CRISTÃOS MADUROS
E
INSTRUIDOS NA PALAVRA – 25
ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
ANDANDO NO ESPÍRITO
.....................................
A PASSIVIDADE E SEUS PERIGOS.
"O meu povo está sendo
destruído, porque lhe falta conhecimento”. (Os 4:6).
Os cristãos de hoje
carecem de dois tipos de conhecimento:
*Conhecimento
das condições através das quais os maus espíritos operam.
*Conhecimento
do princípio da vida espiritual.
.A lei da causa e efeito.
Para cada coisa que Deus
criou existe uma lei. Os maus espíritos também operam segundo leis definidas.
Ora, se alguém oferecer as condições para a operação dos maus espíritos, então,
certamente o terreno foi cedido para que eles operem nele. Esta é a lei da
causa e efeito – aquele que preenche os requisitos para a operação dos maus
espíritos será prejudicado por eles. O fogo queima tudo o que for colocado
nele; a água afoga todos os que forem imersos nela, e os maus espíritos atacam
todos até mesmo os filhos de Deus que cederem terreno a eles. Os demônios
começam a penetrar em qualquer homem tão logo obtenham uma base de apoio nele.
Falando de modo simples, o
terreno que o crente oferece aos demônios é o pecado. Todo pecado oferece
território a eles. Existem dois tipos de pecado: o positivo e o negativo.
O positivo é aquele que a pessoa comete: suas mãos realizam más ações, seus
olhos contemplam cenas malignas, seus ouvidos ouvem notícias ímpias e sua boca
pronuncia palavras impuras. Mas a Palavra de Deus diz que a omissão (lê-se
pecado negativo) é pecado (Tg 4:7).
O pecado da omissão que
concede terreno aos demônios é a passividade do crente.
A não utilização e a má utilização de qualquer parte do nosso ser é um pecado
aos olhos de Deus. Todas as nossas habilidades e dons devem ser devidamente
utilizados. Quando isso não acontece, está sendo oferecido ao diabo ocasião
para que elas sejam exercitadas por ele.
2.O erro da passividade.
O pecado e a passividade
são os que precipitam a invasão do inimigo entre os pagãos e até mesmo entre os
cristãos. A passividade de um cristão brota da não utilização dos seus vários
talentos. Ele tem boca, mas recusa a falar, esperando que o Espírito Santo fale
através dele. Ele tem mãos, mas não as usará, pois espera que Deus faça isso.
Ele não usa nenhuma parte de sua pessoa, mas espera que Deus o mova. Ele não se
considera plenamente entregue a Deus e, por isso, não mais usará qualquer
elemento do seu ser. Assim, ele cai em uma inércia que abre o caminho
para o engano e a invasão. Os cristãos pensam que a união com a vontade de Deus
anula a vontade própria e os transforma em marionetes. Isso se torna uma
condição e um convite para o inimigo entrar.
3.Tolices do crente.
Devemos exercitar
ativamente nossa vontade. Isso é o que indica a Escritura: ”Se alguém quiser
fazer a vontade dele...” (Jo 7:17), e, “pedireis o que quiserdes, e vos
será...” (Jo 15:17). Nós desfrutamos de uma vontade livre e Deus nunca a
usurpa. Ele espera que O obedeçamos, mas ao mesmo tempo respeita a nossa
personalidade. Satanás, do mesmo modo, não tem como usurpar qualquer parte do
homem sem o consentimento dele, conscientemente ou não. Satanás precisa ganhar
a permissão do crente, mas este nunca a entregará a ele. Por isso, o diabo é
forçado a usar o engano a fim de extrair o consentimento dele.
4.Os
perigos.
Eis
alguns dos processos que muitos crentes cumprem até caírem nas mãos do demônio.
*Ignorância.
*Engano.
*Passividade.
*Entrincheiramento.
Depois
de seguir todos esses passos, o engano é aprofundado, resultando um cerco de
proporções alarmantes. A pessoa nesse estado prefere ser guiada pela
circunstância, a ser livre para escolher outra, porque considera fazer uma
escolha muito cansativa. Em tal condição de inércia, decidir uma questão
pequena torna-se uma tarefa tremenda. A vítima busca ajuda em toda parte.
Sente-se bastante atrapalhado por não saber lidar com seus negócios diários.
Esse crente fica a espera de uma ajuda, um impulsionar exterior. Pois quando um
crente é impulsionado por uma força externa, ele é capaz de trabalhar, mas tão logo
termina a compulsão, ele para bem no meio do seu trabalho, sentindo-se sem
forças para prosseguir. Esse tipo de crente nunca termina suas tarefas.
Porque
sua vontade já é passiva sem capacidade de operar, pois os maus espíritos
geralmente o conduzirão a uma situação em que o exercício da vontade é
necessário, a fim de embaraçá-lo e sujeitai-lo ao escárnio. Eles instigam
muitas dificuldades para que o crente fique esgotado.
Quão
lamentável ficará o seu estado que ele não terá mais força para protestar e
resistir. As potestades levaram vantagens porque sua vítima caiu da
ignorância para engano, do engano para a passividade, e da passividade para os
sofrimentos de um profundo cerco. Mesmo assim ele ainda não discerniu que
tal situação não foi dada por Deus e, por isso, continua em sua situação
passiva.
“Não
sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para a obediência, desse
momento a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para morte ou da
obediência para a justiça”? (Rm 6:16).
Se
nós oferecemos a Deus apenas de boca, e na prática real nos sujeitamos aos maus
espíritos, não podemos escapar de ser seus escravos.
......................................................................
Assunto
da aula: nº 26 -
*O
ENGANO DO CRENTE.
*A
OBRA DO ESPÍRITO SANTO.
*VIDA
ESPIRITUAL.
0 comentários:
Postar um comentário