sábado, 19 de janeiro de 2013

CRISTÃOS MADUROS - 51


                            CRISTÃOS MADUROS - 51                                                                                                      
                          E INSTRUÍDOS NA PALAVRA
                           ALUÍZIO A. SILVA – E.B.D.
                       6º Bloco: GUERRA ESPIRITUAL
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1.   AS FORÇAS DE SATANÁS.
2.   ENDEMONINHAMENTO.
3.   A EXPULSÃO DE DEMÔNIOS

Quando Lúcifer se rebelou contra Deus, Levou consigo um grande número de anjos. Talvez um terço deles (Ez 28:18; Ap 12:4). O certo é que satanás não está sozinho. Suas legiões são descritas em Efésios 6:10-12.
”Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força de seu poder. Revesti a armadura de Deus, para saberdes resistir às insídias do diabo. Pois o nosso combate não é contra o sangue nem contra a carne, mas contra os Principados, contra as Autoridades deste mundo das trevas, contra os Espíritos do Mal, que povoam as regiões celestiais”. (Ef 6:10-12).

1.1. Principados.

Arche – “magistrados, poderes, principados, começo" A palavra “começo” se refere aqui ao tempo ou ordem. “Principados” referem-se aos espíritos poderosos do primeiro escalão que se revoltaram contra Deus. São chamados príncipes conforme lemos e Dn 10:20.
Em Daniel 10, vemos que nossas orações a Deus são ouvidas imediatamente. Contudo, para que as respostas cheguem até nós, os anjos precisam lutar no caminho.

A Bíblia fala de três céus (2Co 12:2-4). Ora, se há o terceiro céu, há segundo e primeiro. Não sabemos de há um quarto, quinto ou sexto. Mas abemos que o primeiro céu é o firmamento da atmosfera da terra (Gn 6:1-8).
Entre a atmosfera, onde os homens habitam, e o terceiro céu onde Deus habita, definitivamente existe o segundo céu. Para além da atmosfera da terra há o espaço exterior. Aí é o segundo céu. Davi o chama de “céus” (Sl 8:3).
É nesse segundo céu que satanás e seus anjos caídos fazem sua morada. No segundo céu é que agentes inimigos interceptam as respostas às nossas orações, procurando impedir que cheguem até nós.
Há guerras constantes no meio espiritual e é lá que as guerras são vencidas primeiro. Para vermos um rompimento espiritual nas nações, nas vidas de nossas famílias, dos homens e em nós mesmos, precisamos reconhecer que os verdadeiros inimigos, quanto os quais lutamos, são forças espirituais ao redor de nós. 

1.2. Potestades.

“Poder delegado”.
Exousia – “Autoridades que permitem ou impedem”. Tem poderes executivos. Esse grupo governante é a autoridade que delega o poder. A palavra “exousia” é sinônimo de “arche” (autoridade, trono, domínio ou governo) e derrota não apenas magistrado de uma corte, mas o poder que governa. As potestades são todas as autoridades e poderes malignos que se opõem a Jesus Cristo. (1Co 15:24; Cl 2:15).

1.3. Governos.

Kosmokrator – “Os senhores do mundo”, é a justaposição das palavras “kosmos” que significa “mundo” e “krator”, que significa “governado”. Ela fala do sistema de governo. Os governos são responsáveis por lutarem contra a verdadeira luz e levar o povo às trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas às almas dos homens.  

1.4. Forças espirituais do mal.

Pneumatikós – Vem da raiz da palavra “Pneuma”, que significa “espírito”. “Poneria” significa iniquidade, depravação, maligno, atividade de natureza má. Ou seja, as forças espirituais do mal se referem a alguém que não é somente maligno, mas todas as suas obras são igualmente más.
“Forças espirituais do mal nas regiões celestes” podem significar o mal em si, que opera e inspira esses principados, autoridade e governadores das trevas.
Na punição do Egito, Deus parece ter usado demônios (Sl 78:49). Demônios liderarão uma rebelião de exércitos de homens contra Deus na batalha do Armagedon, onde grande destruição os aguarda (Ap 16:13-16).
O justo Filho de Deus demonstrou Seu poder sobre as forças malignas ao expulsar demônios, tanto pessoalmente, como através dos Seus discípulos. A Cruz de Cristo e o lago de fogo indicam a permissão de Deus para a sua existência e atividade.

