CRISTÃOS
MADUROS - 51
E INSTRUÍDOS NA
PALAVRA
ALUÍZIO A. SILVA –
E.B.D.
6º Bloco: GUERRA
ESPIRITUAL
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1. AS FORÇAS DE SATANÁS.
2. ENDEMONINHAMENTO.
3. A EXPULSÃO DE DEMÔNIOS
Quando Lúcifer se rebelou
contra Deus, Levou consigo um grande número de anjos. Talvez um terço deles (Ez
28:18; Ap 12:4). O certo é que satanás não está sozinho. Suas legiões são
descritas em Efésios 6:10-12.
”Finalmente,
fortalecei-vos no Senhor e na força de seu poder. Revesti a armadura de Deus,
para saberdes resistir às insídias do diabo. Pois o nosso combate não é contra
o sangue nem contra a carne, mas contra os Principados, contra as Autoridades
deste mundo das trevas, contra os Espíritos do Mal, que povoam as regiões
celestiais”. (Ef 6:10-12).
1.1.
Principados.
Arche – “magistrados,
poderes, principados, começo" A palavra “começo” se refere aqui ao tempo
ou ordem. “Principados” referem-se aos espíritos poderosos do primeiro escalão
que se revoltaram contra Deus. São chamados príncipes conforme lemos e Dn
10:20.
Em Daniel 10, vemos que
nossas orações a Deus são ouvidas imediatamente. Contudo, para que as respostas
cheguem até nós, os anjos precisam lutar no caminho.
A Bíblia fala de três céus
(2Co 12:2-4). Ora, se há o terceiro céu, há segundo e primeiro. Não sabemos de há
um quarto, quinto ou sexto. Mas abemos que o primeiro céu é o firmamento da
atmosfera da terra (Gn 6:1-8).
Entre a atmosfera, onde os
homens habitam, e o terceiro céu onde Deus habita, definitivamente existe o
segundo céu. Para além da atmosfera da terra há o espaço exterior. Aí é o
segundo céu. Davi o chama de “céus” (Sl 8:3).
É nesse segundo céu que
satanás e seus anjos caídos fazem sua morada. No segundo céu é que agentes
inimigos interceptam as respostas às nossas orações, procurando impedir que
cheguem até nós.
Há guerras constantes no
meio espiritual e é lá que as guerras são vencidas primeiro. Para vermos um
rompimento espiritual nas nações, nas vidas de nossas famílias, dos homens e em
nós mesmos, precisamos reconhecer que os verdadeiros inimigos, quanto os quais
lutamos, são forças espirituais ao redor de nós.
1.2.
Potestades.
“Poder delegado”.
Exousia – “Autoridades que
permitem ou impedem”. Tem poderes executivos. Esse grupo governante é a
autoridade que delega o poder. A palavra “exousia” é sinônimo de “arche” (autoridade,
trono, domínio ou governo) e derrota não apenas magistrado de uma corte, mas o
poder que governa. As potestades são todas as autoridades e poderes malignos
que se opõem a Jesus Cristo. (1Co 15:24; Cl 2:15).
1.3.
Governos.
Kosmokrator – “Os senhores
do mundo”, é a justaposição das palavras “kosmos” que significa “mundo” e
“krator”, que significa “governado”. Ela fala do sistema de governo. Os
governos são responsáveis por lutarem contra a verdadeira luz e levar o povo às
trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas às almas dos homens.
1.4.
Forças espirituais do mal.
Pneumatikós – Vem da raiz
da palavra “Pneuma”, que significa “espírito”. “Poneria” significa iniquidade,
depravação, maligno, atividade de natureza má. Ou seja, as forças espirituais
do mal se referem a alguém que não é somente maligno, mas todas as suas obras
são igualmente más.
“Forças espirituais do mal
nas regiões celestes” podem significar o mal em si, que opera e inspira esses
principados, autoridade e governadores das trevas.
Na punição do Egito, Deus
parece ter usado demônios (Sl 78:49). Demônios liderarão uma rebelião de
exércitos de homens contra Deus na batalha do Armagedon, onde grande destruição
os aguarda (Ap 16:13-16).
