sábado, 17 de novembro de 2012

CRISTÃOS MADUROS - 24



                         CRISTÃOS MADUROS
                E INSTRUIDOS NA PALAVRA – 24
                     ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
                      ANDANDO NO ESPÍRITO
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         A ANÁLISE DA ALMA – A VONTADE.

1.A vontade do crente.

A vontade do homem é uma faculdade pela qual ele toma decisões.  Nossa emoção é expressa como sentimos, nossa mente diz o que pensamos, mas a vontade comunica aquilo que queremos. De modo que na busca do crescimento espiritual, o crente não deve negligenciar sua vontade. A salvação verdadeira e perfeita salva a vontade do homem, que deve estar unida com a vontade de Deus. Consequentemente, depois de receber vida, o crente deve estar atento não apensas à sua intuição, mas à sua vontade também.

2.Uma Vontade livre.

O crente deve exercitar sua vontade livre. A vontade livre significa poder escolher o que quer – o homem não é um brinquedo mecânico para ser dirigido pelos outros. Em Gênesis 2:16.17, Deus persuadiu, proibiu, mas não forçou Adão a cumprir Sua vontade. Para o crente obedecer a Deus, é necessária uma  disposição da parte dele, porque deus nunca o forçará.

3.Queda e salvação.

A queda do homem trouxe enorme prejuízo à sua vontade livre. A queda original do homem foi devido à rebelião da sua vontade contra a vontade de Deus e, por isso, sua salvação atual é realizada com a sua volta à obediência de Deus. No momento do novo nascimento, a vontade do homem ainda não está unida a Deus, mas sua vontade caída é levantada por sua aceitação do Senhor Jesus, e sua rejeição à satanás, ao ego do mundo.  Ter vontade renovada é muito mais vital do que as outras parte da alma. A mente até ser desorientada e a emoção desordenada, mas a vontade não pode ser errada. Se estiver, ela introduz sérias consequências, visto ser o próprio ego do homem, e por controlar todos os outros órgãos. Se ela estiver errada, a vontade de Deus não pode ser realizada.

4.Uma vontade submissa.

Nosso “ego” é frequentemente o inimigo da vida de Deus. Nosso crescimento espiritual será severamente atrofiado se não tivermos a intenção de experimentar de nos perdermos. E uma vez que essa vontade governante do homem estiver completamente unida a Deus, o homem se submete espontânea e completa a Ele.
Na vida de união com o Senhor tem dois passos: a união de vida e a união da vontade. Somos unidos com Ele em vida no momento em que somos regenerados e recebemos Sua vida. Essa união é interna. É necessário, também, que haja uma união externa – da vontade. Esta união indica que temos uma vontade com Deus. Essa duas uniões estão relacionadas e nenhuma é independente da outra. Se tivermos realmente unidos com Deus na vontade, cessaremos de uma vez com toda atividade que bota de nós mesmos. Assim, tudo vem de Deus. Ele não pergunta qual a natureza de qualquer coisa que iniciamos. Ele quer saber simplesmente com que força a estamos fazendo.

5.A mão de Deus.

Muitos crentes, embora salvos, não são submissos à vontade de Deus. Ele, então, vai usar caminhos para conduzi-los à obediência. Um deles são as circunstâncias. Deus coloca Sua mão pesadamente sobre o Seu povo a fim de que a vontade do povo não mais se endureça contra Ele. Para alcançar este fim, Deus permite que muitas coisas venham sobre nós. Se preciso for, Ele nos deixa entristecer, gemer e sofrer. Nossa vontade é excessivamente obstinada; ela se recusa a obedecer a Deus até ser severamente disciplinada. Devemos aceitar nos submeter a Deus, pois não fomos salvos para o nosso próprio prazer, mas para a vontade dEle.

6.Duas medidas.

Duas medidas são necessárias para estar unido com Deus na vontade. A primeira tem a ver com a sujeição da nossa vontade por Deus; a segunda com a conquista da vida da nossa vontade. Estritamente falando, uma vontade obediente e uma vontade harmoniosa são bastante diferentes. A vontade obediente de um servo é vista na excussão de qualquer ordem do seu senhor. Mas o filho que conhece o coração de seu pai cumpre sua obrigação com prazer. Quão frequentemente a direção dos nossos passos é correta, mas o coração oculto estás em desarmonia com Deus. Desse modo, o fracasso nos alcançará.

7.O caminho para a vitória.

Já entendemos que Deus não se satisfaz com nada menos que a nossa obediência a Ele. Vejamos agora como a vontade do homem pode ser sintonizada com Deus. O caminho para atingir o ápice de espiritualidade é a entrega da vida da alma à morte. Como essa é realmente a “porta estreita”, o caminho é difícil porque a vontade de Deus deve ser o padrão para cada passo. Existe apenas uma regra: não faça previsão para o ego. À medida que a vida da alma é perdida, por serem quebrados os seus hábitos, gostos, desejos e anseios, não sobrará mais resistência ao Senhor. Quão lamentável que tantos cristãos passaram através desta porta e trilharam este caminho enquanto outros podem ter entrado, mas não prosseguiram andando pacientemente. Não é bom a gente saber disso?
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Próximo assunto para postarmos na aula nº 25 

A PASSIVIDADE E SEUS PERIGOS.

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