sábado, 12 de janeiro de 2013

CRISTÃOS MADUROS - 48


                                  CRISTÃOS MADUROS - 48                                                                                                      
                                E INSTRUÍDOS NA PALAVRA
                                  ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
                              6º Bloco: GUERRA ESPIRITUAL
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AS MARCAS DO GUERREIRO.

Durante 40 anos de reinado, Davi conseguiu subjulgar reinos, juntar grandes despojos, expandir suas fronteiras, desde o Eufrates até o Nilo, e vingar-se do inimigo. Qual o segredo de seu sucesso?
Davi tinha profissionais de guerra e forças regulares adestradas para o combate. Hoje, vivemos espiritualmente nos dias de Davi. Satanás e suas hostes devem ser subjulgados e reconhecer a autoridade prevalecente na terra. Essa autoridade é a de Jesus Cristo, através de Sua igreja, que é o Corpo de Cristo.
Em primeira Crônica nos capítulos 11 e 12, encontramos a lista dos valentes de Davi e dos homens de guerra que formavam seu exército regular.
“Estes ajudaram a Davi contra aquela tropa, porque todos eles eram homens valentes e capitães no exército. Porque naquele tempo dia após dia, vinha a Davi para ajudar, até que se fez um grande exército, como exército de Deus”. (1Cr 12:21-22).

1. Lealdade ao comandante em chefe.
“São estes os principais valentes de Davi, que o apoiaram valorosamente no seu reino, com todo o Israel, para o fazerem rei, segundo a palavra do Senhor, no tocante a esse povo. Então entrou o Espírito em Armasai, cabeça de trinta, e disse: Nós somos teus, ó Davi, e contigo estamos, ó filho de Jessé! Paz, paz seja contigo! E paz com os que te ajudam! Porque o teu Deus te ajuda. Davi os recebeu e os fez capitães de tropas”. (1Cr 11:10; 12:18).
Jesus é Rei. Devemos estar às suas ordens, imbuídos das mais profundas lealdade. Unir-se a Ele é necessariamente colocar-se contra as forças do mal e das trevas, e colocar-se em lugar de guerra constante; virá o furor da batalha e a tentação de desistir. 

2. Espírito de sacrifício.
“Então, aqueles três romperam pelo acampamento dos filisteus, e tiraram água do poço junto à porta de Belém, e tomaram-na e levaram a Davi; ele não a quis beber, mas a entornou como libação ao Senhor”. (1Cr 11:18).
Todos os guerreiros conhecem a importância do sacrifício. Há riscos no combate. Seus frutos, porém, compensam. Jesus se expôs à própria morte. Isaías declara:
“Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si” (Is 53:11).
Os pioneiros do evangelho manifestaram o mesmo espírito. De Paulo e Barnabé a igreja de Jerusalém testifica: “homens que tem exposto as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (At 15:26). Não devemos temer os inimigos, contudo uma guerra não é um divertimento.
Temos maiores razões para aceitar o desafio. Milhões serão arrebatados dos caminhos do inferno e a paz sem fim virá sobre a Terra no reinado de Jesus, nosso Senhor, e a glória dEle encherá as nações.

3. Equilíbrio.
“Tinham por arma o arco e usavam tanto a mão direita como a esquerda em arremessar pedras com fundas e em atirar flechas com o arco. Eram dos irmãos de Saul, da tribo de Benjamim”. (1Cr 12:2).
Eles usavam o arco com as duas mãos. Eram equilibrados. Hoje muitos são fortes na mão direita, mas fracos na esquerda. A Igreja precisa de equilíbrio. A Igreja deve ser equilibrada na apresentação de todo o conselho de Deus.

4. Treinamento.
Os homens de Davi eram bem treinados. Jesus passou três anos e meio treinando os seus discípulos. Hoje, mais do que nunca a necessidade do treinamento se faz presente.

5. Adestramento.
O adestramento era consequência de um treinamento contínuo. O exército de Deus precisa manter-se em forma e adestrado para o combate em todo o tempo.

6. Ligeireza.
Os gaditas eram velozes.
“Seu rosto era como de leões, e eram eles ligeiros como gazelas sobre os montes” (1Cr 12:8b).
A vitória na batalha depende muitas vezes da velocidade dos soldados. A igreja tem pecado pela procrastinação (adiamento). Frequentemente se espera muito tempo para se tomar decisões e questões urgentes são proteladas com sérios danos. Muitas vidas perecem (sem salvação) enquanto esperamos para agir.

Os brasileiros estão maduros para a colheita. (em qualquer canto do país não há quem nunca ouviu falar de Jesus). Quem chegará primeiro a esse povo ainda não crente? As forças do ocultismo que assolam o país (também) ou a Igreja de Jesus Cristo?

7. Prontidão.
É importante a prontidão o tempo todo. Assim deve ser o exército de Deus: sempre de prontidão, armados para a guerra.
“Ora, este é o número dos homens armados para a peleja, que vieram a Davi, em Hebrom, para lhe transferirem o reino de Saul, segundo a palavra do Senhor dos filhos de Judá, que traziam escudo e lança, seis mil e oitocentos, armados para a peleja”. (1Cr 12: 23.24).