O justo Filho de Deus demonstrou
Seu poder sobre as forças malignas ao expulsar demônios, tanto pessoalmente,
como através dos Seus discípulos. A Cruz de Cristo e o lago de fogo indicam a
permissão de Deus para a sua existência e atividade.
2. ENDEMONINHAMENTO.
O Novo Testamento deixa
clara a possibilidade de demônios entrarem nas pessoas e se manifestarem.
Os apóstolos e os
evangelistas substanciam a verdade do Evangelho pelos milagres que incluía a
expulsão de demônios (At 516; 8:7; 16:16-18; 19:12).
2.1.
O termo Bíblico.
A Bíblia não usa o termo
“possessão demoníaca”. A palavra do grego “daimonizomai” significa “ter um
demônio” ou “endemoninhado”. Vejamos alguns exemplos que os evangelhos nos dão.
A tradução em português
“endemoninhado” significa, na versão Ampliada, “sob o poder de demônios”. Há
outras traduções que dizem: “possuído por demônios” ou “aqueles que tinham maus
espíritos” (Mt 4:24; 8:16; 28:33; 12:22;15:22).
Observando o ensino
bíblico, concluímos que o termo “possessão demoníaca” é incorreto, uma vez que não
é o demônio quem possui o homem, mas o homem que possui o demônio. Isso quer
dizer que um endemoninhado tem um espírito imundo dentro dele.
3.
A EXPULSÃO DE DEMÔNIOS.
Jesus confiou à igreja,
com a autoridade do Seu nome e as armas providas por Deus, a tarefa de libertar
os cativos. O ministério de libertação é responsabilidade da Igreja. Libertação
é o processo pelo qual os seres humanos são libertos da influência e do poder
dos demônios.
3.1. Autoridade do nome de
Jesus.
A expulsão dos demônios
era uma parte importante do ministério de Jesus (1Jo 3:8). Lucas registra a
reação das pessoas durante esse ministério.
“Achava-se na sinagoga um
homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz: Ah, que
temos nós contigo, Jesus Nazareno? Viestes para perder-nos (expulsar-nos)? Bem
sei quem tu és: o Santo de Deus! Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai
desse homem. O demônio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos,
saiu dele sem lhe fazer mal. Todos ficaram grandemente admirados e comentavam
entre si, dizendo: que palavra é essa, pois, com autoridade e poder, ordena aos
espíritos imundo, e eles saem”? (Lc 4:33-36).
3.2.
O revestimento de poder.
A autoridade e o poder são
provados em grande medida pelo batismo no Espírito Santo (At 1:8). Isto é
resultado de um relacionamento. Os sete filhos de Eva usaram o nome de Jesus
para expulsarem demônios, mas estes não lhes obedeceram. Eles não conheciam
Jesus. Nossa autoridade e poder são resultados de um relacionamento com Ele (Jesus).
No novo nascimento, somos gerados de novo nEle e, no batismo do Espírito Santo,
nos submetemos a Ele como batizador.
Jesus deixa bem claro que
do Espírito Santo vem o poder de expulsar demônios.
“Se porém, eu expulso
demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.
(Mt 12:28).
O Espírito de Deus é o
dedo de Deus. O dedo de Deus é a palavra de comando dada em autoridade. A
Igreja tanto tem o Espírito quanto a Palavra.
3.3.
O nome de Jesus.
Jesus está na mais alta
posição de autoridade: À direita do Pai. A Ele todo nome está sujeito.
“Acima de todo o
principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa
referir, não só no presente século, mas também no vindouro”. (Ef 1:21).
“Pelo que também o exaltou
sobre maneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de
Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra”. (Ef
2:9-10).
Sendo a Igreja Seu corpo e
extensão aqui na terra, Jesus lhe confere a autoridade do Seu nome. A Igreja
opera na terra em nome de Jesus (Mc16:17; Lc 9:49; At 16:18).
A obra de libertação deve
ser realizada diante do nome de Jesus, o poder do Espírito Santo e a Palavra de
Deus.
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Próxima
aula Nº 52
1.
A LIBERTAÇÃO DE DESCRENTES
2.
A AUTO-LIBERTAÇÃO.
3.
AS ARMAS DE NOSSO COMBATE.
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