CRISTÃOS MADUROS - 52

                                  CRISTÃOS MADUROS-52                                                                                                      

                               E INSTRUÍDOS NA PALAVRA

                                  ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.

                              6º Bloco: GUERRA ESPIRITUAL

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                 1. A LBERTAÇÃO DE DESCRENTES

                 2. A AUTOLIBERTAÇÃO.

                 3. AS ARMAS DE NOSSO COMBATE.

1. LIBERTAÇÃO DE DESCRENTES.

A libertação dos cativos de opressões demoníacas exige que a pessoa seja levada a dar alguns passos.

1.1. Receber a Cristo como Senhor.

Só com o novo nascimento a pessoa está em condições de enfrentar e vencer os demônios. Primeiro a pessoa precisa se libertar do pecado (Jo 3:3-7; Ef 1:18-21; 1Jo 3:4-5.18).

1.2. Confessar os pecados.

Todo envolvimento com práticas espíritas ou ocultismo deve ser julgado como rebelião contra Deus e terrível pecado, colocando-se do lado de satanás (1Jo 1:9). Pecados de envolvimento familiar (infidelidade, adultérios, envolvimento do homem com outra mulher, envolvimento da mulher com outro homem, roubos, difamação ou mentiras), até pecados contra avós devem ser confessados.

NB: Confessar diretamente a Deus. Fecha no quarto, põem-se joelhos e confessa a Deus. Prometendo a Ele que isso não se repetirá.

1.3. Renunciar ao diabo e suas obras.

Especialmente quando há aliança e envolvimento com ocultismo, é necessária uma renúncia oficial a satanás e suas reivindicações sobre a pessoa. Isso deve ser feito em nome de Jesus e na dependência do Seu poder, como os apóstolos fizeram (Mt 8:16.32; At 16:16-18).

1.4. Desprezar todos os seus objetos de ocultismo e suas ligações.

A presença de tais objetos é um convite aos poderes demoníacos para concentrarem seus esforços na destruição dos donos desses objetos. Contatos com líderes do ocultismo e relacionamento devem ser quebrados.

NB: Nada de possuir em casa: estatuetas de corujinhas, estatuetas de Buda, estatuetas de elefantes com a traseira voltada para a porta de entrada, ferraduras velhas penduradas atrás das portas, estrela de Salomão, não usar cordões com medalhas deste ou daquele santo ou crucifixo, não ter em casa imagens de qualquer “santo” ou “santa”, (seja em estátua ou em quadro), não ter uma planta de “comigo ninguém pode” em um vaso dentro de casa, nunca colocar vassoura de pé atrás da porta para espantar visitas e nada de acender velas para fazer oração. Uma bíblia aberta sobre um lugar de honra na sala é bom que se tenha, e que seja lida diariamente.

1.5. Descansar em Cristo e resistir ao diabo.

Cristo promete perdão aos que nEle confiam. Assumir a nova posição em Cristo é descansar em seu novo relacionamento vital (Cl 1:13; 2:9-15; Hb 2:14-18). É necessário igualmente assumir sua autoridade, resistindo ao diabo e as suas forças (1Pe5:8.9; Tg 4:7).

1.6. Submeter-se a Cristo e Sua Palavra.

Um estudo sério da Bíblia deve logo tomar lugar para um fortalecimento espiritual (Rm 12:1.2; Tg 4:6.7; Jo 8:31.32).

1.7.Receber o batismo no Espírito Santo.

O enchimento do Espírito é o segredo de um andar em vitória. (At 1:8; Ef 5:18-33).

2. A AUTOLIBERTAÇÃO.

A autolibertação é possível a todo cristão nascido de novo. Jesus nos deu a autoridade de usar o seu nome. O sangue de Jesus nos pertence. Os demônios obedecem esse nome e respeitam o poder desse sangue.

2.1. Arrependimento.

Arrependa-se do pecado que abriu a porta para os demônios entrarem. Isso implica no conhecimento do pecado e na disposição de romper com ele.

2.2. Confissão dos pecados.

Confesse os pecados, tantos os próprios quanto os do passado, pois eles podem ter deixado brechas para os demônios entrarem. Os pecados de todas as formas de envolvimentos com ocultismo deverão ser confessados verbalmente.

2.3. Perdão.

Peça perdão ao Senhor e a purificação pelo sangue de Jesus. Abrigue-se nEle, deixando as fortalezas do inimigo.

