CRISTÃOS MADUROS
E
INSTRUÍDOS NA PALAVRA – 28
ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
ANDANDO NO ESPÍRITO
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A VEREDA PARA A LIBERDADE.
É possível que um crente
consagrado com respeito à passividade por alguns anos, sem jamais ser
despertado para sua perigosa situação. A apresentação do verdadeiro significado
da consagração a estes se torna de importância vital. O conhecimento da verdade
é essencial para a libertação da passividade
O conhecimento da verdade.
O primeiro passo à
liberdade é conhecer a verdade de todas as coisas: com respeito à cooperação
com Deus, a operação dos maus espíritos, consagração e manifestações
sobrenaturais. Nosso propósito é lembrar que pode haver mais de uma fonte por
detrás dos fenômenos sobrenaturais.
Atente-se! Quanto a
experiência sobrenatural tem como autor o Espírito Santo, suas mentes ainda
estão em condições de tomarem parte. Devemos sempre lembrar que o espírito do
profeta está sujeito ao profeta. (1Co 14:32). Qualquer espírito que exige que o
profeta se submeta a ele não é de Deus.
A aceitação da verdade é o
primeiro passo para a liberdade. Pode ser vergonhoso para o crente reconhecer
que foi usado e enganado pelos maus espíritos, mas é necessário reconhecer a
verdade. A dúvida é o prelúdio da liberdade. Isso não quer dizer duvidar do
Espírito Santo de Deus ou da sua Palavra, mas sim da experiência passada de
alguém. Tal dúvida é tanto necessária quanto bíblica, pois Deus nos manda
“provar os espíritos” (1Jo 4:1).
2.
A descoberta do terreno.
O crente deve reconhecer
que além do pecado existem outros elementos que podem fornecer terreno aos maus
espíritos: a aceitação de uma imitação, passividade da vontade e a aceitação
dos pensamentos tipo flash do inimigo. Tudo isso são terrenos que cedemos a
demônios. O principal dos terrenos é a passividade. A medida da identificação
da inércia de alguém é a medida da emancipação. Descer de uma montanha é sempre
mais fácil que galgá-la. Do mesmo modo, tornar-se passivo é fácil, mas retornar
a liberdade é meticuloso. Exige-se a total cooperação do homem para se
reconquistar todo o terreno cedido. O filho de Deus deve clamar a Deus
definitivamente para lhe mostrar onde foi enganado.
3. A recuperação do terreno.
A passividade deu acesso
aos maus espíritos, o caminho de volta é a ativação da vontade. O cristão, daí
em diante, deve aprender: a obedecer a vontade de Deus, à resistir a vontade do
diabo, a exercitar sua própria vontade em colaboração com a vontade dos outros
santos. O cristão deve declarar constantemente: “Eu escolho a liberdade, eu
a quero, me recuso a ser passivo, usarei meus próprios talentos. Eu insisto e
conhecer os ardis dos maus espíritos, desejo a derrota deles, cortarei todo o
relacionamento com os poderes das trevas, pois me oponho a todas as suas
mentiras e desculpas”. O crente agora escolhe o oposto: o corte pela raiz
de qualquer base do inimigo. O filho de Deus deve usar deste poder espiritual
para imobilizar e remover o inimigo
Se o crente prossegue
oferecendo pressão, os maus espíritos sairão. Durante a batalha, o crente deve
apropriar-se permanentemente da verdade segundo a qual a morte do Senhor é a
sua morte (Rm 6:11). Tal fé o liberta da autoridade dos maus espíritos, visto
que eles não têm poder sobre quem está morto. O crente deve fazer uso da
Palavra de Deus para combater os espíritos maus, não se contentando com um
pequeno ganho nem cessando o combate até que sua normalidade seja totalmente
recuperado.
4. A verdadeira direção.
Na verdadeira direção, o
cristão não é obrigado a obedecer a Deus mecanicamente. O que ele deve fazer é
executar a vontade do Senhor ativamente. Na prática da obediência, o crente
passa pelos seguintes passos: disposição para fazer a vontade de Deus (Jo
7:17).; revelação dessa vontade à sua
intuição, pelo Espírito Santo (Ef 5:17); e fortalecimento de Deus para querer a
fazer sua vontade(Fp 2:13).
5.Domínio próprio.
O ápice do caminhar de um
cristão é o autocontrole (Gl 5:22.23). A obra do Espírito Santo é levar o homem
exterior do crente à perfeita obediência ao seu domínio próprio. O Espírito
Santo dirige o crente através da sua vontade renovada. Portanto, as coisas que
o cristão deve controlar por sua vontade são:
a-Seu
próprio espírito – O
cristão deve controlar seu próprio espírito,
conservando-o em seu estado adequado, isto é, equilibrado. O
espírito precisa do controle da vontade.
b-Sua
própria mente – O
cristão deve controlar sua própria mente e todo o resto da capacidade da alma.
c-Seu
próprio corpo – seu senhor, em virtude de hábitos e
cobiças desenfreadas. Devemos subjugar nosso corpo (1Co 9:27).
A Bíblia considera a imoralidade ou a fornicação mais séria que outros
pecados, porque ela tem uma relação especial com nossos corpos, que são membros
de Cristo.
Quando nos unimos a uma
prostituta, nos tornamos um só corpo com ela. E, se somos membros de Cristo,
estamos unindo Cristo com uma prostituta.
É forte, essa afirmativa,
não acham? Por isso fujamos dos pecados da carne. A imoralidade: é tudo o que
vai contra a moral. Fornicação: é copular, (entende-se aqui, por qualquer tipo
de carícias), relacionar sexualmente com quem não é vosso esposo ou vossa esposa,
sem terem passado pelo sacramento do matrimônio; isto é: uma pessoa que não é
nosso cônjuge, por direito. Esse alerta vale para os solteiros também.
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Próximo
assunto – aula 29 – DOENÇAS.
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