terça-feira, 27 de novembro de 2012

CRISTÃOS MADUROS - 28



                  CRISTÃOS MADUROS
            E INSTRUÍDOS NA PALAVRA – 28
               ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
                ANDANDO NO ESPÍRITO
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                              A VEREDA PARA A LIBERDADE.

É possível que um crente consagrado com respeito à passividade por alguns anos, sem jamais ser despertado para sua perigosa situação. A apresentação do verdadeiro significado da consagração a estes se torna de importância vital. O conhecimento da verdade é essencial para a libertação da passividade

  O conhecimento da verdade.

O primeiro passo à liberdade é conhecer a verdade de todas as coisas: com respeito à cooperação com Deus, a operação dos maus espíritos, consagração e manifestações sobrenaturais. Nosso propósito é lembrar que pode haver mais de uma fonte por detrás dos fenômenos sobrenaturais.
Atente-se! Quanto a experiência sobrenatural tem como autor o Espírito Santo, suas mentes ainda estão em condições de tomarem parte. Devemos sempre lembrar que o espírito do profeta está sujeito ao profeta. (1Co 14:32). Qualquer espírito que exige que o profeta se submeta a ele não é de Deus.
A aceitação da verdade é o primeiro passo para a liberdade. Pode ser vergonhoso para o crente reconhecer que foi usado e enganado pelos maus espíritos, mas é necessário reconhecer a verdade. A dúvida é o prelúdio da liberdade. Isso não quer dizer duvidar do Espírito Santo de Deus ou da sua Palavra, mas sim da experiência passada de alguém. Tal dúvida é tanto necessária quanto bíblica, pois Deus nos manda “provar os espíritos” (1Jo 4:1).
2.
  A descoberta do terreno.

O crente deve reconhecer que além do pecado existem outros elementos que podem fornecer terreno aos maus espíritos: a aceitação de uma imitação, passividade da vontade e a aceitação dos pensamentos tipo flash do inimigo. Tudo isso são terrenos que cedemos a demônios. O principal dos terrenos é a passividade. A medida da identificação da inércia de alguém é a medida da emancipação. Descer de uma montanha é sempre mais fácil que galgá-la. Do mesmo modo, tornar-se passivo é fácil, mas retornar a liberdade é meticuloso. Exige-se a total cooperação do homem para se reconquistar todo o terreno cedido. O filho de Deus deve clamar a Deus definitivamente para lhe mostrar onde foi enganado.
3.  A recuperação do terreno.

A passividade deu acesso aos maus espíritos, o caminho de volta é a ativação da vontade. O cristão, daí em diante, deve aprender: a obedecer a vontade de Deus, à resistir a vontade do diabo, a exercitar sua própria vontade em colaboração com a vontade dos outros santos. O cristão deve declarar constantemente: “Eu escolho a liberdade, eu a quero, me recuso a ser passivo, usarei meus próprios talentos. Eu insisto e conhecer os ardis dos maus espíritos, desejo a derrota deles, cortarei todo o relacionamento com os poderes das trevas, pois me oponho a todas as suas mentiras e desculpas”. O crente agora escolhe o oposto: o corte pela raiz de qualquer base do inimigo. O filho de Deus deve usar deste poder espiritual para imobilizar e remover o inimigo
Se o crente prossegue oferecendo pressão, os maus espíritos sairão. Durante a batalha, o crente deve apropriar-se permanentemente da verdade segundo a qual a morte do Senhor é a sua morte (Rm 6:11). Tal fé o liberta da autoridade dos maus espíritos, visto que eles não têm poder sobre quem está morto. O crente deve fazer uso da Palavra de Deus para combater os espíritos maus, não se contentando com um pequeno ganho nem cessando o combate até que sua normalidade seja totalmente recuperado.
4.  A verdadeira direção.

Na verdadeira direção, o cristão não é obrigado a obedecer a Deus mecanicamente. O que ele deve fazer é executar a vontade do Senhor ativamente. Na prática da obediência, o crente passa pelos seguintes passos: disposição para fazer a vontade de Deus (Jo 7:17).; revelação dessa vontade  à sua intuição, pelo Espírito Santo (Ef 5:17); e fortalecimento de Deus para querer a fazer sua vontade(Fp 2:13).
5.Domínio próprio.
O ápice do caminhar de um cristão é o autocontrole (Gl 5:22.23). A obra do Espírito Santo é levar o homem exterior do crente à perfeita obediência ao seu domínio próprio. O Espírito Santo dirige o crente através da sua vontade renovada. Portanto, as coisas que o cristão deve controlar por sua vontade são:

a-Seu próprio espíritoO cristão deve controlar seu próprio espírito, 
conservando-o em  seu estado adequado, isto é, equilibrado. O espírito precisa do controle da vontade.

b-Sua própria mente – O cristão deve controlar sua própria mente e todo o resto da capacidade da alma.

c-Seu próprio corpo – seu senhor, em virtude de hábitos e cobiças desenfreadas. Devemos subjugar nosso corpo (1Co 9:27).

A Bíblia considera a imoralidade ou a fornicação mais séria que outros pecados, porque ela tem uma relação especial com nossos corpos, que são membros de Cristo.
Quando nos unimos a uma prostituta, nos tornamos um só corpo com ela. E, se somos membros de Cristo, estamos unindo Cristo com uma prostituta.
É forte, essa afirmativa, não acham? Por isso fujamos dos pecados da carne. A imoralidade: é tudo o que vai contra a moral. Fornicação: é copular, (entende-se aqui, por qualquer tipo de carícias), relacionar sexualmente com quem não é vosso esposo ou vossa esposa, sem terem passado pelo sacramento do matrimônio; isto é: uma pessoa que não é nosso cônjuge, por direito. Esse alerta vale para os solteiros também.
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Próximo assunto – aula 29 – DOENÇAS.

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