2.4. Renúncia.

Renuncie sua associação com o pecado, com o mal ou qualquer outra coisa impura. Diga ao inimigo que nada mais tem a ver com ele e que ele não tem mais lugar em sua vida.

2.5. Consagração.

Confesse o senhorio de Jesus sobre o seu corpo em palavras, ações e pensamentos. Permaneça na verdade e você descobrirá que as trevas e o engano não terão mais lugar em sua vida.

2.6. Libertação.

Ordene aos espíritos malignos que deixem seu corpo, no nome de Jesus, em fé.

3. AS ARMAS DE NOSSO COMBATE.

A preparação para a guerra envolve mais que um treinamento físico e uma vida disciplinada. As armas que o soldado é equipado são de extrema importância.

Porque embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas (ensinamentos mentirosos) e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o pensamento à obediência de Cristo. (2Co 10:3-5).

3.1. Armas defensivas.

3.1a. O sangue de Jesus. 

O sangue é uma cobertura para. Ele trás a purificação que atesta o fim do senhorio de satanás sobre nossas vidas. O sangue nos garante a vitória. (AP 12:11a).

3.1b. A Palavra de Deus.

A Palavra de Deus é a verdade. Satanás ataca com mentiras, tentando distorcer a verdade, mas a Palavra de Deus opõe a mentira.

“Estais, pois, firmes cingindo-vos com a verdade”. (Ef 6:14).

“... e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Ef 6:17b).

A aplicação da Palavra nos livra de todo jugo. É ela que nos protege de todos os ataques de satanás, suas mentiras enganos.

A COURAÇA DA JUSTIÇA. 

3.1c.“Estais, pois, firmes... vestindo-vos da couraça da justiça”. (Ef 6:14).

A justiça é a nossa couraça e, como tal, protege o nosso coração de ser condenado pela nossa consciência (1Jo 3: 19-22). É a justiça quem nos dá confiança diante de Deus. Só podemos pertencer ao exército de Deus com as vestes da justiça.

3.1d. O Escudo da fé.

“Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar os dardos inflamados do Maligno”. (Ef 6:16).

O Capacete da salvação – Nossa mente é um constante campo de batalha, mas temos “o capacete da salvação” (Ef 6:17).

“Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação”. (1Ts 5:8).

O capacete protege a cabeça. A Palavra “salvação” aqui vem do grego “soteria”, que significa bem estar físico e mental. Isaias 26:1.3.4 diz-nos que “a salvação de Deus é a nossa proteção”.

“Deus lhe propõe a salvação por muros e baluartes” (Is 26:1).

Protege nossa mente em dias de ataque porque nossa esperança está na salvação de Deus.

A preparação do evangelho da paz – “Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz”. (Ef 6:15).

Os sapatos são o evangelho. A preparação aqui fala da necessidade de vigiar o tempo todo, satanás tenta trazer a complacência, contentamento com a situação e amor ao conforto.

3.2. Armas Defensivas.

3.2a. O nome de Jesus.

3.2b. A Palavra da Fé. 

Ter fé em Deus é nossa arma defensiva contra as dúvidas. A fé de Deus é uma arma defensiva (Mc 11:22). A Palavra da fé é falar com a fé de Deus.

Ter a fé de Deus é possuir o tipo da fé que Deus tem. Ele crê que a palavra que sai de sua boca não voltará vazia, mas cumprirá aquilo para a qual foi enviada (Is 55:10.11).

Elias pede fogo do céu (1Rs18:37.38). Josué manda o sol parar (Js 10:12.13). Elias diz que não choveria por 3 anos e meio, e assim se fez (1Rs 17:1). Jesus usou constantemente a palavra fé.

3.2c. A Palavra de Deus.

A Palavra de Deus é uma espada, tanto ofensiva quanto defensiva. Com ela atacamos o inimigo de forma precisa. Para usá-la bem é preciso investir tempo para estudá-las e memorizá-la.

3.2d. Louvor e adoração.

Deus está entronizado entre os louvores (Sl 22:3). O segundo de Crônicas ilustra bem a derrota que o louvor infligiu ao adversário. O louvor abre as portas das prisões e liberta os cativos (At 16:23.25.26).

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COMO VESTIMOS A ARMADURA DE DEUS