CRISTÃOS MADUROS – 72
E INSTRUÍDOS NA PALAVRA
ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
Bloco 9: A PLENITUDE DO
ESPÍRITO
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1-O
DOM DE LÍNGUAS – 1ª Co 12:10
2-O
DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS – 1Co 12:10.
1-O
Dom de Língua.
Esse dom cumpre duas
funções: em primeiro lugar, como “línguas devocionais”, cujo propósito é
edificar a pessoa que usa; em segundo; como dom de línguas, visando a
edificação de toda a igreja e não somente o indivíduo. No segundo caso, para
que haja o cumprimento desse propósito, o dom de línguas deve ser usado
juntamente com o dom de interpretação de línguas.
1.
Diretrizes para o uso do dom de línguas.
O apóstolo Paulo
apresenta, na Primeira Carta aos Coríntios, três diretrizes quanto ao uso desse
dom na assembleia pública:
*O seu uso deve ser
motivado pelo amor (1Co 13:1).
*Deve ser sempre
acompanhado por interpretação (1Co 14:5; 13; 28).
Deve ser limitado a três
irmãos por reunião (1Co 14:27).
Qualquer crente que já
tenha falado em língua é capaz de edificar o Corpo através desse dom. Portanto,
você deve estar preparado para fazer isso a qualquer hora. Procure estar
totalmente entregue ao Espírito. Esteja descansado em sua mente e seja aberto
ao Espírito Santo. Desenvolva uma sensibilidade com relação ao que o Espírito
está tentando fazer ou dizer em qualquer culto em particular. Quando o Espírito
Santo quiser trazer uma expressão em línguas través de você, geralmente, haverá
uma conscientização interior disso por algum tempo, antes que você fale de
fato. Isso geralmente se dá por meio de uma sensação suave em seu espírito, que
vai crescendo até se transformar em uma empolgação e antecipação.
A consequência desse
movimento é uma conscientização profunda de que o Espírito trará uma expressão
verbal e que essa expressão está dentro de você. Você não tem que falar
imediatamente. O espírito dentro do profeta esta sujeito ao (controle do
profeta) profeta (1Co 4:32). Você pode esperar silenciosamente pelo momento
certo de falar. O Espírito Santo irá movê-lo claramente na hora certa. Ele não
interromperá o culto o que já está acontecendo do culto. Ele nunca causará uma
confusão, pois ele não é o autor da confusão (1Co 14:33). Quando o Espírito
Santo o mover, fale com uma voz audível, (Sem correria, mas devagar),
normal e clara, com ritmo cadenciado, procurando sempre fluir silenciosamente
com o Espírito, o qual está lhe dando a expressão verbal.
Quando e expressão verbal
estiver completa, todos devem esperar em Deus pela interpretação.
Geralmente algum outro crente receberá a interpretação, mas quando isso
acontecer, então a pessoa que falou em línguas deve orar silenciosamente para
que ele receba a interpretação (1Co14:13).
Já dizia um grande
sacerdote, Jonas Abib, grande pregador
da Palavra; que na hora que oramos em línguas nós “dizemos” pra nossa mente:
“Fica quietinha aí, porque isso não é teu, guarde agora toda a sua sabedoria,
porque é o Espírito Santo quem falará”.
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2-O
Dom de Interpretação de Línguas.
Esse dom acompanha o Dom
de Línguas e os dois são sempre usados juntos. É a capacitação sobrenatural,
pelo Espírito Santo, de interpretar uma expressão verbal em língua natural da
congregação. Não é um dom de tradução. O
intérprete não entende a língua empregada na expressão verbal que foi dada. A
interpretação é tão sobrenatural quanto à expressão verbal. No entanto, pelo
dom do Espírito, o “intérprete” é capaz de tomar a expressão inteligível para
que a congregação a receba e seja edificada por ela.
2.1-Quem
pode usar esse dom?
A interpretação de línguas
é dada “como o Espírito quer” (1Co 12:11). Qualquer crente cheio do Espírito
pode ser escolhido e ungido por Ele (o Espírito santo) para manifestar esse
dom. Novamente, devemos buscar o desenvolvimento de uma sensibilidade ao
Espírito Santo. Enquanto você estiver adorando a Deus em uma reunião de
crentes, mantenha a sua mente e o espírito abertos ao Espírito Santo.
Frequentemente você sentirá de antemão que haverá uma expressão verbal em línguas
e que Deus está dando a você a interpretação. Quando a expressão verbal vier
(em línguas), espere atenciosamente até que seja concluída. De início, talvez
você tenha só a primeira sentença da interpretação e uma vaga ideia do que se
seguirá quando você começar a falar.
Como todos os dons do
Espírito, esse também é operado pela fé. À medida que você começar a expressar
o que o Espírito está dando a você, fale numa voz audível, normal e clara. Tome
cuidado de não falar “além da medida de sua fé” (Rm 12:6). Evite a todo
custo que quaisquer pensamentos, sentimentos ou ideias comecem a entrar na
interpretação. Deixe que os seus próprios pensamentos estejam em descanso e que
sua mente seja um canal limpo para que o Espírito Santo possa fluir
através dela.
Quando a interpretação se
completar e você sentir que o Espírito terminou tudo o que Ele queria falar,
então, pare! Não tente interpretar (com
suas palavras) a interpretação. Em outras palavra, não comece a dizer à
congregação o que você “pensa” a respeito da interpretação. Deixe isso
para a própria congregação.
Após a interpretação, permaneça
em silêncio enquanto a expressão verbal estiver sento julgada. Se há muitos
crentes presentes que são comumente usados nos dons verbais, eles devem julgar
se as palavras são realmente de Deus; (Geralmente com uma só palavra: (confirmo). O padrão pelo qual podemos julgar é semelhante ao que usamos por
uma profecia, próxima manifestação que consideraremos.
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Oração:“O Senhor te abençoe e te
guarde. O senhor faça resplandecer a seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia
de ti. O senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz” (Nm 6:24-26).
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Próxima aula: DOM DE PROFECIA – 1Co 12:10.
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