca, e na prática real nos sujeitamos aos maus espíritos, não podemos escapar de ser seus escravos.
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                     Assunto da aula: nº 26 - 
                  *O ENGANO DO CRENTE.
              *A OBRA DO ESPÍRITO SANTO.
                       *VIDA ESPIRITUAL.

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