CRISTÃOS
MADUROS
E INSTRUÍDOS NA PALAVRA – 45
ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
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5º BLOCO – O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS.
OS NOVE FRUTOS DO ESPÍRITO
Continuação dos Frutos do Espírito.
6º:
Fruto da Benignidade [...] 7º: Fruto da Fidelidade.
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6º
Fruto- O FRUTO DA BENIGNIDADE.
Jesus era um homem
verdadeiramente benigno. Aliás, Jesus era a “benignidade” de deus operando,
caminhando e falando no meio dos homens.
“Certa
vez, um jovem correu e ajoelhou-se diante de Jesus. Bom Mestre, disse ele, o
que preciso fazer para receber a vida eterna: Jesus replicou: Porque Me chamas
de bom? Ninguém é bom, exceto Deus”. (Mc 10:17-18).
A benignidade de Jesus
mostrava para as pessoas a benignidade de Deus.
a-O
falso fruto da benignidade.
A benignidade não pode ser
comparada aos atos de auto-retidão dos assim chamados “fazedores de boas
ações”. A benignidade não significa darmos para ganharmos um galardão maior de
volta. A benignidade certamente não é uma maneira de ganharmos a salvação.
Para sermos salvos temos
que aceitar Jesus e seu Evangelho e passarmos por um batismo em fase adulta,
conscientes, proferindo por nossos próprios lábios que cremos em Deus, em Jesus
e no Espírito Santo; e que aceitamos a Bíblia como nossa única regra de fé e
prática, e prometemos sermos fieis a tudo o que o Evangelho nos diz. Pois, nós
somos salvos somente pela benignidade e misericórdia de Deus a nosso favor e
não pelas coisas boas que fazemos e por aquilo que damos, como gestos de
bondade. Devemos ser bons sim, isso agrada a Deus, e comprova a nossa conversão
a Ele.
b-O
verdadeiro fruto da benignidade.
O termo grego referente a
“benignidade” é aghatosune. É encontrada apenas
quatro vezes no Novo Testamento. A palavra “bom” agathos,
é usada cerca de cento e duas vezes. É um termo genérico usado para expressar a
excelência ou alta qualidade.
A benignidade pessoal, da
forma como é definida através de seu uso nas Escrituras, tem duas partes
importantes. Uma delas é o “caráter”, a outra é a “conduta”, o que somos ou o que fazemos, ou seja, as
nossas atitudes e
as nossas ações.
Como já dissemos
anteriormente, Jesus é o verdadeiro padrão para uma vida de benignidade.
Paulo nos diz em Efésios
que “o fruto do Espírito está em toda a bondade, retidão e verdade” (Ef 5:9).
No caráter, o homem “bom” é considerado como sendo um homem forte, sólido,
altamente justo e moral; é um homem como Jesus, que não somente busca pregar as
“Boas Novas” (evangelho), mas que também vive de acordo com elas. Vejamos o que
a Escritura nos diz:
“Deus ungiu a Jesus de Nazaré com
o Espírito Santo e com poder. Ele andou fazendo o bem e curando todos os que
estavam oprimidos pelo diabo, pois Deus era com Ele” (At 10:38).
“Porque somos obras de suas mãos.
Fomos criados novamente em Cristo Jesus. Deus fez isso para que pudéssemos
fazer aquelas boas obras que Ele planejou para nós há muito tempo atrás” (Ef
2:10).
“Sim, Cristo Se entregou por nós
para que pudéssemos nos redimir de nossos maus caminhos. Ele morreu para nos
tornar um povo puro e que pertence somente a Ele – um povo que esteja apto para
fazer coisas boas para os outros”. (Tt 2:14).
c-O
fruto podre da carne.
O contrário do bem é o
mal, e o da benignidade é a maldade. A Bíblia tem muito a dizer sobre o mal e
os homens maus. A pessoa mais maligna das Escrituras é o satanás, o próprio “maligno”.