8. Coragem.
Os gaditas eram homens valentes. “Seus rostos eram como rostos de leão” (1Cr 12:8b). Sem coragem e ousadia não se faz guerra. A recomendação do Senhor pode ser vista em Deuteronômio 20:2-4:
“Quando vos achegardes à peleja, o sacerdote se adiantará, e falará ao povo, e dir-lhe-á: Ouvi, ó Israel, hoje, vos achegais à peleja contra vossos inimigos; que não desfaleça o vosso coração; não tenhais medo, não tremais, nem vos atemorizeis diante deles, pois o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar”.
A exortação à coragem foi repetida a Josué por três vezes: “se forte e corajoso: sê forte e mui corajoso; sê forte e corajoso, não temas nem te espante” (Js 6:7.9). Um dos propósitos do batismo no Espírito Santo é revestir-nos de coragem.
“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciaram a palavra de Deus”. (At 4:31).
O medo é um terrível laço. Não pode jamais ser admitido. Temos autoridade: “Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo poder do inimigo, e nada, absolutamente nada, vos causará dano” (Lc 10:19). Servos de Deus, não há o que temer! A ousadia do Senhor faz parte de Seu exército.

9. Boa reputação.
As virtudes de caráter devem estar presentes em um exército vencedor. Dos filhos de Efraim se diz:
“Homens valentes e de renome em casa de seus pais” (1Cr 12:30).
Cada soldado do exército deve ser conhecido pela sua boa reputação. Paulo ao falar das qualidades de alguém, no ministério, declara;
“É necessário que ele tenha bom testemunho dos fora a fim de não cair no opróbrio (desonra) e no laço do diabo”. (1Tm 3:7).
Zelar pelo nosso bom nome é zelar pelo nome de Cristo, pois Ele será visto pelos homens através das nossas atitudes; como bem diz um corinho: “Olhei pra você e vi. Você refletindo Jesus”.

10. Sabedoria.
Os filhos de Issacar eram:
“Conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer”. (1Cr 12:32).
A vitória exige uma estratégia sábia. É preciso conhecer o inimigo, saber a hora certa e o modo de ataque. Há muitos fatores para serem considerados, e um bom comandante saberá ordenar suas tropas e conservará seu moral elevado. Ele é firme, decidido, sabe tomar decisões em novas circunstâncias e resolver os problemas que se levantam.
Os recursos da sabedoria divina e revelações do Espírito estão à nossa disposição.

11. Disciplina.
A necessidade hoje de ordem, disciplina e submissão é grande. Insubordinação e rebeldia em um exército levam a julgamento. (Cuidado com o seu procedimento como membro de uma igreja).
“Dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saber o que Israel deveria fazer duzentos chefes e todos os seus irmãos sob sua ordem”. (1Cr 12:32).

12. Qualificação, excelência.
Os homens de Davi eram experientes em guerra.
“De Zebulom, dos capazes a sair à guerra, providos com todas as armas de guerra, cinquenta mil, destros para ordenar uma batalha com ânimo resoluto. De Aser, dos capazes para sair à guerra e prontos para batalha, quarenta mil”. (1Cr 12:33.36).
Hoje, o exército de Deus deve crescer na excelência especializando-se em batalha espiritual. O inimigo é altamente sofisticado e inteligente. A necessidade não é apenas de um exército numeroso, mas também qualificado. Paulo recomenda um estudo intenso para que a aprovação não dê lugar à vergonha.
“Procura apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. (2Tm 2:15).
“Estuda e sê ávido a fazer o melhor para apresentar-te a Deus aprovado (testado pela prova), um trabalhador que não tem com que se envergonhar, analisando corretamente e acuradamente (perfeitamente) dividindo (manejando de modo correto e ensinando com habilidade) a Palavra da verdade”. (2Tm 2:15).

13. Singularidade de propósito.
Sem unidade é impossível alcançar a vitória. A singularidade de propósito e visão são essenciais.
O exército de Jesus Cristo deve igualmente estar devotado a Ele com uma singularidade de propósito, para entregar-Lhe os reinos deste mundo pela proclamação do Evangelho. Se todos estiverem unidos em volta de Jesus, nosso alvo de transferir o reino de satanás para Ele será logo alcançado.

14. Material bélico.
Para haver vitória na guerra, soldados não bastam. É preciso equipá-los com material bélico à altura do desafio. Os filhos de Judá estavam equipados:
“Dos filhos de Judá, que traziam escudo e lança, seis mil e oitocentos, armados para a peleja. Dos rubenitas, gadistas e meia tribo de Manassés, providos de toda sorte de instrumentos de guerra”. (1Cr 12:24.37).
Armados para a peleja”, essa é a condição que hoje nos é imposta. Somos o Judá de Deus. Jesus é o Leão da Tribo de Judá e somos uma nova criação nEle. Ele nos deu todas as armas necessárias para o combate (o Evangelho, o Espírito Santo e a Fé).
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NT: Perdoe-me pela extensão dessa palestra. Mas foi preciso.
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Próxima aula nº 49.
1. A EXISTÊNCIA DE DEMÔNIOS.
2. NOMES DE DEMÔNIOS NA BÍBLIA.

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