sábado, 25 de maio de 2013

CRISTÃOS MADUROS72

CRISTÃOS MADUROS – 72                                                                                                      
E INSTRUÍDOS NA PALAVRA
ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
Bloco 9: A PLENITUDE DO ESPÍRITO
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1-O DOM DE LÍNGUAS – 1ª Co 12:10
2-O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS – 1Co 12:10.

1-O Dom de Língua.
Esse dom cumpre duas funções: em primeiro lugar, como “línguas devocionais”, cujo propósito é edificar a pessoa que usa; em segundo; como dom de línguas, visando a edificação de toda a igreja e não somente o indivíduo. No segundo caso, para que haja o cumprimento desse propósito, o dom de línguas deve ser usado juntamente com o dom de interpretação de línguas.

1. Diretrizes para o uso do dom de línguas.
O apóstolo Paulo apresenta, na Primeira Carta aos Coríntios, três diretrizes quanto ao uso desse dom na assembleia pública:
*O seu uso deve ser motivado pelo amor (1Co 13:1).
*Deve ser sempre acompanhado por interpretação (1Co 14:5; 13; 28).
Deve ser limitado a três irmãos por reunião (1Co 14:27).
Qualquer crente que já tenha falado em língua é capaz de edificar o Corpo através desse dom. Portanto, você deve estar preparado para fazer isso a qualquer hora. Procure estar totalmente entregue ao Espírito. Esteja descansado em sua mente e seja aberto ao Espírito Santo. Desenvolva uma sensibilidade com relação ao que o Espírito está tentando fazer ou dizer em qualquer culto em particular. Quando o Espírito Santo quiser trazer uma expressão em línguas través de você, geralmente, haverá uma conscientização interior disso por algum tempo, antes que você fale de fato. Isso geralmente se dá por meio de uma sensação suave em seu espírito, que vai crescendo até se transformar em uma empolgação e antecipação.
A consequência desse movimento é uma conscientização profunda de que o Espírito trará uma expressão verbal e que essa expressão está dentro de você. Você não tem que falar imediatamente. O espírito dentro do profeta esta sujeito ao (controle do profeta) profeta (1Co 4:32). Você pode esperar silenciosamente pelo momento certo de falar. O Espírito Santo irá movê-lo claramente na hora certa. Ele não interromperá o culto o que já está acontecendo do culto. Ele nunca causará uma confusão, pois ele não é o autor da confusão (1Co 14:33). Quando o Espírito Santo o mover, fale com uma voz audível, (Sem correria, mas devagar), normal e clara, com ritmo cadenciado, procurando sempre fluir silenciosamente com o Espírito, o qual está lhe dando a expressão verbal.
Quando e expressão verbal estiver completa, todos devem esperar em Deus pela interpretação. Geralmente algum outro crente receberá a interpretação, mas quando isso acontecer, então a pessoa que falou em línguas deve orar silenciosamente para que ele receba a interpretação (1Co14:13).
Já dizia um grande sacerdote, Jonas Abib, grande  pregador da Palavra; que na hora que oramos em línguas nós “dizemos” pra nossa mente: “Fica quietinha aí, porque isso não é teu, guarde agora toda a sua sabedoria, porque é o Espírito Santo quem falará”.
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2-O Dom de Interpretação de Línguas.
Esse dom acompanha o Dom de Línguas e os dois são sempre usados juntos. É a capacitação sobrenatural, pelo Espírito Santo, de interpretar uma expressão verbal em língua natural da congregação. Não é um dom de tradução.  O intérprete não entende a língua empregada na expressão verbal que foi dada. A interpretação é tão sobrenatural quanto à expressão verbal. No entanto, pelo dom do Espírito, o “intérprete” é capaz de tomar a expressão inteligível para que a congregação a receba e seja edificada por ela.

2.1-Quem pode usar esse dom?
A interpretação de línguas é dada “como o Espírito quer” (1Co 12:11). Qualquer crente cheio do Espírito pode ser escolhido e ungido por Ele (o Espírito santo) para manifestar esse dom. Novamente, devemos buscar o desenvolvimento de uma sensibilidade ao Espírito Santo. Enquanto você estiver adorando a Deus em uma reunião de crentes, mantenha a sua mente e o espírito abertos ao Espírito Santo. Frequentemente você sentirá de antemão que haverá uma expressão verbal em línguas e que Deus está dando a você a interpretação. Quando a expressão verbal vier (em línguas), espere atenciosamente até que seja concluída. De início, talvez você tenha só a primeira sentença da interpretação e uma vaga ideia do que se seguirá quando você começar a falar.
Como todos os dons do Espírito, esse também é operado pela fé. À medida que você começar a expressar o que o Espírito está dando a você, fale numa voz audível, normal e clara. Tome cuidado de não falar “além da medida de sua fé” (Rm 12:6). Evite a todo custo que quaisquer pensamentos, sentimentos ou ideias comecem a entrar na interpretação. Deixe que os seus próprios pensamentos estejam em descanso e que sua mente seja um canal limpo para que o Espírito Santo possa fluir através dela.
Quando a interpretação se completar e você sentir que o Espírito terminou tudo o que Ele queria falar, então, pare!  Não tente interpretar (com suas palavras) a interpretação. Em outras palavra, não comece a dizer à congregação o que você “pensa” a respeito da interpretação. Deixe isso para a própria congregação.
Após a interpretação, permaneça em silêncio enquanto a expressão verbal estiver sento julgada. Se há muitos crentes presentes que são comumente usados nos dons verbais, eles devem julgar se as palavras são realmente de Deus; (Geralmente com uma só palavra: (confirmo). O padrão pelo qual podemos julgar é semelhante ao que usamos por uma profecia, próxima manifestação que consideraremos.
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Oração:“O Senhor te abençoe e te guarde. O senhor faça resplandecer a seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz” (Nm 6:24-26).
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Próxima aula: DOM DE PROFECIA – 1Co 12:10.

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