sábado, 4 de maio de 2013

CRISTÃOS MADUROS -69


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CRISTÃOS MADUROS 69                                                                                         INSTRUÍDOS NA PALAVRA
ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
Bloco 8: ALIMENTOS E INIMIGOS DA FÉ.
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                  ALIMENTOS DA FÉ.
Item 9 – O ESPÍRITO SANTO HABITA EM NÓS.
      “Não sabes que sois santuário de Deus, e que o Espírito Santo habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1Co 3:16,17).
      Somos habitação de Deus na Terra. Paulo declara: “Porque nós somos santuário de Deus vivente, como ele próprio disse: habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (2Co 6:16). Isso é um tremendo privilégio e uma grandiosa responsabilidade. Pois, se habita em nós o Espírito do Deus Santo, que tipo de vida deveríamos viver”
      Você é habitação do Espírito Santo. Este é um grande fato incontestável, se experimentou do novo nascimento. Mas será que sua vida condiz com alguém que nasceu de novo? Dos seus lábios tem brotado continuamente o incenso de sua adoração a Deus? A primeira vocação do santuário é adorar o Senhor. Se Ele está em nós, ou seja, somos Seu santuário, não devia o incenso de louvor e adoração subir constantemente do altar do nosso coração para o trono do Altíssimo?
      A revelação dessas coisas deve afetar o nosso viver. O conhecimento da mente não basta. Precisamos de uma percepção em nosso espírito para entender o sentido dessas verdades tão profundas, que os sentidos humanos não podem explicar, mas que o espírito recriado, cheio do Espírito Santo, pode perceber. E quando tomamos consciência dessas realidades, somos responsáveis para viver de acordo com a luz. O conhecimento nos torna duplamente culpados se pecarmos contra ele.
9.a) - Deus habita no santo dos santos – No Velho Testamento, Deus manifestava a sua presença no santo dos santos, em um templo feito por mãos humanas. Israel provava essa presença de Deus de um modo diferente de nós. Deus habitava no meio do povo, no santuário que Ele mandara construir. Ele lutava pelo povo, mas não estava no povo.
      Em Jerusalém estava o templo, onde o povo ia adorar a Deus. Se estivesse fora da cidade, oravam voltados para Jerusalém. Até hoje o lugar do templo é para os judeus um símbolo da presença de Deus. Ele estabelecera ali Sua morada, no lugar santíssimo. Apenas o sumo sacerdote, uma vez por ano, no Dia da Expiação, depois de oferecer sacrifício pelos pecados, entrava nesse lugar com sangue de animais. Então, sobre a cobertura da arca, que continha as Tábuas da Aliança, ele colocava aquele sangue para fazer expiação pelos pecados da nação. Isso figurava o que aconteceria com Cristo. Mas, como tudo aquilo simbolizava o que haveria de vir, o cerimonial era repetido a cada ano, porque o pecado só seria tirado, e não apenas coberto, com o sacrifico perfeito, de que todos os outros eram tipos, fosse oferecido a Deus. (L eiam Hebreus 9).
      O povo não tinha acesso ao lugar santíssimo, ou santo dos santos. Ficava na parte de fora na expectativa, de que Deus aceitasse a oferta pelo pecado, oferecida pelas mãos do sumo sacerdote. Em espesso e intransponível véu separava aquele lugar santo de onde os sacerdotes estavam. Tinha a espessura de quatro polegadas. Ninguém mais entraria ali, nem mesmo o sumo sacerdote, fora do Dia da Expiação, sob pena de morte. No entanto, Deus havia prometido por boca dos profetas que estabeleceria uma Nova Aliança. Nessa Nova Aliança, Deus habitaria no povo, no interior de cada pessoa. No próprio coração (espírito) escreveria Suas leis. Daria ao Seu povo um novo espírito, e nele colocaria o Seu próprio Espírito.
      “Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis em meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez 36:25-27 – ver Jr 31:33,34).
9.b) – Deus construiu um novo santuário – Deus construiu um novo santuário para Sua habitação na terra.quando Jesus subiu à cruz do Calvário, aquele era o perfeito e último sacrifício oferecido a Deus, o qual o sangue seria vertido, pois com ele se cumpria todas as figuras do passado. O sangue da Nova Aliança era derramado (At 20:28), pois era a vida de Deus que corria em suas veias. O sangue que purifica de todo pecado (1Jo 1:7), o sangue da redenção eterna.
      E quando Jesus estava crucificado, suspenso entre o céu e a terra, bradou em alta vós: “Tudo está consumado”. O que tinha sido consumado, terminado?  O Plano da Redenção? Não, pois ele ainda deveria entregar o espírito, ser sepultado e ressuscitar. Estava consumada a Velha Aliança com seu sistema de sacrifícios, o último sacrifício estava sobre o altar (a cruz). Começaria então, uma “nova era” dentro do Plano da Redenção. E Jesus bradou outra vez: “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23:46), e expirou. Então, Deus tomou o véu do templo e o rasgou de alto a baixo. O caminho do santuário estava aberto, Sua habitação na Terra não ficaria mais presa a um templo feito por mãos humanas. Deus habitaria agora no coração daqueles sobre quem o sangue de Seu Filho fosse derramado.
      Era sexta feitara. Três horas da tarde. Dia da Expiação em Israel. Naquela mesma hora os sacerdotes estavam no Templo. Era a hora do sacrifício. O povo estava aí. Devia haver muitos candeeiros acesos, porque a Terra escurecera. O sol negara-se brilhar sobre o horrendo sacrifício do Calvário. Toda a maldição do inferno, horrores e agonia haviam caído sobre o Filho de Deus, que foi feito pecado em nosso lugar. O povo no templo estava cego ao que passava. As trevas, naquele dia, como que testemunhavam essa cegueira.
      Mas eis que algo, que pareceu terrível aos sacerdotes, aconteceu: o véu rasgado! Um novo dia raiava sobre a Terra! O caminho para Deus esta para sempre aberto! Quem estava no templo ficou estarrecido! Morreriam todos? Não. Deus acabaria de sair do templo de pedra, madeira e ouro, para fazer Sua habitação em corações regenerados pelo Seu poder, mediante o sacrifício de Jesus na cruz. Todos poderiam viver verdadeiramente! A vida de Deus entrava no coração dos que fossem feitos Seus filhos. Jesus morreu nossa morte para que pudéssemos viver a Sua vida, no poder da ressurreição.
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      Que bom, amigos, que a gente chegou até aqui! Dentro de poucas aulas chegaremos ao final desse estudo maravilhoso. Deus abençoe vossa paciência...
·         Próxima Aula Nº 70, estudaremos o tema: 9.c) –
·         A TROCA PERFEITA. – Continuação dessa aula. 
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