2.  ENDEMONINHAMENTO.  

O Novo Testamento deixa clara a possibilidade de demônios entrarem nas pessoas e se manifestarem.
Os apóstolos e os evangelistas substanciam a verdade do Evangelho pelos milagres que incluía a expulsão de demônios (At 516; 8:7; 16:16-18; 19:12).

2.1. O termo Bíblico

A Bíblia não usa o termo “possessão demoníaca”. A palavra do grego “daimonizomai” significa “ter um demônio” ou “endemoninhado”. Vejamos alguns exemplos que os evangelhos nos dão.
A tradução em português “endemoninhado” significa, na versão Ampliada, “sob o poder de demônios”. Há outras traduções que dizem: “possuído por demônios” ou “aqueles que tinham maus espíritos” (Mt 4:24; 8:16; 28:33; 12:22;15:22).
Observando o ensino bíblico, concluímos que o termo “possessão demoníaca” é incorreto, uma vez que não é o demônio quem possui o homem, mas o homem que possui o demônio. Isso quer dizer que um endemoninhado tem um espírito imundo dentro dele.

3. A EXPULSÃO DE DEMÔNIOS.

Jesus confiou à igreja, com a autoridade do Seu nome e as armas providas por Deus, a tarefa de libertar os cativos. O ministério de libertação é responsabilidade da Igreja. Libertação é o processo pelo qual os seres humanos são libertos da influência e do poder dos demônios.
3.1. Autoridade do nome de Jesus.
A expulsão dos demônios era uma parte importante do ministério de Jesus (1Jo 3:8). Lucas registra a reação das pessoas durante esse ministério.
“Achava-se na sinagoga um homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz: Ah, que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Viestes para perder-nos (expulsar-nos)? Bem sei quem tu és: o Santo de Deus! Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai desse homem. O demônio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer mal. Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: que palavra é essa, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundo, e eles saem”? (Lc 4:33-36).      

3.2. O revestimento de poder.

A autoridade e o poder são provados em grande medida pelo batismo no Espírito Santo (At 1:8). Isto é resultado de um relacionamento. Os sete filhos de Eva usaram o nome de Jesus para expulsarem demônios, mas estes não lhes obedeceram. Eles não conheciam Jesus. Nossa autoridade e poder são resultados de um relacionamento com Ele (Jesus). No novo nascimento, somos gerados de novo nEle e, no batismo do Espírito Santo, nos submetemos a Ele como batizador.
Jesus deixa bem claro que do Espírito Santo vem o poder de expulsar demônios.
“Se porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. (Mt 12:28).
O Espírito de Deus é o dedo de Deus. O dedo de Deus é a palavra de comando dada em autoridade. A Igreja tanto tem o Espírito quanto a Palavra.

3.3. O nome de Jesus.

Jesus está na mais alta posição de autoridade: À direita do Pai. A Ele todo nome está sujeito.
“Acima de todo o principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro”. (Ef 1:21).
“Pelo que também o exaltou sobre maneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra”. (Ef 2:9-10).
Sendo a Igreja Seu corpo e extensão aqui na terra, Jesus lhe confere a autoridade do Seu nome. A Igreja opera na terra em nome de Jesus (Mc16:17; Lc 9:49; At 16:18).
A obra de libertação deve ser realizada diante do nome de Jesus, o poder do Espírito Santo e a Palavra de Deus.
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Próxima aula Nº 52 

1. A LIBERTAÇÃO DE DESCRENTES
2. A AUTO-LIBERTAÇÃO.
3. AS ARMAS DE NOSSO COMBATE.

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