Pelo fato do diabo ser
maligno, ele está sempre querendo roubar, matar e destruir (Jo 10:10). Jesus
veio, no entanto, para destruir as obras do diabo e para nos dar uma vida plena
e abundante (1Jo 3:8).
O homem maligno também é
parcial, injusto e imoral. Ele não se abstém de roubar e destruir em favor de
propósitos egoísticos.
A benignidade não é um
sentimento, é uma pessoa. E essa pessoa é Jesus. Pela fé sabemos que o Seu
Espírito está dentro de nós
Concluiremos as nossa
breves considerações sobre o fruto da benignidade com as seguintes “boas
palavras” do apóstolo Paulo:
“Que
o amor de vocês seja verdadeiro. Odeiem o mal, mas apeguem-se no que é
bom.[...] Nunca retribuam o mal com o mal [...] Não sejam vencidos pelo mal,
mas vençam o mal com o bem”! (Rm 12;9;17;21) (Simplificado).
7º:
O FRUTO DA FIDELIDADE.
Jesus era uma pessoa muito
fiel. Enquanto estava aqui na Terra, Ele foi muito fiel ao Seu Pai celestial.
“Queridos irmãos [...] pensem em
Jesus Cristo. Ele é o apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa fé. Vejam como Ele tem
sido fiel a Deus. o qual O
designou”.
(Hb 3:1-2).
Ele também foi fiel aos
seus seguidores.
“Ele verdadeiramente foi feito
semelhante a nós, os Seus irmãos, em todos os aspectos. Foi assim para que Ele
pudesse ser o nosso misericordioso e fiel Sumo Sacerdote diante de Deus – para
que pudéssemos ser reconciliados com Ele”. (Hb 2:17 – simplificado)
Evidentemente, sermos
semelhantes a Jesus significa sermos fieis para com Deus e para com os outros
em todos aspectos de nossa vida.
a-O
falso fruto da fidelidade.
Fidelidade não significa
que devamos estar tão estabelecidos em nossas mentes que não conseguimos
aprender coisas novas.
Não devemos ficar presos
àqueles padrões que nos impedem de nos relacionarmos como o novo fluir do Seu
Espírito.
b-O
verdadeiro fruto da fidelidade.
A palavra grega referente
ao fruto da “fidelidade” é pistis.
É o mesmo termo utilizado para obter a palavra “fé”.
Daí é necessários estarmos “cheios de fé”
para sermos “fiéis”. A
fé é a mais comum dessas duas palavras na Bíblia.
A “fidelidade” é usada quando as
Escrituras fazem referência ao fato de sermos responsáveis e, acima de tudo,
mais leais. Significa que somos dignos de confiança.
“Além disso, é necessário que os
servos sejam considerados fiéis”. (1Co 4:2).
Paulo, Pedro e João se
referiam aos seus ajudantes como sendo fiéis (1Co 4:17; 1Pe 5:12; 3Jo 1:5). O bem mais valioso que um líder pode ter são ajudantes
leais, honestos e confiáveis. João fala até mesmo sobre
o servo do Senhor que sejam “fiéis até a morte”.
Percebemos uma força neste
fruto do Espírito, (a fidelidade) o qual é muito necessário para que a obra de
Deus seja bem-sucedida.
c-
O fruto podre da carne.
As características da
carne que se opõe à fidelidade incluem algumas qualidades negativas, como o
fato de sermos indignos de confiança e desleais. Porém, há uma boa nova: há um
poder de vitória no fruto da fidelidade. As correntes dos antigos hábitos podem
ser quebradas, mas geralmente é um elo de cada vez. Podemos começar com a
próxima tarefa da responsabilidade que recebemos. No poder do Espírito de Deus
começamos e terminamos na hora marcada.
Então, naquele dia, quando
estivermos diante dEle, receberemos o nosso galardão dos lábios do nosso
próprio Senhor:
“Está bem, bom e fiel servo. Você
foi fiel sobre o pouco. Portanto, farei de você um dirigente sobre muitas
coisas. Entra na alegria do Seu Senhor” (Mt 25:23).
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8º: MANSIDÃO
9º: AUTO CONTROLE
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